domingo, 16 de março de 2014

A História das Marcas: All Star


Dizem que quanto mais velho, mais gostoso fica. Surrado, customizado, com cadarço de cores diferentes. Cada um tem seu próprio jeito de usar ALL STAR, o tênis que não sai dos pés de muitas gerações. Jovens e adultos, universitários, roqueiros, profissionais liberais e celebridades, o ALL STAR é sucesso em todas as tribos. Não é de hoje que famosos exibem seus pares. Companhia para todas as ocasiões há quem afirme que não vive sem ele.
A históriaA história de um dos maiores ícones da cultura americana e posteriormente mundial começou quando Marquis Mills Converse fundou a empresa Converse Rubber Company em 1908, na cidade de Malden, estado do Massachusetts. Em 1917, a empresa lançou uma linha de calçados esportivos, incluindo um tênis feito de lona, sola grossa e biqueira de borracha que revolucionou o basquete, criando assim um calçado inovador para a época, o mundialmente famoso CONVERSE ALL STAR, com o selo de estrela na parte lateral do tornozelo. Charles “Chuck” Taylor, jogador universitário que logo se tornou profissional, foi recrutado para representar e vender o modelo, viajar pelo país e “evangelizar” os demais jogadores de basquete. Em 1921, ele sugeriu novas idéias para uma versão do ALL STAR. Ele mudou o desenho da sola para criar mais tração, adicionou uma proteção no calcanhar para melhorar o apoio e proteção ao tornozelo dos jogadores. Lançado em 1923, o CONVERSE ALL STAR com sua assinatura foi um sucesso instantâneo, sendo o único tênis usado por todos os jogadores de basquete, quer seja profissional ou universitário.

O tênis foi o primeiro modelo produzido para o mercado de massa norte-americano e rapidamente toda a América sucumbiu ao estilo do modelo, que passou a ser o tênis oficial dos jogadores de basquete americanos. O sucesso foi tamanho, que em 1930, o jogador de badminton Jack Purcell deu continuidade ao trabalho iniciado por Taylor, projetando outro modelo, de grande resistência e desenho inovador para a época. O design básico, o conforto, a durabilidade e a funcionalidade foram características que determinaram a escolha do CONVERSE ALL STAR como calçado oficial das forças armadas americanas durante a Segunda Guerra Mundial. Até 1947 o ALL STAR só era encontrado na tradicional cor preta. Mas isso mudou com o lançamento do tênis na cor branca, criando assim mais uma opção básica para seus consumidores.

O sucesso continuou e nos anos 50 e 60, estrelas de cinema e do rock adotaram o ALL STAR como um item básico em seu visual. O ator James Dean, ícone da rebeldia na época, não saía jamais sem os seus durante a filmagem de “A Fúria da vida”. Bruce Springsteen, Graham Nash e Eddie Van Halen eram vistos calçando ALL STAR em seus shows. Até 1955, cerca de 100 milhões de espectadores assistiam aos jogos da NBA e o CONVERSE ALL STAR CHUCK TAYLOR se tornou o calçado número 1 na América. Na década de 60, Hollywood se encantou e utilizou cada vez mais os famosos tênis no cinema. A distância entre os mundos do esporte e da moda começava a se apagar. Outras marcas iniciaram o desenvolvimento de calçados com tecnologia mais avançada e em materiais mais adequados ao basquete. A empresa respondeu a esta demanda agregando cores e materiais como o couro, camurça e vinil; e lançando em 1966 a versão cano curto (conhecida como Oxford Sneaker) e em cores variadas para combinar com os uniformes dos times de basquete. Era o começo de uma nova história para o tradicional ícone. O ALL STAR firmou seu espaço nos anos 70, quando ganhou definitivamente os pés do rock n’roll. Apesar disso, ALL STAR sentiu a ameaça de perder seu lugar estrelado frente ao crescimento de marcas como Nike, Reebok, Puma e Adidas. Mas o tênis seguiu sua trajetória impulsionada pelo LIFESTYLE.

Foi febre nos anos 80, época da moda do conceito “vários em um”. O tênis manteve o modelo clássico, mas a sola era ligada com um zíper à parte de cima, dando a possibilidade de 3 ALL STAR em 1. Também foi lançado o modelo original em couro – chamado de All Star 2000 – e que se tornou um sucesso entre os consumidores, vendendo mais de 1.000.000 de pares. Nesta década algumas personalidades entraram para a história como adeptos dos tênis, entre eles o roqueiro Kurt Cobain, do Nirvana, e os integrantes do Ramones, que acabaram arregimentando usuários entre os fãs de suas bandas. Foi ainda nos anos 80, ultrapassadas quaisquer barreiras culturais e sociais, que os tênis ALL STAR consolidam-se definitivamente como o produto democrático, que atendia a mundos diversos, chegando, inclusive, em terras brasileiras pela primeira vez, onde ficou conhecido pelo slogan “O tênis de todas as estrelas”. Em 1992, o ALL STAR, que já havia virado um ícone no segmento de calçados, comemorou 75 anos com 500 milhões de pares vendidos no mundo inteiro. Em 2001, a empresa sofreu com altas dívidas e seus títulos chegaram a valer menos de US$ 1 na Bolsa de Valores. Tal queda lhe valeu lugar no capítulo 11 da lei americana de empresas em falência. Foi neste momento que a CONVERSE foi assumida pelo fundo americano de Footwear Acquisition por €125 milhões. A produção começou a ser realizada na Ásia, e as filiais estrangeiras foram fechadas e convertidas em distribuidores e passaram a ter contratos de licenciamento.

