sábado, 27 de janeiro de 2018

Ritos Maçônicos


RITO MAÇÔNICO DE ORIGEM ANTIGA, PRIMITIVO E CAVALEIRESCO

RITO DE ZINNENDORF

O Rito Zinnendorf é hoje o mais praticado no sistema maçônico regular na Alemanha e amplamente divulgado na Áustria e em outros países. É certamente o rito mais popular dentro da Grande Loja Maçônica da Alemanha (Freimaurer von der Große Landesloge Deutschland). Sobreviveram na Rússia na época da Revolução de 1917, ao abrigo de uma combinação única do Rito Sueco. Um ritual explicitamente cavaleiresco com influencia extremamente cristão sob um sistema de sete graus. Tem caracteristica primitiva de origem do Antigo Rito Primitivo praticado antes da revolução maçônica especulativa(Sec. XVII).

HISTÓRIA DO RITO ZINNENDORF

O Rito de Zinnendorf tem o nome de seu fundador Johann Wilhelm Von Zinnendorf (1731-1782).
O Rito de Zinnendorf foi tambem chamado Rito Reichell. George Reichell, foi diretor da Academia Militar da Alsácia St. Petersburg, que popularizou tanto na Prússia como no Rússia este rito. Ele recebeu o apelido do autor para diferenciá-lo de outros ritos praticado na Alemanha, como exemplo o "Rito Schröder". O rito germânico foi desfrutado pelos emigrantes alemães, tanto na Europa como America do Sul.

Como Rito Sueco ou Rito Escocês Retificado-R.'.E.'.R.'., o Rito Zinnendorf é explicitamente cristão e trinitário. Coletado a partir do Rito Antigo e Primitivo da Estrita Observância Templária, onde os membros de sua fundação era praticante do simbolismo templário, mas rejeita a sigilo da alquimia ligada à obediência do século XVII. Sendo uma obediência regular, admite somente os homens não permitindo que seja praticado por lojas mistas. A praticar deste rito significa a crença explícita no Evangelhos bem como Santíssima Trindade. Para seu país, ele mantém os direitos de acesso irrestrito e reconhecimento de graus do rito Sueco e rito Escocês, bem como o Rito Francês.

Na segunda metade do século XVIII, a Estrita Observancia dos Templários estava em uma profunda crise por causa de suas reivindicações políticas que ameaçavam a estabilidade dos países europeus, mesmo aqueles governados por monarcas maçons.
Além disso, sua doutrina era uma mistura de cristianismo com templarismo, hermetismo e alquimia. A tudo isso foi adicionado o sigilo dos altos graus, que proliferaram de forma exponencial, e algumas das vezes de forma desordenada. 

Até 1766, Dois Grandes Contribuintes Para o Barão Von Hund, Johann Wilhelm Von Zinnendorf Johann Christian e Schubart (1734-1787), em Contato com carro Friedrich Eckleff, associa-se AO Fundador do Rito Sueco, Duque de Sudermania o Futuro Charles XIII da Suécia, Grão-Mestre da Ordem VII Província da Estrita Observância Templária da e Grão-Mestre da Grande Loja da Suécia. Com o Apoio e Compilação dos rituais, Zinnendorf CRIA uma Grande Loja Nacional da Alemanha em 1770. Rápidamente Grande Loja Nacional da Alemanha Cresce e se Espalha Por todo o País, superando uma adesão Imediata dos restos remanescentes da Estrita Observância Templária. Assim, em 1771, Frederico II da Prússia, Colocou uma Grande Loja da Alemanha nenhum novo rito, em especial um soluço SUA PROTEÇÃO. Zinnendorf VEM um Ser nomeado Grão Mestre da não obediência ano de 1776. 

O Rito Zinnendorf foi reformada no ano 1819 por Carl Christian Friedrich Wilhelm Von Nettelbladt (1779-1843), quando adquiriu sua forma atual. Esse sistema de sete graus é praticado até hoje em varios paises na sua forma original.




R.E.R. - RITO ESCOCÊS RETIFICADO

O Regime Escocês Ratificado A sigla R.E.R. é usada simultaneamente para designar o Rito e o Regime.

Stricto senso, um "Regime" governado pelos "Altos Graus" e um "Rito" baseado na igualdade entre Mestres. Em termos correntes o Rito Ratificado é utilizado e praticado pelas Lojas Escocesas Ratificadas, ou seja, o cerimonial maçônico em que essas Lojas trabalham utilizando os Rituais dos "Graus Simbólicos" que nos foram legados fundamentalmente pelos Conventos da Gálias (1778) e de Wilhelmsbad (1782).


Entende-se por Regime Escocês Ratificado o sistema maçônico completo em seis Graus assim organizados: 


Lojas Azuis ou de S. João:
⍢Aprendiz 
⍢Companheiro
⍢Mestre

Lojas Verdes ou de St.André:
Mestre Escocês de Santo André

Ordem Interior
⍢Escudeiro Noviço
⍢Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa (C.B.C.S)

O Regime divide-se entre uma maçonaria simbólica em quatro graus e uma Ordem Interior de Cavalaria Espiritual Cristã e Maçônica. Os quatro primeiros graus eram originalmente governados por um Diretório Escocês Nacional cuja autoridade máxima era o Deputado Mestre Nacional (equivalente aos atuais Grãos Mestres dos Grandes Orientes e Grandes Lojas), ele próprio dependente estruturalmente do Grande Priorado da Ordem dos C.B.C.S. o qual governava diretamente a Ordem Interior constituída por Comendadorias e Prefeituras de Cavaleiros.

Existiam ainda mais dois "graus" os de Escudeiro Noviço e Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa (C.B.C.S), digamos assim a uma Classe Sacerdotal a qual rápida e oficialmente desapareceram. Hoje em dia, em termos de Maçonaria dita Regular, os Grandes Priorados entregaram o governo administrativo das Lojas azuis às respectivas Grandes Lojas, conservando, ou devendo conservar a tutela ritual e simbólica, através de Tratados de mútuo reconhecimento. Reservam para si a tutela das Lojas de Santo André e a Ordem Interior.

Idêntica atitude é observada em relação à Maçonaria dita não regular. Assim, na França, existem protocolos semelhantes entre Grandes Priorados e o Grande Oriente de França e a Grande Loja Ópera. O Grande Priorado da Gálias (G.P.D.G.), recentemente, entrou em rota de colisão com a G.L.N.F., Grande Loja Nacional Francesa (Regular) não havendo, de momento, na França um Grande Priorado Internacional e maioritariamente aceite como regular. O G.P.D.G. voltou ao modelo do sec. XVII e chamou a si o governo das Lojas azuis administrando assim os seis Graus. Existem Grandes Priorados de C.B.C.S., regulares, em Portugal (Grande Priorado Independente da Lusitânia), (G.P.I.L.), no Togo, na Bélgica, Prefeituras em Espanha (sob tutela de um Grande Priorado de K.T.) e naturalmente na Suíça, o Grande Priorado Independente da Helvécia (G.P.I.H.) o qual, historicamente, ficou com as patentes originais francesas.

Todos estes Grandes Priorados mantêm relações de amizade com os Grandes Priorados anglo-saxônicos de Knight Templars (K.T.) e Knights of Malta (K.M.).

