A teoria da Terra oca afirma que a Terra não é um esferóide sólido, mas sim oca com aberturas no pólos. No seu interior viveria uma civilização tecnologicamente avançada, cujos integrantes às vezes vêm para a superfície em OVNIs. Existem variantes desta teoria, inclusive uma em que nós vivemos no interior da Terra oca. Esta última é a teoria da Terra invertida, que se confunde com as diferentes versões da teoria da Terra oca.
Sobre o autor:
Raymond Bernard foi um escritor e rosacruz francês, pai de Christian Bernard, atual Imperator da AMORC.
Nascido em 19 de maio de 1923, em Bourg d'Oisans, Isère, na França, Raymond Bernard formou-se em direito, na Universidade de Grenoble, e dedicou-se aos negócios de sua família. Nos anos seguintes realiza contatos com importantes ramos da tradição cavaleiresca e templária. Em 1956, é levado a deixar os negócios da família para dedicar-se à reorganização da Antiga e Mística Ordem Rosacruz - AMORC, da qual era membro desde muito jovem. Ocupou funções de Grande Mestre, Legado Supremo e membro do Conselho Supremo da Ordem. Restabelece os trabalhos da Tradicional Ordem Martinista, onde assume as mesmas funções para as quais fora investido na Ordem Rosacruz. Participa também dos trabalhos maçônicos da Grande Loja de França.
Em 1988, aposentado e liberado de suas obrigações à frente da AMORC, sem romper seus laços com a mesma, funda o CIRCES — então Círculo Internacional de Pesquisas Culturais e Espirituais — cujo objetivo é, desde o início , essencialmente humanitário e caritativo . Paralelamente a este movimento, ele restitui força e vigor a uma tradição templária secreta que não havia sido jamais interrompida ao longo dos tempos — ainda que sem atividades públicas desde o início do século XX — estabelecendo assim a OSTI (Ordem Soberana do Templo Iniciático). Posteriormente, a OSTI absorve o CIRCES, que passa a ser o seu ramo caritativo e humanitário. Eleito Grão-Mestre , em 25 de setembro de 1988, no Palácio dos Papas, em Avignon, permanece à frente da Ordem até 1997, quando retirou-se para um merecido descanso , ao lado de sua esposa Yvonne, dedicada companheira de tantos anos e parceira de toda uma vida nas atividades tradicionais que Raymond Bernard animou. Tendo cumprido a missão que havia recebido há mais de 40 anos, Bernard, no entanto, permaneceu atento, acompanhando de perto o trabalho de Yves Jayet — eleito pelo Capítulo Geral da OSTI, e com o apoio do próprio Bernard, Grão-Mestre da Ordem. Um velador silencioso, retirado, mas ainda e sempre em atividade, dedicando seus dias aos estudos e à meditação , em harmonia com seus amigos , seus leitores e com os cavaleiros de todo o mundo .
Escritor profícuo e inspirado, Raymond Bernard é o autor de vários livros, hoje clássicos, dedicados às tradições sapienciais e ao esoterismo tradicional.
No dia 10 de janeiro de 2006 ele deixava o seu corpo físico, partindo Em Luz, encerrando assim a parte encarnada de toda uma obra dedicada às circunstâncias da iniciação.
Fragmentos do pensamento de Raymond Bernard.
o Propor
sem jamais impor é uma regra à qual continuo e continuarei submetido para
sempre.
o O
casamento é um contrato social – um acordo humano que se faz apenas no nível
humano – entre dois seres.
o No
casamento, cada um dos cônjuges aceita partilhar do carma do outro...
o Atribuir
a uma Lei Cósmica aquilo de que se é imediatamente responsável é uma
demonstração de fraqueza e de inconseqüência.
o Os
Mestres Cósmicos são seres que, depois de terem atravessado nosso vale de
lágrimas, depois de terem conhecido o abismo das provações, depois de terem
passado pela dor do manifesto, chegaram a dominar “consciente” e “cientemente”
os numerosos obstáculos da existência humana. Eles são infinitamente superiores
ao mais evoluído dos humanos, mas, em relação à fase seguinte, “são neófitos”.
