segunda-feira, 22 de maio de 2017

A Arca da Aliança: Sua Origem, Construção, Função e Simbologia

A Arca da Aliança é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, e também como veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido. A Arca foi objeto de veneração entre os hebreus até seu desaparecimento, especula-se que ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por esconder a Arca.

Origem

A Arca é primeiro mencionada no livro do Êxodo. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto. Na Arca estavam guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança de Iahweh com o povo de Israel, para judeus e cristãos a Arca não era só uma representação, mas era a própria presença de Deus.

Construção


A bíblia descreve a Arca da Aliança (Êxodo 25:10 a 16) da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora.

Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas quatro laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro. As varas eram metidas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. Os varais não podiam ser retirados da arca após sua colocação.

Sobre a tampa, chamada Propiciatório “o Kapporeth”(Êxodo 25: 17 a 22), foram esculpidos dois querubins de ouro ajoelhados de frente um do outro, com os rostos voltados um para o outro, com as asas esticadas para frente, tocando-se na extremidade. Suas faces eram voltadas uma para a outra e as asas cobriam o propiciatório encontrando-se como um arco. Esta peça era uma peça só, não sendo fundidas em separado. Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.

Foi colocado dentro da Arca as Tábuas com os Dez Mandamentos escritos por Deus, um pote com Maná e o Cajado de Arão que floresceu.

A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava ser carregada, e por isso a previsão para os varais. Somente os sacerdotes poderiam transportar a arca ou tocá-la e no dia da expiação, quando o Shekiná se manifestava, somente o Sumo-Sacerdote poderia adentrar no templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente.

Outros relatos Bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel, que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não eram levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente.

Função e simbologia

A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no interior da Arca e esta foi fechada, ela é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos rituais para se estar em presença da Arca dentro do Tabernáculo (o que normalmente era feito por Moisés ou algum sacerdote levita).

Segundo os relatos, Deus revelava-se como uma figura etérea que se manifestava sobre os querubins que esticavam suas asas sobre a Arca. Tocar a Arca era um ato de atrevimento punido severamente, e a Bíblia conta de alguns casos em que pessoas tiveram morte instantânea apenas por tocar na Arca (em I Samuel, um israelita tenta agarrar a Arca que está caindo no chão, e mesmo assim é morto). Os varais permitiriam que ela fosse transportada sem que fosse tocada.

A Arca como instrumento de guerra

A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença na presença ativa de Deus fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem a Arca à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros, e quando os comandantes hebreus dispensavam a Arca, sofriam derrotas desastrosas.

Ainda restava o assentamento de sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.

A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno

Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era guardada em Siló pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel era jovem, e recebera uma revelação divina condenando Eli e seus filhos à desgraça, por causa de crimes cometidos por seus filhos.

Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina, vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Os israelitas, vendo-se em situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e a Arca foi capturada. Os filhos de Eli foram mortos. Eli, ao saber da notícia, caiu de sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado.

Os filisteus teriam tomado a Arca como butim de guerra, e a levaram ao templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença da Arca naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias (hemorroidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que os príncipes daquela cidade enviassem a Arca a Ecrom, outra cidade filisteia. Porém, em Ecrom a população reagiu negativamente à presença da Arca, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça. O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses.

A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram instantaneamente. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos.

A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão


No início de seu reinado Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi. Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, para ele símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então Davi começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão.

No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de “oráculo”) de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O recinto passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença da Arca.

Desaparecimento

A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.

Em 587 a.C (ou [[607 a.C, segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém. O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.

Para os católicos e para os judeus que se utilizam da Septuaginta, Sagradas Escrituras na versão grega dos LXX, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus, não aceito pelos protestantes. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o monte Nebo para ali a escondeu em uma caverna (2 Mac 2).

“O escrito mencionava também como o profeta, pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada. Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica.” (2 Mac, 2, 4-7)

A busca pela Arca

A Arca da Aliança desapareceu da narrativa bíblica depois do incêndio ao Templo. Por isso, não há certezas da sua existência nem da sua destruição. É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objetos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prêmio pela conquista. Uma vez em posse dos babilônicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou ter sido conservada como troféu. Babilônia também foi conquistada posteriormente por persas, macedônios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos possíveis.

