terça-feira, 16 de agosto de 2016

Entendendo e Lidando com a Obsessão Espiritual

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“Você é fraco… Você não devia estar aqui. Seria melhor se estivesse morto.”
O assunto que vou tratar hoje é bastante sério, e creio que nunca dediquei a ele o devido espaço aqui no blog. Falarei sobre o fenômeno da Obsessão. Para quem não é familiarizado com este termo, seria o popular “encosto”, isto é, a tentativa de um determinado ser de dominar o outro. Bastante comum, invariavelmente passamos ou passaremos por essa experiência de algum modo.

Sinais

Um dos sinais mais clássicos de que alguém está te perturbando no Astral são os pensamentos (ora veja só) obsessivos. Em geral ideias persistentes e negativas a respeito de outra pessoa, de uma situação, ou de você mesmo. Igualmente, podem se manifestar na forma de sentimentos, vontades, impulsos, julgamentos, imagens (quem tem vidência pode inclusive chegar a ver espíritos disfarçados de mentores)… O que elas têm de diferente e peculiar é que normalmente – aliás, no seu normal – você não sentiria, teria vontade e impulso, julgaria ou veria, as coisas desse jeito distorcido. Um atestado disso é quando passam algumas horas e você percebe que na realidade seu modo de lidar é muito mais positivo do que aquele em que estava. Desconfie sempre que você tiver “episódios” de negativismo referentes a algo, especialmente se aumentarem em frequência.
Outra coisa que observei tanto na minha experiência pessoal quanto na de outras pessoas é que obsessores perturbam o sono da vítima. Talvez porque estejamos mais “abertos” durante esse tempo, não raro começa a acontecer algo como insônia, ou excesso de sono, acordar extremamente cansado, ter a sensação de não ter dormido e não sentir sono, redução do número de horas, e especialmente destaco os pesadelos. Por algum motivo também, já percebi que muitas pessoas acabam registrando a presença de obsessores nos sonhos na forma de animais peçonhentos.
Também não podemos esquecer de que há aqueles que vão registrar a presença ruim na forma de odores – cheiros desagradáveis e inexplicáveis que surgem de modo fugidio e desaparecem.
Você, aliás, ao estar entrando na obsessão começa a agir diferente do que seria seu normal, como falei antes, e a partir disso as pessoas ao seu redor também te tratarão de modo diferente – possivelmente pior. Além disso, lembro que as pessoas mais próximas poderão ser “usadas” pelos obsessores para atingir você ou te desestabilizar. Entenda: para que eles possam entrar em vocês, precisam de uma porta aberta e essa porta são nossos desequilíbrios. As pessoas começarão a te irritar, discutir, intimidar, constranger, criticar, etc. mais vezes e sem muita explicação.
Atente também para quando você perder a vontade de estar perto das pessoas que mais ama e se sente bem, e também dos lugares e das atividades nas quais você normalmente se realiza. Um dos objetivos do obsessor será te tirar de perto de tudo e todos que te fazem bem. Desconfie fortemente quando repetidamente nos momentos que pensar “poderia ver ou falar com fulano” ou “quem sabe se eu fosse” ou “e se eu fizesse” e logo surgir um pensamento ruim a respeito.
Se você for atento vai perceber quando de repente ter ímpetos e começar a falar e até gesticular de uma forma que não é a sua habitual. As pessoas que olharem nos seus olhos poderão perceber como se você fosse outra pessoa (e numa situação de você estar perto de alguém obsediado, os momentos em que a pessoa está sob influência direta, você pode notar isto).
Para quem é mais intuitivo e sensitivo, podem surgir estas más impressões e até premonições e sonhos. Saiba que apesar de você captar isso, nem sempre é real – de novo, pode ser justamente algo para te enfraquecer e deixar desequilibrado. Não acredite em tudo. As revelações espirituais não são brutas e têm o objetivo de te atormentar. Revelações de origem “boa” costumam chegar na hora certa, no momento certo, são úteis e te dão a opção de mudar algo e não servem pra afligir. Se uma revelação for causar mais mal do que bem, os mentores e sensitivos costumam nem repassá-las. Dito isto, não confie também em qualquer revelação mediúnica feita por outrem. Filtre sempre através do que essas informações te causam nos sentimentos, nunca aceite deliberadamente coisas que te atormentam.
“Eu relaxo e aproveito a vida. Eu sei que o que quer que precise saber será revelado a mim na sequência de espaço e tempo perfeitos.” (Louise Hay)