A empresa foi comprada pela Nike em 2003 por US$ 305 milhões, quando ainda enfrentava enormes dificuldades financeiras, basicamente pelo valor da marca ALL STAR. Para a Nike, a compra da empresa iria ajudar a ocupar um espaço que a marca ainda não conseguiu tomar: tênis de preços mais baixo. Nos anos seguintes, aos poucos a marca ALL STAR foi reconquistando ex-clientes e outras várias gerações de novos consumidores. Outro fator importante para a marca voltar a ganhar força no mercado foi a distribuição. Rede seletiva para distribuir o produto, valor agregada à marca e a comunicação, além de trabalhar com formadores de opinião. Rapidamente o produto voltou a se tornar um básico, um ícone da juventude descolada e moderna. Hoje, com um nome que pesa mais de US$ 2 bilhões em vendas, a líder de calçados esportivos resgatou definitivamente a marca ALL STAR. Não apenas salvou a marca, como transformou o tênis de bico branco em líder entre os varejistas de muitos países. Em 2008 o tradicional tênis completou um século de existência. Embora a idade, a marca de tênis, uma verdadeira estrela no segmento, vestindo jovens e velhos, homens e mulheres, crianças de todos os países, nunca foi tão popular e moderna, mesmo tendo que lutar hoje contra a falsificação. Assim, a cada ano, centenas de milhões de pares são vendidas no mundo, segundo a marca. Mais do que uma moda, ALL STAR é uma epidemia, que oferece tênis em mais de cem cores e materiais diferentes.

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 1917
● Criador: Converse 
● Sede mundial: North Andover, Massachusetts
● Proprietário da marca: Nike Inc.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Jim Calhoun
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Pontos de venda: 27 mil lojas independentes
● Presença global: 144 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 400
● Segmento: Calçados esportivos
● Principais produtos: Tênis
● Ícones: O próprio tênis
● Slogan: All Star Stay True.
● Website: www.converse.com

A marca no mundo
A Converse vende os tênis ALL STAR em mais de 27 mil lojas independentes em 144 países ao redor do mundo. Desde seu lançamento no mercado já foram comercializados mais de um 1.1 bilhões de pares do CONVERSE ALL STAR CHUCK TAYLOR. A enorme popularidade do modelo faz com que 65% dos americanos tenham pelo menos um par de ALL STAR. O tênis jamais esteve tanto na moda. Mais de 3.000 novos modelos são lançados a cada ano. A marca é dividida em diferentes linhas que são vendidas de forma segmentada conforme o ponto de venda: Premium para boutiques altamente especializadas, Clássico para lojas multimarcas e esportivas, Rock e Militares entre os especialistas de jeans, etc. Se um CONVERSE ALL STAR branco custa hoje aproximadamente US$ 45 nos Estados Unidos, ele custava só US$ 6 em 1957.
Você sabia? Ao longo dos anos o tradicional tênis ganhou vários apelidos: “Cons”, “Connies”, “Convics”, “Verses”, “Chuckers”, “Chucks”, ”Chuckies”, “Chuckie T's”, “Chucker Boots” ou “Chuck Taylors”.
 Os modelos clássicos, de lona, com cano baixo, e cores tradicionais, como azul, preto e vermelho são os mais vendidos pela marca.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Fonte: Mundo das Marcas