De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.

Corre uma estória entre alguns de que a Arca teria sido retirada do templo e escondida em um lugar seguro antes que os invasores a capturassem. É possível que tal estória seja verdadeira devido ao fato de que a Arca era o objeto mais valioso e importante em todo o Israel, sendo razoável acreditar que a primeira providência dos judeus, após o início do ataque dos invasores, tenha sido transportar, de forma discreta, a Arca para um local seguro. Segundo essa estória, que alguns chamam de lenda, a Arca encontra-se atualmente guardada por pessoas de confiança dos antigos.

O cineasta George Lucas inspirou-se na busca pela Arca para o roteiro de seu filme ”Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida”.

Indiana Jones:
Cena da abertura da Arca da Aliança

 

O propósito do tabernáculo era alojar a Arca na qual foram colocadas as tábuas dos Dez Mandamentos.
A Arca tinha 2 1/2 côvados x 11/2 côvado, um baú de madeira retangular com sua tampa, o Propiciatório,
com os Querubins da glória um de frente ao outro com suas asas estendidas. O sangue era aspergido abaixo,
entre os anjos do juízo, que estavam olhando. Quando eles viam o sangue, a ira de Deus era aplacada.

A Arca foi revestida de ouro puro e tinha uma coroa de ouro.

Apenas uma vez por ano, no Yom Kippur, o Sumo Sacerdote poderia ir além do véu. O véu separou o homem do Santo dos Santos. Estava atrás deste véu, um cômodo de 10 côvados quadrados, chamado de Santo dos Santos, que era a parte mais sagrada de toda a estrutura do tabernáculo. Esta era a Arca da Aliança, que foi mencionada primeiro, antes de toda a mobília no tabernáculo. A tampa em cima da arca era conhecida como o Propiciatório, que foi considerado uma parte separada da mobília, mas era um com a arca. A arca estava no centro do acampamento, e a nuvem da glória era vista sobre o propiciatório, na parte mais interior do tabernáculo.

Ex 25,10-22: “Também farão uma arca de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura. E cobri-la-á de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor; E fundirás para ela quatro argolas de ouro, e as porás nos quatro cantos dela, duas argolas num lado dela, e duas argolas noutro lado. E farás varas de madeira de acácia, e as cobrirás com ouro. E colocarás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca. As varas estarão nas argolas da arca, não se tirarão dela.Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei.

Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.”

Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei. Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.”

A arca era um baú de madeira retangular (madeira de acácia) revestido com puro ouro, por dentro e por fora. Tendo 2,5 côvados de comprimento por de 1,5 côvados de altura (1,15 x 0,70 m) tinha uma moldura de ouro, ou coroa ao redor do topo (no hebraico¸ uma palavra diferente da usada para a beira do altar de incenso).

A arca estava no chão sujo do Santo dos Santos, com suas quatro argolas de ouro onde as varas de ouro eram inseridas, e mantidas ali, em posição de partida.

Dentro da arca haviam 3 coisas. As 2 tábuas da Lei.

Um pote dourado com o maná e a vara de Arão que floresceu.

A Arca da aliança era onde justiça de Deus, o seu juízo para o pecado eram satisfeitos. Existem quase 200 referências no Antigo Testamento sobre a Arca. Aqui estão alguns nomes mencionados nas Escrituras para a Arca da Aliança:

Seus Nomes

Ex 25:22 ” E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.”
Js 3:6 ” E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da aliança, e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca da aliança, e foram andando adiante do povo.”

Js 3:13 ” Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes, que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas, que vêm de cima, pararão amontoadas.”

1Sm 5,7 ” Vendo então os homens de Asdode que assim foi, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus.”

2Cr 6,41 ” Levanta-te, pois, agora, Senhor Deus, para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.”

2Cr 35,3 ” E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao Senhor: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora servi ao Senhor vosso Deus, e ao seu povo Israel.”