ORIGEM DO RITO ESCOCÊS RETIFICADO

O R.E.R. nasce em França na segunda metade do sec. XVIII tem um eclipse aparente no sec. XIX e, sobretudo a partir de 1960, está em franco ressurgimento. É um rito essencialmente cristão. Mas cristão no sentido mais lato do termo. É, dentro do cristianismo, um rito ecumênico embora se possa considerar restritivo em relação a outras religiões mesmo que monoteístas. Admite como é óbvio, como visitas, nas suas oficinas irmãos de outros ritos, sejam eles cristãos, judeus ou muçulmanos, embora só dele possam fazer parte, como obreiros, cristãos, o que é lógico já que em todos os trabalhos e juramentos está presente o evangelho segundo São João (incluindo nas Lojas de Santo André), aberto no primeiro capítulo. O rito é fundamentalmente Joanita. Está ligado à mensagem de amor e tolerância do novo testamento sem detrimento da Justiça vinculada pelo Antigo Testamento.

Está ligado à "Tradição Templária" em termos de herança espiritual e próximo da "Gnose Cristã". Não é um rito católico é um rito cristão. É provavelmente o Rito mais próximo da maçonaria operativa de origem medieval. Ou seja, da maçonaria anterior a "24 de Junho de 1717". 

Em loja simbólica os obreiros, além de avental e luvas, usam, todos, uma espada e um chapéu triangular embora só a partir do grau de mestre se possam cobrir. O Rito é também conhecido como Rito de Willermoz, em alusão ao seu criador, Jean Baptiste de Willermoz (Lyon,1730- Lyon,1824), que foi iniciado na maçonaria aos 20 anos de idade em uma loja que funcionava sob os auspícios da Estrita Observância Templária.
A intenção de ter um Rito Escocês Retificado seria trazer de volta antigas influências dos Cavaleiros Templários, como um rito de cavalaria, também de um antigo rito chamado Rito de Heredom. Segundo Willermoz o Rito havia se descaracterizado com o tempo, perdendo assim sua identidade original como um Rito de Cavaleiros. De origem francesa, estudioso da maçonaria e se tornou Venerável Mestre da sua Loja em Lyon dois anos após ter sido iniciado.

Face a uma dispersiva disparidade de Ritos e sistemas maçônicos na altura existentes e à preponderância que a Estrita Observância Templária (S.T.O.) alemã começava a ter no mundo maçônico, intrigado, fascinado e depois um pouco séptico pelo sistema maçônico dos "Eleitos Cohen" de Martinez de Pasqually, Willermoz parte para a criação de um Rito que reflete essas três tendências: • A Maçonaria existente em França na sua vertente mais significativa (Escossismo).

As doutrinas cabalístico/ocultistas do teosofismo martinezista do Sistema de Martinez de Pasqually. O Sistema da Estrita Observância Templária do Barão de Hunt também apelidada de Maçonaria Ratificada (Reforma de Dresde), sistema alemão em que a vertente cavalheiresca se sobrepunha à maçônica já que se reclamava de não só herdeira, mas restauradora da Ordem do Templo extinta em 1312.

Willermoz, muito inteligentemente, retira à S.T.O. as suas pretensões Templárias, no sentido de restauração político material e temporal da Ordem e reclama-se de uma herança espiritual apenas. Acalma assim as Monarquias existentes e a Igreja de Roma. Mantém o conteúdo esotérico do sistema de Pascallis, mas avança para um ecumenismo não impregnado da teosofia martinezista onde por um lado introduzem as teses de Martinez sobre a origem primeira do Homem, a sua condição atual e destino final no Universo, mas sem entrar em choque com a mensagem inicial da Tradição Cristã divulgada através dos primeiros Padres da Igreja.

Não divorcia totalmente da prática maçônica praticada em França, ou seja, do Escossismo e dos vários graus que sintetizados mais tarde irão em 1786/87 vir a constituir o Rito Francês. Resultado dos vários Conventos que se sucedem o R.E.R. acaba por ser finalmente estabelecido em 1782, em Wilhelmsbad, embora Willermoz continue a trabalhar-nos diversos rituais até 1802.

A Revolução foi madrasta para o Regime e para a Maçonaria em geral. Durante o sec. XIX ele acaba teoricamente por desaparecer em França e a última Loja a praticá-lo, em Besançon, acaba por entregar à Prefeitura de Genève a tutela do Regime e do Rito. Na Alemanha e Países Escandinavos desenvolviam-se sistemas semelhantes que conduziram basicamente ao Rito Sueco e ao Rito de Zinnendorf. Em 1913, Eduardo de Ribancourt e outros Graus 33 pretendem restaurar o Rito no seio do Grande Oriente de França. Face à posição por este então assumida dirigem-se a Genève onde são armados C.B.C.S. e recebem a Carta Patente que lhes permite na volta erguer colunas da Loja Nº 1, "Le Centre des Amis" que está na origem da fundação da Grande Loja Nacional Independente para a França e Colônias, mais tarde Grande Loja Nacional Francesa, única potência maçônica reconhecida pela Inglaterra em França.

Mais tarde constitui-se o Grande Priorado das Gálias que irá administrar todo o Regime. Em 1958 este assina um protocolo com a G.L.N.F. passando esta a ter toda a autoridade administrativa sobre os graus azuis. Em Portugal o Regime está também na origem da Grande Loja Regular de Portugal (Graus azuis) tendo as Lojas de Santo André e a Ordem Interior sido introduzidas pelo Grande Priorado Independente da Helvécia com a criação do Grande Priorado da Lusitânia.


RITO ESCOCÊS PADRÃO (STANDARD RITO ESCOCÊS)



O Rito Escocês é o rito maçônico mais praticado na Escócia. E o mais numeroso no seio da Grande Loja da Escócia. Este rito é praticado nos 4 graus de sua estrutura simbólica cravado da filosofia antiga tradicional transmitida a seus pedreiros oralmente.

O Rito Escocês tem origens históricas que podemos procurar na sua Loja-Mãe de Kilwinning, nº 0, a mais antiga da Escócia e do mundo como corporação de pedreiros livres, fundada entre 1138-1140, ano da construção da primeira igreja de St. Denis em Abadia. A história desta loja remonta ao ano de 1140 no edifício do condado de Abadia. A Loja foi fundada na casa do capítulo dentro do Abbey e lá permaneceu até à reforma em 1560, quando o Conde de Glencairn, um inimigo de sangue dos Condes de Eglinton que possuia uma longa tradição com a Loja, demitiu o Abbey. De 1140 - 1560 os pedreiros reunia-se na Casa do Capítulo, em Kilwinning Abbey. No entanto, após a reforma, quando a Abadia foi destruída, eles passaran-se a se reunirem em outros locais.


A nomenclatura do Rito Escocês não deve ser confundida com o termo popular "Escocês", usado para descrever outros ritos maçônicos como Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito Escocês Retificado ou Rito Escocês Primitivo de Namur, dentre outros, todos criados na explosão maçônica na Europa em meados dos Sécs. XVII e XVIII. Foi por isso que a Escócia acrescentou ao nome o termo "Standard" para destingir dos ritos escoceses recém fundado ou reformulados do rito primitivo de Heredon a partir do Séc. XVII. Em outros paises é conhecido como Rito Escocês Regular ou Rito Regular da Escócia.