A História das Marcas: Allianz

“A força por trás de uma promessa” (”The Power Behind the Promise”). Foi com essa filosofia que a ALLIANZ, prometendo segurança para milhares de famílias, veículos, negócios e vidas, se tornou um dos conglomerados financeiros mais influentes do planeta.
-A históriaTudo começou quando Carl Thieme e um banqueiro de Munique chamado Wilhelm Ficnk fundaram a empresa Allianz Versicherungs-Aktien-Gesellschaft no ano de 1890, na cidade Berlim, capital da Alemanha, e começaram a vender seguros de transportes, incêndio e acidentes. Pouco depois, em 1893, a empresa abriu escritório em Londres e já era cotada na bolsa de valores em 1895. Na virada do século, a ALLIANZ recebeu permissão para comercializar seguros industriais, aumentando assim sua linha de produtos. Nos anos seguintes a empresa intensificou suas atividades pelo continente europeu, e, em 1913, aproximadamente 20% de seu faturamento vinham de outros países. Pouco depois, em 1918, a ALLIANZ começou a vender seguros de automóveis, sendo a primeira grande empresa alemã do setor a oferecer este tipo de serviço. A partir de 1922, a empresa começou a comercializar também seguros de vida. No início da década de 30, em 1932, a empresa inaugurou o Allianz Center for Technology (conhecido com AZT), um centro de pesquisas pioneiro em testar danos em materiais. Atualmente este centro conta com uma equipe experiente e capacitada de 100 pessoas especializadas em engenharia automotiva e industrial que analisa as causas de danos e assessora as empresas para desenvolver e implantar sistemas de segurança pessoais e industriais.
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Durante a Segunda Guerra Mundial a empresa foi severamente afetada, principalmente depois dos bombardeios de 1943, quando a sede da ALLIANZ na cidade de Berlim foi duramente afetada. Com o término do conflito, a empresa resolveu transferir sua sede para a cidade de Munique em 1949. No final da década de 50, em 1959, a ALLIANZ recomeçou suas atividades internacionais, que havia sido interrompida devido ao conflito mundial, com a inauguração de um escritório na França. Foi também nesta época que a empresa se tornou extremamente popular na Alemanha quando utilizou o bem-humorado slogan ”Hoffentlich Allianz versichert” (algo como ”Oxalá assegurado na Allianz”).
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Os anos 60 e 70 foram marcados por uma forte expansão pelo continente europeu com a abertura de escritórios em cidades importantes na Itália, Inglaterra, Holanda e Espanha. Na década de 80, a ALLIANZ começou a se tornar um gigante mundial no segmento de seguros ao comprar inúmeras empresas seguradoras em diversos países como Itália, Inglaterra, França e Estados Unidos. Porém, a aquisição que definitivamente impulsionou a ALLIANZ para o topo do segmento ocorreu em 1997, quando a empresa adquiriu a francesa AGF (Assurances Générales de France).
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-No ano seguinte a empresa iniciou o serviço de gestão de ativos (Asset Manegement) em Munique, ampliando assim a linha de produtos oferecidos ao mercado. Pouco depois, em 1999, a empresa iniciou sua expansão para o continente asiático com aquisições importantes na China e na Coréia do Sul. Ao comprar o Dresdner Bank, um dos grandes bancos alemães, em 2001, a ALLIANZ converteu-se num conglomerado financeiro, com enorme força e tradição no segmento de gestão de ativos. Atualmente a ALLIANZ oferece uma gama completa de seguros para pessoas físicas e jurídicas como: auto, acidentes pessoais, residência, seguro viagem, vida, saúde, previdência privada e muito mais.
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A evolução visualA primeira logomarca da ALLIANZ representava a águia imperial alemã e tinha os brasões das cidades de Munique e Berlim. Anos depois, em 1923, a empresa adotou como símbolo a “Águia Allianz”, criada pelo designer Karl Schulpig. As três pequenas aves que apareciam entre as asas da águia representavam as subsidiárias da empresa, que já naquela época vivia uma dinâmica fase de crescimento e aquisições. Em 1977 o design do logotipo foi completamente modernizado com a aplicação do círculo em volta da águia e o nome ALLIANZ passou a fazer parte da identidade visual. O intuito era uniformizar a imagem da empresa internacionalmente. Em 1999, a versão atual passou a ser utilizada, onde a alusão à águia se tornou mais sutil. O desenho fazia referência aos três pilares que sustentavam as atividades do Grupo (proteção, provisão e performance) e seus dois atributos essenciais: tradição e modernidade.
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Os slogans
Insurance. Precaution. Structure of fortune. (2010)
Insurance. Precaution. Fortune. (2002)
We take young people in protection. (1983)
An alliance for the life. (1975)
Hopefully alliance insures. (1957)
Danger of accident threatens - insure you! (1955)
Soluções em seguros de A a Z. (Brasil)
--Dados corporativos● Origem: Alemanha
● Fundação: 1890
● Fundador: Carl Thieme e Wilhelm Ficnk● Sede mundial: Munique, Alemanha
● Proprietário da marca: Allianz SE
● Capital aberto: Sim (1895)
● Chairman: Henning Schulte-Noelle● CEO: Michael Diekmann
● Faturamento: €97.3 bilhões (2009)
● Lucro: €4.3 bilhões (2009)
● Valor de mercado: €37.9 bilhões (outubro/2010)
● Valor da marca: US$ 4.904 bilhões (2010)
● Segurados: 80 milhões● Presença global: + 70 países
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 153.200
● Segmento: Financeiro● Principais produtos: Seguros e serviços financeiros● Ícones: A águia de seu logotipo
● Slogan: Insurance. Precaution. Structure of fortune.● Website: www.allianz.com
-O valorSegundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca ALLIANZ está avaliada em US$ 4.904 bilhões, ocupando a posição de número 67 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
-A marca no BrasilA empresa está presente no Brasil desde a década de 70, mas, em 1997, com a compra da AGF, que atua no país desde 1904, a ALLIANZ solidificou ainda mais sua presença no mercado. Ao assumir a marca ALLIANZ, no início de 2008, a empresa, que antes atuava com o nome de AGF Seguros, inaugurou um novo ciclo de conquistas. A empresa está presente em todo o território nacional por meio de suas 60 filiais, 1.400 funcionários e com o apoio de mais de 14 mil corretores, responsáveis pela comercialização de seus produtos e serviços para pessoas e empresas. A Allianz Seguros atua no Brasil em ramos elementares e saúde empresarial.
-A marca no mundoA ALLIANZ, segunda maior seguradora do planeta, possui 153 mil funcionários que atendem cerca de 80 milhões de clientes e segurados em mais de 70 países ao redor do mundo, administrando €926 bilhões. O principal negócio da empresa é oferecer uma gama completa de seguros para pessoas físicas e jurídicas como: auto, acidentes pessoais, residência ,seguro viagem, vida, saúde, previdência privada e muito mais. Além disso, é líder global em serviços financeiros, se destacando também na área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos investimentos em fontes renováveis de energia.
-Você sabia? A empresa investe milhões de dólares em patrocínios importantes ao redor do mundo: possui os direitos do nome do ALLIANS ARENA, um dos mais modernos estádios de futebol localizado ao norte de Munique; é proprietário de um clube de futebol profissional na Polônia; e patrocinadora oficial da equipe Williams de Fórmula 1.-
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Fonte: Mundo das Marcas

terça-feira, 11 de março de 2014

Malaysia Airlines: celulares dos passageiros tocam, mas ninguém atende.

O mistério em torno do vôo MH370 da Malaysia Airlines se aprofundou com a mídia chinesa relatando que vários dos telefones celulares dos passageiros parecem ainda funcionar, embora as chamadas não sejam atendidas.
A irmã de um dos 239 passageiros chineses que estavam à bordo do avião mostrou a uma TV ao vivo que uma chamada para o telefone poderia ser feita.
“Esta manhã, por volta de 11:40 [AM], liguei para o número do meu irmão mais velho, duas vezes, e eu consigo ouvir o telefone tentando chamá-lo”, disse Bian Liangwei, irmã de um dos passageiros. Às 14:00, Bian chamou novamente e pode ouvi-lo tocar mais uma vez.
“Se a polícia conseguir localizar a posição, há uma chance de que ele ainda esteja vivo”. Ela já teria passado o número para Malaysia Airlines e a polícia chinesa.
Um homem de Pequim, irmão de um dos desaparecidos no avião, também comunicou à companhia aérea de que ele teria ligado para um telefone três vezes. Relatos da mídia afirmam que tudo pode ser conferido na presença de jornalistas antes de realmente ele informasse a companhia aérea.
Parentes dos passageiros estão solicitando as autoridades que procurem a localização de telefones usando o GPS dos dispositivos. 19 famílias assinaram uma declaração conjunta dizendo que os telefones celulares seus familiares ‘chamam mas ninguém atende’.
Os parentes tem pedido para a Malaysia Airlines revelar qualquer informação que possa estar escondido, buscando uma explicação para as ligações misteriosas. Os parentes reclamaram que a Malaysia Airlines não está respondendo tão ativamente como deveria.
Membros da família jogaram garrafas de água em um porta-voz do Malaysia Airlines e ameaçou protestar em frente à embaixada da Malásia na China, se a companhia aérea não “divulgar” a “verdade”.
Fonte: Arquivo UFO