Mecanismo

Carimbe uma frase na sua cabeça: “o mal não tem poder”. Você pode ter a ideia de que seres das trevas andam por aí armados até os dentes de super poderes. A verdade, porém, é que por mais habilidade e capacidade de manipulação energética, ou até mesmo agregação de trabalhos feitos como feitiços e afins, nada pode entrar onde não há abertura. O que o mal faz é agir como a serpente bíblica, ele vem sugerindo coisas, lentamente se inserindo na nossa mente, alimentando quando estamos chateados e pensativos, para que nossos pensamentos e sentimentos ruins cresçam.
Somos responsáveis por nós. Não há obsessão ou mal-feito que te pegue que não encontre uma abertura em você ou rasgo na sua aura. Se é permitido que o atinja é porque algum tipo de ensinamento vai ser tirado dali, pois o bem não permite o mal se não para usá-lo como degrau. O que deixa nossa porta aberta somos nós mesmos, falhas de caráter, inseguranças, incertezas, raiva, tudo que é ruim em nós, nosso lado sombrio. Os momentos em que o pior de nós se manifesta pode ser ali onde a “turma” do Astral inferior vai aproveitar para se colocar perto de você. De princípio com coisas que você pode ignorar facilmente (obsessão simples), depois com atitudes e coisas que você toma e se arrepende (fascinação), até medidas mais drásticas em que você perde constantemente o controle (subjugação), podendo chegar ao total domínio em que sua vontade e consciência cederam lugar à do espírito obsessor (ou grupo – possessão). Obsediados em estado de possessão podem resvalar facilmente para quadros considerados graves dentro da classificação de doenças mentais.
Lembre também que temos crenças e hábitos ruins, por nós mesmos. Nem tudo de ruim que acontece conosco ou à nossa volta tem que ser sempre um encosto. Há coisas que partem do nosso interior e precisam ser resolvidas para que não se tornem aberturas que mais tarde permitirão ao Astral inferior entrar.

Como Lidar

Eu mesmo: Se você sente que pode estar sendo vítima de uma obsessão, comecemos do começo. A mente não é você. Você é o observador, aquele que ouve a voz da mente, vê suas imagens, que sente as coisas. Portanto os pensamentos, imagens e sentimentos, nem sempre podem ter origem em você. Há uma frase que diz “se não é bom, não é meu”, creio que do Calunga. Se coisas não boas constantemente estão desfilando na sua frente, evite-as. Comece a ignorar as sugestões que chegam, os sentimentos que aparecem do nada e sem motivo (e que depois começam a provocar ideias para confundir como se fossem elas que tivessem te deixado mal e não o contrário), e os tais pressentimentos e “avisos” alheios que tiram sua paz.
Se você estiver muito tomado, pode ser que até perceba que não está agindo bem, e pode ser difícil parar, por exemplo, no meio de uma discussão. Mas faça todo esforço possível para parar. Largue tudo o que está fazendo, coloque a mão no peito, volte pra dentro de si. E aí dentro da sua crença e religiosidade peça a proteção, e que os guardiões do mundo espiritual afastem de ti todo o mal, reze, faça uma prece, tudo que sentir que deve, apenas faça. É preciso tirar o orgulho da frente pra conseguir sair disso.
Você terá de ter paciência pois às vezes não bastará afastar uma só vez. Por esse mesmo motivo não creio que uma sessão em alguma doutrina ou outro local, seja numa igreja ou centro, seja capaz em si de livrar você de um perseguidor feroz. Lembre-se da porta aberta, enquanto ela estiver aberta ou encostada ele entrará, e não adiantará tirá-lo e botá-lo pra fora, a não ser que aprenda a trancar, a fechar as partes suas que estão trevosas, iluminando-as. Daí vem a utilidade do que o Espiritismo chama de “reforma íntima” e que nada mais é do que o esforço para se tornar uma pessoa melhor. Por vezes precisará de tempo até que o obsessor desista de você.
As ideias de coisas que você deve fazer e que eles mandam normalmente são coisas que virão a fazer você se machucar e machucar as pessoas que ama, principalmente se elas são presenças de luz na sua vida. Isso tem o objetivo de afastá-las. Resistência, e como Jesus dizia: “orai e vigiai”.
Habitue-se também a não ficar precisando de elogios ou permitir que qualquer crítica te derrube. Isso mostra que você dá mais importância para tudo que vem de fora… E em relação ao modo como sua energia lida com o Astral ela copiará essa atitude e dará importância pros seres de fora que irão te perturbar. Veja que o fortalecimento não é só uma questão de resolver uma coisa numa área chamada espiritualidade, mas uma mudança que repercute em todas as coisas na sua vida, e que por conseguinte, também pode afetá-la se não-tratada.
Finalmente o apoio de um bom contato espiritual sempre será válido desde que se lembre da frequência. Vá pro lugar onde se sinta bem e acolhido pela Luz… Perceba que ao estar nesses lugares sentirá sua mente mais limpa, descarregada, e que pensará de modo mais otimista.
Sair da frequência é outra boa dica, ir fazer algo que ocupe sua mente.
Quando estiver mal, e se concentrar e pedir que seja levado embora a influência, rezar, sentir você com você mesmo, fechado e protegido, em cerca de uns vinte minutos e meia hora você verá que se sentirá mais calmo e liberto. Pode não ser 100%, mas será o suficiente para perceber seus pensamentos, sentimentos, vontades, julgamentos, imagens mentais, fiquem desintoxicados. O que é seu está sempre com você. Não faz sentido você sentir mal por uma coisa ou pessoa, e duas horas depois sentir que na verdade você quer o bem e que nada daquilo que sentiu antes de negativo faz mais sentido e que sua opinião agora é outra. A menos que queira afundar sua vida, não entre nesse barquinho.
Se você for capaz, emane amor e carinho para a entidade obsessora dizendo que não vai mais aceitar suas investidas e pedindo que siga em frente, que seja encaminhada.
Alguém próximo: Todas as orientações anteriores são válidas, e mais algumas. Tenha muita paciência com essa pessoa, pois ela tentará te atingir nos pontos mais frágeis. Pense que não é ela. Pode ser que você mesmo passe a escutar uma voz quase pedindo para tratá-la mal ou arrancá-la de sua vida, talvez machucá-la, revidar… Não faça. Se fraquejar, volte atrás. Lide com a pessoa com o máximo de carinho possível tentando esclarecê-la, mostrar-lhe como as coisas estão acontecendo e que há algo ao redor interferindo. Nos momentos que sentir que a pessoa está “tomada”, reze por ela, pelo mentor dela, e como dito antes: emane amor e carinho para a entidade obsessora dizendo que não vai mais aceitar suas investidas e pedindo que siga em frente, que seja encaminhada. Tente aproximar a pessoa do espiritual, mas se não conseguir ajudá-la, lembre-se de que cada um é responsável por si próprio e por sua “porta” aberta… Não caia na tentação de ficar mal junto, faça o possível para estar bem e cuidar de que tudo permaneça positivo.
Pode ocorrer também que você seja o alvo do obsessor, e ele não tenha conseguido encontrar uma forma direta de entrar em você. Nestas situações ele irá usar as pessoas disponíveis, especialmente as mais fracas, para conseguir te importunar e desequilibrar, até você baixar a guarda ou chegar ao estado que ele deseja. Por isso não entre naquilo que o Astral inferior deseja que é você não fazer nada com suas mãozinhas lindas, mas mentalmente querer esganar a pessoa que está te enlouquecendo, ou qualquer outro pensamentos nefasto, afaste-os. Livre-se também da tentação de se magoar, de alimentar o ressentimento, de ficar relembrando e remoendo o que possa acontecer e/ou ter acontecido – você estará fazendo o que eles querem.
Guias espirituais: Em situações de mediunidade o obsessor pode iludir você com imagens e a falsa presença de guias espirituais, até mesmo conhecidos por você, ou com manifestações aparentemente bonitas. Por isso é importante sempre analisar as comunicações, não aceitar qualquer coisa. Minhas amigas do Dragonlight Essences, Antoinette O’Connell e Ana Vidal, ensinaram em um de seus cursos que diante de qualquer entidade podemos evocar um raio de luz do Alto e pedir ao comunicante que gentilmente entre nele. Guias do bem não vão se importar em fazer isso, já os demais não curtirão. Observe também se consegue enxergar os olhos do guia. No campo da sensação, perceba se aquela presença “enche” o ambiente com algo ou se é vazia e até fria (maus sinais). Por fim atente sempre pro objetivo, pra qualidade da visita. Lembre-se que avisos sobre coisas não tão boas, sempre virão de um modo tranquilo e que te concede uma opção para agir ou se preparar, enquanto os avisos provenientes das artimanhas do mal sempre tentarão te desestabilizar e deixar caído. Mesmo em situações de emergência onde a intuição é ativada, sentimo-nos seguros e confiantes como se algo nos acompanhasse, e não angustiados e poluídos mentalmente.