A FORMA DO RITO ESCOCÊS

O sistema maçônico é composto por quatro níveis da maçonaria simbolica:

🜋Aprendiz
🜋Companheiro
🜋Mestre
🜋Mestre de Marca

Os três primeiros níveis correspondem aos três graus da maçonaria simbólica tradicional ou azul, enquanto o quarto corresponde ao grau da Marca, que na Inglaterra é separado dos graus simbólicos. De todos os graus do Rito Escocês, a Marca é aquela que mantém a mais pura tradição do histórico operacional mais antigo e, nesse sentido, muito superior a outras versões desta série.

A prática contemporânea do Rito Escocês tem um número de elementos históricos, como o uso do avental abaixo do revestimento tradicional escocesa. Além disso, os aventais são tubulações na Escócia, com tartan o clã dominante na área, geralmente protetor do aristocrata. Fora da Escócia, o tartan é utilizado pela família real Stuart. Além disso, as rosetas têm trilhas inferiores estrela símbolo de Pitágoras utilizado pela maçonaria operatória, era assinatura de início de Robert Moray, O fundador da Igreja Presbiteriana da Escócia “Royal Society em 1660”.

ORIGEM DOS RITUAIS DO RITO ESCOCÊS

As origens históricas deste ritual pode ser seguido através da Loja-Mãe de Kilwinnig nº 0, o mais antiga Loja maçônica da Escócia, provavelmente fundada em 1138, ano de construção da primeira igreja da cidade, e estabelecida nos termos em estatuto definitivo em 1598.
O Rito Escocês é a formas mais antigas praticado nas loja operativa, e seus rituais foram transmitidos sem nenhuma alteração até 1890. A partir deste anos sofreu pequenas alterações. A versão atual praticado em todos os paises é de 1969. Durante muitos séculos cada loja transmitia os rituais através da tradição oral, a forma histórica de transmissão de rituais e catecismos entre lojas operativa. Na verdade, mantém a pureza do ritual maçônico da maçonaria medieval.


Seus rituais combinam a tradição cristã “Ex Deveres ou Old Charges”. Este rito manteve a tradição de trabalhar nos 4 graus simbólicos, ou seja, 3 da maçonaria azul e um de Marca como era na época operativa sem introdução de outras culturas maçônicas na estrutura de seus graus. Diferentimente da tradição especulativa que nasceu na Grandes Lojas de Londres, em 1717, manténs no mais puro mistério de simbolismo cristão-operativo. Ao contrario dos maçons Franceses e Ingleses, os Escoceses, mantiveram-se unidos na cultura e tradições de seu país, conservando os antigos mistérios e alegorias em sua essência.
Atualmente, o Rito é praticado em outros paises como a Inglaterra, França, Espanha e Portugal. É um ritual absolutamente regular, reconhecido não apenas pela Grande Loja da Escócia, mas também pela Grandes Lojas Unidas da Inglaterra (United Grand Lodge of England).

RITO SUECO

O Rito Sueco é o rito maçônico mais praticado nos paises escandinavos (Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia, além da Islândia), e em muita menor escala nos Países Baixos e na Alemanha. Combinado com o Rito Zinnendorf, foi também o rito mais popular na Rússia até meados da Revolução Russa de 1917. É um rito explicitamente cavalheiresco de origem cristão, diretamente emparentado na sua origem com o Rito Escocês Retificado e o Rito Zinnendorf.

História do Rito Sueco 

Este rito acha sua origem na reforma da Estrita Observância Templária na segunda metade do século XVII, concretamente a partir de 1759. Por isso, é um rito com sentido profundamente cristão, herdeiro da simbologia Templária. Nivelado ao Rito Escocês – Retificado – R.E.R. e o Rito Zinnendorf. Não se reconhece possuidor da transmissão iniciática Templária, somente de sua simbologia. Assim, em 1759, Carl Fredrik Eckleff estabeleceu que a partir de então, denominar-se-ia Rito Sueco, pleno da simbologia cristã, Templária e trinitaria da Estrita Observância Templária, mas afastando dos elementos alquímicos e herméticos, bem como das pretensões políticas da Ordem. O então Duque Carlos de Sudermania, futuro Rei Carlos XIII da Suécia, seria quem sucederia a Eckleff como líder intelectual da maçonaria sueca, sentando na base moral cristã.
O Duque Carlos foi ao mesmo tempo Grão Mestre da Grande Loja da Suécia, bem como até seu desaparecimento definitivo (1782), Grão Mestre da VII Província da Ordem da Estrita Observância Templária, a província correspondente à Alemanha inferior até o Báltico. Johann Wilhelm Zinnendorf, Grão Mestre da Grande Loja Nacional de Berlim, foi apoiado abertamente pelo futuro Rei da Suécia para consolidar um rito que levaria seu nome, ou seja, o Rito de Rito Zinnendorf. Em 1782, no convento de Wilhelmsbad, o Duque Carlos teria influência importante nas reformas à Estrita Observância Templária, para formar desse modo o Regime Escocês Ratificado na França. Estas são as razões históricas do porque estes ritos serem tão semelhantes.

A partir do reinado de Carlos XIII da Suécia, todos os Reis do país pertenceriam à maçonaria. De igual modo, desde sua fundação até 1997, todos os Grãos Mestres da Grande Loja da Suécia (Svenska Frimurare Ordem) têm pertencido à casa real. Em 1811, o Rei Carlos XIII da Suécia criaria uma ordem civil que levaria seu nome. Esta ordem só se concede a não mais de 33 maçons com o grau XI do Rito Sueco, ultimo grau do rito.

Este rito foi modificado sua estrutura em duas ocasiões, em 1780 e em 1801. Passou a ser um rito praticado dentro da regularidade administrativa exigida pela Grande Loja Unida da Inglaterra. Por isso, a prática do rito exige que seus membros sejam explicitamente cristãos, caso contrário é negado a admissão de visitantes não cristãos aos graus capitulares.

Estrutura do Rito Sueco 

A estrutura do Rito Sueco está organizada a partir dos onze graus repartidos em três grupos, mais um quarto grau com caráter administrativo. Os dois primeiros grupos estão dedicados aos santos apóstolos Juan e Andrés, enquanto o terceiro denomina-se “Capítulo”. O último grau, o grau XI, está em posse de não mais de 60 maçons, nomeados diretamente pela Grande Loja da Suécia. Os membros deste grau, décimo primeiro, formam o Grande Capítulo do rito, o qual está presidido pelo Rei, o príncipe herdeiro, ou ao segundo varão na linha sucessória ao trono da Suécia. Existe ainda um décimo segundo grau, mas, é exclusivamente administrado pelo Rei da Suécia, ou o varão a mais alto da linhagem da família real.