Sl 78,60-61 ” Por isso desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabeleceu entre os homens. E deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo.”

Seu Conteúdo

As 2 tábuas de pedra (Os 10 Mandamentos)

É importante notar que a arca continha as duas tábuas do Decálogo (os Dez Mandamentos). Lembrando que Deus tinha feito uma aliança com Israel, mas o seu povo tinha quebrado. Por sua graça, Deus renovou a aliança, e ordenou que o registro (as tábuas de pedra) deveriam ser depositados na santa arca. O Livro da Aliança que tratava de outros aspectos da lei e das ordenanças, foi depositado ao lado da arca. Mas os 10 Mandamentos foram armazenados dentro da própria arca.

Ex 25,16 ” Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei.”

2) um pote de ouro contendo um ômer de maná (Hb 9,4)

Também foram colocados dois outros artigos dentro da arca. Um deles era um pote contendo um ômer (3,6 litros) de maná (Hb 9,4) como um memorial da provisão de Deus:

Ex 16:32-33 ” E disse Moisés: Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado: Encherás um ômer dele e guardá-lo-ás para as vossas gerações, para que vejam o pão que vos tenho dado a comer neste deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito. Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o diante do Senhor para guardá-lo para as vossas gerações.”

Também era um tipo de Cristo que era o Pão Vivo que desceu de céu:

Jo 6,50-51 ” Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.”

3) depois eles colocaram a vara de Arão que floresceu (Num 17)

O terceiro artigo colocado era a vara de Arão que da qual saíram brotos, floresceu e frutificou amêndoas maduras em uma única noite, como sinal da escolha de Deus por Arão para o sacerdócio (Hb. 9,4).

Num 17,7-8 ” E Moisés pôs estas varas perante o Senhor na tenda do testemunho. Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas.”


(Origem: Wikipédia)


Fonte

quinta-feira, 18 de maio de 2017

As misteriosas ruínas de Nan Madol


Fora da ilha de Pohnpei na Micronésia, encontra-se a antiga cidade de Nan Madol, a única cidade antiga já construída sobre um recife de coral. Composto por um conjunto de quase 100 plataformas de pedra e coral, sobre ilhas artificiais, separadas por canais estreitos e fechadas por um paredão exterior, Nan Madol é uma maravilha da engenharia. No entanto, apesar da enormidade do empreendimento na construção da cidade, não existem registros de quando exatamente foi construído, de onde vieram as enormes rochas, como elas foram transportadas para lá e por que razão foi construída sobre um recife.

São 58 as ilhas que fazem parte do chamado "setor mortuário" das ruínas de Nan Madol. A maioria delas foi ocupada pelas residências dos sacerdotes Iniciados.


Outras serviam a propósitos bem específicos: a comida era preparada em Usennamw (uma ilha próxima), as canoas feitas em Dapahu; o óleo de coco, extraído em Peinering.

As grandes sepulturas, caracterizadas por altas paredes, ficam nas ilhotas de Peinkitel, Nandauuwas, Karian e Lemenkou.

Em Pohnpei, ilha situada ao norte do oceano Pacífico, uma tradição antiga e fantástica repousa sob as águas do litoral e nas ilhotas-satélite, ilhas artificiais, feitas de rocha vulcânica, edificadas sobre bancos de coral.


Na vista aérea, os terraços, quadrangulares, distinguem-se claramente nas imediações de um maciço rochoso principal. Ali, ruínas de uma cidade megalítica guarda segredos que os arqueólogos ainda não conseguiram desvendar.


Sob os mar do litoral da Ilha de Pohnpei (ou Ponape), no Oceano Pacífico, se esconde uma página da história da humanidade. Por esta razão, os Iniciados da Irmandade dos Tsamoro, dão a esta ilha este nome: "Sobre o Segredo". Um lugar que parece esconder os mais fantásticos segredos.

Em frente à costa, estão as ruínas enigmáticas da cidade aquática de Nan Madol, construída - não se sabe quando e nem por quem - com gigantescos blocos de basalto sobre 91 ilhas artificiais.

