domingo, 28 de janeiro de 2018

A Serpente do Éden e Enki/Ea


"...O hebraico, a língua da Bíblia, pertencia ao grupo das línguas "semíticas" originadas do "acadiano". O fato de que só o hebraico permaneceu com uma língua falada, lida e escrita durante épocas, foi a chave reveladora - tanto que os primeiros estudos acadêmicos sobre babilônio e assírio (duas línguas "acadianas") forneceram listas de palavras que proporcionaram significados semelhantes em hebraico, e compararam listas de sinais cuneiformes às suas equivalentes na escrita hebraica tradicional.
Por toda parte, as descobertas pareciam desenterrar a veracidade da Bíblia..." (Zecharia Sitchin).

Esta, é a sequência do meu estudo em procura do nome de Enki /Ea, na bíblia. Resolvi procurar diretamente na bíblia hebraica, já que todas as traduções que conhecemos, vieram dela. Essa nova descoberta, é realmente surpreendente! É tudo tão evidente, tão obvio mas ao mesmo tempo, fácil de passar despercebido.
Em Gênesis 3, temos o relato da tentação da serpente sobre Eva, no Jardim do Éden. Nas traduções, lemos: "Ora, a serpente era o mais astuto dos animais do campo do Senhor"... Mas em hebraico, a frase começa e está escrito como vocês verão na foto, "E-a-serpente" num bloco de palavras, tudo junto.



Isso é comum no hebraico. Mas vejam, não é a aglutinação de preposição, artigo definido e sujeito. É o nome! É um título: Ea Serpente.... Ea do clã da Serpente!
Todo mundo aqui, já deve saber que a serpente do Éden é o deus Enki. O que não sabíamos, é que a bíblia hebraica se refere a ele pelo 'animal símbolo' do seu clã. Obviamente, como é uma história contada para o povo hebreu, o nome fica subtendido no texto, propositalmente. Assim como no caso da Torre de Babel. É uma forma de esconder Enki, e firmar a autoridade do clã de Enlil perante o povo hebreu. Mais ou menos como Marduk fez, quando reescreveu a história no Enuma Elish, e como Ningishzidda fez na América Central, e Ninurta, na América do Sul...
Vamos voltar e ver isso detalhadamente:


Ah! mas isso só funciona quando traduzido para a língua portuguesa!.. Em inglês, ficaria and-the-serpent... em espanhol: y-la-serpiente... em italiano: il serpente...
Mas temos um detalhe aqui, pelo jeito pouco percebido, e que volto a insistir: A língua suméria, do cuneiforme para a sua forma transliterada, é escrita e pronunciada como o português em qualquer outra língua! Ea, em sumério, é Ea em português, em inglês, em italiano, etc., e... em hebraico! Tanto que Ea está camuflado entre as letras V e H.
Rabinos com certeza irão me corrigir, insistindo que "E-a-serpente" se trata realmente de preposição, artigo definido e sujeito, e que o hebraico faz essas junções... E eu vou continuar insistindo, que tudo está em códigos!
E por falar em códigos e rabinos, um grande amigo meu, conhecido como Deepak Sankara Veda, encontrou na bíblia hebraica, a criptografia do nome de Enki! Olha só que interessante!

"Aqui Enki surge codificado a cada 30 letras equidistantes na posição vertical que marquei na cor azul escrito debaixo para cima "Enki" com "Gan Éden" conectado a ele e ao lado esquerdo na posição horizontal está "Adamu" e acima novamente "Gan Éden" que pode ser entendido como "Gêne ADN"..."


Infelizmente, com o tempo, e com a influência da religião, Enki\Ea, a Serpente, se tornou sinônimo de tudo o que é ruim na face da Terra, aquele que trouxe o pecado original aos homens, Mas o que seria o pecado original, senão somente a experiência genética que trouxe o homo sapiens ao mundo?...

No livro Manual de Las Crônicas de La Tierra, na página 224, temos ainda: 


E ainda precisamos lembrar que nachash = serpente, é comumente traduzido como satanás = adversário, e o adversário do clã de Enlil, era o clã de Enki!
Mas satanás, significa primordialmente, sabedoria! E em sumério: SHARARAN ou SATARAN, é o deus em forma de serpente, benfeitor para os sumérios, que indica a fronteira entre o céu e a Terra.

Quanto ao meu estudo, quero deixar claro, que nada está concluído e que exige mais estudos e comparações, e o aprofundamento e melhor compreensão do hebraico. E que o próprio Zecharia Sitchin, nunca levantou essa questão, ele que era um grande conhecedor da língua hebraica... Porém onde há fumaça, há fogo, e entendo que devemos seguir as pistas se quisermos encontrar a verdade. Em nenhum momento, minha intenção é causar polêmica, ou divulgar mentiras, mas chamar atenção para os mistérios codificados, que se descobertos, trarão luz para a nossa atual civilização que já se encontra em estado de cegueira por pelo menos 2.000 anos.

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