I - Graus de San Juan
1. Aprendiz
2. Companheiro (Colega)
3. Mestre Maçom ou Mestre de San Juan

II - Graus de San Andrés
4. Mestre Eleito de San Andrés
5. Mestre Escocês ou Mestre de San Andrés
6. Cavaleiro de Oriente ou Novicio

III - Graus capitulares
7. Muito Ilustre Irmão ou Cavaleiro de Ocidente ou Verdadeiro Templário ou Favorito de Salomão
8. Mui Alto e Ilustre Irmão ou Cavaleiro do Sul ou Mestre Templário
9. Irmão Alumiado ou Favorito de San Andrés ou do Cordão Púrpura
10. Irmão da Cruz ou Mui Alumiado

IV - Graus administrativos
11. Mui Alto e Alumiado Irmão. Cavaleiro Comendador da Cruz Vermelha. Grande Dignatário do Grande Capítulo
12. Mestre Reinante. Stathouder, Vicarius Salomonis, Sacrificatus, Iluminatus, Magnus Jeovah

RITO ANTIGO E PRIMITIVO DE MEMPHIS


O Rito Maçônico de Memphis foi por séculos tomados pelos homens para render homenagem à Divindade. Ou seja, pela crença em Deus e na Imortalidade da alma. E para este fim requer o exercício da benevolência; a moral imortal desenvolvida do estudo da ciência e a arte; assim como a prática das virtudes. Este é o cimento que une a humanidade; O símbolo da doce ilusão da esperança, que ensina a fé em Deus e a caridade como uma benção. Busca-se por meio de cerimoniais compreensivos, estenderem a Luz maçônica, moralidade e justiça e reforçar os grandes princípios que distinguem os Maçons de todos os tempos. O Rito está por sua conta de sua tolerância estendido em todos os cantos do Mundo. Sua extrutura é composto de 95 Graus, divididos em três seções, Maçonaria Moderna, De Cavalaria e Egípcia, como se trabalhava na Europa nos séculos passados. Sendo assim dividido: 

O Mistério que rodeia a origem da Franco Maçonaria Especulativa Moderna não representa talvez a menor de sua realidade na história mais ou menos aceita da instituição, que data, pode-se dizer do século dezoito, com a Grande Loja Unida da Inglaterra que começou em Londres em 1717. Vários Ritos de natureza mais ou menos mística e filosófica, que trabalham Graus mais altos também se levantaram sobre tudo na França que teve um papel significante na preparação da grande, mas não tão desejada e sanguinária Revolução Francesa. Todos estes Ritos puseram demandas a origens de que teria sido difícil produzir com provas documentais, quando eles não eram completamente lendários, tradicionais, imaginativos e mesmo contraditórios.

É suficiente para chamar a suposta historia cronológica de Franco Maçônaria desde a criação do homem, dada no preâmbulo das Constituições que Anderson copilou para a Grande Loja da Inglaterra em 1723 e na regularidade incontestada e autoridade da própria Grande Loja até a união em 1813; ou a desacreditada Carta Constitutiva de Frederico o Grande que se fundou em Charleston, em 1802, o primeiro Supremo Conselho do agora florescente Antigo e Aceito Rito Escocês, para sentir que, se a Franco Maçonaria durante séculos exerceu uma fascinação e influencia duradoura tão profunda isto se deve não tanto a sua historia contada que de fato, deixa muito a desejar, mas sim a tais qualidades inatas com as que pertencem a todos os grandes movimentos espirituais, tendo como seu verdadeiro objetivo ajudar a humanidade a ascender, em sua busca ansiosa da verdade, a escada longa e árdua da ultima perfeição humana.

A história que segue lendária, tradicional e exotérica do Rito de Memphis, está completa e revisada da versão inglesa, de algumas notas francesas e italianas, publicadas em Palermo em 1923 e pensamos que supre esta Obediência das muitas interrogações que o recente reavivamento do Rito na Itália, em 1921, havia ocasionado.

Antigos Mistérios Maçônicos de Memphis

Os Mistérios estavam divididos em duas classes: Menores e Maiores. Os Mistérios Menores tinham como objetivo instruir os iniciados nas ciências humanas; a doutrina consagrada estava reservada aos últimos graus da iniciação; é o que se chamava de grande manifestação da luz. Entre o conhecimento das ciências humanas e o conhecimento da doutrina sagrada, havia graus simbólicos a percorrer. Todos os mistérios rodavam sobre três pontos principais. A parábola, as ciências exatas e a doutrina sagrada. Do primeiro objetivo se passava ao segundo sem intermediário; porém chegado a este segundo Grau da iniciação, havia grandes preparações que silenciavam o objetivo de outros três Graus Simbólicos: o primeiro finalizava e completava os Mistérios Menores, os dois outros abriam os Maiores. 

Era somente no primeiro Grau Simbólico, o terceiro da iniciação, que as fábulas eram expostas e seguindo os outros dois Graus, se exercitava o penetrar nos sentidos destas fábulas, e se fazia digno da grande manifestação da luz. A divisão geral compreendia as preparações, as viagens e os símbolos, a autopsia. As preparações se dividiam em duas classes; a primeira tinha para título simbólico a palavra sabedoria, e para objeto a moral; os iniciados se chamavam Thalmédimites ou discípulos. A segunda tinha para título simbólico a palavra força e para objeto as ciências humanas: os iniciados deste segundo grau se chamavam Hebérimites ou Associados. As viagens e símbolos se dividiam em três classes: No primeiro, chamado de Ezequias, os iniciados eram chamados pelo nome de Mourehemitas. No segundo, chamados a Vingança chamavam-os de Bherimites e no terceiro Grau, chamado de Emancipação, a coroação do edifício, a chave da verdade.

MISTERIOS MENORES
Primeiro Grau - Thalmédimites - Sabedoria
Segundo Grau - Heberiarites - Força ------ Preparação
Terceiro Grau - Mourehemites - Ezequias

MISTERIOS MAIORES
Quarto Grau - Bjerimites - Vingança
Quinto Grau - Nescherites - Liberação --- --- Viagens e Símbolos
Sexto Grau - Grandes Iniciados - Autopsia

A iniciação consistia no Dogma do Monoteísmo, que se declarava aos Grandes Iniciados; quer dizer que não havia mais que um só Deus. O dogma das penas e recompensas em uma vida era proferido nos Pequenos Mistérios. O Panteísmo foi a religião da antiguidade; a palavra Panteísmo vem de duas palavras gregas, uma que significa tudo e a outra Deus, quer dizer que tudo é Deus. O Hierofante presidia os Mistérios e representava ao Sublime Arquiteto dos Mundos, Deus.

Os Mistérios do Rito Maçônico de Memphis que nos tempos primitivos compreendia somente sete Graus, conta hoje com 95; já que no estado atual de nossos costumes, é impossível que os Ritos Maçônicos sejam constituídos de maneira que todos seus membros sem exceção possam ter um conhecimento completo dos Segredos Maçônicos tal e como deveriam ser revelados no sétimo grau; deveria para isso restabelecer o noviciado e colocar para a mudança de um Grau a outro os mesmos passos e as mesmas precauções que os antigos mistérios, o estado atual se opõem a esta marcha regular e racional, a Maçonaria, foi devidamente se refugiar nos graus superiores.