Invadida pela mata e mangues, continua sendo para os nativos uma cidade proibida, onde - de acordo com sua tradição - a morte espreita quem fica depois que o sol se põe.

Em 1939 apareceu na imprensa alemã uma notícia curiosa: mergulhadores japoneses haviam efetuado mergulhos na Ilha Carolina de Ponape (a antiga Pohnpei) a fim de explorar uma camada de destroços de platina.

Não era uma formação natural coberta de coral; era um tesouro submarino. Notícias posteriores afirmam que na costa oriental de Pohnpei se encontram dispersadas, em uma ampla área, misteriosas construções cobertas pela floresta: um sistema de canais, muros ciclópicos, ruínas de fortificações, ruínas de palácios, etc...

Uma Cidade Submersa

Muito antes da Primeira Guerra - explicaram os nativos - coletores de pérolas e comerciantes japoneses sondaram clandestinamente o fundo do Mar. Os mergulhadores regressaram com narrações fabulosas: ali embaixo podiam se encontrar ruas totalmente conservadas, recobertas por moluscos, colônias de coral e outros habitantes marinhos.


Desconcertante havia sido, segundo eles, a visão de numerosas abóbadas de pedra, colunas e monólitos!

Esta misteriosa cidade submersa guarda tesouros concretos que podemos chamar de "Panteon dos nobres" do lugar, pois suas múmias se encontram ali.

Mas o assombroso é que cada uma dessas múmias estaria encerrada em sarcófagos de platina!

Foram estes sarcófagos que - na época da dominação japonesa, entre as duas guerras mundiais - os mergulhadores japoneses haviam localizado.


De acordo com testemunhas, os mergulhadores iam extrair a platina das relíquias, contudo eles não voltaram mais a partir daquele momento. Desapareceram sem deixar rastro, levando consigo seu moderno equipamento de mergulho e de trabalho: nunca mais foram vistos.

Seus antepassados aplicam tecnologias mágicas

O principal enigma que se apresenta são as ruínas de Nan Matol. Com respeito a elas, a arqueologia oficial reconhece abertamente seu desconhecimento absoluto sobre a finalidade das mais impressionantes ruínas do Oceano Pacífico; e além do mais é a única cidade em ruínas que se pode visitar nos 166 milhões km² do leito daquele do oceano.

Existe um foco mágico, oculto na abrupta espessura de floresta de Salapwuk, nas altas montanhas do reino de Kiti, em sudoeste de Pohnpei.

Ali e em outros pontos da ilha, na memória dos pohnpeyanos, continua perpetuada a recordação dos gigantes, de pessoas que sabiam voar, de uma raça dotada de assombrosos poderes mágicos que permitiam transporte aéreo de grandes blocos de pedra.


Tais poderes mágicos que permitiam a levitação das rochas, são as explicações dos nativos para o fato dos antigos construtores de Nan Madol conseguirem transportar grandes quantidades de imensos blocos de pedra.

Claro que tais crenças são construídas sob a perspectiva da religião e do misticismo pois os nativos não compreendem como tais blocos foram deslocados.

Teóricos das teorias dos antigos Deuses astronautas também possuem suas próprias explicações para tal feito: uso de tecnologia antigravidade que teria sido aprendida com visitantes de outros planetas.

Indiferente das teorias e do misticismo, a engenharia empregada em tais construções é fascinate, basta observar a rede de canais estabelece a comunicação entre as ilhotas artificiais de Nal Madol; paredões de pedra funcionam como represas que contêm a violência das ondas do Pacífico. Na ilha mortuária de Nandauwas, segundo a lenda, encontra-se a tumba de um herói local chamado Isokelekel.


Mitologia local

Pensile Lawrence, um dos transmissores vivos da história esotérica de Pohnpei, relata a tradição:

- "Nove casais - nove homens e nove mulheres - entram numa canoa e lançaram-se em alto mar, buscando uma terra nova para se estabelecer.”.

Pensando nisto eles toparam com um polvo fêmea de nome Letakika, que averiguou o motivo de sua viagem e lhes indicou um lugar no oceano em que havia uma rocha surgindo em cima das ondas.

