sábado, 18 de agosto de 2012

Carne impressa em 3-D?

Washington - O multimilionário e excêntrico Peter Thiel, cofundador do PayPal, investirá até US$ 350 mil em uma empresa que tem um projeto de imprimir estruturas tridimensionais com proteínas que poderiam substituir a carne tradicional.

As impressoras tridimensionais, que já são usadas para criar implantes, peças de bicicletas e inclusive réplicas de armas, podem ser utilizadas, segundo a empresa Modern Meadow, para "imprimir filés de desenho" que permitirão prescindir do matadouro e do próprio animal.

Segundo informou a Thiel Foundation em comunicado, o investimento tramitará através do fundo Breakout Labs, que promove tecnologias revolucionárias e a inovação científica.

"A Modern Meadow está desenvolvendo um novo enfoque para a produção de carne e couro que está baseado nos últimos avanços em engenharia de tecidos e não causa dano aos animais", assinala o comunicado, em um claro recado para potenciais consumidores vegetarianos.

"Combinando medicina regenerativa com impressão 3D imaginem uma solução econômica e compassiva para problemas globais", comentou Lindy Fishburne, diretora-executiva da Breakout Labs.

Os cientistas já fizeram avanços na criação de "bio-impressões" para medicina regenerativa de órgãos e a criação de peças de carne seria algo mais simples.

A carne tomaria forma primeiro na tela de um computador para depois passar ao mundo real mediante a colocação de proteínas em estruturas de tecidos animais na impressora.

Este avanço "pode fornecer uma fonte sustentável de proteína animal para consumidores de todo o mundo", prevê a fundação de Thiel.

Embora a Breakout Labs não tenha divulgado o montante concreto do investimento, suas ajudas sempre oscilam entre US$ 250 mil e US$ 350 mil.

Fonte: Info Online

Igreja Templária de Cristo na Terra: E as heresias continuam...

A Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT) está sendo apontada como mais uma igreja que se assemelha à igreja evangélica e que pode confundir a população evangélica por pregar doutrina que mistura elementos do Cristianismo com outros princípios de outras religiões.
Segundo o apologista, Johnny Bernardo, do Instituto de Pesquisas Religiosas (  INPR ) no Brasil, a Igreja Templária, que usa elementos evangélicos, como o uso de louvores e pregações comuns aos evangélicos, é “sem dúvida, um movimento sectário”.
“Não é uma seita no sentido original do termo ( um grupo religioso surgido a partir de um grupo maior ), mas um movimento com características contrárias ao cristianismo bíblico. Diria que está um passo além das igrejas neopentecostais – grupos potencialmente passíveis de distorções bíblicas, como, por exemplo, a IURD”, escreveu Bernardo ao The Christian Post.
A igreja possui um púlpito no formato da Cruz Templária e há figuras de budas, faraós e santos católicos. Segundo Bernardo, nas reuniões, os louvores são inspirados nas igrejas neopentecostais onde multidões entram em transes espirituais.
O credo doutrinário da igreja é caracterizado pela “maldição hereditária”, “reencarnação”, “espiritualismo” e outras crenças oriundas do Cristianismo. Algumas regras como não ingerir café, carne ou açúcar ( com exceção do mascavo ) são impostas aos adeptos.
Segundo Bernardo, a presença de elementos do Protestantismo nas reuniões da ITCT é um “chamariz para crentes menos preparados biblicamente”. A falta de experiência bíblica, assim, poderia facilmente levar o crente a ser atraído por tais ensinos.
Recentemente, o líder fundador da igreja, Walter Sandro se autointilou “apóstolo”. Ele revelou à revista Carta Capital que fundou a igreja por revelações diretas do “Arcanjo Miguel”. As pregações de base sincrética de Walter falam de Jesus Cristo, e enfatizam a graça, buscando não falar dos pecados, pois, segundo ele, Cristo já venceu os pecados na cruz.
A igreja assim é vista como um movimento que pode trazer confusão espiritual àqueles que acreditam estarem seguindo o Cristianismo.
Mas não se trata somente dessa igreja quando se fala dos perigos de uma confusão espiritual. Os movimentos inspirados no Neopentecostalismo são os “mais perigosas”, diz o apologista, “porque possuem o potencial de atrair ainda mais simpatizantes”.
“Portanto, concluímos que esse tipo de crença pode causar confusão na população evangélica – em especial novos convertidos e crentes com pouca frequência nas igrejas evangélicas ( nominais )”.
Bernardo afirma que é de responsabilidade da liderança evangélica de alertar as “ovelhas” quanto ao perigo de tais distorções bíblicas.
“A igreja, de um modo geral, deve permanecer em alerta e seguir as orientações de sua liderança.”


Agora permitam-me, queridos leitores, algumas observações:
Na Bíblia Sagrada dos seguidores do Cristianismo (católicos e evangélicos), está registrado o seguinte:
"O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.
(Primeiro livro de Timóteo,  Capítulo 4:1)"

"No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.
Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda.  (Segundo livro de Pedro,  Capítulo 2:1 a 3)
"

Penso que não preciso escrever mais nada. Estas passagens bíblicas por si bastam.

Se desejarem, leiam também o que foi citado a respeito num site sectário da Igreja Universal (outra cheia de heresias) "atacando" sua nova concorrente. Seria lógico que ela assim o fizesse, já que vai ter que "dividir" o lucro de suas "ofertas" e seja lá o que mais estipulado for pra tirar dinheiro das pessoas de boa fé.


Cada vez mais eu me pergunto: será que essa turma leva mesmo Deus a sério?


terça-feira, 14 de agosto de 2012

O mapa do Universo

O maior mapa 3D do universo contém um milhão de galáxias.

Cientistas criaram o maior mapa 3D do universo até agora, contendo diversas galáxias e buracos negros gigantes, o que pode nos ajudar a solucionar alguns dos mistérios do espaço.
Segundo David Schlegel, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia (EUA), esse tipo de “atlas” do universo deve ajudar os cientistas a chegar ao fundo de questões intrigantes, como as invisíveis e indetectáveis matéria e energia escuras que parecem dominar todo o universo. Outro problema que pode ser melhor compreendido é a atual aceleração da expansão do universo.

O mapa

Os dados que compõe o mapa vêm do Sloan Digital Sky Survey III (SDSS-III), criado para uso por astrônomos ao redor do mundo em seus próprios estudos, incluindo medidas do SDSS-III Baryon Oscillation Spectroscopic Survey (BOSS), que calcula as distâncias de galáxias que se encontram até 6 bilhões de anos-luz de nós, e buracos negros até 12 bilhões de anos-luz da Terra.
Lançado na quarta-feira, 8 de agosto, o mapa revela a localização de mais de um milhão de galáxias (200 milhões de fotos) ao longo de um volume total de 70 bilhões de anos-luz cúbicos. Um ano-luz é a distância que a luz viaja em um ano, ou cerca de 10 trilhões de quilômetros.
“Nosso objetivo é criar um catálogo que será usado por muito tempo”, disse Michael Blanton, da Universidade de Nova York (EUA).

A solução espacial?

Os cientistas acreditam que o mapa pode ajudar no estudo de mistérios astronômicos, como os fenômenos da matéria escura, da energia escura e da expansão do universo.
“Queremos mapear o maior volume do universo, e usar esse mapa para entender como a expansão do universo está se acelerando”, disse Daniel Eisenstein, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (EUA), o diretor do SDSS-III.
Pesquisadores acreditam que a prevalência de energia escura no universo é a força que causa a aceleração da expansão do espaço a um volume cada vez maior.
A todo o momento aparecem estudos dizendo que estão mais próximos de solucionar esses problemas espaciais. Mas a solução, que é bom, está demorando um pouco. Quem sabe agora não seja finalmente a hora. No mínimo, o novo mapa é muito bonito e serve para nos mostrar o que realmente somos no universo: menos que poeira galáctica.[LiveScience]
 
Fonte: Hypescience


terça-feira, 7 de agosto de 2012

A salvação não é exclusividade do Cristianismo

“A salvação não é exclusividade do cristianismo”, afirmam Ricardo Gondim e Jumg Mo Sung.

Nos últimos meses circulou na internet um vídeo no qual o pastor da Igreja Betesda, Ricardo Gondim, fala sobre o conceito de salvação e questiona as definições do termo adotadas pela igreja evangélica atual. Produzida em 2008, a entrevista voltou a circular na internet e tem causado polêmica em sites e blogs.
No vídeo, Gondim questiona a visão de salvação defendida pelas igrejas evangélicas afirmando: “Essa expressão salvação está muito desgastada. O que estamos entendendo como salvação? Carimbar o passaporte de todo mundo de que vai pro céu? E poupar as pessoas de arder no caldeirão de enxofre por toda a eternidade? Eu acho que essa visão medieval de salvação precisa ser repensada pela igreja evangélica”. Afirmando que outras religiões também podem promover salvação, o pastor completou: “Eu não descarto que existem outras formas de promover vida no mundo, e o cristianismo deve acolher essas formas”.

O teólogo Jung Mo Sung, professor da Universidade Metodista de São Paulo, também é entrevistado no vídeo e dá sua opinião sobre o tema: “A teologia cristã, a fé cristã, diz que a salvação é uma graça de Deus e que o espírito de Deus sopra onde quer. Então, a minha fé cristã me diz que a salvação não pode ser exclusiva do cristianismo. Primeiro porque não é cristianismo que oferece salvação, é Deus que oferece salvação”. O professor completa afirmando: “Minha fé me diz que salvação vai além da minha religião”.

Renato Vargens, do blog Púlpito Cristão, foi um dos blogueiros que comentou as entrevistas veiculadas através do polêmico vídeo. Segundo ele “o vídeo relativiza um dos principais assuntos das Escrituras”. Vargens dá sua opinião sobre o tema afirmando: “Ao contrário de Gondim que considera o tema medieval, acredito que a salvação é um tema extremamente atual. Acredito também, por intermédio das Escrituras que a salvação vem por Jesus, através de Jesus e mediante Jesus e que não se é possível ser salvo, fora de Cristo, portanto, o budismo, o espiritismo, e qualquer outro ismo não possuem poder para redimir o homem de seus delitos e pecados”.

Vargens diz ainda que “salvação é o principal assunto da Bíblia”. E que “do Gênesis ao Apocalipse as Escrituras apontam para a salvador da humanidade”.

Em seu blog, Gondim comentou sobre as constantes críticas que recebe por causa de seus questionamentos e afirmações. Alegando ser constantemente bombardeado, o pastor desabafa: “Perguntas, inquietações, constrangimentos se amontoam. Quase todos os dias alguém chega para contar que ‘pastor fulano acabou com você no sermão do domingo,. Não passa uma semana sem que recadinhos desaforados entulhem os contatos do site. Já me xingaram com todos os predicados que a piedosa linguagem gospel permite”.

O pastor diz ainda que segue em busca daquilo que faz sentido para ele, e afirma: “Alio-me a pessoas que não se acovardam naquilo que pensam, sentem, refletem”.

Assista ao vídeo com as entrevistas:
Fonte: Gospel+

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Livro: A Terra Oca, de Raymond Bernard

A Terra Oca, diz que a verdadeira base dos discos voadores se encontra num imenso mundo subterrâneo, cuja entrada é uma abertura no Pólo Norte, O livro propõe-se a sustentar que, contrariamente ao que se sustenta, a terra é oca e não uma esfera sólida: sua cavidade interna se comunica com a superfície por duas aberturas polares, uma das quais é a que o contra-almirante Byrd descobriu. Descoberta que passa a ser mais importante que a de Colombo. Por que se manteve segredo desde então? Quem vai iniciar a conquista sob nossos pés, ingressando pela Antártica?

A teoria da Terra oca afirma que a Terra não é um esferóide sólido, mas sim oca com aberturas no pólos. No seu interior viveria uma civilização tecnologicamente avançada, cujos integrantes às vezes vêm para a superfície em OVNIs. Existem variantes desta teoria, inclusive uma em que nós vivemos no interior da Terra oca. Esta última é a teoria da Terra invertida, que se confunde com as diferentes versões da teoria da Terra oca.