Estrutura de Graus do Rito Antigo e Primitivo de Memphis


O Rito Antigo e Primitivo de Memphis, como todo Rito Maçônico se estrutura desde o Primeiro Grau, porém no seu caso particular chega até o Grau 95, sendo o Grau 96 reservado para o Soberano Grão Mestre Conservador geral da Ordem. Este Rito está dividido em uma série de três, sem contar os três primeiros Graus pertencentes às Lojas Simbólicas ou Azuis, as quais são governadas pela Grande Loja. Todos os Graus no Rito de Memphis são conferidos por Iniciação diferente de outros Ritos onde alguns de seus graus são conferidos por comunicação. Os Três Primeiros Graus pertencentes ao Simbolismo são:

Graus Simbolicos
🜋Aprendiz
🜋Companheiro
🜋Mestre

Primeira Série - Capítulo Rosacruz

Esta primeira série de Graus se compreende do 4º Grau até o 18º, conhecido como Capítulo Rosacruz. Estes Graus ensinam a moralidade, dão a explicação dos símbolos, incentiva os noviços a pesquisa filosófica e os faz compreender a primeira parte da história.

Os Graus são:
4º Mestre Discreto
5º Perfeito Mestre Arquiteto
6º Sublime Mestre
7º Juiz
8º Cavaleiro Intendente dos Edifícios
9º Cavaleiro Mestre Eleito dos Nove
10º Ilustre Cavaleiro dos Quinze
11º Sublime Cavaleiro Eleito
12º Cavaleiro Grão Mestre Arquiteto
13º Cavaleiro do Arco Real
14º Cavaleiro Grão Eleitor da Abóbada Sagrada
15º Cavaleiro do Oriente
16º Cavaleiro Príncipe de Jerusalém
17º Cavaleiro do Oriente e Ocidente
18º Cavaleiro Príncipe Rosacruz de Heredon

Segunda Série - Senado dos Filósofos Herméticos

O Senado dos Filósofos Herméticos trabalha com os Graus 19 a 43. Ocupando-se este de ensinar as Ciências Naturais, A Filosofia da História; e explica os mitos da Antiguidade. Seu objetivo é de estimular as pesquisas das causas e origens e de desenvolver os sentidos humanitários.
Os Graus são:
19º Cavaleiro Grão Pontífice de Jerusalém ou Sublime Escocês de Jerusalém
20º Venerável Grão Mestre das Lojas ou Cavaleiro Grão Mestre do Templo da Sabedoria
21º Cavaleiro ou Patriarca Noaquita ou da Torre
22º Cavaleiro do Líbano
23º Cavaleiro Chefe do Tabernáculo
24º Cavaleiro da Águia Vermelha ou Príncipe do Tabernáculo
25º Cavaleiro da Serpente de Airain ou de Cobre
26º Cavaleiro da Cidade Santa ou Príncipe da Misericórdia
27º Cavaleiro Soberano Grão Comendador do Templo
28º Cavaleiro de João ou do Sol
29º Cavaleiro Grão Escocês de Santo André ou Mestre Escocês de Santo André do Cardo (Ritual)
30º Cavaleiro Grão Eleito Kadosch
31º Grão Inspetor Inquisidor Comendador
32º Sublime Príncipe do Real Mistério
33º Cavaleiro Grão Inspetor Geral
34º Cavaleiro da Escandinávia
35º Grão Cavaleiro do Templo (Ritual)
36º Cavaleiro Philalethes ou Sublime Negociante
37º Cavaleiro de Shota ou Sábio da Verdade
38º Sublime Eleito da Verdade ou Sublime Eleito da Águia Vermelha
39º Grão Eleito dos Aeons
40º Perfeito Sábio Savaiste (Ritual)
41º Cavaleiro do Arco das Sete Cores
42º Grande Alexandre da Confiança ou Príncipe da Luz (Ritual)
43º Sublime Sábio Filósofo Hermético ou Adepto Filósofo Sublime e Desconhecido (Ritual)

Terceira Serie - Sublime Conselho, Templo Místico 

A Terceira Serie compreende-se desde o Grau 44 até o 90 e são trabalhados no Sublime Conselho, Templo Místico que se faz conhecer completamente o restante da história do Rito. Ocupa-se da Alta Filosofia; estuda os mitos religiosos das diferentes idades da humanidade e admite os mais avançados trabalhos teosóficos. O Templo Místico é conhecido como o Grande Império dos Soberanos Príncipes de Memphis, conduzidos pelo Grão Pontífice, que é o porta-voz do Soberano Grão Conservador Geral do Rito e guardião das Sagradas Tradições. Para pertencer ao Templo Místico tem que possuir o Grau 90. Os Graus são:
44º Sublime Pontífice de Ísis ou Príncipe do Zodíaco
45º Sublime Sábio dos Mistérios Sublimes
46º Rei Pastor de Hutz
47º Cavaleiro das Sete Estrelas
48º Sublime Príncipe Guardião do Monte Sagrado
49º Sublime Sábio das Pirâmides
50º Sublime Filósofo da Samotracia ou Infante da Arpa
51º Sublime Titan do Cáucaso ou Cavaleiro de Fênix
52º Sábio do Labirinto ou Mineiro Chave Maçom Grau 1 (Ritual)
53º Sábio Cavaleiro da Sphinx ou Lavador Chave Maçom Grau 2 (Ritual)
54º Sublime Scalde ou Poeta do Pelicano ou Soprador Chave Maçom Grau 3 (Ritual)
55º Sublime Sábio Orphico ou Fundidor Chave Maçom Grau 4 (Ritual)
56º Sábio Pontífice de Cadmia ou Escudeiro Noviço (Ritual)
57º Chefe Sublime ou Cavaleiro Bem feitor da Cidade Santa (Ritual)
58º Sábio ou Professo Cavaleiro Bem feitor da Cidade Santa (Ritual)
59º Sublime Sábio ou Grão Professo Cavaleiro Bem feitor da Cidade Santa (Ritual)
60º Sublime Guardião dos Três Fogos
61º Sublime Juiz Filósofo Desconhecido ou Cavaleiro do Templo da Verdade
62º Sublime Sábio de Eleusis ou de Heliópolis
63º Sublime Kawi ou Cavaleiro das Três Águias de Ouro (Ritual)
64º Sábio Pontífice de Mitras
65º Guardião do Santuário ou Grão Instalador
66º Grão Arquiteto da Cidade Misteriosa ou Grão Consagrador
67º Guardião do Nobre Incomunicável ou Grão Eulogista
68º Patriarca Príncipe da Verdade
69º Sábio Cavaleiro da Rama Dourada de Eleusis
70º Príncipe da Luz ou Patriarca dos Planisférios
71º Sublime Grande Kador (Ritual)
72º Supremo Mestre da Sabedoria ou Cavaleiro dos Argonautas (Ritual)
73º Patriarca dos Fogos Sagrados ou Mui Sábio Mouni
74º Supremo Mestre de Sloaka ou Sublime Mestre de Stoka
75º Sublime Cavaleiro
76º Intérprete dos Iegróglifos ou Patriarca de Ísis
77º Sublime Cavaleiro ou Sábio Teósofo
78º Grão Pontífice da Thebiad
79º Sublime Cavaleiro Sábio de Redoubtable Sadah
80º Sublime Eleito do Santuário de Mazias ou Cavaleiro do Véu Dourado (Ritual)
81º Patriarca de Memphis ou Sublime Cavaleiro do Triângulo Luminoso
82º Grão Eleito do Templo de Midgard
83º Sublime Eleito do Valle de Oddy
84º Patriarca dos Izeds
85º Sublime Sábio ou Cavaleiro de Kneph
86º Sublime Filósofo do Vale de Kab ou Sublime Mestre do Anel Luminoso
87º Sublime Príncipe da Maçonaria
88º Grão Eleito da Sagrada Cortina
89º Patriarca da Cidade Mística ou Verdadeiro maçom Acadêmico (Ritual)
90º Sublime Mestre da Grande Obra