Os casais prosseguiram seu caminho e acharam a rocha. Sobre ela começaram a construir uma ilha.

Quando ficou pronta, um casal ali fixou sua moradia; depois disso os outros casais continuaram seu caminho e, sucessivamente, construíram ilhas até que os nove casais ocuparam as nove ilhas.


O nome do homem não tinha importância, não tinha nome. Quem tinha nome era a mulher, que se chamava Lemueto. Lemueto é a primeira mulher de Pohnpei cujo povoamento se deu através de um matriarcado (governo onde é a mulher que manda).

O relato é claramente alegórico. O número nove aparece como um signo representativo de nascimento.

Os casais e canoas, ou nave, também são imagens recorrentes, que aparecem em mitologias de diferentes povos, em todo o mundo. A nave-canoa remete, segundo teorias, ao bíblico "dilúvio de Nóe".

Os casais micronésios de Pohnpei também levavam alimentos e sementes para cultivar na "nova terra".

A lembrança dessa simbologia durou muito tempo. A cada nove meses, os antigos ilhéus costumavam se reunir em Salapwyk (uma das ilhotas) que, segundo a tradição, foi a primeira ilha edificada, onde se localiza a pedra fundamental de Pohnpei.


É o principal lugar de culto onde os iniciados realizam suas cerimônias, rigorosamente vetadas para estranhos.

Iniciados e a Sociedade Secreta

Como muitos outros povos indígenas, os ilhéus de Pohnpei também têm uma lenda sobre um instrutor divino, que transmitiu aos antepassados uma série de conhecimentos práticos, da agricultura à magia.

Esses instrutores são ali chamados de "Sau Rakim" e preservavam seus segredos sob compromisso de pena de morte para aquele que violasse o silêncio. Tal mito, se verdadeiro, pode ser o indicativo de como tal técnica de construção acabou se perdendo com o passar do tempo.

Esses instrutores conheciam as antigas histórias de Pohnpei. Quando morriam, começava a chover, a relampejar e trovejar.

Os Sau Rakim eram os iniciados mais graduados. Abaixo deles estavam os membros da sociedade secreta dos Tsamoro.


Os chefes de tribo eram, automaticamente, membros dessa sociedade; outros, não-chefes, para entrar na sociedade passavam anos sendo submetidos a provas antes da admissão. Entre as provas, era preciso dominar a língua da sociedade, diferente da língua do povo.

Chamada argot, esta língua é considerada por alguns estudioso como a "língua dos argonautas" (míticos navegantes e heróis gregos).

Uma vez por ano, durante quatro dias, os Tsamoro se reuniam em um local sagrado, rodeado de muros de pedra. Durante essas reuniões, era consumido o sakau, bebida sagrada dos "seres superiores".


A sede dosTsamoro localizava-se nas matas dos montes de Salapwuk.

Pai Extraterrestre e Mãe Terrestre

Reza a lenda que a conexão celestial dos pohnpeyanos começou com um homem chamado Kanekin Zapatan, descido das alturas, de um lugar desconhecido a Ponhpei, acompanhado de um grupo de pessoas que sabiam voar.

Kanekin Zapatan se casa com uma filha de um chefe nativo. Teremos assim um homem que desceu do céu que se casa com mulher terrestre. (Situação semelhante à "queda dos anjos" narrada no Gênesis bíblico: os anjos "enamoraram-se" das filhas dos homens) vide "Eram os Deuses Astronautas?" de Erich Von Däniken.

Depois disso, Zapatan se junta aos seus companheiros levantando voo. Acompanha-o também sua mulher.

E literalmente disse a tradição: "Meticulosa, a mulher em seu cabelo e ao redor ajusta o nó".

Defensores das teorias dos antigos Deuses astronautas acreditam que essa seria a indicação de que ela poderia estar usando um capacete, algo, segundo eles, indispensável para voar.

Logo após a filha do nativo, no trajeto, dá a luz um filho distinto; dotado de grandes poderes mágicos.