o Nenhum
místico, até mesmo o mais isolado, pode sentir-se sozinho, “porque ele nunca
está”.
o Uma
vez Iniciado, se é para sempre, pois no Colégio Cósmico não há regressão.
o O
Mestre Kut Hu Mi – que esteve na Terra numa época cunhecido pelo nome de Tutmés
III do Egito – tem sobre si a total responsabilidade sobre a AMORC. Tudo que
refere à Ordem Rosacruz está, em última instância, sob o controle de Kut Hu Mi.
o Nenhum
Mestre verdadeiro se considera como tal, pois, quanto mais avança, mais tem
consciência do caminho que ainda deve ser percorrido.
o O
“carma” tem sua origem na Humanidade e nela encontra o seu resultado. A guerra
é uma manifestação do “carma” coletivo.
o No
dia em que o indivíduo, assim como a Humanidade, se conformarem com as leis
universais, todos os problemas serão resolvidos e a história deste Planeta se
concluirá.
o A
Humanidade não está nem só nem abandonada.
o Nós
vivemos “no meio” de planos múltiplos tão reais quanto o nosso, e esses planos
não podem ser percebidos pelo homem, salvo por raros Iniciados, ou então “por
acaso”, se se quiser por essa expressão dizer que as condições necessárias são
preenchidas sem o conhecimento da consciência objetiva por aquele que, de
repente, passa pela experiência de um “outro mundo”.
o Para
compreender determinados assuntos, não basta ler, é preciso “participar”...
o A
verdade é de todos e todos podem ter acesso a ela dentro do limite de sua
compreensão; de forma que a verdade de cada um é válida e não há erro,
consistindo o erro somente no julgamento ou avaliação dos outros. É por isso
que uma revelação nova da verdade não deve ser reservada àqueles que se supõe
poderem compreendê-la, uma vez que todos a assimilarão na sua medida.
o Os
Rosacruzes têm a sua disposição os Arquivos Acásicos.
o Em
qualquer lugar, basta permanecer você próprio, instruir-se, partilhar,
servir...
o Tudo
foi, é e será eternamente em Deus. O homem está eternamente em Seu seio.
o O
Rosacruz nunca está só. Onde quer que esteja, alguém vela por ele...
o Quem
age como se soubesse tudo, mesmo que assegure o contrário, não está pronto para
uma Luz Maior.
o Paz
na terra aos homens de boa vontade. Hosana! Hosana! Hosana!
o Dizer
que alguém “tem poderes” é um erro fundamental. É preferível constatar que a
pessoa atingiu certo grau de evolução, o que implica maior utilização das
faculdades latentes em qualquer ser humano, se bem que o verdadeiro místico
evoluído não dará atenção particular às faculdades que despertou. Isto, para
ele, é um mero incidente em sua progressão na senda, e, caso delas se sirva,
como é seu dever e seu direito, o fará discretamente, sem jamais concordar em
fazer demonstrações para satisfazer a curiosidade de quem quer que seja.
o Existe
constância no Universo. Nada se perde, nada se cria. Construção e destruição se
equilibram.
o Na
realidade, dever-se-ia considerar que existe somente uma magia, cujos efeitos
podem ser “brancos” ou “negros”, de acordo a personalidade ou a intenção do
indivíduo, o que sigifica, naturalmente, que existem magos brancos e magos
negros para uma só magia.
o A
Era de Aquário começou e o Mundo assiste ao fim das religiões. O tempo do
dogmatismo e da fé cega acabou.
o Nostradamus,
contrariamente ao que se pensa, não é o nome de um homem, mas de um conjunto de
trabalhos feitos por uma Assembléia de elevados Iniciados.
o De
acordo com a Lei da Evolução, jamais haverá retorno ao “reino” precedente. A metempsicose
é uma doutrina falsa.
o A
vida não existe somente na Terra. Ela existe em outros sistemas planetários.