O Soberano Santuário - Graus Oficiais e Iniciáticos

O Soberano Santuário é o que se encarrega de governar todo o concerne aos Capítulos, Senados e Sublimes Conselhos e Templo Místicos. Os Graus São:

91º Soberano Príncipe de Memphis – Chefe do Governo da Ordem
92º Príncipe de Memphis – Grão Catequista da Ordem
93º Príncipe de Memphis – Grão Regulador Geral da Ordem
94º Príncipe de Memphis – Grão Administrador da Ordem
O último Grau é o 95º e pertencem ao Príncipe Patriarca Grão Conservador Geral da Ordem, Soberano Príncipe dos Chefes do Santuário de Memphis e Grão Poderoso Soberano Imperial da Ordem.

A Franco Maçonaria no Egito 

A Franco Maçonaria fez sua primeira aparição no Egito em 1798, foi introduzida pelos Maçons Franceses no exército conquistador de Napoleão. Napoleão iniciou-se em 12/19 de Junho de 1798 na Loja Militar de Philadelphe, em Malta (Napoleão nomeou seus irmãos para o ofício Maçônico: Louis foi nomeado Deputado Grão Mestre em 1805; Jerome era Grão Mestre do Grande Oriente de Westfalia; o Major Joseph foi feito Maçom em Tuilleries em Abril de 1805 e nomeado Grão Mestre do oriente da França; Lucien era um membro do Grande Oriente da França e ele usou a irmandade para favorecer as pessoas mostrando a cada um o respeito por sua religião e mesclando-se socialmente com eles em uma irmandade internacional. Publicou os folhetos esclarecendo sobre a religião muçulmana e fundou a Loja Ísis onde se iniciaram várias pessoas eminentes.

O nome de ‘Ísis’ adotou-se depois dos Ritos Misteriosos dos Sacerdotes de Isis, irmã e esposa de Osíris, uma figura proeminente na mitologia egípcia. Praticou-se o Rito Antigo e Primitivo de Memphis nomeado pelo lugar onde a fraternidade de sacerdotes encontrava-se e que foi a grande escola de sabedoria e de mistérios dos egípcios. O Rito Antigo e Primitivo de Memphis continua os ensinamentos herméticos e espirituais dos antigos egípcios. O Rito pratica os 95 Graus cada um com seus respectivos segredos e cerimônias. A Loja Isis prosperou sob seu primeiro Mestre, o General Kleber, até que foi assassinado em 1800. Neste momento, seguindo seu retiro para a França a Franco Maçonaria parece ter ido para baixo da terra. 

Em 1830 alguns italianos formaram a Loja Carbonaria de Alexandria. Esta Loja era totalmente política e, quando suas atividades foram observadas pelo Governo, suas reuniões aconteciam em completo segredo. Demonstrado ser popular, fundou-se uma Loja chamada ‘Ménes’, que trabalhando o Rito de Memphis, também prosperou.


Um dos membros mais ativos, do Rito de Memphis foi Samuel Honnis, ele fundou varias Lojas francesas em Alexandria, Ismailia, Port Said, Suez e Cairo, incluindo Al Ahram em Alexandria em 1845.

Isto foi reconhecido pelo Governo e se iniciaram muitos Grandes Oficiais, inclusive o Grande Emir Abd Al Gazairi que lutou contra a França na Argélia e deu refúgio a centenas de famílias refugiadas na Síria. Outro grande membro do Rito de Memphis foi Salvatore Zola. Ele também fundou a primeira Loja italiana para trabalhar o Rito Escocês Antigo e Aceito em Alexandria em 1849.

Em 1836 o Soberano Santuário do Rito de Memphis na França emitiu uma Garantia para um Grande Conselho Provincial no Egito e varias Lojas fundaram-se no Egito sob a jurisdição italiana e todas elas trabalharam em perfeita harmonia com a Grande Loja Provincial Francesa até 1862. Contudo, Maçons egípcios que se encontravam trabalhando sob varias Constituições, decidiram ter a sua própria. Em 1864, uma Garantia Provisional (confirmada em 1866) foi concedida pelo Grande Oriente da Itália que cria o Grande Oriente do Egito para trabalhar os Altos Graus e uma Grande Loja Nacional do Egito para trabalhar os primeiros três Graus.

El Khedive Ismail, uma das maiores figuras do século XIX no Egito, ainda que não fosse Maçom, patrocinava a Ordem como uma proeminente organização humanitária e permitiu que seu filho Tawfik fosse iniciado. Em 1881, Al Khedive Tawfik Pasha foi eleito Grão Mestre e manteve mais de 500 Lojas que trabalhavam em Inglês, Francês, Grego, Hebreu, Italiano e Árabe, obteve reconhecimento para a Grande Loja do Egito da maioria das Grandes Lojas reconhecidas do mundo. A investigação do Ir.’. Mussa Sindaha Basha, mostra que Al Khedive Tawfik de fato assumiu a Hussein Fakhry Basha, Ministro da Justiça, que o número de Lojas estava mais próximo de 56 do que 500. Em 1891, Al Khedive Tawfik Pasha cedeu sua Oficina à Idris Bey Ragheb.

A História Lendária e Tradicional do Rito

1 – Um certo iniciado Grego que, no ano de 1060 A.C. supõem-se que emigrou para a Ásia Menor e fundou em Byblos (identificado como Gebal da Escritura) os Mistérios de Dionísio;

2 – Um certo Egípcio chamado Ormus que convertendo-se à cristandade por S. Mark no ano de 46 D.C. alega-se que fundaram, com a ajuda dos Essênios, uma Escola para a unificação dos Mistérios Egípcios com a Nova Lei;
3 – A uma Ordem de Cavalaria, os Cavaleiros da Palestina, fundado na Palestina em 1118 D.C. e transferidos para a Escócia em 1150, onde uma Grande Loja se fundou em Edimburgo com o objetivo de reavivar a Sabedoria de Ormus; a Maçonaria Moderna é supostamente derivada deles;

4 – A vários Ritos Primitivos na França no século XVIII e especialmente o de Philadelphes, fundado em Narbonne em 1780, o ilustre Rito de Philadelphes, foi unido pelo Grande Oriente da França e seu Conselho de Ritos em 1786; como também se fez antes e depois com vários outros Ritos com os de Imperadores do Leste e Oeste e os Cavaleiros do Leste;