Este menino se chamava Luk, que deixam na terra entretanto eles prosseguem voo.

Mais adiante Luk acende uma fogueira, o fumo sob um tambor, e sobe ao céu, imagem esta que pode equiparar-se, segundo os teóricos dos antigos astronautas, a decolagem de um foguete portador de uma cápsula tripulada.


Ao reencontrar-se com seus pais se recorda que "me geraram na terra". A narração também afirma que "sabia andar sobre o mar".

Dominando a Técnica do Voo

Um curioso invento aparece nos relatos de tempos antigos, os "sacos voadores”. Trata-se de veículos voadores de grande mobilidade com capacidade para um só tripulante.

Também existem narrações que se referem a combates entre vários sacos voadores. Em relação a este tema perguntas perduram em eterna dúvida: "Homens voadores?"

Relatos mitológicos antigas afirmam que esses homens entravam em grandes pássaros, pronunciavam palavras mágicas, o pássaro se levantava e voava céu afora. Construíam "pássaros voadores com árvores." (Aviões?).


Dois Irmãos com Poderes Mágicos

Para começar a decifrar o enigma da cidade morta de Nan Madol é preciso contar o mito de Olosipe e Olosaupa (outra mitologia recorrente: Castor e Pólux, na Grécia; os deuses gêmeos pré-colombianos).

Com eles começa o mistério da cidade de Nan Madol.

A única recordação ancestral que os nativos conservam sobre a construção da cidade que se refere a sua origem é a atuação desses dois personagens.

Nada se sabe de onde vieram; chegaram em uma nuvem, na parte norte da ilha. Eram construtores, engenheiros, arquitetos extraordinariamente inteligentes e dotados de poderes mágicos.

Foram sacerdotes e instrutores que ensinaram os princípios da cultura e da civilização aos pohnpeianos.

Chegaram a Pohnpei para construir um santuário consagrado a um protetor da terra e do mar: a enguia, desde então animal totêmico por excelência em Pohnpei.

Para o pohnpeiano o corpo da enguia é habitado por uma divindade. Como a serpente para os aborígines da Austrália e para os povos meso-americanos, entre outros.



E porque em Pohnpei não aparece a figura da serpente, cobrando vigor, e em seu lugar, o da enguia? Pois que é o único animal nativo da região que pode se assimilar a uma imagem de uma serpente; por uma simples razão: na pequena ilha não existem serpentes.

Voltamos ao propósito de Olisipe e Olisaupa: erguer um santuário para a serpente sagrada.

Sendo a enguia uma cobra aquática, o santuário devia se erguer em um lugar que reunisse mar e terra: o recife de coral que rodeia a ilha, fundação natural de Nan Madol.

A Arca de Noé e os seus caçadores.


Desde a antiguidade até os dias atuais a busca pelos restos físicos da Arca de Noé desperta a fascinação das pessoas. A passagem da bíblia que fala da Arca de Noé é certamente uma das mais conhecidas, logo é perfeitamente normal essa passagem levantar tanta curiosidade e polêmica entre acadêmicos, religiosos, aventureiros, entusiastas e teóricos dos antigos astronautas (muitos afirmam que a história da Arca foi inspirada na história dos Anunnakis, contada na antiga Suméria). No texto abaixo conheceremos um pouco mais sobre pessoas que se dedicaram a caçar essa lenda.

A arca, um imenso barco de madeira, supostamente foi construída pelo Patriarca Noé segundo as especificações de Deus para que ele, sua família e amigos, além de um determinado número de animais sobrevivesse ao Dilúvio é um dos momentos mais conhecidos do Velho Testamento. Alguns o encaram como um símbolo da necessidade de preservação de todas as coisas vivas, outros como um momento fundamental na história da humanidade, narrado em várias culturas do planeta.


Mas a arca em si, a embarcação colossal construída por Noé e sua família, jamais foi encontrada. E sem a prova cabal, seja ela parte da embarcação ou algum artefato relacionado a ela, não se pode dizer com certeza que ela de fato tenha existido. A despeito dos rumores, lendas, indícios e das expedições enviadas em busca de provas materiais a arca permanece um mistério.