A História das Marcas: Alfa Romeo


A ALFA ROMEO é uma marca que encantou, e continua deslumbrando, a muitos pelo mundo afora. Existem características que sempre fizeram parte de uma imagem coletiva global da marca: o seu “cuore sportivo” (como diriam os italianos) ou coração desportivo (para nós brasileiros), vitalidade indomável, o som do motor, a elegância das formas e o design puramente italiano. Histórias contam que Henry Ford costumava tirar o seu chapéu cada vez que via um ALFA ROMEO passar, e que no dia que venceu a escuderia italiana, Enzo Ferrari chorou como um bebê. A empresa atravessou um século de uma mítica saga e muitas das suas páginas memoráveis contribuíram para a história dos automóveis.
A históriaA empresa teve origem em 1907, quando Cavaliere Ugo Stella, um aristocrata de Milão, e Alexandre Darracq, um fabricante de carros francês, fundaram a empresa “Darracq Italiana”, que começou a produzir automóveis Darracq na cidade de Nápoles. Com o fim da parceria em 1910, Stella, com o financiamento de outros investidores italianos, moveu a linha de produção para uma fábrica desativada em Portello, subúrbio industrial de Milão, mudando, no dia 24 de junho, o nome da empresa para A.L.F.A., abreviatura de Anonima Lombarda Fabbrica Automobili. O primeiro carro produzido inteiramente pela nova montadora foi o modelo 24 HP, desenhado por Giuseppe Merosi (tendo este nome devido à potência gerada por seu motor). Posteriormente, Merosi participou do desenvolvimento de novos carros da ALFA, com motores mais potentes, de 40 a 60 HP. A ALFA também se aventurou nas competições automobilísticas, com os pilotos Franchini e Ronzoni participando da Targa Florio de 1911 pilotando modelos 24 HP.

Em 1915, passando por graves problemas financeiros, o engenheiro napolitano Nicola Romeo assumiu sua direção e a converteu numa fábrica bélica para atender as necessidades da Itália e seus aliados durante a Primeira Guerra Mundial. Munição, motores e peças para aviões, geradores e compressores baseados nos motores de carros anteriormente produzidos e até locomotivas foram produzidas pela ALFA durante o tempo que durou o conflito. Com o fim da guerra, Nicola Romeo assumiu o controle total da empresa, e a fabricação de carros foi retomada em 1919. Em 1920 o nome da empresa foi alterado para ALFA ROMEO, e o Torpedo de 20 a 30 HP foi o primeiro carro fabricado sob a nova marca. Giuseppe Merosi continuou como designer-chefe e a empresa prosseguiu fabricando bons automóveis de rua e carros de corrida de sucesso (dentre os quais se destacaram os modelos 40-60 HP e RL Targa Florio).

Em 1923, o então piloto da equipe ALFA ROMEO, Enzo Ferrari, convenceu Vittorio Jano a abandonar a FIAT e substituir Giuseppe Merosi na equipe de design da ALFA ROMEO. O primeiro modelo concebido sob a supervisão de Jano foi o P2 Grand Prix, que deu à escuderia italiana o título mundial de 1925. Para carros de rua, Jano desenvolveu uma série de motores pequenos e médios de 4, 6 e 8 cilindros em linha baseados no motor do P2 que estabeleceram a arquitetura de motores clássica da ALFA ROMEO: construção em liga leve, câmaras de combustão hemisféricas, velas em posição central, duas válvulas em linha por cilindro e câmara de combustão dupla. Tal arquitetura provou-se durável e potente.

Em 1928, os tumultos financeiros da época e o mercado específico e pequeno do fabricante fizeram com que Nicola Romeo fosse afastado da empresa, que acabou sendo comprada por um consórcio de bancos. Em 1934 a ALFA ROMEO sofreu uma intervenção do governo fascista italiano, que passou a ter o controle da empresa. Neste momento a empresa, agora uma estatal, abandonou as competições, surgindo então a Scuderia Ferrari, inicialmente como o braço de competições da ALFA ROMEO (Enzo Ferrari pilotou para a ALFA antes de assumir a chefia da equipe, e logo a seguir passou a produzir seus próprios carros). Foi a equipe de Enzo que humilhou as equipes alemãs (Auto-Union e Mercedes-Benz), vencendo de forma sensacional o Grande Prêmio da Alemanha em 1935. Nesta época a rivalidade ia muito além da rivalidade nas pistas, e a ALFA ROMEO, controlada pelo governo de Mussolini, tinha que rivalizar e se mostrar superior que os Nazistas alemães. Com o governo no comando, a montadora passou a produzir em massa servindo os interesses e ambições do fascismo. A Segunda Guerra Mundial gerou outra grave crise para a montadora italiana, destruindo boa parte de suas instalações e praticamente paralisando a produção de veículos.

A empresa teve que recomeçar praticamente do zero e com a Itália bastante destruída, resolveu remodelar sua produção, diminuindo a fabricação de carros luxuosos, e dedicando-se à produção em massa de carros populares. Mas também estabeleceu um novo padrão: além dos carros de produção, iniciou a fabricação de edições limitadas ou modelos exclusivos criados por estilistas famosos. Em 1947, a montadora começou a lançar novos modelos que dispunham dos mais modernos conceitos aerodinâmicos da época. A ALFA ROMEO, que sempre havia feito carros de alta performance e esportivos, teve que se readaptar a nova situação européia e lançou o modelo 1900 em 1950, desenhado por Orazio Satta e com motor 4 cilindros. Esse novo carro conseguia atender a uma clientela muito exigente e ao mesmo tempo era muito econômico e belo. Logo se tornou conhecido como “O carro de família que vence corridas”. Foi o marco divisório entre a produção artesanal e a produção em série.

Nesta década, o sucesso da montadora nas pistas pode ser traduzido nas conquistas dos campeonatos de Fórmula 1 com Nino Farina em 1950, que venceu pilotando uma ALFA ROMEO 158 com compressor; e em 1951, com Juan Manuel Fangio pilotando uma Alfetta 159 (uma evolução do modelo 158, com um compressor de dois estágios). A pesar do sucesso nas competições, a montadora passava por dificuldades financeiras e para continuar disputando a Fórmula 1, haveria a necessidade da construção de um novo carro, pois os atuais tinham chegado ao topo de sua evolução. Neste contexto, a ALFA ROMEO retira-se das pistas.