Danos

Bom eu não preciso dizer que muitas coisas vão ficar mal. Os relacionamentos vão se deteriorar; a sua saúde conforme você se afasta cada vez mais do que te faz bem irá ser minada; o constante ataque destrói a energia de defesa e isso se reflete na baixa imunidade e tudo que ela acarreta; você não terá ânimo e nem energia e estará constantemente sentindo opressão, mal-estar, dores de cabeça; você fará coisas das quais se arrependerá e pedirá desculpa constantemente. Enquanto você não achar o ponto cego em que precisa mudar, e se dispor a mudar algo em você, e a resistir a tudo isso, permanecerá colhendo os efeitos nocivos da obsessão. Quantas coisas ruins você já não fez pra você, se xingou, ou desistiu, porque a sua cabeça estava atormentada?
Obsessões podem ser tão intensas e fazer você ficar tão afastado de você mesmo que você corre o risco de viver uma vida que não é sua. Você terá absorvido gostos, maneiras, coisas, de seres que não são você, e viverá de acordo com isso sem seguir seu plano de alma, o que seu coraçãopede. Logo terá se envolvido naquilo que não deveria, e tudo será ruim, trancará. Você não vai mais saber do que gosta e de quem gosta, nem o que te faz bem, não saberá ao menos como começar a responder quando te perguntarem sobre isso. Há pessoas que podem passar toda uma vida nesse estado “zumbi” e por algum motivo “despertar” quando estão com muito mais perguntas do que respostas.
Em atividades corriqueiras, e até na sua intimidade (sim e naquele sentido também seu safadinho), você de repente pode ser assaltado por pensamentos desencorajantes, de menos valia, que não é importante para ninguém, e que você não deveria estar aqui.