Sobre o autor:

Raymond Bernard foi um escritor e rosacruz francês, pai de Christian Bernard, atual Imperator da AMORC.
Nascido em 19 de maio de 1923, em Bourg d'Oisans, Isère, na França, Raymond Bernard formou-se em direito, na Universidade de Grenoble, e dedicou-se aos negócios de sua família. Nos anos seguintes realiza contatos com importantes ramos da tradição cavaleiresca e templária. Em 1956, é levado a deixar os negócios da família para dedicar-se à reorganização da Antiga e Mística Ordem Rosacruz - AMORC, da qual era membro desde muito jovem. Ocupou funções de Grande Mestre, Legado Supremo e membro do Conselho Supremo da Ordem. Restabelece os trabalhos da Tradicional Ordem Martinista, onde assume as mesmas funções para as quais fora investido na Ordem Rosacruz. Participa também dos trabalhos maçônicos da Grande Loja de França.
Em 1988, aposentado e liberado de suas obrigações à frente da AMORC, sem romper seus laços com a mesma, funda o CIRCES — então Círculo Internacional de Pesquisas Culturais e Espirituais — cujo objetivo é, desde o início , essencialmente humanitário e caritativo . Paralelamente a este movimento, ele restitui força e vigor a uma tradição templária secreta que não havia sido jamais interrompida ao longo dos tempos — ainda que sem atividades públicas desde o início do século XX — estabelecendo assim a OSTI (Ordem Soberana do Templo Iniciático). Posteriormente, a OSTI absorve o CIRCES, que passa a ser o seu ramo caritativo e humanitário. Eleito Grão-Mestre , em 25 de setembro de 1988, no Palácio dos Papas, em Avignon, permanece à frente da Ordem até 1997, quando retirou-se para um merecido descanso , ao lado de sua esposa Yvonne, dedicada companheira de tantos anos e parceira de toda uma vida nas atividades tradicionais que Raymond Bernard animou. Tendo cumprido a missão que havia recebido há mais de 40 anos, Bernard, no entanto, permaneceu atento, acompanhando de perto o trabalho de Yves Jayet — eleito pelo Capítulo Geral da OSTI, e com o apoio do próprio Bernard, Grão-Mestre da Ordem. Um velador silencioso, retirado, mas ainda e sempre em atividade, dedicando seus dias aos estudos e à meditação , em harmonia com seus amigos , seus leitores e com os cavaleiros de todo o mundo .
Escritor profícuo e inspirado, Raymond Bernard é o autor de vários livros, hoje clássicos, dedicados às tradições sapienciais e ao esoterismo tradicional.
No dia 10 de janeiro de 2006 ele deixava o seu corpo físico, partindo Em Luz, encerrando assim a parte encarnada de toda uma obra dedicada às circunstâncias da iniciação.


Fragmentos do pensamento de Raymond Bernard.

o    Propor sem jamais impor é uma regra à qual continuo e continuarei submetido para sempre.

o    O casamento é um contrato social – um acordo humano que se faz apenas no nível humano – entre dois seres.

o    No casamento, cada um dos cônjuges aceita partilhar do carma do outro...


o    Atribuir a uma Lei Cósmica aquilo de que se é imediatamente responsável é uma demonstração de fraqueza e de inconseqüência.

o    Os Mestres Cósmicos são seres que, depois de terem atravessado nosso vale de lágrimas, depois de terem conhecido o abismo das provações, depois de terem passado pela dor do manifesto, chegaram a dominar “consciente” e “cientemente” os numerosos obstáculos da existência humana. Eles são infinitamente superiores ao mais evoluído dos humanos, mas, em relação à fase seguinte, “são neófitos”.

o    Nenhum místico, até mesmo o mais isolado, pode sentir-se sozinho, “porque ele nunca está”.

o    Uma vez Iniciado, se é para sempre, pois no Colégio Cósmico não há regressão.

o    O Mestre Kut Hu Mi – que esteve na Terra numa época cunhecido pelo nome de Tutmés III do Egito – tem sobre si a total responsabilidade sobre a AMORC. Tudo que refere à Ordem Rosacruz está, em última instância, sob o controle de Kut Hu Mi.

o    Nenhum Mestre verdadeiro se considera como tal, pois, quanto mais avança, mais tem consciência do caminho que ainda deve ser percorrido.

o    O “carma” tem sua origem na Humanidade e nela encontra o seu resultado. A guerra é uma manifestação do “carma” coletivo.

o    No dia em que o indivíduo, assim como a Humanidade, se conformarem com as leis universais, todos os problemas serão resolvidos e a história deste Planeta se concluirá.

o    A Humanidade não está nem só nem abandonada.
 
o    Nós vivemos “no meio” de planos múltiplos tão reais quanto o nosso, e esses planos não podem ser percebidos pelo homem, salvo por raros Iniciados, ou então “por acaso”, se se quiser por essa expressão dizer que as condições necessárias são preenchidas sem o conhecimento da consciência objetiva por aquele que, de repente, passa pela experiência de um “outro mundo”.

o    Para compreender determinados assuntos, não basta ler, é preciso “participar”...

o    A verdade é de todos e todos podem ter acesso a ela dentro do limite de sua compreensão; de forma que a verdade de cada um é válida e não há erro, consistindo o erro somente no julgamento ou avaliação dos outros. É por isso que uma revelação nova da verdade não deve ser reservada àqueles que se supõe poderem compreendê-la, uma vez que todos a assimilarão na sua medida.

o    Os Rosacruzes têm a sua disposição os Arquivos Acásicos.

o    Em qualquer lugar, basta permanecer você próprio, instruir-se, partilhar, servir...

o    Tudo foi, é e será eternamente em Deus. O homem está eternamente em Seu seio.

o    O Rosacruz nunca está só. Onde quer que esteja, alguém vela por ele...
 o    Quem age como se soubesse tudo, mesmo que assegure o contrário, não está pronto para uma Luz Maior.

o    Paz na terra aos homens de boa vontade. Hosana! Hosana! Hosana!
 
o    Dizer que alguém “tem poderes” é um erro fundamental. É preferível constatar que a pessoa atingiu certo grau de evolução, o que implica maior utilização das faculdades latentes em qualquer ser humano, se bem que o verdadeiro místico evoluído não dará atenção particular às faculdades que despertou. Isto, para ele, é um mero incidente em sua progressão na senda, e, caso delas se sirva, como é seu dever e seu direito, o fará discretamente, sem jamais concordar em fazer demonstrações para satisfazer a curiosidade de quem quer que seja.

o    Existe constância no Universo. Nada se perde, nada se cria. Construção e destruição se equilibram.

o    Na realidade, dever-se-ia considerar que existe somente uma magia, cujos efeitos podem ser “brancos” ou “negros”, de acordo a personalidade ou a intenção do indivíduo, o que sigifica, naturalmente, que existem magos brancos e magos negros para uma só magia.

o    A Era de Aquário começou e o Mundo assiste ao fim das religiões. O tempo do dogmatismo e da fé cega acabou.

o    Nostradamus, contrariamente ao que se pensa, não é o nome de um homem, mas de um conjunto de trabalhos feitos por uma Assembléia de elevados Iniciados.

o    De acordo com a Lei da Evolução, jamais haverá retorno ao “reino” precedente. A metempsicose é uma doutrina falsa.

o    A vida não existe somente na Terra. Ela existe em outros sistemas planetários. Onde quer que venha a se verificar a encarnação da personalidade anímica, esta tem como único objetivo sua evolução. A reencarnação da alma-personalidade, do ponto de vista “meio planetário”, só se verifica em um meio igual ou superior àquele que precedentemente era o seu, sob a forma humana.

o    Cada sistema planetário, no infinito Universo, comporta um passado, um presente e um futuro.

o    A Lei da Compensação, ou carma, é universal e aplica-se a todos os graus do Universo, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, tomando os mais diversos “aspectos”. Do ponto de vista cármico, cada ato, cada pensamento, cada palavra e cada omissão têm conseqüências positiva ou negativa, conforme o caso.

o    A Lei da Compensação não pune nem recompensa. Ela age de maneira impessoal e é o próprio homem que a põe em ação, criando condições positivas ou negativas das quais retirará a lição útil à sua evolução, à sua tomada de consciência. A responsabilidade por uma situação repousa, portanto, antes de mais nada, no próprio homem.

o    Deus não pode ser definido intelectualmente, e nossa aproximação, no que Lhe concerne, só é possível sob um ponto de vista totalmente “negativo”. Seria possível determinar o que Ele não é, mas é impossível determinar o que Ele é... Deus é, por excelência, o desconhecido.
  o    Os Mestres Cósmicos cumprem, na ordem universal, uma missão definida. Eles são “realizados” que, após terem transposto todas as etapas da evolução, alcançaram a meta e optaram por ajudar os que ainda caminham na floresta de erros.

o    Existem, de fato, na comunhão com o Sanctum Celestial, muitos “níveis” que são função da meta almejada na procura do contato.

o    A sabedoria é “divina”. Como Deus e o Cósmico ela é “eterna”. Não teve começo e não terá fim. Permanecerá, para sempre, semelhante a si própria.

o    A “Tradição Primordial é a sabedoria tornada acessível à compreensão”.

o    No Universo existem mundos mais evoluídos do que a Terra e outros que são menos.

o    O Sábio: Melquisedeque; o Continente: Atlântida; perpetuação da tradição: Ordem de Melquisedeque.

o    Teu conhecimento será tua salvaguarda.

o    O Místico não procura o fenômeno. Sua meta é a evolução, um incessante despertar interior.

o    Cuidado! Não se fiem nas interpretações dos outros! Não peçam conselho para o que é próprio de sua vida mística! Sejam discretos quanto às suas experiências! Sejam silenciosos! O verdadeiro sábio cala e nunca fala de suas realizações espirituais. O Misticismo autêntico implica em prudência... O silêncio é a garantia de uma tramitação assegurada na senda do conhecimento. Devemos compartilhar o que recebemos, mas em “segredo”.

o    Esqueçam de pedir; aprendam a dar graças. Saibam agradecer, não com palavras, e sim com todo o seu ser.

o    “Por que estamos aqui embaixo?” perguntam-se os homens. A resposta é simples: — para servir, e não para servir-se. A origem e o fim de todas as coisas e de todas as criaturas estão compreendidos nesta única palavra — SERVIR.

o    É preciso saber utilizar os conhecimentos fornecidos pelos sonhos, nõa se pode ser escravo deles.

o    Alguém de quem se diz que tem “unicamente” "os pés na terra" – o materialista absoluto – é tão desequilibrado quanto o que vive “exclusivamente” "nas nuvens".

o    A morte nada mais é do que um fenômeno de “transferência de consciência.

o    Fantasmas e almas do outro mundo são criações mentais. Os seres desencarnados existem, assim como existem seres que nunca conheceram a encarnação. Eles vivem em outros ritmos, em outros Planos, e entre eles alguns ignoram que possam existir criações diferentes deles próprios e de seu meio.

o    Estou convencido da pluralidade dos mundos habitados, sendo alguns mais adiantados do que o nosso, vários de um nível de desenvolvimento equivalente e outros de nível de adiantamento material e espiritual considerável, que seríamos incapazes de imaginar no estado atual de nossos conhecimentos. Os mundos mais desenvolvidos conhecem nossa existência e a de outros planetas habitados.
o    Nada ocorre a um país, ou a um mundo, que este não tenha merecido. O carma não é um castigo. É o “motor da evolução”.

o    O suicídio é proibido. Ele constitui o maior erro que o homem possa cometer.

Alguns trechos do livro:

Capítulo VII: A origem subterrânea dos discos voadores

...A concepção de uma Terra oca, apresentada neste livro, oferece a teoria mais razoável da origem dos discos voadores e é muito mais lógica do que a crença na sua origem interplanetária. Por esta razão, especialistas destacados em discos voadores, como Ray Palmer, editor da revista Flying Saucers, e Gray Barber, um escritor bem conhecido sobre discos voadores, têm aceito a teoria da sua origem subterrânea e não de que vêm de outros planetas. A teoria de que os discos voadores vêm do interior da Terra e não de outros planetas se originou no Brasil e somente mais tarde foi adotada pelos especialistas americanos em discos voadores.
Em 1957, quando folheava livros numa livraria de São Paulo, no Brasil, o autor encontrou um livro que chamou sua atenção, intitulado From the Subterranean World to the Sky: Flying Saucers, por O. C. Huguenin. A tese do livro era que os discos voadores não eram naves espaciais de outros planetas mas sim de origem terrestre e vinham de uma raça subterrânea, habitando dentro da Terra. A princípio o autor não podia aceitar esta estranha e singular teoria relativa à origem dos discos voadores, que parecia improvável e impossível, uma vez que necessitava da existência de uma cavidade de proporções enormes dentro da Terra, na qual eles pudessem voar, em vista de suas velocidades tremendas. Na realidade, esta cavidade teria de ser tão grande que faria da Terra uma esfera oca.
Nesta ocasião o autor ainda não tinha dado com os notáveis livros de dois cientistas americanos, William Reed e Marshall B. Gardner, provando, na base de evidências dos exploradores árticos, que a Terra é oca com aberturas nos Pólos, com um diâmetro de 10.300 quilômetros no seu interior oco, grande o bastante para o vôo de discos voadores .
A teoria de Huguenin, da origem subterrânea dos discos voadores, entretanto, não era original. A idéia foi apresentada pela primeira vez pelo Professor Henrique José de Souza, Presidente da Sociedade Teosófica Brasileira, que tem sua sede em São Lourenço, no Estado de Minas Gerais, onde há um templo imenso, no estilo grego, dedicado a Agharta, o nome budista do mundo subterrâneo.
Entre os alunos do Professor em São Lourenço estavam o Sr. Huguenin e o Comandante Paulo Jus-tino Strauss, oficial da Marinha Brasileira e membro da Diretoria da Sociedade Teosófica Brasileira. Dele souberam a respeito do Mundo Subterrâneo e também da idéia de que os discos voadores vêm do interior da Terra. Foi por esta razão que o Sr. Huguenin dedicou seu livro ao Professor Souza e à sua esposa, D. Helena Jefferson de Souza.
Enquanto Huguenin incorporou a idéia da origem subterrânea dos discos voadores num livro, o Comandante Strauss a apresentou numa série de palestras que proferiu no Rio de Janeiro e nas quais afirmava que os discos voadores são de origem terrestre mas não vêm de qualquer nação conhecida na superfície da Terra. Eles se originam, acredita ele, do Mundo Subterrâneo, o Mundo de Agharta, cuja capital é conhecida como Shamballah.
No seu livro, Huguenin apresenta a teoria de Strauss de uma origem subterrânea dos discos voadores, em oposição à teoria de que eles vêm de outros planetas, da seguinte maneira:
"A hipótese da origem extraterrestre dos discos voadores não parece aceitável. Uma outra possibilidade é a de que sejam aeronaves militares pertencentes a alguma das nações da Terra. Esta hipótese, entretanto, é contrariada pelos argumentos seguintes:
1. Se os Estados Unidos e a Rússia possuíssem discos voadores, eles não deixariam de anunciar este fato dado o seu valor como arma psicológica e as vantagens decorrentes no campo diplomático. Também, fabricariam e usariam estes veículos para finalidades militares, uma vez que são tão rápidos e poderosos que deixariam o inimigo quase que sem meio de defesa.
2. Os Estados Unidos e a Rússia não continuariam a gastar grandes importâncias na fabricação de aviões convencionais se possuíssem o segredos dos discos voadores." Depois de apresentar os argumentos de que os discos voadores não vêm de qualquer nação existente e seu ponto de vista de que não são de origem interplanetária, Huguenin cita Strauss para assegurar que eles vêm do Mundo Subterrâneo. A este respeito ele escreve:
"Finalmente devemos considerar a teoria mais recente e interessante que tem sido apresentada para explicar a origem dos discos voadores: a da existência de um grande Mundo Subterrâneo, com inumeráveis cidades nas quais vivem milhões de habitantes. Esta outra humanidade deve ter alcançado um grau muito elevado de civilização, organização social e econômica, desenvolvimento cultural e espiritual, juntos com um extraordinário progresso científico, em comparação com o qual a humanidade que vive na superfície da Terra pode ser considerada como uma raça de bárbaros.
A idéia da existência de um Mundo Subterrâneo chocará muitas pessoas. A outros soará absurda e impossível, pois 'certamente', dirão eles, 'se existisse teria sido descoberto há muito tempo'. E existirão muitos outros céticos que chamarão a atenção para o fato de que seria impossível a existência de um tal mundo habitado dentro da Terra por causa da crença de que, quando se desce, a temperatura aumenta, na base de cuja teoria supõe-se que, uma vez que a temperatura se eleva à proporção que vai mais para baixo, o centro da Terra é uma massa ígnea. Entretanto este aumento de temperatura não quer dizer que o centro da Terra é ígneo pois ele pode se verificar somente por uma distância limitada, como no caso dos vulcões e das fontes termais (quentes), que se elevam de camadas subterrâneas localizadas em certos níveis (abaixo dos quais a temperatura diminui à proporção que se desce). De acordo com a hipótese, o calor aumenta quando se desce através da crosta da Terra apenas numa distância de cerca de oitenta quilômetros (na camada superficial da Terra).

De acordo com as informações fornecidas pelo Comandante Paulo Justino Strauss, o Mundo Subterrâneo não é restrito a cavernas mas é mais ou menos extenso e localizado num oco centro da Terra, grande bastante para ter cidades e campos, onde vivem seres humanos e animais, cuja estrutura física se assemelha à dos da superfície. Entre os seus habitantes estão certas pessoas que foram da superfície e que, como o Coronel Fawcett e seu filho Jack, desceram para nunca mais voltar." (Huguenin nesta altura se refere aos pontos de vista do Professor Souza e do Comandante Strauss sobre o assunto controvertido do desaparecimento misterioso do Coronel Fawcett, asseverando que ele e o seu filho Jack estão ainda vivos numa cidade subterrânea a qual chegaram por um túnel existente nas Montanhas do Roncador, no nordeste de Mato Grosso, e que não foram mortos pelos índios como geralmente suposto. A esposa de Fawcett, que alega manter contato telepático com ele, está certa de que ainda vive, tanto assim que enviou uma expedição a Mato Grosso, chefiada pelo seu outro filho, para achá-lo, o que foi em vão por que ele já não se encontra na superfície da Terra e sim no Mundo Subterrâneo.) Huguenin depois pergunta como estas cidades maravilhosas subterrâneas e esta avançada civilização no interior da Terra se estabeleceram. Sua resposta é que os construtores e a maioria dos habitantes deste Mundo Subterrâneo são de uma raça antediluviana, que veio dos continentes pré-históricos submersos da Lemúria e Atlântida e que ali encontrou refúgio da inundação que destruiu sua pátria (Lemúria se afundou no Oceano Pacífico há 2.500 anos, enquanto Atlântida foi submersa por uma série de inundações, a última das quais ocorreu há 11.500 anos, de acordo com Platão, que se baseou em registros egípcios antigos. O Egito era uma colônia da Atlântida a leste, da mesma maneira que os impérios Asteca, Maia e Inca o eram a oeste.) Huguenin assevera que os atlantes, que eram bem mais avançados do que nós em desenvolvimentos científicos, voavam em aeronaves que utilizavam uma forma de energia obtida diretamente da atmosfera, e que eram conhecidas como vimanas, que são idênticas às que conhecemos como discos voadores. Antes da
catástrofe que destruiu a Atlântida, os seus habitantes acharam refúgio no Mundo Subterrâneo, no interior oco da Terra, para onde foram nos seus vimanas ou discos voadores, chegando até lá através das aberturas polares. Desde então os seus discos voadores permaneceram na atmosfera do interior da Terra e eram usados como meio de transporte de um lugar no interior do mundo côncavo para outro, pois neste mundo, dentro da crosta da Terra, uma linha aérea reta é a distância mais curta entre dois pontos quaisquer, não importando quão distante um do outro. Foi somente depois da explosão atômica em Hiroshima que estas aeronaves atlantes vieram à superfície, pela primeira vez, e foram conhecidas como discos voadores. Como foi chamada a atenção previamente, vieram em autodefesa, para se prevenir contra a poluição radioativa do ar que recebem do lado de fora.
Huguenin está convencido de que os discos voadores não são naves espaciais de outros planetas, mas aeronaves atlantes. Parece que, através da história, especialmente nos tempos antigos, estas aeroonaves vieram à superfície ocasionalmente e alguns personagens históricos voaram nelas. Assim, no épico indu Ramaiana há uma descrição de um "Carro Celestial de Rama", o grande professor da índia Védica, conhecido como vimana, um veículo aéreo controlado. Ele era capaz de voar grandes distâncias. O recorde aéreo de Rama foi um salto do Ceilão ao Monte Kailas, no Tibete. No Mahabharata lê-se dos inimigos de Chrishna terem construído uma carruagem aérea, com lados de ferro e provida de asas. O Smranagana Sutrahara diz que por meio de naves do céu os seres humanos podem voar no ar e que "seres celestes" viriam à Terra.

...Fitch assevera, como o faz Palmer, que os "astronautas" que chegam a nós em discos voadores e que se fazem passar por visitantes de outros planetas são, realmente, membros de uma civilização avançada do interior da Terra, que têm razões importantes para conservar secreto o seu verdadeiro lugar de origem, motivo pelo qual reforçam a impressão falsa de que vêm de outros planetas. Sobre isto Fitch diz o seguinte:
"Dizem que vêm de outros planetas mas duvidamos disto." Considera isto uma mentira inocente, a fim de evitar que governos militaristas fiquem sabendo que no outro lado da crosta terrestre existe uma civilização avançada, cujas conquistas científicas suplantam de longe as nossas e a qual pode ser alcançada pelas aberturas polares. Desta maneira eles se protegem de aborrecimentos ou de uma guerra possível entre as raças subterrâneas e da superfície . Fitch concorda com Palmer que os discos voadores não são "naves espaciais", como Adamski assevera, nem que seus pilotos são "homens do espaço". São antes veículos para viagens atmosféricas, que vêm do interior oco da Terra, no qual eles voam ligando cada ponto do mundo subterrâneo côncavo com os outros.

Quanto aos "pequenos homens morenos" vistos nos discos voadores, Fitch acredita que pertençam à mesma raça subterrânea da qual descendem os esquimós. Fitch concorda com Williarn Reed e com Marshall B. Gardner de que os ancestrais dos esquimós vieram do interior oco da Terra, através da abertura polar. Descrevendo estes pequenos homens morenos, que são os pilotos dos discos voadores, evidentemente servindo a uma raça superior (atlantes) que os construiu e os enviou até nós, Fitch diz:
"Embora menores do que nós, são mais fortes. Seu aperto de mão é como o de um torno. Um deles pode rapidamente dominar um homem forte. Seus corpos são muito bem proporcionados. Tanto os homens quanto as mulheres se vestem elegantemente. Embora não sejam lindos, são agradáveis à vista. Nenhum deles parece ter mais de 30 anos de idade. Dizem que não esperam morrer jamais.
Seria necessário um livro para registrar as conversações que têm sido mantidas com os homens e mulheres dos discos voadores. Sua fala é rápida, certa e objetiva. Parecem ser muitíssimo inteligentes. Falam livremente e respondem a todas as perguntas, mas mentem a respeito de coisas que não querem que saibamos (como recusando a revelar sua verdadeira origem subterrânea e fingindo vir de outros planetas, como Marte e Vênus).

Aqui estão umas poucas e breves afirmativas feitas pelos pequenos homens e mulheres que vivem dentro da Terra: Vangloriam-se de sua mentalidade e conhecimento superiores e que eles têm mais habilidade criativa do que nós. Dizem estarem muito a nossa frente relativamente a novas invenções. Por exemplo, alegam que seus discos voadores são movidos pela 'energia livre' (querendo significar a energia eletromagnética do espaço que é grátis e não como o combustível usado nos nossos aviões). Asseveram que obtêm a 'energia livre' da explosão de certos átomos pela ação da energia eletromagnética do espaço, quando em vôo. Dizem que estão milhares de anos a nossa frente em todas as artes, tais como pintura, escultura e projetos arquitetônicos. Estão também a nossa frente em administração comercial e doméstica e em técnicas agrícolas; e que os seus lindos panoramas, parques, jardins, pomares e fazendas suplantam de muito os nossos. Alegam também que estão muito a nossa frente nos seus conhecimentos sobre nutrição e dieta. Asseveram que vivem com grande luxo e todavia não têm distinção de classes, não havendo pobreza, nem necessidade de polícia. Dizem que sabem todas as línguas da Terra."

A descrição de Fitch desta civilização superior do interior oco da Terra lembra a Utopia subterrânea de Bulwer Lytton, descrita no seu livro, The Coming Race. Lytton era um rosacruciano e teve acesso, provavelmente, a informações ocultas a este respeito. Ele descreve uma raça superior dentro da Terra, que vivia num estado de abundância e felicidade universal, livre da cobiça, da pobreza e da guerra. Fitch descreve estas pessoas como vivendo sob um sistema econômico pelo qual possuem todas as coisas em comum, sem engrandecimento ou entesouramento privados, e sem distinção de classes de ricos e pobres, capitalistas e operários. Têm também um sistema eqüitativo de distribuição, livre da exploração e da usura; e não há pobreza entre eles uma vez que estão todos na base de uma perfeita igualdade, através de um sistema de propriedade comum. Eles não têm propriedade privada e trabalham juntos, cooperativamente, pelo seu bem-estar comum. Fitch escreve:
"Eles dizem que conhecem todos os segredos de cada governo. Dizem que são de inteligência e autoridade mais elevada. Uma vez que são nossos superiores têm autoridade sobre nós. Alegam serem especialistas em telepatia mental. Asseveram que vêm de uma raça antediluviana (Lemúria e Atlântida). Dizem não saber coisa alguma a respeito do nosso Jesus e que a nossa Bíblia tem sido mal traduzida, mal interpretada e mal elaborada. Asseveram serem uma raça que não decaiu como o fizemos. Dizem que deveríamos ter um governo mundial. Dizem também que deveríamos nos livrar das bombas nucleares e dos armamentos. Dizem que todos os seus esforços são pela paz e que a nossa paz é devida aos seus esforços em nosso favor, e que nos salvaram de mergulharmos numa guerra nuclear suicida e que devemos tomá-los como nossos guias...