A década de 60 começou com a construção de uma nova fábrica em Arese, que seria inaugurada três anos mais tarde, em 1963. O primeiro carro produzido foi o Giulia, que vendeu mais de um milhão de unidades, nas suas várias versões. Em 1964 foi criada a Autodelta, sob a direção de Carlo Chiti, responsável pelo desenvolvimento de automóveis de corrida baseados nos modelos dos carros de produção ou desenvolvimento novos modelos. Estes são anos importantes para a ALFA ROMEO, que consolida tanto sua imagem como sua posição comercial. Nesta década a ALFA ROMEO tornou-se famosa por seus carros pequenos e modelos desenhados especialmente para a polícia italiana (Pantere e Carabinieri), dentre eles o glorioso Giulia Super, ou o 2600 Sprint GT, que recebeu o apelido expressivo de “Inseguimento” (por ter sido confundido com o automóvel utilizado pelo famoso agente de polícia, e inigualável motorista, Armandino Spadafora na perseguição a ladrões por uma escada em 1960). Em 1967 o famoso filme “A Primeira Noite de um Homem”, protagonizado por Dustin Hoffman deu status de celebridade à Alfa Romeo Spider (também conhecida por suas designações italianas “Duetto” ou “Osso di Seppia”, ou ainda “round tail”).

Na década de 70 a ALFA ROMEO novamente entrou em crise financeira. O governo então privatizou a montadora. Os anos 80 são marcados pelo declínio na participação esportiva da ALFA ROMEO. Mesmo continuando a participar da Fórmula 1, torna-se uma equipe sem brilho na competição, contrariando seus feitos no passado. Mesmo assim, continuou na categoria máxima do automobilismo até o fim da temporada de 1985. E depois (até 1987) como fornecedora de motores.

Nesta época, em 1986, a ALFA ROMEO foi adquirida pela FIAT, numa manobra para evitar que a americana Ford comprasse o que era considerado um legado italiano. Foi então criado um novo grupo empresarial - Alfa Lancia Spa - que se dedicou desde então à fabricação de carros ALFA ROMEO e LANCIA. Antes de ser comprada pela FIAT, a ALFA ROMEO sempre manteve uma postura ousada no mercado, experimentando novas soluções nas pistas e utilizando-as na produção em série, mesmo com o risco de perdas comerciais. A ALFA ROMEO sempre se caracterizou também pelo estilo controverso e pouco ortodoxo, que por inúmeras vezes levantaram discussões sobre estilo. Sob o comando da FIAT, já no ano seguinte, um dos modelos de maior sucesso da montadora foi introduzido no mercado: a ALFA 164 foi apresentada no salão do automóvel de Frankfurt, tendo seu projeto de designer assinado pelo renomado estúdio Pininfarina, conferindo ao carro um visual distinto, e ao mesmo tempo agressivo e potente.

Em 1994 a linha ficou completa com o lançamento do modelo 164 Quadrifoglio 4, que combinava o motor 3.0 V6 24v com um sistema sofisticado de tração nas quatro rodas, com controle de tração eletrônico e uma caixa de 6 velocidades. O novo milênio tem início com um recorde de vendas em 2001, quando a ALFA ROMEO comercializou 213.638 unidades no mundo inteiro. Em janeiro de 2003, a montadora introduziu no mercado a campanha “A beleza não basta”, um conceito das entrelinhas da nova estratégia comercial da marca, e expressa na importância da substância além da forma. Afinal, a ALFA ROMEO sempre fora sinônimo de estilo e elegância, mas também de inovação técnica. Nos anos seguintes a montadora introduziu no mercado uma linha de veículos ousados e modernos como o esportivo GT, o cupê BRERA, o conversível SPYDER, o sedã 159, o exclusivo esportivo 8C COMPETIZIONE e mais recentemente o compacto esportivo MiTo.

Em 2010 a mítica marca, verdadeiro orgulho italiano, cuja tecnologia e esportividade foram os principais fatores para seu sucesso, completou 100 anos. E para celebrar seu centenário, a ALFA ROMEO organizou em Milão, cidade do norte da Itália onde tudo começou, diversos eventos: voltas na pista do autódromo de Monza, visitas ao Museu Histórico Alfa Romeo, exposição de velhos modelos em vários lugares da capital econômica da Itália e um grande desfile nas ruas da cidade com milhares de amantes da marca.