Encarnados

Por fim, e muito importante, quero lembrar que não só desencarnados podem ser obsessores, mas encarnados também. Há pessoas com forte energia dominadora que podem lançar sobre quem é mais sensível as suas más influências. Tudo acontecerá da mesma forma como descrito acima. Porém, pode ser que você tenha chance de identificar a pessoa, e deste modo, treinar sua mente para cortá-la diretamente. A pessoa se torna apática ou então começar literalmente a copiar o outro (por exemplo a mãe, o avô, o chefe, o amigo, etc.) e se afasta de si mesma. Todo afastamento de si mesmo produz danos porque em essência somos perfeitos embora estejamos aqui disciplinando a mente e nos conhecendo ainda. Uma obsessão encarnado x encarnado pode ser tão danosa quanto aquela oriunda do Astral. Proteja-se, imponha-se, coloque-se, seja você mesmo, encontrando sempre a sua maneira de lidar com o mundo e o que é certo e errado para você e não para a sociedade, sua família, seus amigos.
Como falei ante, as recomendações sobre como lidar com alguém próximo obsediado se aplicam aqui. Retire a importância da pessoa, não alimente pensamentos e sentimentos e vontades e qualquer impulso a respeito dela que seja negativo, não dê bola, coloque seus limites mas não entre no jogo da agressividade ou da maldade, ou além dela você poderá acabar ganhando mais um “amiguinho” do Astral inferior.

Utilidade

Você deve estar se perguntando: por que isso acontece? De certo modo aprender a lidar com obsessores faz parte do desenvolvimento espiritual de todos nós. Todo mundo em algum momento precisará descobrir como ser mais forte, e a não absorver as influências negativas dos outros (sejam vivos ou “mortos”, lugares ou situações), muito menos deixar-se dominar. Aprender a não ser dominável. O exercício da fé, da persistência, da perseverança, de crer em si mesmo, de não se deixar derrubar pelo negativismo, entre outros, são alguns dos pontos que são requisitos para ultrapassar este problema.
Numa situação recente que passei, tive a influência de entidades persistentes que me assaltaram inclusive durante a noite. Tentei conversar com meus mentores sobre isso, pois sentia-os um tanto silenciosos embora eu estivesse constantemente pedindo a ajuda e a proteção. Então eles me disseram que eu precisava passar por isso por mim mesmo, que tinha de confiar em mim, nas minhas respostas, e que nesse momento eles não poderiam me dizer nada. No entanto, observei também que eles só podiam agir pra me ajudar quando eu passava pelo momento de crise em que a influência vinha forte e não me deixava levar por ela; quer dizer, quando eu conseguia me disciplinar a parar a voz da cabeça ou os sentimentos rolando, voltar pra mim, ficar comigo e pedir o afastamento de tudo que estivesse me fazendo mal. Eu tinha de fazer primeiro a minha parte para que eles pudessem fazer a deles, como está na Bíblia: “ajuda-te e o céu te ajudará”.
Consegui observar também que eu tinha recebido avisos e sinais sobre algumas coisas, e as entidades do mal tentavam me fazer descrer e esquecer, duvidar deles. De novo os guias me puxavam a orelha quando podiam se comunicar comigo e me lembravam de que eu precisava escolher se eu ia ficar sempre duvidando ou se ia confiar no que o meu coração sabia antes que era certo e naqueles momentos ficava abalado pelas más sugestões e imposições.

Considerações finais

A influência do Astral em nossas vidas é muito maior do que imaginamos. Os bons amigos do espaço frequentemente nos conduzem quando estamos sintonizados numa frequência mais positiva, porém não temos a percepção consciente disto. Não podemos ser presunçosos em achar que por frequentarmos um local espiritualista ou lidarmos com o bem, com nossa boa intenção, estaremos livre de perseguições ou de más influências que podem tentar dominar a nós, ou quando não conseguem, àqueles que nos cercam a fim de nos atingir. Precisamos conhecer e observar a ocorrência deste fenômeno, entendê-lo na maturidade de que é um aprendizado a passagem por ele, e que o bem sempre tem o poder – nunca o mal. Confie em si e no Astral superior, na assistência dos guias de luz, do seu anjo de guarda, dos seres que você possui afeição do lado de lá.
Se você quebra um copo de água e fica triste porque o quebrou, isso é um sentimento seu – ele tem origem, tem forma clara, e fica presente enquanto você tenta se conformar com o pequeno acidente. Se você fica triste às 20 horas enquanto está olhando televisão e começa a se sentir mal, e depois que está triste a tristeza começa a lembrá-lo de tudo que te entristece, desconfie que isso veio de uma carga que você recolheu, de uma pessoa ou de um obsessor. Mande embora na hora. O que é seu, está lá, tem motivo, nome e endereço.
Oriente-se no bem, na oração, e dentro da sua crença religiosa tenha sempre à mão as ferramentes de proteção espirituais disponíveis para ajudar a si e ao outro. Faça uso daquilo que pode afastar as energias e influências, e até a presença, dos perseguidores, mas não esqueça de que em primeiro lugar é preciso algum tipo de trabalho interno.
Se você já passou ou conviveu com algo assim, deixe seu depoimento para ajudar outras pessoas. Desejo a você toda Paz e Luz, e que possamos estar sempre atentos, não com objetivo de não cair porque assim estaremos focando no mal, mas no objetivo de viver melhor porque sabemos que todo aprendizado é iluminar a si e ao mundo à nossa volta!
Fonte: Ponto Zero