Deuses e demônios

Os Nomes
Aqui estão alguns nomes de demônios e suas respectivas classes, significados, formas (personificações) ou origens, descritos por estudiosos de teologia. Estes são os principais demônios na história de muitos povos, através dos séculos.

Porque identificá-los?

Disse um dos maiores estudiosos e experientes cristãos em batalha espiritual do mundo, Dr. Peter Wagner:
"Não estou fornecendo estes nomes e fontes informativas afim de glorificar aos espíritos malignos, mas para desmascará-los e torná-los mais vulneráveis ao ataque. Os guerreiros espirituais experientes têm descoberto que quanto mais específicos pudermos ser em nossa oração de guerra, tanto mais eficientes nos tornaremos".

 A
"Aaba": demônio fêmea, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar como mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue.
"Aam": Divindade Egípcia, considerado o monstro devorador que presidia a destruição da alma do morto condenado pelo tribunal de Osiris. É descrito como um monstro gigatesco com cabeça de crocodilo, tronco de leão e a parte posterior do corpo de hipopótamo.
"Aamon": um dos três demônios a serviço de Satanaquia e comandante da primeira legião do Inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remitando fogo.
"Aarão": comandava legiões de demônios, sendo adepto da Magia Negra, considerando "Aaron, fil diboli" (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino, possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem ao bezerro de ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da Promissão.
"Abaddom" ou "Abadom" ou "Abadon": Abaddom (hebraico) significa "O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do Inferno, no Apocalipse, por João, sendo identificado como o anjo exterminador, nos versículos 10 a 23, do capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no primeiro capitulo do livro do Apocalipse, como o chefe dos demônios - gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim esta escrito: "Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos".
"Abassay": gêmeo maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo. Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os homens habitavam o céu, na havendo homens na Terra. A pedido de Altair, entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com que os homens passassem a habitar a Terra.
"Abdiel": Segundo Jonh Milton em "Paradise Lost", Abdiel era um Serafim que estava nas Legiões de Lucifer, mas apesar da guerra permaneceu fiel à Deus, tentando convencer Lucifer e seus anjos a não começarem a rebelião. Acabou banido dos Céus e do Inferno.
"Abigar": um dos três demônios à disposição de Fleuretty, o tenente-general das legiões do Inferno.
"Abigor": demônio que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro.
"Abraxas": demônio que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de nós. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 - supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte. Daí a origem da palavra mágica "Abracadabra", que "protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as portas". Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11 d.C. (não entendi bem esta data no escrito), por Quintus Serenus Sammonius, sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Grã-bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que é aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado "Triângulo Mágico", que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarô, que é escrita na forma de um triângulo, sendo colocada em volta do pescoço.
"Ab-Ta": Serpente monstruosa da mitologia egípcia, que guardava a entrada para o Reino dos Mortos.
"Adramelech": Demônio sumeriano. Tido como presidente do Alto Conselho dos Diabos, grande chanceler do Inferno e superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de uma mula, com torso humano e rabo de pavão.
"Agatodemon": termo grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida. Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468-400 a.C.), tinha um demônio semelhante, que o acompanhava sempre.
"Agaures": grão-duque da parte ocidental do Inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lucifer. Costuma aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica, montado a cavalo, levando consigo um crocodilo.
"Agdistis": Gênio bissexuado de forma humana, que nasceu da rocha Agdus. Este monstro teria espantado os deuses por causa de sua força descomunal e sua incrivel resistência. Vive no Quinto Círculo do Inferno (Dante Alighieri), acorrentado em uma pequena ilhota.
"Aglasis": Estaria sob o domínio de Hael e Sergulath. Pode transportar qualquer coisa pelo mundo.
"Ahpuch": Demônio maia.
"Ahriman": Demônio mazdeano. Igual ao espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no Zoroastrismo.
"Ahura": (Veja "Asura").
"Aiacos": Um dos juizes do Inferno. Dizem que é o mais severo dos três (?).
"Alastor": Demônio responsavel pela execução da justiça no Inferno. Comandante de muitas Legiões, é responsável pela captura e condenação dos fugitivos do Inferno. Possui um grupo de demônios de elite chamado Alastores, que podem cruzar a barreira entre o Inferno e a Terra, e são responsáveis por caçar, recapturar e destruir os demônios fugitivos. Os alastores estão entre os melhores militares do inferno.
"Aleto": uma das três Fúrias. Possui quase três metros de altura, corpo retorcido e unhas de ferro gigantescas, que usa para dilacerar suas vítimas. Mora em Dite com suas irmãs: Tisífone e Megera.
"Algol": do árabe "Al-gul", significando "(a cabeça do) demônio". Estrela dupla variável, muito brilhante, da constelação de Perseu; Estrela-Demônio.
"Alijenu": espírito do mal. Espírito diabólico.
"Aliocer" ou "Allocer" ou "Alocer": grão-duque do Inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo possui patas de dragão. Aliocer ensina os demônios com asas a voar. Segundo D J McAdam é um demônio da Astrologia.
"Allatou": esposa de Nergal, demônio chefe da polícia do Inferno, encarregado da denominada Corte Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião sumeriano-arcadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar", rainha do mundo dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio-babilônica Allatou é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal.
"Alu": demônio da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão. Foi escrito e pintado por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e boca.
"Aluga" ou "Alougua": demônio fêmea, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à exaustão e depois ao suicídio.
"Alrinach": demônio dos naufrágios (© 2002-2010 D J McAdam).
"Alrune": Nome dado as filhas súcubos (succubus) de Lilith, que vivem em seu castelo.
"Amaduscias": grão-duque do Inferno; comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio, aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis, fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz. Alguns grupos musicais, da denominada atuante "música pesada", o adotam com padroeiro e protetor.
"Aman": um dos demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Antigo Testamento), personagem que foi primeiro-ministro de Assuero (Nerses), rei da Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim, celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro-março do nosso calendário.
"Amane": segundo o livro de Enoque, espécie de Apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo, não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza.
"Amazarak": Um dos anjos caídos. Ele é quem ensinou os segredos da feitiçaria aos homens.
"Aminadas": segundo S. Jõao da Cruz, é um dos nomes dados ao diabo.
"Amishie": Um demônio principado sobre a Costa Rica.
"Amon": deus egípcio da vida e reprodução, com cabeça de carneiro.
"Anamalech": demônio das más notícias (© 2002-2010 D J McAdam).
"Anamane": demônio indígena capaz de roubar a idade das pessoas. É representado como uma velha senhora branca que caminha pela floresta com uma navalha nas mãos, e a cada golpe rouba das pessoas alguns anos de vida, que usa para si mesma. Ataca crianças e jovens que se aventuram sozinhos pela floresta. Nos ultimos século o mito veio para o cenário urbano, sendo mencionada como sendo vista em algumas cidades do Nordeste do Brasil.
"András" ou "Andras": também Marquês do Inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado com asas negras, cavalgando sempre um lobo preto e brandindo sua cimitarra (espada). Conhece em detalhes todos os desertos da Terra. Segundo D J McAdam é o demônio da discórdia.
"Angra Maineu": o espírito diabólico da religião Zoroastrismo, que causa todo o mal.
"Anhangá": Na mitologia tupi-guarani, o espírito do mal; diabo. Couto Magalhães classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por "alma", espírito maligno, diabo, alma de finados. Para a quase totalidade dos índios brasileiros, é um fantasma, um espectro, um duende, uma visagem, não só de pessoas mas também de animais (neste caso, liga-se a palavra ao animal: assim temos o Tatu-Anhangá, que seria o fantasma do tatu).
"Anhangüera": do tupi "diabo velho".
"Anhaú": diabo preto.
"Antíteos": Gênios maléficos da mitologia grega, criadores das ilusões malignas. Moram em Tartarus onde vivem escondidos por meio de suas ilusões e miragens e por meio da fumaça e das névoas próximas ao grande lago.
"Anubis": Divindade Egípcia. O guardião dos mortos, filho de Osíris e Ísis. Possui a cabeça de um chacal e era responsavel por "pesar" a alma dos mortos na balança da verdade e encaminhá-la para a salvação ou castigo.
"Anzu": Um ser demoniaco com corpo de leão, cabeça e asas de águia.
"Aper": principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do diálogo de Oratoribus (Diálogo dos Oradores, abribuído a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 dC.).
"Apollyon": Sinônimo grego para Satã, o arquidemônio.
"Aqrabuamelu": Homens-escorpião, guardiões dos portais de "Underworld" na mitologia assírio-babilônica. O terror que causavam era imenso, e seu olhar significava a morte. Eles guardam os caminhos de Shamash. Formam uma raça com milhares de integrantes.
"Arachula": espírito maligno nos ares (© 2002-2010 D J McAdam).
"Ardad": demônio que guia os viajantes astrais (© 2002-2010 D J McAdam).
"Ártemis" ou "Artemis": (Veja "Diana").
"Asambossam": Vampiro africano.
"Ascaroth": demônio de espias e informantes (© 2002-2010 D J McAdam).
"Aserá" ou "Asherah": Contraparte feminina de Baal. Atua muito em perversão sexual (inclusive com crianças). Cita da diversas vezes na Bíblia, como em I Reis 18:19(NVI): "Agora convoque todo o povo de Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo. E traga os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem à mesa de Jezabel".
"Asmodeus" ou "Asmodeu" ou "Asmodeo": "Criatura do julgamento". Segundo o Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a ser subjugado pelo anjo Rafael. Considerado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do hebreu "Asmoday" ou "Acheneday", é o demônio chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeus e perdeu-o no deserto egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferência do anjo Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem ter ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um templo. Seu símbolo é o símbolo da Anarquia.
"Asper": principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do diálogo de Oratoribus. Diálogo dos Oradores, atribuído a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 d.C.
"Astarote" ou "Astaroth" ou "Ashtaroth" ou "Ashtoreth"(inglês): grão-duque importante e poderoso na região oeste do Inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É sempre representado como um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do Inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Seu nome têm origem no hebraico, que significa "Multidão", "Assembléia", "Rebanho". Poderoso, mas desaventurado, afirmam ter sido condenado injustamente à sua situação. Patrono dos banqueiros e homens de negócios. Representa a ganância e a confirmação da posse. Ele também governa as paixões por jogo à dinheiro; mesmo sendo de personalidade extremamente possesiva, ele nunca irá roubar, dando preferencias, a pactos e ao comércio. Citado algumas vezes na Bíblia, como em II Reis 23:13, onde na versão NVI é citado como "a detestável deusa dos sidônios", provavelmente devido a ser andrógino.
"Astartéia" ou "Astarte": Tida como esposa de Astaroth, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios humanos. No museu do Louvre (França), há uma estátua representando sua figura. Os poetas clássicos falam da fábula do ovo místico dos babilônios: "dizem que um ovo muito grande caiu do céu no rio Eufrates. Os peixes o levaram até a margem, e as pombas sentaram sobre ele e o chocaram. Assim nasceu Vênus, que mais tarde foi chamada de Deusa Síria, que é Astarte. Assim, o ovo tornou-se um dos símbolos de Astarte (de onde vem a palavra inglesa Easter, Páscoa)" [Alexander Hislop, 'The Two Babylons: Papal Worship Proved to be the Worship of Nimrod and his Wife', pg 108-109].
"Asura" ou "Ahura": classe de deuses soberanos na mitologia védica, que acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e, nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos.
"Aurius": Um demônio que protege e leva mensagens a Satanás.
"Ayperos": príncipe infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado de capacidade de prever o futuro.
"Ayphos": um dos três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno.
"Aym": (Veja "Haborym").
"Azaradel": Anjo caído que ensinou aos mortais os segredos da Lua. Citado no Livro de Enoch.
"Azazel": demônio de origem hebraica (Levítico 16:8). Instruiu os homens a criarem armas de guerra, introduziu os cosméticos. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado ao Senhor, e qual será o bode emissário". "E para espiar o santuário das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de todos os seus pecados" (Lev 6:8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte. Eles teriam vindo até a Terra para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes. O Livro do Apocalipse descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim. No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios, a saber: 1) Ririth, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu (Lilith). Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão; 2) Bergar, cujo sentido é o de maligno e comparado, por Paulo, como Anticristo; 3) Asmodeus, conforme já esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara.
"Azidahaka": demônio na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três presas.
"Azucrim": Entidade diabólica e molesta; diabo.