A linha do tempo1992 Lançamento da ALFA ROMEO 155, primeiro sedã com tração nas rodas dianteiras, que contava com um design agressivo e carismático como descendente da linhagem. O modelo ficou conhecido como o “Quinto filho” por ser construído sob a mesma plataforma do Lancia Dedra, Tipo, Tempra e Tempra SW, todos pertencentes ao Grupo FIAT. O modelo 155 foi produzido até 1997, sendo o principal responsável pela volta da ALFA ROMEO às pistas.
1994
 Lançamento da ALFA ROMEO 145, primeiro carro de produção da montadora criado no “Centro Stile” sob a direção do brasileiro Walter D’Silva. Com frente inclinada, grade do radiador proeminente (uma continuação das duas curvas do capô), e um ângulo inclinado no vidro traseiro, o modelo era uma inovação em termos de design. Em 1995, usando a mesma plataforma de design do modelo, foi criada uma versão de cinco portas, batizada de ALFA ROMEO 146.
1995
 Lançamento da ALFA GTV e da ALFA SPIDER, que fazem suas estréias no Salão Automóvel de Genebra. Desde o início, os desenhos desenvolvidos paralelamente, com duas abordagens diferentes, resultaram em dois modelos distintos: um cupê (GTV) e um conversível (SPIDER). Criados com a colaboração entre o “Centro Stile” da ALFA ROMEO e o estúdio Pininfarina, o ALFA GTV apresentava uma elegância agressiva, mantendo a melhor tradição da marca. No SPIDER, alguns elementos eram claras referências ao passado, tais como a traseira inclinada, que lembrava o lendário Duetto “osso de choco”. Ambos os modelos, ofereciam motores dos automóveis 155 Twin Spark, com 6 cilindros da gama 164, e suspensão de rodas independente.
1997
 Lançamento da ALFA ROMEO 156, modelo chave para o lançamento e reposicionamento da marca no mercado europeu. O ALFA 156 era um carro completamente original. Tinha um estilo marcante, robusto, e grande desempenho na estrada. Materiais especiais eram utilizados na sua construção, tais como ligas de magnésio e alumínio, além de ser equipado como um potente motor de alta performance, sistemas de suspensão e muitos equipamentos de segurança ativa e passiva. O modelo conquistou o título de carro do ano em 1998.
1998 Lançamento da ALFA ROMEO 166, um sedã de grande porte com estilo agressivo, onde a semelhança com o modelo 156 era clara em determinados elementos: a imponência lateral, a junção que permitia que o limpa-brisa traseiro ficasse alinhado com as estruturas das janelas, além da localização horizontal das luzes traseiras.
2000
 Lançamento da ALFA ROMEO 147, um automóvel compacto (4.16 metros de comprimento e 1.70 de largura) com um desempenho, sistemas de segurança, equipamento e conforto esperados nos modelos de categorias superiores.
 Lançamento da ALFA ROMEO SPORTWAGON, versão perua do tradicional modelo 156, que tinha como características principais a esportividade e o enorme espaço interno. Como item opcional o carro oferecia a suspensão Nivomat, capaz de compensar em tempo real, quaisquer variações provocadas pela carga.
2001
 Lançamento da ALFA ROMEO 147 na versão cinco portas. Esteticamente, a versão adotou uma solução exclusiva: puxador da porta traseira em preto, embutido na estrutura da janela. Esta estratégia significava que o foco visual permanecia no puxador frontal, dando uma imagem de cupê esportivo.
2002
 Lançamento da linha ALFA ROMEO 156 GTA e ALFA ROMEO SPORTWAGON GTA, versões esportivas dos tradicionais modelos. As formas marcantes e robustas, e o estilo agressivo da carroçaria formavam o caráter esportivo único desta linha. Mas a verdadeira emoção destes carros estava no seu conteúdo técnico: novo motor de 3.2 litros, proporcionando uma potência ainda maior.
2004
 Lançamento da ALFA ROMEO GT, um modelo hatch esportivo com curvas elegantes.
 Apresentação da ALFA ROMEO CROSSWAGON, primeiro utilitário esportivo da montadora italiana. Na verdade, o modelo não mais era que uma 156 Sportwagon com altura em relação ao solo elevada e um sistema de tração integral (Q4), que já não era visto num ALFA ROMEO desde 1992.
2005
 Apresentação da ALFA ROMEO BRERA, um cupê esportivo que possuía também uma versão conversível denominada SPYDER, introduzida em 2006. O modelo com design altamente conceituado foi criado pela Italdesign, dirigida por Giorgetto Giugiaro, que trabalhou em alguns dos famosos carros da ALFA ROMEO, incluindo o Giulia Sprint GT nos anos 60 e o Alfetta GT nos anos 70.
 Lançamento da ALFA ROMEO 159, um sedã de médio porte disponível em quatro versões de motores à gasolina e três à diesel. O modelo também conta com a versão perua.
2007
 Lançamento da ALFA ROMEO 8C COMPETIZIONE, um carro super esportivo de dois lugares equipado com motor Ferrari/Maserati V8 de 4.7l V8, e produzido em edição limitada. Sua carroceria era feita, em sua maioria, de fibra de carbono. As siglas 8C representam as utilizadas nos anos 30 para os carros equipados com o famoso motor de “8 cilindros” criado por Vittorio Jano. Competizione, por outro lado, é um tributo ao 6C 2500 Competizione, um sedã esportivo conduzido em 1950 pela lendária dupla Fangio-Zanardi na famosa corrida Mille Miglia.
2008 Lançamento da ALFA ROMEO MiTo, um compacto esportivo de três portas com design arrojado e equipado com motor 1.4 16V de 95 cavalos.
2011
 Lançamento da ALFA ROMEO GIULIETTA, um hatch de 4.35 metros e carroceria de cinco portas. O visual do carro segue o visual arrojado da marca nos últimos anos: faróis arredondados com a tradicional grade frontal triangular que abriga o logotipo. O novo modelo é o substituto do ALFA ROMEO 147.

O museu
O museu da ALFA ROMEO (Museo Storico Alfa Romeo), situado em Arese ao lado da principal fábrica da montadora, foi inaugurado em dezembro de 1976 e atualmente ocupa uma área de 4800 m². É um verdadeiro paraíso para os fanáticos pela marca italiana, oferecendo exposição cronológica (equipada com painéis, fotografias e textos explicativos) de vários modelos clássicos que fizeram o sucesso da montadora, tanto nas ruas como nas pistas de competição. O museu possui aproximadamente 110 exemplares, todos funcionando em perfeitas condições. As diversas salas dentro do museu apresentam um contexto para cada carro. Uma das salas mais interessantes é da Fórmula 1, onde há alguns exemplares que fizeram sucesso nas décadas de 50 e 60. O museu é uma oportunidade de reviver as emoções dos modelos que ajudaram a moldar a história do design da marca italiana.

A evolução visual
O logotipo da ALFA ROMEO teve sua origem no brasão de armas de Milão, cidade onde a empresa foi fundada. Do lado esquerdo possuía uma cruz vermelha que representava o heróico desempenho de Giovanni da Rho nas primeiras cruzadas do século 11. No lado direito possuía a imagem de uma serpente em homenagem a Ottone Visconti, fundador da tradicional família milanesa Visconti (idéia de um jovem designer do departamento técnico que reparou na serpente na torre de Filarete). Em 1915, Nicola Romeo comprou a empresa e seu sobrenome apareceu no logotipo da montadora italiana (no anel exterior).