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Plano dos ETs para se integrarem com a sociedade na Terra já está quase completo, revela pesquisador.

Numa entrevista com o jornalista Daniel Lizt, o professor de história da Universidade Temple (Pensilvânia- EUA) e pesquisador de OVNIs, David M. Jacobs, revelou detalhes sobre um programa clandestino e plano por uma espécie de alienígenas do mal para tomar controle da Terra e da humanidade.

O professor compartilhou detalhes das descobertas de sua pesquisa de mais de três décadas sobre a controversa síndrome da Abdução Alienígena.

De acordo com Jacobs, sua pesquisa sobre a abdução alienígena o levou à conclusão de que uma raça alienígena tem estado implantando um programa sinistro para criar uma raça de híbridos alienígenas/humanos.




O programa agora alcançou um estágio avançado e híbridos estão secretamente se integrando à sociedade humana. Os alienígenas híbridos, de acordo com Jacobs, são capazes de viver secretamente na sociedade humana porque são superficialmente idênticos aos humanos.

Referenciando estudos controversos anteriores da assim chamada síndrome da Abdução Alienígena, que ele conduziu em colaboração com outros investigadores, tais como Budd Hopkins e John Mack – professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, Jacobs disse que a controvérsia gerada pelos primeiros estudos desencorajou acadêmicos de pesquisarem mais sobre a abdução alienígena. Muitos acadêmicos temem que ao se envolverem nos estudos de abdução alienígena suas reputações profissionais seriam danificadas.

Assim, após conduzir uma pesquisa pioneira, porém controversa, sobre casos de abdução alienígena (em colaboração com estudiosos como Hopkins, Mack and Elizabeth Slater), Jacobs descobriu que membros do ambiente acadêmico começaram a evitar a área de estudo, enquanto outros tentaram descartá-la como sendo um fenômeno psicológico comum, tal como a paralisia do sono. Outros pesquisadores, tal como Ronald Siegel da Universidade da Califórnia, alegaram que as estranhas experiências de abdução alienígena poderiam ser explicadas devido às “forças alucinatórias normais do cérebro.

Apesar das tentativas de descartar as experiências de abdução alienígena, milhares de pessoas continuam a reportar que são abduzidos por alienígenas todos os anos e, de acordo com Jacobs, a maior ameaça à humanidade – uma tentativa por forças alienígenas ocultas de se apoderarem de nosso mundo e escravizarem a humanidade – está progredindo à sua finalização, mas o mundo todo não está ciente disto.

Jacobs alega que a finalização com sucesso do plano de domínio do mundo e escravização da humanidade está sendo facilitada pelo fato de que uma raça de híbridos humanos/alienígenas é superficialmente idêntica aos humanos. Assim, eles são capazes de se infiltrarem e integrarem indetectavelmente na sociedade humana.
Jacobs criou os termos “Hubridos” e “Hibridos de Segurança” em referência à nova raça de híbridos.

Sua visão da natureza do fenômeno e de suas metas vem de encontros pessoais.

Jacobs alega que após ter entrevistado vários abduzidos, ele começou a desenvolver métodos de superar os códigos de controle mental implantados para fazer com que os abduzidos esqueçam suas experiências traumáticas durante a abdução.

Ele foi capaz de decifrar o programa de controle mental alienígena e invadir os níveis subconscientes, onde encontrou camadas de códigos de segurança que bloqueiam os abduzidos de lembrarem suas experiências e compartilharem-nas com os pesquisadores.

Quando trabalhava para abrir os sistemas de controle da mente, aparentemente ele disparou um sistema de alarme embutido, o qual sinalizou aos “Híbridos de Segurança” que alguém estava tentando ganhar acesso não autorizado.

Quando os “Híbridos de Segurança” ficaram cientes deste trabalho, eles decidiram cessá-lo através de ameaças. Mas apesar das ameaças, Jacobs foi capaz de desbloquear as memórias de vários abduzidos e descobrir segredos profundos sobre a natureza das experiências traumatizantes que eles eram submetidos durante as abduções.

Jacobs notou que a recorrência de elementos reprodutivos sexuais nos testemunhos dos abduzidos era a primeira pista dos motivos de engenharia genética e reprodutiva biológica dessa abduções.