5 – A influência exercida sobre alguns dos anteriormente nomeados pelo grande místico francês, Louis Claude de Saint Martin e pelo seu seguidor na Maçonaria, Martinez de Pasqually ‘O grande Adepto na Maçonaria transcendente’;

6 – A transmissão da Maçonaria francesa ao Egito pelas tropas napoleônicas em 1798 e a fundação, no Cairo, naquele momento, de uma Loja de Memphis por Napoleão e a filiação do General Kleber aos Mistérios Egípcios, na Pirâmide de Keops, que o investiu com um anel como símbolo da União do Leste e Oeste;

7 – A Samuel Honis que, sendo iniciado na mencionada Loja de Memphis no Cairo e sendo depois custódio de seus arquivos, levou o Rito para a França com a ajuda de Gabriel Mathieu Marconis de Negre, o Barão de Dumas, o Marques de Laroque, Hypolite Labrunie e outros. Fundou em Mountauban em 30 de abril de 1815 uma Grande Loja que no seguinte 23 de maio constituiu-se sob o nome de Discípulos de Memphis, porém depois, em 7 de março de 1816, entrou em sonhos. O Rito se diz, foi reavivado parcialmente em 1826 e se colocou sob a obediência do Grande Oriente da França.

Banquete - O Despertar da Natureza 

A Ordem Maçônica de Memphis celebra o festival da Ordem uma vez por ano no equinócio de primavera, sob o nome de ‘o Despertar da Natureza’. Este ato se celebra com:

1 - Um resumo feito pelo orador do trabalho maçônico realizado no ano.
2 – Discursos do orador e outros IIr.’. sobre a moral ou assuntos Maçônicos. 

Todos os discursos deve ser comunicados pelo orador e enviados ao V.’.M.’. pelo menos com três dias de antecedência a reunião. O V.’.M.’. assinala a ordem a qual se lerão os discursos. E no dia da celebração minutos antes das leituras os oficiais que tenham sido eleitos ou reeleitos serão instalados. O comitê litúrgico estabelecerá depois da festa os detalhes das competências literárias e filosóficas. Este comitê fará as perguntas a serem discutidas, cujos objetos resultarão no bem, glória e prosperidade da Ordem. O ganhador será premiado na cerimônia e serão dados três prêmios: Medalha de Ouro, Medalha de Prata e Elevação a um Grau mais Alto dispensando-se do pagamento das jóias.

Ao final da cerimônia depois da leitura das cartas o trabalho regular se suspende e o ‘Banquete toma lugar para celebrar a festa da Ordem’. Este banquete é obrigatório. Os IIr.’. que não possam permanecer se apresentarão ao V.’.M.’. que por escrito secreto lhes dirá a multa que devem pagar. As mais altas temperanças devem ser exercitadas nos banquetes. Fica estritamente proibido comprar comida, vinho ou licor. A Ordem maçônica nunca deve considerar-se como uma sociedade de prazeres vulgares.

Há Sete brindes obrigatórios:

1 – Pelo país.
2 – O Grande império, Suprema Autoridade de Memphis.
3 – Ao Venerável Mestre.
4 – Aos Vigilantes.
5 – Aos Visitantes.
6 – Aos Oficiais da Loja.
7 - Aos Maçons espalhados pela face da Terra.
RITO DA ESTRITA OBSERVÂNCIA
Seu fundador foi Karl Gotthelf Hund – Barão de Hundt. Iniciado em 1742, na Loja “Dois Três Cardos” em Frankfurt no Meno, filiou-se ao Capítulo de Clermont e ao Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente, retornando à Alemanha, no fim de 1754, resolveu aproveitar as idéias de Ransay sobre a Origem Templária da Maçonaria e a Lenda Templária que fazia parte da Tradição Escocesa, que era: logo após a execução de Jacques De Molay, em 1314, o Grão Mestre Provincial Pierre D’Aumont e mais dois comandantes e cinco Cavaleiros, fugiram da França e refugiaram-se na Escócia, para evitar maiores danos e preservar os remanescentes da Ordem e sua Tradição. Eles ali chegaram como se fossem pedreiros operativos, com seu s longos aventais e jalecos Amarelos. Por sorte na Escócia, entraram em contato com o Comandante Jorge Harris e vários Cavaleiros que o acompanhavam. Formando assim um grupo razoável e resolveram reorganizar a Ordem em terra escocesa.

O Rito da Ordem do Templo foi reorganizado em 1705, como entidade profana. Em 1754 foi reformulado, surgindo a Estrita Observância. Embora tenha sido instalado em 1754, somente em 1761, é que ele se concretizou. Em 1765 foi adotado pela Grande Loja Provincial de Hamburgo. Von Hund é um Maçom importante na história da Maçonaria, pois a Maçonaria que ele e Ransay criaram predomina até hoje.Ransay(foto) foi o forjador da idéia dos Altos Graus e von Hund pode ser considerado o executor dos sonhos das idéias de Ransay. Ele conseguiu transformar em realidade o grande de Ransay, estruturando a Maçonaria Filosófica.

No início, apresentava seis graus: Aprendiz, Companheiro, Mestre, Mestre Escocês de Santo André, Noviço e Templário. Este último era dividido em três classes: Cavaleiro, Sócio e Pagem de Armas. Em 1763 foi adicionado mais um grau, o de Cavaleiro Professo, e em 1770 um novo, o de Clérigo Franco-maçom ou Grande Professo, cuja missão era cultivar a magia natural ou divina, a química e a alquimia.

RITO DE SWEDENBORG

Seu fundador, EMANUEL SWEDENBORG, um sábio conhecido por Conselheiro da Corte da Suécia. Seus antecedentes, sua elevada situação social, não permitiram a seus contemporâneos considerá-lo como um charlatão e um alienado, como sucedia e sucede, ainda, aos que se creêm ou se dizem iluminados.

Em 1721, Emanuel Swedenborg cria o Rito de Swedenborg. O rito teve a sua maior expressão em Inglaterra, Alemanha, França e Estados Unidos, e o seu objectivo era ensinar a imortalidade da alma.

Swedenborg teve, segundo parece, a missão de formar uma Ordem de Cavalaria Laica de Cristo. Sua obra de realização compreendia três seções: 1º - Seção de ensinamento, com estudo de seus livros. 2º - Seção religiosa, com a aplicação ritualística de seus ensinamentos. 3º - Seção encarregada da tradição simbólica e da tradição prática. Seu rito teve como base o Livro do Génesis, o rito era composto como segue: 

Primeiro Templo
🜄Eleito
🜄Mestre
🜄Companheiro
🜄Aprendiz

Segundo Templo
🜄Kadosh
🜄Comendador
🜄Cavaleiro
🜄Mestre Coen
🜄Companheiro Coen

Em 1783, o marquês Thome reorganizou o Rito passando este a ser constituído por seis graus:

🜊Irmão Vermelho
🜊Irmão Azul
🜊Teósofo Iluminado
🜊Mestre
🜊Companheiro Teósofo
🜊Aprendiz Teósofo

A VIDA DE SWEDENBORG 

"Filho de Sarah Behm Swedberg e Jesper Swedberg, um pastor Luterano e capelão real que foi, em 1703, Bispo de Skara. Formou-se em Engenharia de Minas e serviu ao seu país durante muitos anos como Assessor Real para assuntos de mineração. Após a morte do pai, sua família foi elevada à nobreza pela Rainha Ulrica, pelos méritos do Bispo Swedberg. O sobrenome familiar foi então mudado para Swedenborg e, assim, Emanuel, como filho mais velho, passou a ter lugar no Parlamento sueco, onde teve destacado papel durante muitos anos.