Outra alteração ocorreu quando os famosos carros P2 de Grand Prix ganharam o primeiro campeonato do mundo em 1925, e o emblema foi enriquecido com um círculo prateado exterior em forma de coroa de louros. Em 1946, com a queda da monarquia na Itália o escudo da dinastia Savoy foi substituído por dois traços grossos. Em 1972, com a abertura da fábrica de Pomigliano no Sul, a palavra Milano desaparece, mantendo-se, contudo, a cruz e a serpente, os emblemas originais Milaneses. Esse é o logotipo que hoje conhecemos.

Os slogansLa Bellezza Non Basta.
A beleza não basta.
 (Brasil)
Driven by passion.
Cuore Sportivo.

Dados corporativos● Origem: Itália
● Fundação: 
24 de junho de 1910● Fundador: Cavaliere Ugo Stella e Nicola Romeo● Sede mundial: Turim, Itália
● Proprietário da marca: 
Fiat S.p.A.● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Presidente: John Elkann
● CEO: Harald Wester
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: 
Não divulgado● Vendas globais: 112.000 (2010)
● Fábricas: 3
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 4.000
● Segmento: Automobilístico 
● Principais produtos: Automóveis de passeio e esportivos
● Ícones: 
O logotipo e a cor vermelha● Slogan: La Bellezza Non Basta. (A beleza não basta)
● Website: www.alfaromeo.com

A marca no mundo
Atualmente a ALFA ROMEO comercializa sua linha de veículos em mais de 100 países ao redor do mundo através de concessionárias próprias ou do Grupo FIAT. Em 2010, a montadora, que possui três fábricas (todas localizadas na Itália), vendeu 112 mil carros.

Você sabia?
 Na Itália, a venda de carros da marca sempre teve relação direta com as corridas e competições esportivas. A reputação obtida por um carro nas pistas determina o quão rápido ele deixará o show room da concessionária.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).


Fonte: Mundo das Marcas

Avião com 239 pessoas desaparece no Mar do Sul da China

Parentes e amigos que aguardavam os passageiros em Pequim foram levados para um hotel.
Uma busca conjunta está sendo realizada por diversos países nas águas entre a Malásia e o Vietnã, no Mar do Sul da China, após um avião da Malaysia Airlines que voava para Pequim desaparecer com 239 pessoas a bordo. CliqueNa hipótese provável de se confirmar a morte dos passageiros, este será o pior desastre aéreo dos últimos dez anos.

Nenhum destroço foi encontrado ainda, mas o governo vietnamita disse que detectou duas manchas de óleo de 15 quilômetros no mar. Embora elas sejam similares ao que seria combustível de um avião, não há confirmação de que estão relacionadas com a aeronave desaparecida.
A companhia aérea informou em um comunicado que o voo MH370 desapareceu às 02:40 de sábado (15:40 de sexta-feira, em Brasília) depois de sair de Kuala Lumpur.
Esperava-se que ele pousasse em Pequim às 06:30 (19:30 em Brasília).
O ministro dos Transportes da Malásia disse que não havia nenhuma informação sobre destroços e condenou especulações.
"Estamos fazendo tudo em nosso poder para localizar o avião", Hishammuddin Hussein disse a jornalistas em Kuala Lumpur.
"Nossa esperança é que as pessoas entendem que estamos sendo o mais transparente possível, estamos dando informações o mais rápido que podemos, mas queremos ter certeza de que as informações foram verificadas", acrescentou.
O presidente-executivo da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, afirmou que o foco era ajudar as famílias dos desaparecidos. Ele disse que 80 % das famílias foram contatadas.

O avião saiu do radar ao sul do Vietnã, de acordo com um comunicado no site do governo vietnamita.

Esforço conjunto

A aeronave Boeing B777 -200 transportava 227 passageiros, incluindo duas crianças, e 12 membros da tripulação. Os passageiros eram de 14 nacionalidades diferentes, disse Yahya. Entre eles estavam 152 cidadãos chineses, 38 malaios , 12 pessoas da Indonésia e seis da Austrália.
Os países da região deixaram as disputas territoriais em torno do Mar do Sul da China de lado e estão promovendo um esforço conjunto para localizar os desaparecidos.
Malásia, Vietnã, Filipinas, Singapura e China enviaram aviões e navios em busca do Boeing 777. Segundo o governo da Malásia, os Estados Unidos vão mandar aviões.
"Em tempos de emergências como esta, temos que mostrar unidade de esforços que transcende as fronteiras e as questões", disse Roy Deveraturda, que chefia o Comando Ocidental do exército filipino.
O piloto era Capt Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, que está na Malaysia Airlines desde 1981, disse Yahya.
Amigos e parentes que esperavam passageiros do vôo em Pequim foram instruídos a ir para um hotel nas proximidades, onde funcionários foram destacados para dar apoio.
A Associated Press relatou que uma mulher chorando disse no celular: "Eles querem que a gente vá para o hotel. Isso não pode ser bom.".
O avião estava voando a uma altitude de 10.700 metros e os pilotos não relataram problemas com a aeronave, disse à CNN Fuad Sharuji, vice-presidente de operações de controle da Malaysian Airlines.
A companhia aérea é uma das maiores da Ásia, transportando cerca de 37.000 passageiros por dia, para cerca de 80 destinos no mundo.
A rota Kuala Lumpur-Pequim tornou-se mais e mais popular com o aumento do comércio entre Malásia e China.
Em 20 anos de história, nunca havia sido registrado um acidente fatal com o modelo 777 da Boeing até que um acidente durante a aterrisagem de um avião da Asiana em São Francisco (EUA) em julho do ano passado matou três adolescentes da China.
Pelo Twitter, a Boeing disse: "Estamos monitorando de perto os relatórios sobre o voo MH370. Nossos pensamentos estão com todos a bordo".

O que se sabe sobre o 'mistério' do avião desaparecido da Malaysia Airlines.