A aparente obsessão dos alienígenas com as funções reprodutivas humanas e os detalhes dos testemunhos dos abduzidos indicavam que os alienígenas estavam envolvidos num programa hibridização genética para criar uma nova raça de híbridos humanos/alienígenas, de acordo com Jacobs.

Embora o ato de fazer os abduzidos esqueceram suas experiências de abdução poderia ser explicado parcialmente pela necessidade de evitar a lembrança de eventos traumáticos, provavelmente o motivo mais importante para os alienígenas é a necessidade de manter seu projeto de hibridização secreto.

O folclore da teoria da conspiração alega que os humanos foram criados por alienígenas e que estes ainda estão sendo manipulados geneticamente por alienígenas. Alega-se que os humanos sejam descendentes de uma espécie alienígena, através de manipulação genética. De acordo com o folclore, os humanos originaram de uma espécie alienígena da constelação de Lira.

Os lirianos seriam geneticamente relacionados aos alienígenas pleiadianos ou nórdicos, ambos espécies de humanoides.

Humanos e pleiadianos compartilhariam de uma linhagem ancestral comum com os lirianos. Durante um período de guerra, há milhões de anos, alguns lirianos teriam escapado de seu planeta na constelação de Lira e foram para a região da constelação das Pleiades. Mas outros teriam viajado pelo espaço e descoberto a Terra há aproximadamente 200.000 anos.

Os lirianos teriam assentado no sistema estelar das Pleiades e evoluído para se tornarem conhecidos como os pleiadianos ou alienígenas nórdicos. Eles teriam evoluído rapidamente e se tornado espiritualmente avançados. Mas os lirianos que teriam se assentado na Terra falharam com sua evolução espiritual. E a tese é a de que eles teriam caído sob o poder de alienígenas reptilianos que chegaram na Terra pelo menos 600.000 anos antes deles.

Os humanos, de acordo com teóricos da conspiração, evoluíram dos lirianos através da manipulação genética de seu DNA pelos reptilianos, os quais seriam uma espécie de guerreiros com sede de sangue, originários do sistema estelar Alpha Draconis, na constelação de Orion.

Ainda de acordo com a tese, os humanos teriam aproximadamente cinco por cento de sangue reptiliano, mas alguns, especialmente os membros das famílias reais europeias, são 50 por cento reptilianos…

Agora durma com esse ruído!

Fonte: inquisitr.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Pesquisadores concluíram que uma espécie desconhecida cruzou com humanos na Antiguidade

De acordo com especialistas, uma espécie desconhecida acasalou com humanos na antiguidade, quando estes migravam da África para a Australásia.  Baseados num novo estudo, pesquisadores concluíram que há seções de DNA que não combinavam com quaisquer espécies de hominídeos anteriormente identificadas.
Nas Ilhas Andaman, as pessoas nativas da região possuem uma tremenda particularidade. Segundo estudos recentes, o DNA dos ancestrais desses nativos está misturado com um DNA pertencente à uma espécie desconhecida que gerou um genoma distinto, ainda perceptível hoje.
O estudo sugere que a árvore genealógica humana é muito mais complexa do que anteriormente se pensava, e que os humanos da antiguidade provavelmente acasalavam com várias espécies hominídeas que existiram na Terra no passado distante.
A descoberta que tomou de surpresa muitos dos pesquisadores foi publicada no periódico Nature Genetics, por Jaume Bertranpetit e seus colegas, da Universidade Pompeu Favra (Espanha), os quais estudaram meticulosamente os genomas dos povos nativos da Austrália, Papua, bem como os que habitam as Ilhas Andaman, próximas da Índia.
Os resultados foram fascinantes e não aquilo que esperavam encontrar
“Estas sequências de DNA não estão presentes nos genomas dos europeus ou asiáticos orientais vivos hoje, reporta o New Scientist, “sugerindo que os ancestrais destes povos se encontraram e cruzaram com um misterioso hominídeo no sul da Ásia, ou na região do Pacífico, o qual deixou seu legado genético nas populações atuais da região”.
Então, quem seriam os misteriosos seres?
Uma teoria diz ser possível que estamos falando sobre o Homo erectus, que estava presente na região entre 1,8 milhões e 33 mil anos atrás.
A parte interessante é que não há traços de DNA pertencentes ao Homo erectus, com os quais os pesquisadores possam comparar com as amostras das pessoas que habitam aquela região hoje.
Porém, ao invés do elo misterioso ser uma espécie aqui, Alan Cooper, da Universidade de Adelaide (Austrália), propôs que há uma chance que múltiplas espécies de hominídeos desconhecidos possam estar contribuindo para os misteriosos segmentos de DNA.
“A Ásia é como um pesadelo em termos do número de diferentes grupos que estavam por lá ao mesmo tempo”, disse Cooper.
Só não pensaram ainda na possibilidade do impensável na ciência tradicional. Você sabem o que estou pensando, não é mesmo?

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Conheça os 10 aplicativos que mais drenam a bateria do seu celular


É inegável que hoje em dia o mundo parece girar ao redor da telefonia celular. Parece até que as pessoas se sentem desnudas se saem de casa sem estes aparelhos.