Foi catedrático de Matemática na Universidade de Uppsala, ao mesmo tempo em que pesquisava a fundo áreas tão distintas quanto anatomia e geologia, astronomia e hidráulica. Quando dominava o assunto, publicava obras sobre suas conclusões, obtendo o respeito de outros especialistas e autores das diversas áreas. Vários conceitos emitidos por Swedenborg, nesses estudos, são considerados como pioneiros. Em razão dessas realizações, Swedenborg passou a ser considerado um dos heróis nacionais na Suécia, razão por que seu retrato se encontra no hall da Academia de Ciências daquele país e seu túmulo entre os de reis suecos, numa catedral de Estocolmo.

Famoso pelas suas obras e rico por herança materna, esse homem dominou praticamente todas as ciências de seu tempo, até que, aos 56 anos, relata que um fato espantoso mudou sua vida. Afirma que foi designado pelo Senhor, que a ele apareceu em 1744, para a missão de ser o porta-voz da revelação do sentido interno ou espiritual da Bíblia, até então oculto. Ao ser revelado esse sentido, também foram abertos os segredos do "o Céu, e as Suas maravilhas, e o Inferno", como descreveu, e tornou-se, também, testemunha ocular dos eventos que constituíram o Juízo Final. Mais tarde, Swedenborg reconheceu que foi, aliás, por causa dessa missão espiritual que ele fora preparado pelo Senhor desde a infância, e progrediu nos conhecimentos naturais sem nunca olvidar a fé no Criador.

Os Escritos admiráveis que foram publicados a partir desse período têm influenciado mentes de homens, mulheres e crianças, tanto pessoas humildes quanto da realeza, anônimos ou lustres famosos, como Carlyle, Ralph Waldo Emerson, Baudelaire, Balzac, William Blake, Helen Keller e Jorge Luís Borges. No entanto, esses mesmos escritos teológicos e espirituais são motivo para que se façam julgamentos parciais e de interesses, lançando dúvida sobre a sanidade mental do autor e sua reputação científica anterior. Por causa de sua teologia, Swedenborg sofreu censura e forte perseguição por parte de religiosos cristãos em seu país, onde seus livros foram proibidos. De fato, a doutrina por ele exposta abala as bases da crença tradicional do cristianismo, a saber, em umDeus dividido em três pessoas, num sacrifício sanguinário de uma pessoa (o Filho), para aplacar a ira da outra pessoa (o Pai).

Por confrontarem à teologia cristã atual, suas obras foram tidas como heréticas, embora ele tenha sempre se declarado um servo do "Senhor Jesus Cristo". A teologia exposta por Swedenborg juntamente com o relato das experiências tão vivas no plano espiritual desconcertam muitos religiosos, os que, teoricamente, mais deviam saber sobre o espírito e a vida após a morte, pois que estas coisas foram dadas muitos desses indivíduos, sentindo-se ameaçados, reajam contra essa nova abertura da revelação e, especialmente, contra o autor, fazendo circular boatos difamadores a respeito de sua sanidade. Em virtude disso, também a sua reputação anterior de grande cientista e filósofo ficou comprometida.

Mas Swedenborg continuou a escrever e a trabalhar como antes, sem se importar com as críticas, convicto de que sua obra seria para um futuro distante, com a serenidade dos que sabem o que estão fazendo, serenidade que o acompanhou até a sua morte física, em 29 de março de 1771, a qual ele também tinha previsto com semanas de antecedência. Além de Pasqualy, Swedenborg teve muitos discípulos...
Entre os Iniciados de Swedenborg, houve um ao qual os poderes invisíveis prestaram uma ajuda constante e que era dotado de extraordinárias faculdades de realização. Este era Martinez de Pasqually.

RITO OPERATIVO DE SALOMÃO

Rito Operativo de Salomão, apareceu no século XX, nos anos 60, através de um projeto de investigação liderado por Jacques da Pessoa, então presidente da Comissão dos Rituais e Grande Orador do Grande Oriente de França - GODF. O funcionamento do Rito Operativo de Salomão foi reconhecido oficialmente em janeiro de 1974, como Ritual Operativa, após um longo período de gestação. Este ressurgimento da antiga maçonaria se materializa como uma “Ordem Iniciática e Tradicional da Arte Real - OITAR, consagrando Jacques como seu fundador e presidente. O Rito resgata para os tempos modernos os traços e a essência da verdadeira maçonaria cavalheiresca. O Rito Operativo de Salomão, como qualquer outro rito da maçonaria especulativa divide-se em nove níveis, subdivididos em três ordens:

I - Ordem do Templo
⛬Aprendiz
⛬Companheiro
⛬Mestre
⛬Master Secret
⛬Mestre Maçom da Marca

II - Ordem do Templo de Salomão
⛬Cavaleiro do Arco Real
⛬Cavaleiro Rosa Cruz

III - Ordem Interna do Templo Sagrado
⛬Contrabandista de Luz
⛬Mestre do Nome Inefável

Estritamente falando, o trabalho de Jacques foi desenvolvido com base nos três primeiros graus Maçonaria Azul, ou seja, nos graus simbólicos núcleo original da maçonaria antiga e tradicional. O sistema originalmente concebido por Jacques Pessoa também inclui o grau de Marca (praticado pela antiga maçonaria cavalheiresca de Escócia – Rito Escocês de Standard) como uma exemplificação do companheirismo e não do mestrado como é praticado hoje pela maçonaria moderna.O rito foi criado com base nos registros históricos mantidos pelo museu na Rue Cadet. Sua base são as antigas formas tradicionais do Rito Francês, Rito Emulação, Rito de York, Rito Escocês Retificado, dentre outros. Este trabalho levou à uma versão inicial nos três primeiros graus simbólicos. Esta primeira etapa surge para sustentar a criação de uma nova oficina masculina subordinado ao Grande Oriente de France. A licença para funcionamento foi autorizado em 1973. Esta nova oficina se tornou muito atraente para vários maçons famosos como Daniel Maçonaria Béresniak, dentre outros...

Em 1976 foi criado no Grão Priorado Independente dos Gauleses, na Prefeitura de France, uma loja maçônica e estudos alquímicos sob o nome de Respeitável Loja Hermes Pessoa, assumindo Jacques a sua gestão, continuando a implementar o Rito, sendo finalizado em 1982, como parte da Ordem dos construtores.

O Colégio de Iniciação Tradicional da Arte Real - OITAR está presente em França (Artois, Bretanha, Flandres, Franche-Comté, Hainaut, Ile-de-France, Reunião, Martinica, Picardia, Provence, Rhône-Alpes, Southwest e Guiana Francesa), Canadá e Madagascar. Do ponto de vista secular, é claro, ele se submete às leis inerentes a cada país.

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