As imagens acima é de uma das regiões do Monte Ararat apontadas como local onde a arca teria encalhado quando o nível da água finalmente baixou. O assunto ainda gera muitas discussões entre grupos de pesquisadores (alguns grupos defendem que restos de madeira encontrados no local sejam da antiga e lendária arca, enquanto outros pesquisadores exigem mais provas para atestar tal afirmação) e religiosos.

Os caçadores da Arca de Noé

O que poucas pessoas sabem é que ao longo da história muitas expedições de busca foram realizadas nas perigosas escarpas do Monte Ararat, na Turquia, local onde a embarcação teria encalhado quando a enchente diminuiu. Essas expedições foram muito mais comuns do que se pode imaginar, comprovando o fascínio que esta fábula exerce sobre a humanidade.

Lendas muito antigas relatam que o material da arca teria sido usado na construção da primeira cidade, erguida após o Dilúvio. E que por isso, nenhuma parte da embarcação teria sido encontrada.

O estudioso Beroso, escreveu no século III a.C., que a população que vivia nos arredores do Agri Dagi (um dos nomes do Monte Ararat, que em turco significa "Montanha da Dor") costumava subir o monte para apanhar pedaços de madeira para fazer amuletos. Ele afirmava que aquela madeira fazia parte da embarcação original que sobrevivera ao Dilúvio. Esses pedaços de madeira, na crença local, protegiam quem os usasse contra acidentes, sobretudo relacionados a chuvas, enchentes e contra o mar revolto.

À despeito disso, exploradores tentaram encontrar algum resquício que pudesse comprovar a Lenda. Marco Polo, o famoso viajante veneziano passou pela região no século XIII e relatou ter visto no topo de um monte inacessível restos de madeira trabalhada. Ele escreveu em seu diário de viagem que aqueles fragmentos de madeira em tamanha quantidade, espalhados por um platô só poderiam pertencer a algo grande, possivelmente uma embarcação. Segundo ele, os guias de sua caravana falavam daquele local, no alto de uma cordilheira como um lugar sagrado, onde Deus falava com os homens.

A Arca é desmontada após o fim do Cataclisma que varreu a Terra. Os pedaços de madeira são usados para a construção das cidades e para a recriação da civilização.
O primeiro registro de uma Expedição Científica ao local, data de 1829, dirigida pelo professor alemão Friedrich Parrot, que encontrou apenas uma cruz que teria sido construída com a madeira da arca. A cruz foi embarcada para a Europa, mas o navio em que ela era transportada naufragou no Mediterrâneo alimentando rumores de que a arca deveria ser deixada em seu lugar de descanso. Parrot voltou para a Turquia em 1833, sem encontrar coisa alguma. Ele escreveu, no entanto, que os habitantes da região afirmavam que os restos de Noé descansavam nas montanhas e que eles não deveriam ser perturbados. Dissuadido de prosseguir na exploração ele partiu logo depois.

Em 1876, o professor James Tackery de Oxford conseguiu chegar ao topo do Ararat. No ponto acima da linha das árvores, ele encontrou um pedaço de madeira talhado por ferramentas que presumiu se tratar de uma relíquia da arca. O pedaço de madeira, uma prancha lisa foi enviado para a Inglaterra e por algum tempo atraiu a atenção de curiosos, sendo exposta na Catedral de Saint Paul. Em 1889, o pedaço de madeira foi roubado e jamais foi visto novamente.

Uma expedição otomana organizada em 1886 afirmou ter visto os restos da arca pouco antes de uma avalanche destruir o ponto em que ela estava localizada. A expedição de mapeamento teria consgeuido escavar a área e recuperar alguns artefatos ligados a mítica embarcação, entre os quais uma suposta âncora de pedra, semelhante a usada no período. O objeto jamais foi apresentado, levantando suspeitas a cerca de sua veracidade.