B

"Ba": Na religião egípicia é a alma que abandona o corpo no momento da morte. É representada quase sempre com a forma de um pássaro de asas abertas e cabeça humana, na atitude de voar em direção aos planos dos deuses. Ba é imortal e, de tempos em tempos, retorna à múmia para confortá-la e assegurá-la da libertação final.
"Baal": na demonologia, é representado como um grão-duque do Inferno, chefe dos exércitos, comandante direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte, termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos. Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança; Baal-Zebu, O Baal das Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São Jerônimo - com sentido pejorativo. Entre os sumérios e babilônicos, assume a forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetores dos oráculos/templos - sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono, sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus. As quatro letras da palavra "BAAL" (B.A.A.L.) são as iniciais de quatro dos maiores demônios: Belzebu, Astaroth, Asmodeus e Leviathan.
"Baalberith": senhor canaanita da Convenção, que se tornou mais tarde um demônio. Demônio de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do Inferno. É advogado astucioso e possui uma prodigiosa memória. Os fenícios o tomavam como testemunha de seus juramentos. Entre os séculos XV e XVII, apareceu invocado com freqüência nos grimórios populares como campeão de causas perdidas. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre os príncipes do Inferno.
"Baalzebu" (Baal-Zebu) ou "Belzebu": um príncipe dos demônios. É usado no Novo Testamento para identificar Satã. Na demonologia ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor das Moscas", manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca (2Reis 1:3). A forma original desta palavra era "Baalzebube", termo do deus de Ecrom, com o sentido de "deus das moscas". Depois os judeus passaram a usar o termo "Baalzebel", que significa "senhor do esterco", termo esse usado para mostrar o ódio dos judeus pelos deuses dos gentios. Também era empregado o termo "Baalzebul", que tem o sentido de "senhor da casa", isto é, da casa dos demônios; e assim o nome passou a ser sinônimo de Satanás. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia sabedoria. A expressão "Senhor das Moscas" empresta seu nome ao livro de William Golding, prêmio Nobel de Literatura. Outras variações do nome Belzebu: "Berzebu", "Berzabu", "Berzabum", "Brazabum".
"Baco": Demônio dos vícios, como drogas, fumo e álcool. Satanás gosta de capturar uma pessoa em algum tipo de vício, pois então fica muito mais fácil controlá-la para seus objetivos malignos. Vemos esses tipos de vícios afligindo nossa sociedade hoje. Tenho certeza que os fumantes nunca pensaram que sejam vítimas da ação de demônios. No entanto, isso é verdade. Se nossa teoria estiver correta, deveremos ver um aumento cada vez maior desse tipo de dependência. Além disso, Rege e Baco podem trabalhar em conjunto para maximizar suas respectivas áreas de responsabilidades, eles e suas legiões de demônios subalternos. Obs: Estas informações sobre este demônio vieram do livro Secrets of the Illuminati, de Doc Marquis, publicado pela American Focus Company.
"Bael": primeiro rei do Inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem.
"Baital": Vampiro indiano.
"Balaam": Demônio grego da avareza e cobiça. Um dos demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças, cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um carneiro. No Antigo Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor. Diz a lenda bíblica que, convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos israelitas para amaldiçoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe surgiu um anjo, com uma espada nua. O animal parou, recusando-se a andar. A burra, dotada com o dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então, abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e, assim, em vez de amaldiçoar os israelenses, abençoou-os.
"Baphomet": adorado pelos Templários como símbolo de Satan.
"Barão": demônio criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-440). Este, morto pela Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro.
"Barbatos": grão-duque do inferno. Aparece na forma de um homem vestido de verde e armado para a caça. Ele aparece quando a lua está em Sagitário, na companhia de quatro outros duques e suas tropas. Ele permite humanos entenderem falas de animais e permite encontrar tesouros perdidos de grandes magos. Dizem conhecer tudo que já aconteceu e o que acontecerá, e tem amigos que também fazem isso. Comanda 30 legiões.
"Barkaial": Anjo caído, citado no livro de Enoch, que ensinou aos mortais os segredos da Astrologia.
"Bartzabel": demônio cabalístico de Marte. Teria o poder de aumentar tempestades. Bartzabel teria asas negras. Ele seria gordinho e careca, mas com um rabo de cavalo com pouco cabelo preto. Seria todo escuro, mas com uma aura branca brilhante em torno de si. É muito sábio e aparenta ser muito, muito velho.
"Bast": deusa egípcia do prazer representada pelo gato.
"Batim" ou "Bathim": um dos três demônios à disposição de Fleuretty, o tenente-general das legiões do Inferno.
"Batsaum-Rasha": demônio turco invocado para produzir bom tempo ou chuva.
"Bechard": demônio citado no grimório antigo, A Chave de Salomão, como tendo poder sobre os ventos e as tempestades.
"Beemô": (Veja "Biemo").
"Behemoth": personificação hebraica de Satã na forma de um elefante. Behemot (hebraico "fera", ou mais propriamente, "feras"), animal de proporções gigantescas mencionado na Bíblia (Jó 40), e o equivalente terrestre ao monstro marinho chamado Leviathan. Behemot é do tamaho de mil montanhas e bebe tanta água diariamente que um rio especial emana do Paraíso para saciar sua sede. Ele ruge uma vez por ano, no mês de Tamuz, para aterrorizar os animais selvagens do mundo e mantê-los sob controle. Na Idade do Messias, Behemot e Leviathan matar-se-ão um ao outro e sua carne será comida no grande banquete messiânico. Segundo D J McAdam é o demônio da força animal.
"Beherit": nome sírio para Satã.
"Belfegor" ou "Belphegor": o demônio das descobertas e dos inventores, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Um fato peculiar que pode ser estudado é o de que ele sempre se apresenta de boca aberta. Algumas vezes aparece como uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele está sentado numa cadeira e nessa posição foi representado por Bosh, pintor, escultor e gravador holandês (1462-1516), no "Jardim das Delícias".
"Belial": do hebraico "Bellhharar". Belial significa "sem mestre", "o rebelde", "o desobediente" . Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (II Coríntios 6:15). O mais imoral de todos os diabos. No Livro do Apocalipse é cognominado "a besta". Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece como o chefe das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa. Alguns o identificam com o Anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch Belial. Segundo, ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José Schiavo (pág.118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o misterioso número 666. Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre cada cabeça sete nomes blasfemos e, sobre os chifres, dez diademas. Assemelha-se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia. Sabe-se que Belial foi um dos primeiros anjos a aderir à rebelião de Lucifer e que foi o que mais arrastou outros consigo. Ele é um ícone de todos os rebeldes e inconformados, sendo de natureza louca e de pouca profundidade filosófica, altamente destrutivo. Belial é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Norte. Dos quatro elementos, representa o elemento terra.
"Belzebu" ou "Beelzebuth": (Veja "Baalzebu").
"Bergar": cujo sentido é o de maligno e comparado, por Paulo, como Anticristo.
"Besta": pseudônimo do próprio Diabo. No livro do Apocalipse, o apóstolo João fala de duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João (Apocalipse 13). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o Anticristo.
"Beyerevra": demônio indiano mestre das almas que vagueiam pelo espaço.
"Biemo" ou "Beemô": demônio da gula, denominando os prazeres do estômago, tomando a figura de animais de grande porte, principalmente o elefante e a baleia. "Protege" aqueles que vivem nas orgias e nas farras.
"Bile": deus celta do inferno.
"Boabhan Sith": (Veja "Buh-Van-She").
"Bonifarce": um dos demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII. Conta a história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por Francois Faconnet. Estava possuída por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil, havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu corpo quando ela tinha 7 anos de idade, por meio de um pão que havia sido colocado em sua boca.
"Braathwaate": demônio da ignorância (© 2002-2010 D J McAdam).
"Bucon": demônio do ódio (© 2002-2010 D J McAdam).
"Buer": demônio de segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se com cinco pés de bode, na forma de uma estrela.
"Buh-Van-She" ou "Boabhan Sith": Vampira escocesa. Uma sincrética fada-demônio.
"Byleth": Segundo D J McAdam seria um dos "reis do inferno".

C

"Caçador Negro": diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no Inferno.
"Caim": grande mestre do Inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um pássaro preto - melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar. Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo, louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu que foi destruído depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também a Judas que acreditavam ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, aparece o nome de Esaú, que em hebraico quer dizer "peludo", também cognominado Edom - o ruivo. Muitos críticos encontram analogia entre Esaú - Jacó e Caim - Abel, relacionando-os a uma luta entre o pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas. Os satanistas acreditam que Caim foi fruto de uma relação sexual de Satã, através da serpente, com Eva, sendo assim Caim filho dele.
"Cali": (Veja "Kali").
"Camos" ou "Chamos"(inglês): membro do conselho de príncipes do Inferno, demônio da bajulação. Citado por Milton, no Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo (Moabe), região situada na costa sudeste do Mar Morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se estendem à leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia. No Antigo Testamento, Moabe, personagem bíblico, do hebraico Moabi, "nascido do próprio pai", eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha mais velha. É também tido com a divindade semítica dos moabitas (como citado na Bíblia em II Reis 23:13).
"Cerberus": Na mitologia grega, cão-de-guarda do Hades, ultimamente retratado com três cabeças (e às vezes com cauda de serpente). É filho de Typhon e Echidna, criatura monstruosa. A personificação grega da morte que mora no Hades.
"Ch'iang Shih": Vampiro chinês.
"Chamos": (Veja "Camos").
"Chax" ou "Scox": duque do Inferno, mentiroso e ladrão.
"Cheitan": Segundo D J McAdam seria um demônio nascido da fumaça.
"Chemosh": (Veja "Quemós").
"Cimeries": monta um cavalo negro e rege a África.
"Corozon" ou "Coronzon" ou "Choronzon": poderoso demônio argelino que abriu as portas do Inferno com palavras de encantamento. Exorcizado por Aleister Crowley no deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído pelos demônios pelo resto da sua vida.
"Coulobre": diabo na forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água benta. Nicolau Mignard, pintor francês cognominado Mignard D'Avignon (1606-1668), retratou a batalha. D'Avignon foi encarregado de trabalhar na decoração das Tulherias, antiga residência dos soberanos da França em Paris.
"Coyote": demônio do índio americano.
"Cresil": demônio da impureza (de acordo com Sebastien Michaelis, 1613).
"Cumba": Um demônio principado sobre a África.

D


"Dagom" ou "Dagon": demônio filisteu vingativo do mar. Citado na Bíblia algumas vezes, como em Juízes 16:23.
"Damas": (Veja "Rimmon").
"Damballa": deusa serpente do Vodu.
"Dearg-Dues": Vampiro irlandês.
"Demogorgon": nome grego para demônio; diz-se que não seria conhecido pelos mortais.
"Diabolus": (grego) "fluindo para baixo".
"Diana" ou "Ártemis": deusa semítica (adorada principalmente em Éfeso), citada na Bíblia, como em Atos 19:27(NVI), onde quem fala são os artesãos que edificavam suas estátuas: "Não somente há perigo de nossa profissão perder sua reputação, mas também de o templo da grande deusa Ártemis [em outras versões da Bíblia diz Diana] cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída de sua majestade divina". Dizem que sua imagem (estátua) caiu de Júpiter, como descrito em Atos 19:35.
"Dibbuk" ou "Dibuk": demônio particularmente mau que perseguia os acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das maiores superstições entre os judeus do leste europeu.
"Dioniso": Na mitologia clássica é o deus do vinho e da fertilidade. Seu culto era muito difundido na Trácia, com o tempo também foi transformado em demônio.
"Djin" ou "Djim": do árabe "ginn". Demônio entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza. Espírito ou demônio de poderes superiores aos humanos e inferiores aos dos anjos; gênio, espírito, demônio. A forma plural do nome é "Djinn"; a forma feminina, "Inniyah". Formados de fogo ou ar, podem adotar tanto forma humana quanto animal. Para os muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão possuía um anel de magia que o protegia desse demônio. Dependendo da localidade, também são chamados de "Jin".
"Drácula" ou "Drakul": nome romeno para demônio. O vampiro romeno.

E
"Eblis": (Veja "Iblis").
"Efialtes": demônio (masculino) íncubo (inccubus) que vem pela noite copular com uma mulher, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos.
"Ekiminus": Vampiro assírio. Espíritos malígnos invisíveis e capazes de possuir humanos.
"Emma-O": regente japonês do inferno.
"Emma-ten": (Veja "Yama").
"Empusa": demônio da "Meia-Noite" surgindo com os mais variados disfarces. Costuma surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula. Na Rússia, era temido porque aparecia à "Meia-Noite" na época da colheita, como uma viúva, e costumava quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores. Tinha a sensualidade dos vampiros pela carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os viajantes, sugando suas vítimas.
"Eurônimo" ("Euronymous") ou "Eurinômio" ("Eurynomus"): príncipe grego da Morte. No Inferno, tem um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um Templo, ditando oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses em 279 a.C.