Onde quer que venha a se verificar a encarnação da personalidade anímica, esta
tem como único objetivo sua evolução. A reencarnação da alma-personalidade, do
ponto de vista “meio planetário”, só se verifica em um meio igual ou superior
àquele que precedentemente era o seu, sob a forma humana.
o Cada
sistema planetário, no infinito Universo, comporta um passado, um presente e um
futuro.
o A
Lei da Compensação, ou carma, é universal e aplica-se a todos os graus do
Universo, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, tomando os mais
diversos “aspectos”. Do ponto de vista cármico, cada ato, cada pensamento, cada
palavra e cada omissão têm conseqüências positiva ou negativa, conforme o caso.
o A
Lei da Compensação não pune nem recompensa. Ela age de maneira impessoal e é o
próprio homem que a põe em ação, criando condições positivas ou negativas das
quais retirará a lição útil à sua evolução, à sua tomada de consciência. A
responsabilidade por uma situação repousa, portanto, antes de mais nada, no
próprio homem.
o Deus
não pode ser definido intelectualmente, e nossa aproximação, no que Lhe
concerne, só é possível sob um ponto de vista totalmente “negativo”. Seria
possível determinar o que Ele não é, mas é impossível determinar o que Ele é...
Deus é, por excelência, o desconhecido.
o Os
Mestres Cósmicos cumprem, na ordem universal, uma missão definida. Eles são “realizados”
que, após terem transposto todas as etapas da evolução, alcançaram a meta e
optaram por ajudar os que ainda caminham na floresta de erros.
o Existem,
de fato, na comunhão com o Sanctum Celestial, muitos “níveis” que são função da
meta almejada na procura do contato.
o A
sabedoria é “divina”. Como Deus e o Cósmico ela é “eterna”. Não teve começo e
não terá fim. Permanecerá, para sempre, semelhante a si própria.
o A
“Tradição Primordial é a sabedoria tornada acessível à compreensão”.
o No
Universo existem mundos mais evoluídos do que a Terra e outros que são menos.
o O
Sábio: Melquisedeque; o Continente: Atlântida; perpetuação da tradição: Ordem
de Melquisedeque.
o Teu
conhecimento será tua salvaguarda.
o O
Místico não procura o fenômeno. Sua meta é a evolução, um incessante despertar
interior.
o Cuidado!
Não se fiem nas interpretações dos outros! Não peçam conselho para o que é
próprio de sua vida mística! Sejam discretos quanto às suas experiências! Sejam
silenciosos! O verdadeiro sábio cala e nunca fala de suas realizações
espirituais. O Misticismo autêntico implica em prudência... O silêncio é a
garantia de uma tramitação assegurada na senda do conhecimento. Devemos
compartilhar o que recebemos, mas em “segredo”.
o Esqueçam
de pedir; aprendam a dar graças. Saibam agradecer, não com palavras, e sim com
todo o seu ser.
o “Por
que estamos aqui embaixo?” perguntam-se os homens. A resposta é simples: — para
servir, e não para servir-se. A origem e o fim de todas as coisas e de todas as
criaturas estão compreendidos nesta única palavra — SERVIR.
o É
preciso saber utilizar os conhecimentos fornecidos pelos sonhos, nõa se pode
ser escravo deles.
o Alguém
de quem se diz que tem “unicamente” "os pés na terra" – o
materialista absoluto – é tão desequilibrado quanto o que vive “exclusivamente”
"nas nuvens".
o A
morte nada mais é do que um fenômeno de “transferência de consciência.
o Fantasmas
e almas do outro mundo são criações mentais. Os seres desencarnados existem,
assim como existem seres que nunca conheceram a encarnação. Eles vivem em
outros ritmos, em outros Planos, e entre eles alguns ignoram que possam existir
criações diferentes deles próprios e de seu meio.
o Estou
convencido da pluralidade dos mundos habitados, sendo alguns mais adiantados do
que o nosso, vários de um nível de desenvolvimento equivalente e outros de
nível de adiantamento material e espiritual considerável, que seríamos
incapazes de imaginar no estado atual de nossos conhecimentos. Os mundos mais
desenvolvidos conhecem nossa existência e a de outros planetas habitados.
o Nada
ocorre a um país, ou a um mundo, que este não tenha merecido. O carma não é um
castigo. É o “motor da evolução”.
o O
suicídio é proibido. Ele constitui o maior erro que o homem possa cometer.