Em 1892, o clérigo Dr. Nouri afirmou ter feito uma notável descoberta em uma caverna na região . Ele disse ter descoberto os restos preservados de uma embarcação presa no gelo. A história do sacerdote foi altamente contestada pois ele afirmava ter recebido uma ordem direta de Deus para não revelar a localização da Arca. Nouri afirmava que a Arca teria importância crucial em eventos que se desenrolariam na metade do século XX e que ela novamente serviria ao propósito de preservar a humanidade de sua aniquilação.

A mais fascinante narrativa a respeito de Expedições enviadas para o Monte Ararat ocorreu no ano de 1916. Segundo consta, um piloto da Força Aérea Imperial Russa sobrevoando as montanhas turcas teria avistado um estranho objeto no cume. O Czar Nicolau II, um religioso devoto, teria ouvido a estória e ordenou que o piloto fosse levado diante dele para relatar o que havia visto. Impressionado pela descrição, o monarca despachou para a região um efetivo de 150 homens para empreender a busca pelo artefato bíblico. Segundo alguns estudiosos, o czar acreditava que a descoberta de um artefato dessa natureza poderia mudar o panorama de crise na Rússia à beira da Revolução.


A expedição teria viajado em segredo e depois de semanas enfrentando a resistência tribal de armênios, logrou êxito ao chegar ao cume do Ararat. Lá, ainda segundo os rumores encontraram vestígios de uma embarcação "tão grande quanto um quarteirão". Amostras de madeira foram recolhidas e fotografias foram tiradas no local. A equipe retornou para São Petersburgo às vésperas da Revolução com os fabulosos tesouros do passado bíblico.

Durante a sangrenta Revolução Russa, esse material, que era mantido em um quartel teria sido destruídos pelos bolcheviques. A crença na Arca era intolerável para os revolucionários que desejavam eliminar qualquer crença religiosa. Algumas fotografias, no entanto, teriam sobrevivido e ficado em poder dos soviéticos por várias décadas. Rumores persistem que uma expedição soviética possa ter seguido os passos da original na década de 50, mas é difícil atestar qualquer coisa sem cair no reino da especulação.

Em 1978 arqueólogos turcos apresentaram uma pedra trabalhada, encontrada na região do Monte Ararat. A pedra além de estar polida em uma de suas extremidades se assemelhava bastante com as âncoras primitivas utilizadas pelos primeiros navegadores mediterrâneos. O artefato foi apontado como uma descoberta importante e alguns pesquisadores acreditam que esta poderia ser a âncora da Arca.


Em 1910, uma expedição britânica liderada pela arqueóloga Gertrude Bell se concentrou no Monte Djudi, a 300 quilômetros ao sul do Ararat. O monte é citado no Corão como tendo sido o lugar correto onde a arca encalhou. Pouco antes de concluir sua exploração, as relações entre Grã-Bretanha e o Império Turco se agravaram e a expedição foi convidada a se retirar. O governo da Turquia declarou a área como de interesse arqueológico e proibiu a realização de expedições estrangeiras.

Apenas em 1995, a área foi reaberta para expedições estrangeiras apesar dos levantes de separatistas curdos. Uma equipe americana nesse mesmo ano utilizando aparelhagem moderna de radar que permitia ver através das camadas do gelo descobriu o que parecia ser uma vasta caverna onde poderia estar escondida a arca.

A expedição segundo boatos contava com informações colhidas por satélites espiões da CIA que fizeram o mapeamento prévio da região. A agência americana obviamente não confirmou ou negou a possibilidade, ainda que ela não seja totalmente absurda visto que o Iraque fica a poucos quilômetros dali. Infelizmente as fotografias do satélite jamais foram divulgadas publicamente levando a crer que a estória não foi bem contada. Apesar dos recursos empreendidos na busca, a caverna se mostrou inacessível exceto através de uma longa e dispendiosa escavação que jamais foi levada adiante.

Novas expedições foram organizadas pelo governo turco, sendo que em 2004 uma enorme expedição seguiu para a região com o objetivo de encontrar indícios de uma vez por todas. Infelizmente a arca escapou uma vez mas do alcance dos arqueólogos e aparentemente ela continuará sendo um mistério para as próximas gerações.

Fontes: Munto Tentacular