F

"Fenriz": filho de Loki, descrito como um lobo.
"Fleuretty": o tenente-general das legiões do Inferno. Tem o poder de fazer a obra que se deseja, durante a noite. Pode fazer cair granizo onde quiser. Comanda um corpo considerável de demônios e tem como subordinados os demônios Abigar, Batim e Tursã.
"Furfur": Conde do inferno, comandante de 26 legiões de demônios.

G

"Geryon": Centauro gigante que (segundo Dante) guarda o inferno.
"Ginn" (árabe): (Veja "Djin").
"Goles": Vampiro turco.
"Goliardo": diz-se de, ou indivíduo dado à, gula e vida desregrada ou devassa, de hábitos demoníacos como os do gigante bíblico Golias, que personificava o demônio.
"Gorgo": diminutivo de Demogorgon, nome grego para demônio.

H

"Haborym" ou "Aym": Sinônimo grego para Satã. Duque do Inferno com três cabeças, uma de gato, outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos. Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha.
"Hecate": deusa grega do mundo subterrâneo e feitiçaria. A rainha das bruxas.
"Hel": deusa teutônica da morte. Uma deusa pagã da tortura e da punição.

I

"Iblis" ou "Eblis": o diabo do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das trevas, sendo certo que o Inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado, confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas.
"Ifrite": Na tradição popular árabe, demônio ou diabo.
"Íncubo" ou "Inccubus": anjo do Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamados "Follet", de "Alp" na Alemanha, de "Follette" na Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada Súcubo. O número deles é tão elevado que se torna difícil destruí-los, no dizer de Santo Agostinho (De Civitate Dei - XV, 23). Muitos afirmam que o íncubo é um anjo que atrai as mulheres em sua queda para o Inferno. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos. Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo, bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei Artur, fundador da Távola Redonda, e cognominado O Mágico. A fada Viviana encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante. São vampiros da Europa Medieval.
"Ishtar": deusa babilônica da fertilidade.
"Izmaichia": Um demônio principado sobre a Europa e meio oeste.

J

"Jahi": demônio fêmea da religião de Zoroastro que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim a menstruação no mundo. Ahriman representa o principie do mal, e o seu oposto, Ormuzd, o principie do bem, que deve acabar por vencer.
"Jezabel" ou "Jezebel": espírito maligno feminino que atua na perversão e imoralidade sexual (prostituição e adultério) e idolatria (sacrifício a ídolos e alimentação com comida sacrificada), além de trabalhar com falsos ensinos e profecias (Apocalipse 2:20).
"Jezebeth": demônio de falsidades.
"Jin": (Veja "Djin").
"Jurupari": entidade sobrenatural dos índios sul-americanos, versão ameríndia da divindade legisladora encontrada em todas as sociedades primitivas. Geograficamente, o Jurupari é o mito mais difundido no Brasil. Sua origem situa-se, provavelmente, no período da passagem do matriarcado para a organização patriarcal ocorrida nas sociedades tribais brasileiras. Segundo a lenda, Jurupari foi concebido de mulher virgem fecundada pelo sumo da cucura (planta da família das moráceas, entre elas, o figo, a jaca e a fruta-pão). O filho desta gravidez foi enviado à terra com a missão de reformar os costumes e procurar a mulher perfeita para ser esposa do Sol. Não pode deixar a Terra enquanto não encontrá-la. Jurupari tirou o poder das mulheres e o entregou aos homens. Instituiu festas para os iniciados, ou seja, homens que atravessaram o rito da puberdade e se tornaram guerreiros. As mulheres não podem participar das festas pois, se conhecerem os segredos dos homens, Jurupari as castiga com a morte. Nas festas de Jurupari, que ainda ocorrem em muitas populações indígenas ou entre seus remanescentes, os homens dançam e tocam um instrumento de sopro chamado "trombeta de Jurupari". O mito está ligado também à idéia de íncubo (demônio masculino que violenta mulheres à noite) porque Jurupari aparece aos homens nos pesadelos. A catequese jesuítica identificou-o com o diabo.

K

"Kali" ou "Cali": (Hindu) filha de Shiva. Alta sacerdotisa de Thuggees. Deusa indiana de magia negra. Nome dos seus seguidores: dakinis.
"Kalpas": Vampiro japonês.
"Kasdeya": nome do quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por uma caveira de um jovem.
"Kobal": diretor de diversões da corte do Inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em matar. Na Alemanha, é "Kobald", espírito familiar, considerado o guarda dos metais preciosos.
"Kracelonico": Um demônio principado sobre a Europa.
"Krikoin": na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias.
"Krion": Um demônio principado sobre a América Central.
"Krivopijac": Vampiro búlgaro.
"Kruonos": Um demônio que ataca igrejas que praticam batalha espiritual.
"Krutofor": Um demônio que ataca igrejas que praticam batalha espiritual.
"Kubera": é o rei dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza.

L

"Lâmias": Vampiras gregas. "Gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes o sangue" (Dicionário de mitologia greco-romana. São Paulo: Abril Cultural, 1973).
"Larz": Demônio da lascívia sexual, da homossexualidade, bissexualidade, adultério, e outros prazeres sexuais. Obs: Estas informações sobre este demônio vieram do livro Secrets of the Illuminati, de Doc Marquis, publicado pela American Focus Company.
"Legassa": Segundo D J McAdam seria o demônio da hipocrisia.
"Leonard": Inspetor-geral da magia negra e feitiçaria. "O Grande Negro" do sabá ("sabbat" ou "sabbath") das bruxas como um bode negro gigante. Na Alemanha é conhecido como Urian.
"Leviatã" ou "Leviathan": (Hebreu) Demônio das águas, andrógino. Um dos maiores demônios, e o maior responsável pela atuação maligna no Brasil (um país com 12% da água doce do mundo e um dos maiores litorais). No livro de Isaías 27:1, Leviatã é descrito como a serpente veloz e o dragão do mar. Também e chamado de "O grande embusteiro", pela facilidade com que triunfa em lances políticos, tratados comerciais e intrigas palacianas. Toma, quando é visto, aspectos multiformes estonteantes e vertiginosos. Especializa-se em possuir as mulheres famosas. Leviatã é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Oeste. Dos quatro elementos, representa o elemento água.
"Lilith" ou "Lilite" ou "Lilitu"(babilônicos):demônio feminino mencionado no Judaísmo. A melhor pronúncia deste nome seria "LÍLIT". Citado na Bíblia em Isaías 34:14 como "Lilite", e em outras versões como "criatura noturna" ou "criatura da noite" ou "fantasma", e em algumas versões em inglês como "night spectre" ("espectro noturno"), ou até "owl screech" ("pio da coruja") na versão King James. Obviamente a versão King James usa o termo "pio da coruja" como uma analogia às características da coruja: noturna; astuta - principalmente devido ao vôo silencioso por causa da estrutura das asas e penas; carnívora e ótima caçadora. No original hebraico transliterado é usado o termo "liyliyth", que seria exatamente "lylyth". Várias são as lendas sobre ela, sendo considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão (tendo depois se tornado mulher de Sammael). Não conseguindo lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de antinaturais. É, a mãe dos espíritos do mal (provavelmente nascidos de suas relações com Sammael): Lelin (Lilim), Sehedin e Roudin. É associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91, Salmo 56). Tida ainda, com um dos sete demônios da Cabala hebraica, Lilith foi descrita como uma figura sedutora com longos cabelos, que voa como uma coruja noturna para atacar aqueles que dormem sozinhos, para roubar crianças e fazer mal a bebês recém-nascidos. Foi encontrada entre os elementos mais conservadores da comunidade judaica do século 19, uma forte crença na presença de Lilith, sendo que alguns deles podem ser visto ainda hoje. Lilith foi descrita como uma assassina de crianças para roubar suas almas. Ela atacava os bebês humanos, especialmente os nascidos de relações sexuais inadequadas. Se não consegue consumir crianças humanas ela come até mesmo sua própria prole demoníaca. Acrescentava, também, quaisquer complicações possíveis às mulheres que tentassem ter crianças - esterilidade, abortos etc. É considerada o "Portal de Lucifer", uma vez que todos os caminhos dela realizam Lucifer. Em Astrologia, sua influência foi "cientificamente provada" em 22/11/1897 por Waltemath. Uma centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina está crescendo rápido pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito antigo, perdido no tempo.
"Loki": Demônio teutônico. Demônio do fogo, gênio do mal. Na mitologia escandinava é comparado ao próprio diabo.
"Lucifer": (Veja "Satã") (Romano): O anjo decaído, expulso do céu, que deu origem ao mal [Ezequiel 28:11-19 e Isaías 14:12-14]. Não era "o responsável pelo louvor no céu" e muito menos "maestro da orquestra de anjos", isso não existe na Bíblia, é mais uma mentira plantada pelo próprio Lucifer e seus adeptos, e disseminada de forma irresponsável e vergonhosa até por cristãos.
O seu nome em hebraico, (הילל בן שחר) significa "Estrela da Manhã", ou "Estrela da Alvorada", ou "Luz da Alvorada", estando todas estas expressões associadas ao planeta vénus que antes da alvorada, aparece como a primeira fonte de luz do dia que esta para nascer. Lúcifer é também o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus, um querubim caído cujo o exílio do reino de Deus se deveu á sua tentativa de usurpar o trono do seu pai e ser igual a Deus. Lúcifer foi feito a partir do fogo no primeiro dia da criação, é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é o primeiro filho de Deus.
Lúcifer era um anjo bom, sábio e belo, criado por Deus, mas foi corrompido pelo orgulho e pela ânsia de poder. Ele revoltou-se contra a autoridade de Deus, num esforço para se elevar em posição e ser igual a Deus. Em Ezequiel 28 encontra-se uma descrição do rei terreno de Tiro, e também de Satanás, que era o poder espiritual que o instigava e controlava. Lúcifer era o verdadeiro rei de Tiro. Ambos caíram devido ao seu orgulho. O Deus diz de Lúcifer:
"Tu eras o cúmulo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em beleza. Tu estavas no Éden, o jardim de Deus; adornava-te toda a pedra preciosa: O sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ónix, o jaspe, a safira, a turquesa, e esmeraldas e ouro. O molde dos teus tambores e tubas foi preparado para ti no dia em que foste criado. Tu eras o querubim ungido que cobre; Eu estabeleci-te; tu estavas na montanha santa de Deus; tu caminhavas livremente no meio de pedras ardentes. Tu eras perfeito nos teus caminhos desde o dia em que foste criado até que a iniquidade te abraçou. Devido ao exagero dos teus atos, ficaste cheio de violência dentro de ti, e pecaste; portanto expulsei-te da montanha de Deus como coisa profana; e Eu destruí-te ó querubim cobridor, do meio das pedras ardentes O teu coração mostrava-se altivo devido à tua beleza; corrompeste a tua sabedoria a favor do teu esplendor e Eu lancei-te ao chão" (Ezeq. 28:12-17).

Considerando as quatro razões seguintes, torna-se muito claro que estes versos se referem a Lúcifer e não ao rei terreno de Tiro:
  • Ele estava no Jardim do Éden.
  • Ele era o querubim que cobria.
  • Ele movia-se livremente na montanha santa de Deus.
  • Ele foi perfeito desde o dia da sua criação até que a iniquidade tomou conta dele causando a sua queda.
Os anjos que foram levados a pecar por Lúcifer, fazendo-os participar na sua rebelião, foram expulsos do Céu com ele. A sua iniquidade transformou-os, tornando-os criaturas perversas e odiosas. Depois da sua queda, Lúcifer foi descrito como Satanás, que é o adversário de Deus.
Sobre Lúcifer, fala o Livro de Isaías:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao Mundo dos Mortos (Sheol), ao mais profundo do abismo." (Isaías 14:12-15)
Este texto representa, (a pretexto de se dirigir a um rei terreno), a própria historia de Lúcifer, o primeiro filho de Deus, (mais bela e sábia criatura, conhecida pelo cognome de "o Portador da Luz", a quem o Pai entregou o poder sobre a morte), que se havendo rebelado contra o seu pai por a Ele se desejar tornar igual, acabou expulso do reino celestial, exilado para sempre no "Sheol", ou o "mundo dos mortos".


A queda de Lúcifer

Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: "Como é que o pecado entrou no universo?" Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Lúcifer. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:

Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.
Lúcifer andava no brilho das pedras (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

Segundo: Lúcifer é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível. Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus. Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.

No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Lúcifer é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, "até que se achou iniqüidade em ti". A culpabilidade moral é dele, e apenas dele. Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos. Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.