Mesmo sendo isso um exagero, não podemos deixar de lado o quão úteis os aparelhos celulares são para nossas vidas no mundo de hoje, quando usados de forma sábia e sem abusos, é claro.

Contudo, algo que parece ter ficado para trás no quesito tecnológico são as baterias desses aparelhos. Elas nunca parecem durar o suficiente para as demandas dos usuários, sempre deixando-os na mão nos momentos mais críticos.

Assim, para ajudar você a economizar a bateria do seu celular, aqui está mais uma informação que pode ser útil .

A empresa de segurança de computadores, AVG levantou quais apps são os piores para a bateria de um celular.

Apps (aplicativos) populares como Snapchat, YouTube e Google Maps estão entre os mais ‘comilões’ no relatório da AVG. Estes são culpados por usar grandes quantidades de dados, tempo de bateria e memória do aparelho.

A AVG diz que apps de foto, vídeo e localização provavelmente são os que mais contribuem para a drenagem da bateria.

A ilustração abaixo mostra os 10 apps, ativados pelos usuários, que mais drenam o desempenho:


Uma lista separada realça os piores comilões que são executados quando o seu aparelho é ligado… e Facebook é o Número Um:


Relatórios anteriores sugerem que o Facebook é um sério comilão de bateria, tanto para aparelhos iOS quanto para Android.
No início deste ano, testes mostraram que baterias de iPhones duraram até 15% a mais sem o Facebook – o que especialistas acreditam que seja devido às constantes tentativas desteapp de conectar à rede.

Tony Anscombe, da AVG Technologies, disse:

"Nosso mais recente relatório expõe alguns comportamentos estranhos de apps. Por exemplo, eu questiono porque um app de clima precisa estar constantemente conectado, ao invés de atualizar sob demanda".

Você também pode dizer que o fato do Snapchat ficar colocando arquivos emcache prejudica sua abordagem do tipo ‘Missão Impossível’ de auto destruir as mensagens. No final, se você tem mais do que alguns desses apps ou tipos deapps em seu celular ou tablet, eles podem ser culpados por aquelas irritantes notificações de bateria ou armazenagem baixas.

A lição a ser aprendida aqui é que devemos sempre aplicar a regra geral para a vida: “Tudo que é demais, não presta”. E esta regra funciona para tudo, não é mesmo?

Fonte: robwaugh74.tumblr.com

Após a morte, a consciência pode ir para outro universo, mostra a Teoria Quântica

Um livro intitulado “Biocentrism: How Life and Consciousness Are the Keys to Understanding the Nature of the Universe“ (Biocentrismo: Como a Vida e a Consciência São as Chaves para a Compreensão da Natureza do Universo – mexeu com a Internet, porque ele contém a noção de que a vida não acaba quando o corpo morre, e pode durar para sempre. O autor dessa publicação, o cientista Dr. Robert Lanza, que foi votado pelo NY Times como o 3º cientista mais importante ainda vivo, não tem dúvida de que isto seja possível.


Além do tempo e do espaço

Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Companhia de Tecnologia Avançada da Célula. Ele é conhecido também por sua extensa pesquisa com células tronco, e por vários experimentos de sucesso na clonagem de espécies de animais em extinção.

Mas há pouco tempo, o cientista se envolveu com a física, a mecânica quântica e a astrofísica. Esta mistura explosiva deu o nascimento à nova teoria do biocentrismo, a qual o professor tem pregado desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o Universo. É a consciência que cria o universo material e não o contrário.



Lanza aponta para a própria estrutura do Universo, e que as leis, forças e constantes do Universo parecem estar afinadas com a vida, o que implica no fato da consciência existir antes da matéria. Ele também alega que o espaço e tempo não são objetos ou coisas, mas sim ferramentas de nossa compreensão animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo conosco “como tartarugas com cascos“, o que significa que quando o casco é deixado de lado (tempo e espaço), ainda existiremos.

A teoria defende que a morte da consciência simplesmente não existe. Ela somente existe como pensamento, porque as pessoas se identificam com seus corpos. Elas acreditam que o corpo irá perecer, mais cedo ou mais tarde, achando que assim sua consciência irá desaparecer também. Se o corpo gera a consciência, então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que um receptor de TV a cabo recebe sinais, então o curso da consciência não acaba na hora da morte do veículo físico. Na verdade, a consciência existe fora da limitação do tempo e do espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e fora dele. Em outras palavras, ela não tem local, no mesmo sentido que objetos quânticos não possuem local.

Lanza também acredita que universos múltiplos possam existir simultaneamente. Num universo, o corpo pode estar morto. E no outro ele continua a existir, absorvendo a consciência que migrou para esse universo. Isto significa que uma pessoa morta, enquanto viaja através do mesmo túnel, não vai para o inferno ou céu, mas para um mundo similar àquele que ela uma vez habitou, contudo desta vez viva. E assim por diante, indefinidamente. É quase como um efeito pós-vida do tipo Matriosca (boneca russa) cósmica.