Alguns trechos do livro:
Capítulo VII: A origem subterrânea dos discos voadores
...A concepção de uma Terra oca, apresentada neste livro,
oferece a teoria mais razoável da origem dos discos voadores e é muito mais
lógica do que a crença na sua origem interplanetária. Por esta razão,
especialistas destacados em discos voadores, como Ray Palmer, editor da revista
Flying Saucers, e Gray Barber, um escritor bem conhecido sobre discos voadores,
têm aceito a teoria da sua origem subterrânea e não de que vêm de outros planetas. A teoria
de que os discos voadores vêm do interior da Terra e não de outros planetas se
originou no Brasil e somente mais tarde foi adotada pelos especialistas americanos em discos voadores.
Em 1957, quando folheava livros numa livraria de São
Paulo, no Brasil, o autor encontrou um livro que chamou sua atenção, intitulado
From the Subterranean World to the Sky: Flying Saucers, por O. C. Huguenin. A
tese do livro era que os discos voadores não eram naves espaciais de outros
planetas mas sim de origem terrestre e vinham de uma raça subterrânea,
habitando dentro da Terra. A princípio o autor não podia aceitar esta estranha
e singular teoria relativa à origem dos discos voadores, que parecia improvável
e impossível, uma vez que necessitava da existência de uma cavidade de proporções
enormes dentro da Terra, na qual eles pudessem voar, em vista de suas
velocidades tremendas. Na realidade, esta cavidade teria de ser tão grande que
faria da Terra uma esfera oca.
Nesta ocasião o autor ainda não tinha dado com os
notáveis livros de dois cientistas americanos, William Reed e Marshall B.
Gardner, provando, na base de evidências dos exploradores árticos, que a Terra
é oca com aberturas nos Pólos, com um diâmetro de 10.300 quilômetros no seu
interior oco, grande o bastante para o vôo de discos voadores .
A teoria de Huguenin, da origem subterrânea dos discos
voadores, entretanto, não era original. A idéia foi apresentada pela primeira
vez pelo Professor Henrique José de Souza, Presidente da Sociedade Teosófica
Brasileira, que tem sua sede em São Lourenço, no Estado de Minas Gerais, onde
há um templo imenso, no estilo grego, dedicado a Agharta, o nome budista do
mundo subterrâneo.
Entre os alunos do Professor em São Lourenço estavam o
Sr. Huguenin e o Comandante Paulo Jus-tino Strauss, oficial da Marinha
Brasileira e membro da Diretoria da Sociedade Teosófica Brasileira. Dele
souberam a respeito do Mundo Subterrâneo e também da idéia de que os discos
voadores vêm do interior da Terra. Foi por esta razão que o Sr. Huguenin
dedicou seu livro ao Professor Souza e à sua esposa, D. Helena Jefferson de Souza.
Enquanto Huguenin incorporou a idéia da origem
subterrânea dos discos voadores num livro, o Comandante Strauss a apresentou
numa série de palestras que proferiu no Rio de Janeiro e nas quais afirmava que
os discos voadores são de origem terrestre mas não vêm de qualquer nação
conhecida na superfície da Terra. Eles se originam, acredita ele, do Mundo
Subterrâneo, o Mundo de Agharta, cuja capital é conhecida como Shamballah.
No seu livro, Huguenin apresenta a teoria de Strauss de
uma origem subterrânea dos discos voadores, em oposição à teoria de que eles
vêm de outros planetas, da seguinte maneira:
"A hipótese da origem extraterrestre dos discos
voadores não parece aceitável. Uma outra possibilidade é a de que sejam
aeronaves militares pertencentes a alguma das nações da Terra. Esta hipótese,
entretanto, é contrariada pelos argumentos seguintes:
1. Se os Estados Unidos e a Rússia possuíssem discos
voadores, eles não deixariam de anunciar este fato dado o seu valor como arma
psicológica e as vantagens decorrentes no campo diplomático. Também,
fabricariam e usariam estes veículos para finalidades militares, uma vez que
são tão rápidos e poderosos que deixariam o inimigo quase que sem meio de defesa.