Familiares dos passageiros desaparecidos foram orientados a se preparar para o pior.
O chefe da aviação civil da Malásia afirmou nesta segunda-feira que a localização do avião da companhia aérea Malaysia Airlines que desapareceu no Mar do Sul da China no último sábado permanece um "mistério".
Segundo Azharuddin Abdul Rahman, as autoridades não descartaram que o sumiço esteja ligado a um eventual sequestro da aeronave.
Ele acrescentou que não houve confirmação de que destroços do avião foram vistos no sul da China.
O voo MH370, da Malaysia Airlines, com destino a Pequim, na China, sumiu dos radares no último sábado, com 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.
Familiares dos passageiros desaparecidos foram orientados a se preparar para o pior.
Rahman afirmou a jornalistas em Kuala Lumpur, na Malásia que "infelizmente, não achamos nada que aparente ser objeto da aeronave ou mesmo o próprio avião desaparecido".
Ele acrescentou que as autoridades do país vêm intensificando os esforços para localizar a aeronave, e a busca vai demorar "o tempo que for necessário".
"Nós estamos a toda hora, a todo segundo revistando cada pedaço do mar".
Mais cedo, helicópteros foram enviados ao sul do Vietnã onde um objeto amarelo semelhante a um bote salva-vidas teria sido avistado. Segundo autoridades do Vietnã, no entanto, o objeto era, na verdade, a tampa de um carretel coberta de limo. Ainda não se sabe se ele pertenceria ao avião.
Nove diferentes países, com 40 navios e 34 jatos, participam das operações de buscas nos mares do Vietnã e da Malásia.
A BBC preparou uma lista de perguntas e respostas sobre o que já se sabe sobre o episódio.

Quem estava a bordo?

Havia 227 passageiros a bordo, incluindo 153 chineses e 38 malaios. Dois deles eram crianças. Todos os 12 tripulantes eram malaios.
Entre os cidadãos de origem chinesa, havia uma delegação de 19 artistas que tinha se apresentado em Kuala Lumpur.
Também já é sabido que dois passageiros do sexo masculino estavam viajando com passaportes roubados de um austríaco e um italiano.
Os documentos foram furtados na Tailândia, em 2012 e 2013, respectivamente, afirmou a Interpol, a polícia internacional, em um comunicado. Os dois passageiros embarcariam para a Europa após uma conexão em Pequim.

Quando o último contato foi feito?

O voo MH370 partiu do aeroporto internacional de Kuala Lumpur às 00h41 hora local no último sábado (15h41 horário de Brasília) e deveria pousar em Pequim às 6h30. Os controladores de tráfego aéreo perderam o contato com o avião à 1h30.
Em um horário ainda não revelado, um parente teria conseguido telefonar a um dos passageiros, que carregava um celular de Cingapura. A Malaysia Airlines tentou por diversas vezes ligar para o mesmo número mas a chamada não foi completada.

Em que lugar o avião desapareceu?

A aeronave desapareceu sob o Mar do Sul da China, ao sul da península Ca Mau do Vietnã. Pelo itinerário normal, o avião deveria seguir ao Camboja e ao Vietnã antes de entrar no espaço aéreo chinês.
Nenhuma chamada de emergência ou mensagem foi enviada à torre de controle, mas se acredita que o avião teria saído de sua rota, talvez com destino ao Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.

Já foi achado algum vestígio do avião?

Equipes vêm realizando buscas nas águas ao leste da Malásia, no Mar do Sul da China, nos estreitos de Malacca, assim como a costa oeste da Malásia.
Não houve confirmação de que algum destroço tenha sido confirmado embora um avião do Vietnã teria avistado dois objetos que se assemelhavam ao que seriam restos da aeronave a 80 quilômetros ao sudoeste da ilha de Tho Chu.

Quais são as principais linhas de investigação?

Tragédias aéreas normalmente envolvem fenômenos climáticos, erros humanos ou problemas técnicos.
As condições meteorológicas, no entanto, eram boas e o piloto, de 53 anos, tinha mais de 18 mil horas de experiência de voo. Ele integrava os quadros da companhia desde 1981.
A Malaysia Airlines tem um bom histórico de segurança e o jato, um Boeing 777-200ER, é considerado um dos mais seguros por causa de sua moderna tecnologia.
Uma das pontas das asas da aeronave quebrou ao taxiar, em 2012, mas foi reparada e certificada como segura.
David Learmount, editor de segurança e de operações do site Flight Global, especializado no setor aéreo, afirmou à BBC News que “as aeronaves de hoje são incrivelmente confiáveis, o que reduz muito o risco de que uma falha estrutural imediata aconteça durante o voo. Simplesmente isso não acontece. Não acontece”.

O desaparecimento poderia estar ligado a um ataque terrorista?

A companhia aérea ainda não descartou nenhuma linha de investigação enquanto autoridades dos Estados Unidos, que estão enviando investigadores do FBI para o local, afirmam que não há evidência de um ataque deste tipo.
A presença de dois passageiros com passaportes roubados é claramente uma brecha na segurança, mas pode estar relacionada à imigração ilegal.
Quando um avião da Air India com destino a Dubai caiu na cidade de Mangalore, no sul da Índia, em 2010, matando as 158 pessoas a bordo, dez passaportes roubados foram descobertos.

Um avião moderno pode simplesmente desaparecer no ar sem deixar vestígio?

Sim. Foi o que aconteceu com o avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico em junho de 2009 que partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, na França. Todas as 228 pessoas a bordo morreram no acidente.
Os destroços foram descobertos no dia seguinte, mas demorou praticamente dois anos para localizar as caixas pretas e os restos da fuselagem, no fundo do oceano. As águas no Vietnã e nos estreitos de Malacca são muito mais rasas.
Os registros de voz e dados do voo, ou "caixas pretas" como são normalmente conhecidos, emitem sinais ultrassônicos que podem ser detectados debaixo d’água. Sob boas condições, os sinais podem ser detectados a quilômetros de distância.
Mas sem saber exatamente a trajetória que o avião percorreu, as autoridades podem ter de ampliar a área de abrangência das buscas por pequenos destroços, segundo uma reportagem publicada pelo jornal americano Wall Street Journal.
Fonte: BBC Brasil
Comentário: Alguém já considerou a hipótese de um "OVNI"?
"Tempos estranhos são esses em que vivemos, quando velhos e jovens são ensinados na escola da falsidade. E o único homem que se atreve a dizer a verdade é chamado de uma só vez um louco e insensato." - Platão