Mundos múltiplos

A teoria de Lanza, que infunde esperança mas é extremamente controversa, possui muitos defensores, não somente meros mortais que querem viver para sempre, mas também alguns cientistas bem conhecidos. Estes são físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de universos múltiplos. O multiverso é um, assim chamado, conceito científico, o qual eles defendem. Eles acreditam que não exista nenhuma lei física que proíba a existência de mundos paralelos.

H.G. Well, o escritor de ficção científica, proclamou isto em 1895 na sua obra “The Door in the Wall” (A Porta na Parede). E após 62 anos, esta ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett, em sua tese de graduação na Universidade Princeton. Ela basicamente apresenta que, em qualquer dado momento, o Universo se divide em inúmeras ocorrência similares. E no momento seguinte estes universos ‘recém-nascidos’ se dividem de forma similar. Em alguns destes mundos você pode estar presente lendo este artigo em um universo, ou assistindo TV em outro.

Os fatores que disparam estes mundos que se multiplicam são as nossas ações, explicou Everett. Se fizermos algumas escolhas, instantaneamente um universo se divide em dois, com diferentes versões de resultados.

Na década de 1980, Andrei Linde, um cientista do Instituto de Física de Lebedev, desenvolveu a teoria dos universos múltiplos. Ele agora leciona na Universidade Stanford. Linde explicou:

“O espaço consiste em muitas esferas que se inflam, as quais geram esferas similares, e essas, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores, e assim por diante até o infinito. No Universo elas são espaçadas umas das outras. Elas não estão cientes da existência das outras, mas elas representam partes do mesmo universo físico.“

O fato do nosso Universo não estar só é apoiado pelos dados recebidos do telescópio espacial Planck. Usando estes dados, os cientistas criaram o mais preciso mapa de microondas do fundo do Universo, a assim chamada ‘radiação de fundo da relíquia cósmica’, que permanece deste o início do Universo. Eles também descobriram que o Universo possui muitos recessos escuros, representados por alguns buracos e extensas brechas.

A física teórica Laura Mersini-Houghton, da Universidade da Carolina do Norte, e seus colegas, argumentam:

“As anomalias do fundo de microondas existem devido ao fato de que o nosso Universo é influenciado por outros universos que existem nas proximidades. E os buracos e brechas são um resultado direto dos ataques dos universos vizinhos sobre nós.“

Alma

Assim, há uma abundância de lugares, ou outros universos, aonde nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria do neo-biocentrismo. Mas a alma existe? Há uma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal alegação? De acordo com o Dr. Stuart Hameroff, uma experiência de ‘quase-morte’ acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e dissipa no Universo. Ao contrário das explicações materialistas sobre a consciência, o Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode talvez ser atraente, tanto para a mente científica racional, quanto para as intuições pessoais.

De acordo com Stuart e Sir Roger Penrose, este último um físico britânico, a consciência reside em microtúbulos de células cerebrais, os quais são locais primários de processamento quântico. Na morte esta informação é liberada pelo seu corpo, o que significa que a nossa consciência vai com ela. Eles argumentam que a nossa experiência de consciência seja o resultado de efeitos quânticos da gravidade nestes microtúbulos; uma teoria que eles batizaram de ‘redução objetiva orquestrada’ (sigla em inglês: Orch-OR).

A consciência, ou pelo menos a proto-consciência, é teorizada por eles como sendo uma propriedade fundamental do Universo, presente até mesmo no primeiro momento do Universo durante o Big Bang.

“Em tal plano, a experiência proto-consciente é uma propriedade básica da realidade física, acessível a um processo quântico associado à atividade cerebral.“

Nossas almas, na verdade, são construídas do mesmo tecido do Universo – e podem ter existido desde o começo do tempo. Nossos cérebros são somente receptores e amplificadores para a proto-consciência, a qual é intrínseca ao tecido espaço-tempo. Assim, haveria realmente uma parte de nossa consciência que não é material e que sobreviverá a morte de nosso corpo físico?

O Dr. Hameroff declarou no documentário ‘Através do Buraco de Minhoca’, do Science Channel:

“Digamos que o coração pare de bater, o corpo pare de fluir, os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, ela não pode ser destruída, ela somente se distribui e dissipa pelo Universo.“

Robert Lança adicionaria aqui que, não somente ela existe no Universo, mas que talvez também exista em outro universo.

"Se o paciente for ressuscitado, reanimado, esta informação quântica pode voltar para dentro dos microtúbulos e o paciente dizer, “eu tive uma experiência de quase morte“.

Hameroff ainda diz:

“Se o paciente não for reanimado e morrer, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente como uma alma.“

Esta afirmação sobre a consciência quântica explica coisas como as experiências de quase-morte, projeções astrais, experiência fora do corpo, e até mesmo a reencarnação, sem a necessidade de apelar para ideologias religiosas. Em algum ponto, a energia de nossa consciência potencialmente se recicla para dentro de um corpo diferente, e enquanto isso ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade, possivelmente em outro universo.

Fonte: otimundo