O pesquisador francês Michel Zirger escreveu um livro altamente detalhado sobre um contato extraterrestre que destaca os encontros de George Adamski com supostos extraterrestres de Vênus. Em We Are Here: Visitors without a Passport (Estamos Aqui: Visitantes sem um Passaporte – 2017), Zirger fornece uma visão geral sólida de uma coleção de fotos e testemunhos que dão apoio ao famoso encontro de Adamski em 20 de novembro de 1952, perto de Desert Center, Califórnia. Zirger observa que o encontro de Adamski foi o primeiro caso de contato documentado com um ocupante de uma nave no formato de disco voador, o qual acreditava-se ser um extraterrestre venusiano.
Seis testemunhas viram dois OVNIs no dia do encontro de Adamski. O primeiro era uma grande nave em forma de charuto que voou sobre eles, e o segundo era uma pequena nave em forma de disco que aterrissou. Desta nave surgiu um ocupante para se encontrar com Adamski, que afirmou ser do planeta Vênus e seu nome era Orthon.
Em seu livro, Zirger inclui cópias digitalmente aprimoradas das fotos originais tiradas no encontro de Adamski, que mostram tanto a nave em forma de disco pairando antes do pouso, quanto seu ocupante que surgiu após o pouso. As fotos foram aprimoradas pelo artista dinamarquês Rene Erik Olsen, que disponibilizou as fotos do Desert Landing em seu site.
A seguinte foto é um aprimoramento de uma pessoa (Orthon) caminhando da direção da pousada para Adamski. Discussão e close-ups estão disponíveis em We Are Here.
As seis testemunhas do pouso do OVNI e do encontro de Adamski com seu ocupante assinaram uma declaração juramentada que apoia a versão de eventos de Adamski, a qual foi posteriormente publicada em seu livro co-escrito de 1953, The Flying Saucers Have Landed (Os Discos Voadores Pousaram). Zirger cita uma das testemunhas, George Hunt Williamson, que foi gravado durante uma palestra:
Gostaria de reafirmar aqui que a experiência, como George Adamski tem relatado em Flying Saucers Have Landed, onde minha esposa e eu, junto com nossos amigos, testemunhamos a ocorrência, aconteceu exatamente como o Sr. Adamski menciona lá em Flying Saucers Have Landed: a grande nave foi testemunhado e, em seguida, através de binóculos testemunhamos os outros acontecimentos a cerca de uma milha de distância no deserto (1,6 km) … Vimos o Sr. Adamski falando com alguém … à distância. Vimos a grande nave. Vimos lampejos de luz, a partir do qual mais tarde aprendemos que a nave menor havia saído da maior. Vimos uma grande abertura na nave maior, através da qual a nave menor deve ter deixado a nave maior … Vimos a pequena nave enquanto ele pairava…[veja foto da base das pequenas colinas onde Adamski estava parado].
Apesar da evidência convincente, o encontro de Adamski em 1952 foi amplamente desacreditado. Zirger discute a extensão chocante em que evidências e testemunhos que apoiam o famoso pouso em Desert Center de Adamski foram descartados, ridiculizados ou distorcidos por cientistas líderes da época, como o Dr. Donald Menzel, Dr. Jacques Vallee e Dr. Carl Sagan.
A maioria dos pesquisadores de OVNIs já descartou Adamski como um mentiroso, apesar da evidência convincente sugerindo o contrário. Na verdade, as fotos de Adamski de discos voadores e naves em forma de charuto que datam de 1950 nunca foram provadas como falsas.
Adamski acreditava que o ser que emergiu da nave menor em 1952 era de Vênus. Zirger discute a viabilidade da crença de Adamski, devido aos dados científicos que subsequentemente emergiram mostrando a superfície de Vênus como inabitável, devido às altas temperaturas (462 ° C; 863 ° F) e à pressão atmosférica esmagadora (92 vezes a da Terra).
Zirger discute uma série de possibilidades de como extraterrestres podem habitar Vênus. Ele sugere que a NASA esteja mentindo sobre as condições horríveis na superfície de Vênus. Outra possibilidade é que os extraterrestres apenas tenham uma base ali e vieram de outros lugares da galáxia.
No entanto, outra possibilidade é que os extraterrestres vivem nas regiões subterrâneas de Vênus, algo que pode ser viável pela pesquisa científica recente. Ele cita Sean McMahon, que liderou uma equipe científica da Universidade de Aberdeen, o qual afirmou que a vida poderia evoluir dentro do interior de um planeta, bem longe de uma superfície inóspita:
As superfícies de planetas rochosos e luas que conhecemos não são nada como a Terra. Eles são tipicamente frios e estéreis, sem atmosfera ou com uma atmosfera muito fina ou até corrosiva. Indo abaixo da superfície protege você de toda uma série de condições desagradáveis na superfície. Portanto, a zona subterrânea habitável pode revelar-se muito importante. A Terra pode até ser incomum em ter a vida na superfície.
Zirger parece favorecer a explicação da “Nova Era” de que uma civilização altamente evoluída, que “subiu” a outro plano dimensional, existe hoje sob a superfície de Vênus. Ele sugere que na superfície de Vênus, hoje, pode haver apenas vestígios raros da civilização antiga que uma vez prosperou na superfície.
Zirger cita uma série de textos esotéricos e fontes que apoiam a ideia de que existe uma civilização avançada em Vênus, mas está escondida de telescópios modernos e sondas planetárias enviadas por diferentes agências espaciais de várias nações. Por exemplo, ele se refere ao livro de 1899, A Dweller of Two planets (Um Morador de Dois Planetas):
Nenhum telescópio jamais revelará vida em Vênus: não que não esteja lá, mas suas formas são da Substância Única conseguidas por uma força que as torna imperceptíveis aos olhos terrenos.
Houve um número de contatados que afirmam ter encontrado venusianos do interior do planeta, bem longe de telescópios e sondas espaciais. Estes incluem Frank Stranges, autor do livro, Stranger at the Pentagon (Estranho no Pentágono)…
A questão do suposto contato de George Adamski, sendo ou não verídica, não remove a possibilidade de que haja vida em Vênus, ao contrário do que a maioria dos cientistas possa acreditar. Afinal, temos descoberto vida nos lugares mais inóspitos da Terra, os quais eram considerados há pouco tempo impossíveis de abrigar qualquer tipo de ser vivo.
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