Finalmente, por causa de sua rebelião, Lúcifer tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção. Lúcifer foi privado da comunhão com o Deus santo de forma final e irrecuperável. Para ser exato, Lúcifer ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Lúcifer e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41).

Por se opor ao seu pai e á tirania de Deus, o seu filho exilado passou a chamar-se "Opositor" ou "Adversário", que em hebraico se escreve "Satã". Satã não é por isso um nome que designa uma entidade em particular, mas antes um título ou um adjetivo que define todo aquele que se opõem a Deus.
Lúcifer pode facultar sabedoria sobre todos os mais profundos segredos místicos e do oculto, assim como pode conceder um dos 6 dons das trevas. Lucifer é também pai de Mammon, e possui 5 consortes, sendo que Lilith é a sua imperatriz.
Segundo o livro apócrifo "História do Universo", teve seu nome mudado para Satanás (Satã) depois de trair Deus na Eternidade.

Transcrição do Livro Apócrifo A História do Universo:

... O Eterno conduziu as hostes celestiais por entre o espaço iluminado, até se aproximarem de um abismo de trevas que contrastava com o imenso brilho das galáxias. Ao longe, esse abismo revelara-se insignificante aos olhos dos anjos, como um pontinho sem luz; mas à medida de sua aproximação, mostrou-se em sua enormidade. O Criador, que a cada passo revelava aos anjos os mistérios de Seu reino, ficou ali silencioso, como que guardando para Si um segredo. As trevas daquele abismo consistiam no teste da fidelidade. Voltando-se para as hostes, o Eterno solenemente afirmou: -"Todos os tesouros da luz estarão abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas. Sois livres para me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados à Fonte da Vida". Com estas palavras, fez Deus separação entre a luz e as trevas, o bem e o mal. O Universo era livre para escolher seu destino.
...Lúcifer fazia-se presente, enchendo os participantes de alegria e admiração. Perfeito em todas as virtudes, ele os cativava com sua simpatia. Nenhum outro anjo conseguia revelar como ele os mistérios do amor do Eterno.
...Lúcifer, que dedicara sua vida ao conhecimento dos mistérios da luz, sentiu-se aos poucos atraído pelas trevas. O Rei do Universo, aos olhos de quem nada pode ser encoberto, acompanhou com tristeza os seus passos no caminho descendente que leva à morte.
...Pai, dá-me a conhecer os segredos das trevas, assim como me revelas a luz. Ante o pedido do formoso anjo, o Eterno, com voz expressiva de tristeza, disse-lhe: - Meu filho, você foi criado para a luz, que é vida. Convencendo-se de que o Criador não lhe revelaria os tesouros das trevas, Lúcifer decidiu compreender por si mesmo o enigma. Julgava-se capacitado para tanto. Com esta triste decisão, o príncipe dos anjos permitiu que surgisse em seu coração uma mancha de pecado que poderia trazer uma catástrofe para o Universo. Só Deus sabia o que se passava no coração de Lúcifer. O anjo, que fora criado para ser o portador da luz, estava divorciando-se em pensamentos do bondoso Criador que, num esforço de impedir o desastre, rogava-lhe permanecer a Seu lado. Uma tremenda luta passou a travar-se em seu íntimo. O desejo de conhecer o sentido das trevas era imenso, contudo, os rogos daquele amoroso Pai, a quem não queria também perder, o torturavam. Vendo o sofrimento que sua atitude causava ao Criador, às vezes demonstrava arrependimento, mas voltava a cair.
Antes de criar o Universo, Deus já previra a possibilidade de uma rebelião. O risco de conceder liberdade às criaturas era imenso, mas, sem este dom, a vida não teria sentido. O Eterno não queria reinar sobre seres programados para fazerem somente a Sua vontade. Ele queria que a obediência fosse fruto de reconhecimento e amor, por isso decidiu correr o grande risco.
...a ciência do bem e do mal se revelou atraente aos olhos de Lúcifer, parecendo descerrar um sentido de vida superior àquele oferecido pelo Criador, cujo reino possibilitava unicamente o conhecimento experimental do bem. No novo sistema, haveria equilíbrio entre o bem e o mal, entre o amor e o egoísmo, entre a luz e as trevas. Ao longo do tempo em que amadurecera em sua mente a ciência do bem e do mal, Lúcifer soube guardar segredo diante do Universo. Continuava em seu posto de honra, cumprindo a função de Portador da Luz. Contudo, por mais que procurasse fingir, seu semblante já não revelava alegria em servir ao Eterno. 

...Lúcifer, que passara a cobiçar o trono de Deus, indagou-lhe o motivo de Seu silêncio. O Criador, contemplando-o com infinita tristeza, disse-lhe: "É chegada à hora das trevas. Você é livre para realizar seus propósitos". Vendo que o momento propício para a propagação de sua teoria havia chegado, Lúcifer convocou os anjos para uma reunião especial. As hostes, desejosas de conhecer o significado do silêncio do Pai, tomaram seus lugares junto ao magnífico anjo, que sempre lhes revelara os tesouros do reino da luz. Lúcifer começou seu discurso exaltando, como de costume, o governo do Eterno.
...Ao ver um terço dos súditos transpor as divisas da eterna separação, Deus deixou extravasar a dor angustiante que por tanto tempo martirizava Seu coração, curvando-Se em inconsolável pranto. Contemplando Seus filhos rebeldes, ergueu a voz numa lamentação dolorosa: "Meus filhos, meus filhos! Já não posso chamá-los assim! Queria tanto tê-los nos braços meus! Lembro-Me quando os formei com carinho! Vocês surgiram felizes e perfeitos, em acordes de esperança em eterna harmonia! Vivi para vocês, cobrindo-os de glória e poder! Vocês foram a minha alegria! Por que seus corações mudaram tanto? O que mais poderia eu ter feito para fazê-los permanecer comigo? Hoje minh'alma sangra em dor pela separação eterna! Como olharei para os lugares vazios onde tantas vezes rejubilantes ergueram as vozes em hosanas festivas, sem me vir à mente um misto da felicidade e dor?! Saudade infinita já invade o meu ser, e sei que será eterna! Hoje o meu coração rompeu e quebrou-se; as cicatrizes carregarei para sempre! Depois de proclamar em pranto tão dolorosa lamentação, o Eterno, dirigindo-Se a Lúcifer, o causador de todo o mal, disse: "Você recebeu um nome de honra ao ser criado. Agora não mais o chamarão Lúcifer, mas Satã, o inimigo do Criador e de Suas leis." Depois de lamentar a perdição das hostes rebeldes, o Eterno, em lentos passos, ausentou-se do jardim do Éden, lugar do trono Universal..

M

"Maggor": Um demônio principado sobre a Ásia.
"Malphas": grande presidente do inferno, comandante de 40 legiões.
"Mamom" ou "Mammon": demônio aramaico da avareza, riquezas e iniqüidades. Foi ele quem ensinou os homens a cavar a terra à procura de tesouros ocultos, no dizer de Milton. Palavra aramaica que significa "riqueza". Cristo nos adverte que não podemos servir a Deus e a Mamom (Mateus 6: 24): "ninguém pode servir a dois senhores porque ou há de aborrecer um e amar outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamom)". Vide também Evangelho de Lucas 16:13.
"Mandrakes": demônios pequenos, sem pêlos, grosseiros. Uma espécie dos conhecidos Capetas.
"Mania": deusa etrusca do inferno.
"Manitó" ou "Manitô": Gênio tutelar, ou demônio, entre índios americanos.
"Mantus": deus etrusco do inferno.
"Marduk": deus da cidade de Babilônia.
"Martinet": embaixador do inferno na Suíça.
"Mastema": sinônimo hebreu para Satan. Líder da descendência de anjos caídos.
"Mastiphal": Segundo D J McAdam seria um dos "príncipes das trevas".
"Medit": demônio do ódio, assassinato, matanças, guerras, ciúmes, inveja e fofocas. Obs: Estas informações sobre este demônio vieram do livro Secrets of the Illuminati, de Doc Marquis, publicado pela American Focus Company.
"Mefistófeles" ou "Mephistopheles": (Grego) querm evita luz, Faustus. Pérfido, maldoso, sarcástico. Nome popular do diabo, segundo Goethe. Personagem do drama Fausto de Goethe (1749-1832), é um demônio que veio à Terra para satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico. A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo em troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta imortalizou suas concepções da natureza e do homem.
"Megera": mora em Dite com seus irmãos Aleto e Tisífone.
"Melchom": tesoureiro da casa da Princesa do Inferno.
"Melek Taus": demônio yesidi.
"Merihim": demônio da pestilência.
"Metzli": deusa azteca da noite.
"Mezu": no folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo, xerife dos Infernos.
"Mictian": deus azteca da morte.
"Midgard": filho de Loki, descrito como uma serpente.
"Milcom": (Veja "Moloque").
"Moloque" ou "Moloch" ou "Molegue" ou "Molech"(inglês) ou "Milcom"(hebraico): Demônio amonita e canaanita. Príncipe da "Terra das Lágrimas", no Inferno. Recolhe, com alegria, as lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real, braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas, membros de tribo à leste do Jordão, descendentes de Amon, que derrotaram os gigantes de Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorá-lo, sacrificando crianças em seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras. Milton e Flaubert a ele fazem referência. Citado na Bíblia em diversas partes, como em I Reis 11:33 e II Reis 23:10.
"Mormo": (Grego) rei dos Ghouls, consorte de Hecate.
"Mullin": primeiro mordomo da casa dos príncipes infernais.
"Mulos": (Veja "Vlokoslaks").
"Murmur": demônio da música, conde do Inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas, figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio.

N

"Naamah": demônio feminino grego da sedução.
"Náberus" ou "Naburus": marquês do Inferno, ligado a Cerberus.
"Nasu": na religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug.
"Nergal": deus babilônico do Hades. Demônio sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que governava o submundo. Nergal, com o Satã bíblico, habitava originariamente os céus. Considerados por muitos como demônio de segunda classe. Era chefe de polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão sumero-arcadiano, é considerada a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida. Os demônios do mal e da morte são seus descendentes.
"Nihasa": demônio do índio americano.
"Nija": deus polaco do mundo subterrâneo.
"Nimorup": Um dos demônios que S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Crowley, no início do século passado. Espécie de anão de grande cabeça, longas orelhas e lábios a escorrer baba, de um verde bronzeado.
"Nominon": Um dos demônios que S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Crowley, no início do século passado. Uma espécie de grande e esponjosa medusa com uma mancha esverdeada e luminosa, como se se tratasse de uma obscena confusão.
"Nosferatu": Vampiro romeno.
"Nuton": originário da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes. Muito brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado.
"Nybras": propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões, êxtase. Demônio inferior, tido como falso profeta e charlatão.
"Nysroch": chefe da casa do príncipe infernal. De segunda classe; preside os prazeres da mesa.

O

"Orgeuil": demônio que supostamente causa orgulho, auto-piedade e justiça própria.
"Orias": conde do Inferno. Perito em Astrologia. Na metamorfose, carrega sempre uma serpente em cada mão.
"Orthon": demônio familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca.
"O-Yama": nome japonês para Satã.

P

"Pan" ou "": deus grego da luxuria, depois relegado ao demonismo. Agora veja as informações sobre ele do livro Secrets of the Illuminati, de Doc Marquis, publicado pela American Focus Company: "É um demônio da mente. Causa doenças mentais, depressão, tendências suicidas, ataques nervosos e sentimento de rejeição. Você já observou que quando uma pessoa torna-se deprimida, ou sente-se rejeitada, volta-se para as drogas ou para algo que cause dependência? Vê como um demônio pode levar uma pessoa a outro demônio? Pã faz as pessoas sentirem-se deprimidas, de forma que caem sob a influência de Rege, o demônio do ocultismo e das drogas, e ele, por sua vez, leva a pessoa a Baco, o demônio dos vícios e das dependências. É um grande círculo, no qual os demônios tentam prender as pessoas para sempre".
"Paymon": mestre de cerimônias do inferno.
"Pazuzu": demônio assírio, rei dos espíritos maus do ar, filho de Hanpa. Há no museu do Louvre (França) uma estátua de bronze, do século VII, representando Pazuzu, com forma humana, duas asas e dois chifres.
"Perséfone": deusa do Inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias.
"Philotanus": demônio que ajuda Belial a espalhar pederastia e sodomia.
"Pluto": deus grego do mundo subterrâneo.
"Proserpine": rainha grega do mundo subterrâneo.
"Prusias": um dos três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã.
"Pwcca": nome gales para Satã.
"Pyro": príncipe da falsidade.

Q

"Quemós" ou "Chemosh"(inglês): deus nacional de Moabites, mais tarde um demônio.
"Quium" ou "Renfã": um dos ídolos adorados por israelitas quando passaram 40 anos no deserto, como descrito em Amós 5:26, citando "Quium, vosso deus astral". Em Atos 7:43 é chamado de Renfã.

R

"Raastapack": Um demônio principado sobre a Oceania.
"Rakshasa": A feiticeira vampira indiana.
"Raum": Conde do inferno, comandande de 30 legiões de demônios.
"Ravana": demônio rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em 50.000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a luta contra Ravana, raptor de Sita, sua vida e ascensão para o céu. Rama é uma das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a deusa Sita.
"Raymon": demônio poderoso encarregado das cerimônias infernais. Aparece na forma de um homem vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário.
"Rege": É o general do ocultismo. Lida com as drogas alucinógenas, como maconha, haxixe, cocaína, LSD, mescalina, e outras. Essas são as drogas da feitiçaria, que atacam e abrem a mente para que um demônio possa entrar na pessoa. Rege também é responsável pelo enfeitiçamento da música. Obs: Estas informações sobre este demônio vieram do livro Secrets of the Illuminati, de Doc Marquis, publicado pela American Focus Company.
"Renfã": (Veja "Quium").
"Rimmon" ou "Damas": demônio sírio adorado em Damasco. Embaixador do Inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos, acreditando-se que era capaz de curar a lepra.
"Ronwe": demônio secundário, comandante de 19 legiões de demônios.

S

"Saalah": demônio que seduz nas florestas (© 2002-2010 D J McAdam).
"Saarecai": demônio menor que habita os buracos da casa.
"Sabazios": demônio frigio, identificado com Dyonisus, adorado como serpente.
"Sardon": conselheiro do Inferno, sacrificando as criancinhas nos Sabás ("Sabbath" - rituais satânicos). Deu origem à expressão "risadas sardônicas".
"Saitan": equivalente enoquiano de Satã.
"Sammael" ou "Samael": (Hebreu) "Veneno de Deus". Principe dos demônios, líder dos anjos que foram expulsos do céu, chefe das forças de Sitra Achra e marido de Lilith. Samael tem pele escura e chifres. É identificado com Satã e a inclinação para o mal, e é o principal acusador de Israel no céu, onde se opõe Miguel, o anjo guardião de Israel. Foi Samael quem enviou a serpente para seduzir Eva no jardim do Éden. Ele é ativo à noite e tenta os homens ao pecado. Quando pecam, eles aumentam o poder de Samael e permitem-lhe ganhar controle temporário sobre a Sechiná, trazendo calamidade ao mundo. Como ele simboliza tudo que é mau e impuro, seu mero nome, que significa "veneno de Deus", é evitado, e a ele se refere eufemisticamente ou de forma abreviada. A tradição cabalística o associa ao Leviathan. No Shabat e nas festas ele não tem poder sobre o mundo.
"Samnu": demônio da Ásia Central.
Satã: (Hebreu) adversário, opositor, acusador. Na tradição judaica mais primitiva, um dos anjos de Jeová, advogado ou representante dos homens junto a este, e que posteriormente, sob a influência do problema do mal e das soluções de tipo dualista dadas a esse problema, passou a significar o mau, o acusador, o tentador, o demônio. Satã veio a ser considerado a personificação da malignidade, e conhecido por vários nomes diferentes, o mais importante dos quais é Samael. Como inclinação para o mal, ele tenta o homem ao pecado, pode aparecer sob muitas formas diferentes. É mais ativo em tempos de perigo, e as pessoas que falam coisas malignas estão "abrindo suas bocas a Satã", dando-lhe oportunidade de realizar aquela mesma malignidade. Alugmas orações da liturgia visam a manter Satã afastado do homem, e o toque do Shofar em Rosh ha-Shaná tem o efeito de confundí-lo, para que não lembre a Deus os pecados de Israel. Ele não tem poder no Iom Kipur, quando os judeus se dedicam à oração e ao arrependimento. Satã é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. 
"Satanáquia": grande general das legiões de Satã.
"Scox": (Veja "Chax").
"Sedit": demônio do índio americano.
"Seirim": demônio cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por Azazar.
"Sekhmet": deusa egípcia da vingança.
"Semiazas": chefe dos anjos caídos.
"Set": demônio egípcio. Agora veja as informações sobre ele do livro Secrets of the Illuminati, de Doc Marquis, publicado pela American Focus Company: "Demônio da morte. Esse demônio marcha com os exércitos do mundo, com os grupos guerrilheiros nas selvas, e com as gangues de jovens nas cidades. Ele fica de tocaia na escuridão da noite, aguardando para atacar sem aviso, sem misericórdia, e sem qualquer razão".
"Shabriri": demônio dos antigos judeus que costumava cegar os homens.
"Shaitan": nome árabe para Satã.
"Shamash": da mitologia assírio-babilônica.
"Shedim": demônio destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros, dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida para que possam ser vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeus.
"Shiva": o destruidor. Deus indiano.
"Sinfiris": Um demônio que tem sede de sangue.
"Sonneillon": demônio do ódio (de acordo com Sebastien Michaelis).
"Strigolius": Vampiro romano.
"Succorbenoth": chefe eunuco da casa das princesas. Demônio do ciúme.
"Súcubos" ou "Succubus": demônio fêmea, em oposição aos Inccubus, tentando os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles. Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor, voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada. Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas e depois alimentando-se da energia dispersada no ato sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um Inccubus. São vampiras da Europa Medieval.
"Supay": deus inca do mundo subterrâneo.

T

"T'an-mo": contraparte chinesa para demônio, cobiça, desejo.
"Tânatos": demônio masculino que personifica a morte, irmão de Hipnos (sono) e de Nix (noite). Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças que governam o subconsciente profundo. A outra força é Eros (o amor).
"Tarasgua" ou "Tarascon": metade monstro da terra, metade do amor, foi vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente.
"Tchort": nome russo para Satã, "deus negro".
"Tenebrion": espírito das trevas (© 2002-2010 D J McAdam).
"Tezcatlipoca": nome asteca do inferno.
"Thamuz": embaixador do Inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões. Era deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo.
"Thoth": deus egípcio da magia.
"Tisífone": mora em Dite com seus irmãos Aleto e Megera.
"Tunrida": demônio feminino escandinavo.
"Tursã" ou "Tursan": um dos três demônios à disposição de Fleuretty, o tenente-general das legiões do Inferno.
"Typhon": personificação grega de Satan; metade homem, metade cobra.

U

"Ukobach": demônio inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas.
"Uphir": demônio químico, conhecedor de ervas medicinais e, responsável pela saúde dos outros demônios.
"Upiertzi": Vampiro polonês.
"Urian": (Veja "Leonard").

V

"Vadatãjs": Um ser malévolo no folclore da Letônia. Pode aparecer em forma animal ou humana e tenta levar os viajantes a tomar o caminho errado em encruzilhadas, usando de seus poderes de causar esquecimento e confusão mental.
"Valafar": grão-duque do inferno de boas relações (segundo Tondriau e Villeneuve, 1972).
"Vanth": Demônio feminino do mundo inferior etrusco. É representada alada, tendo uma serpente, uma tocha e uma chave como atributos. Em urnas de alabrasto de Volterra (arte etrusca), podemos observar um grande olho no interior de cada uma de suas asas - um aviso de que este ser demoníaco está presente em toda parte e atento a todas as pessoas. Vanth é uma mensageira da morte e pode ser útil para aplicar o golpe decisivo que elimina a vida.
"Vekum": demônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à Terra e ter relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque.
"Velnias": Nome lituano do diabo. O nome é derivado de "vele", "velionis", que significa "pessoa morta".
"Velu mãte": (Mãe dos Mortos) Rainha dos mortos da Letônia. Veste-se com um tecido branco de lã e recebe os mortos à entrada do túmulo. Seu epíteto é indicativo: "Kapu mãte", "mãe do cemitério".
"Verbti": Antigo deus albanês do fogo e do vento norte que inflama o fogo. Odeia a sujeira e os maus modos ao falar. A cristianização transformou Verbti em um demônio, e difundiu-se a crença de que qualquer pessoa que o invocasse ficaria cega.
"Verdelet": mestre de cerimônias da casa das princesas do inferno. Segundo D J McAdam, carrega as bruxas para o Sabá ("Sabbath" - ritual).
"Verin": demônio da impaciência.
"Vestius Alonieus": deus reverenciado em certa época no noroeste da Hispânia. Era associado ao Touro e tinha função militar.
"Vetis": trabalha para Satã e é especialista na corrupção das almas de pessoas santas.
"Vidyujjvãlãkarali": deusa budista, seu nome quer dizer "tão terrível quanto o fogo dos raios", e ela é de fato uma figura tenebrosa; de cor preto-azeviche e armada com atributos como espada, vajra (raio), flecha, lança, martelo, maça, faca, laço e crânio, para não falar de suas presas à mostra, suas doze cabeças e seus vinte e quatro braços. Os cabelos castanhos dirigem-se para o alto como chamas.
"Viesczy": Vampiro russo.
"Vilkacis": Um lobisomem do folclore letão, conhecido na Lituânia como Vilkatas. Geralmente ameaçador, ele pode às vezes guardar tesouros.
"Vilkatas": (Veja "Vilkacis").
"Vily": Espíritos do vento e da tempestade no folclore eslavônico. Na Eslováquia, eles são vistos como almas de meninas mortas, que conduzem rapazes jovens à morte. Na crebça dos eslavos do sul, elas são belos seres femininos dotados de poderes sobrenaturais; normalmente aparecem na forma de cisne, às vezes como cavalo. Em geral demonstram simpatia pela humanidade, mas as setas que atiram podem perturbar o juizo das pessoas. No campo, as pessoas costumavam colocar comida e flores diante das grutas onde acreditavam residirem as vilys.
"Vlokoslaks" ou "Mulos": Vampiro sérvio.
"Vodnik": nome provém do russo - "vodyanoi". No folclore eslavônico, um demônio da água que supostamente surge de uma criança não batizada que tenha morrido afogada. O Vodnik atrai as pessoas para a água e então as afoga. Para aplacá-lo, ofereciam-lhe sacrifícios - na polônia, por exemplo, o de uma galinha.
"Vritra": Na crença indiana, um demônio que aprisiona as águas - daí seu nome, que significa "o que envolve". É o temeroso inimigo dos deuses e do homem. Vritra é imaginado de várias formas: como um dragão, uma serpente ou uma nuvem.
"Vucub-Caqyuix": ("sete araras") Um demônio mencionado no "Popol Vuh", as escrituras sagradas dos quichémaia (ou "quiché-maia"). Imaginava a si próprio como sendo o sol, a lua e a luz, e teve de ser caçado pelos irmãos divinos Hunapu e Ixbalanque antes que estes pudessem começar a criar a raça humana.

W

"Whiro": Entre os maori, na Nova Zelândia, o deus da escuridão, do mal e da morte. Whiro têm como cúmplices e auxiliares os espíritos da doença.
"Whurukatte": Antigo deus da guerra anatólito, cujo epíteto era "rei das terras".

X

"Xaphan": demônio de segunda-ordem que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo no céu. É o que acende o fogo no Inferno.
"Xesbeth": demônio das mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos.
"Xhindi": Espíritos invisíveis, análogos aos elfos, na crença e nos contos populares da Albânia. Sua chegada é sinalizada pelo ranger de portas e piscar de luzes. Às vezes, são bons e prestativos; em outras ocasiões aparecem como uma espécie de Alp (duende) opressivo.

Y

"Yama": Na época indo-ariana, rei mítico que foi o primeiro homem a morrer e, abriu assim o caminho para o reino dos mortos. É acompanhado por dois cachorros malhados de quatro olhos. Na mitologia hindu, Yama é juiz dos mortos e príncipe do Inferno. Veste-se de vermelho e tem um laço com o qual puxa a alma para fora do corpo. Monta um búfalo negro. Também no budismo ele figura como juiz dos mortos, embora neste caso frequentemente traga uma roda sobre o peito como símbolo da doutrina budista. Em pinturas tântricas, pode aparecer de pé ou sobre um touro que copula com uma mulher. No Tibete Yama é representado com cabeça de touro, cabelos flamejantes e um bastão. No Japão é conhecido como Emma-ten.
"Yaotzin": deus azteca do inferno.
"Yemaye": Um demônio principado sobre a América do Sul.
"Yen-lo-Wang": regente chinês do Inferno.

Z

"Zaebos": segundo os sumérios, demônio com cabeça humana e corpo de crocodilo.
"Zagam": demônio das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi.
"Zagamzaim": diabo disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo.
"Zancor": Um demônio principado sobre a América.
"Zepar": grão-duque do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.
"Zu": Pássaro demoníaco da tempestade na mitologia acadiana (babilônica). Ele rouba tábuas do destino para colocar-se na liderança dos deuses.