2. Os Estados Unidos e a Rússia não continuariam a gastar
grandes importâncias na fabricação de aviões convencionais se possuíssem o
segredos dos discos voadores." Depois de apresentar os argumentos de que
os discos voadores não vêm de qualquer nação existente e seu ponto de vista de
que não são de origem interplanetária, Huguenin cita Strauss para assegurar que
eles vêm do Mundo Subterrâneo. A este respeito ele escreve:
"Finalmente devemos considerar a teoria mais recente
e interessante que tem sido apresentada para explicar a origem dos discos
voadores: a da existência de um grande Mundo Subterrâneo, com inumeráveis
cidades nas quais vivem milhões de habitantes. Esta outra humanidade deve ter alcançado um grau muito elevado de civilização,
organização social e econômica, desenvolvimento cultural e espiritual, juntos
com um extraordinário progresso científico, em comparação com o qual a
humanidade que vive na superfície da Terra pode ser considerada como uma raça
de bárbaros.
A idéia da existência de um Mundo Subterrâneo chocará
muitas pessoas. A outros soará absurda e impossível, pois 'certamente', dirão
eles, 'se existisse teria sido descoberto há muito tempo'. E existirão muitos
outros céticos que chamarão a atenção para o fato de que seria impossível a existência de um tal mundo habitado dentro da Terra por
causa da crença de que, quando se desce, a temperatura aumenta, na base de cuja
teoria supõe-se que, uma vez que a temperatura se eleva à proporção que vai mais
para baixo, o centro da Terra é uma massa ígnea. Entretanto este aumento de temperatura não quer dizer que o centro da Terra é
ígneo pois ele pode se verificar somente por uma distância limitada, como no
caso dos vulcões e das fontes termais (quentes), que se elevam de camadas
subterrâneas localizadas em certos níveis (abaixo dos quais a temperatura
diminui à proporção que se desce). De acordo com a hipótese, o calor aumenta
quando se desce através da crosta da Terra apenas numa distância de cerca de
oitenta quilômetros (na camada superficial da Terra).
De acordo com as informações fornecidas pelo Comandante
Paulo Justino Strauss, o Mundo Subterrâneo não é restrito a cavernas mas é mais
ou menos extenso e localizado num oco centro da Terra, grande bastante para ter
cidades e campos, onde vivem seres humanos e animais, cuja estrutura física se assemelha à dos da superfície. Entre
os seus habitantes estão certas pessoas que foram da superfície e que, como o Coronel
Fawcett e seu filho Jack, desceram para nunca mais voltar." (Huguenin
nesta altura se refere aos pontos de vista do Professor Souza e do Comandante
Strauss sobre o assunto controvertido do desaparecimento misterioso do Coronel
Fawcett, asseverando que ele e o seu filho Jack estão ainda vivos numa cidade
subterrânea a qual chegaram por um túnel existente nas Montanhas do Roncador,
no nordeste de Mato Grosso, e que não foram mortos pelos índios como geralmente suposto. A esposa de Fawcett, que alega manter
contato telepático com ele, está certa de que ainda vive, tanto assim que
enviou uma expedição a Mato Grosso, chefiada pelo seu outro filho, para
achá-lo, o que foi em vão por que ele já não se encontra na superfície da Terra
e sim no Mundo Subterrâneo.) Huguenin depois pergunta como estas cidades
maravilhosas subterrâneas e esta avançada civilização no interior da Terra se
estabeleceram. Sua resposta é que os construtores e a maioria dos habitantes
deste Mundo Subterrâneo são de uma raça antediluviana, que veio dos continentes
pré-históricos submersos da Lemúria e Atlântida e que ali encontrou refúgio da
inundação que destruiu sua pátria (Lemúria se afundou no Oceano Pacífico há
2.500 anos, enquanto Atlântida foi submersa por uma série de inundações, a última das
quais ocorreu há 11.500 anos, de acordo com Platão, que se baseou em registros
egípcios antigos. O Egito era uma colônia da Atlântida a leste, da mesma
maneira que os impérios Asteca, Maia e Inca o eram a oeste.) Huguenin assevera
que os atlantes, que eram bem mais avançados do que nós em desenvolvimentos
científicos, voavam em aeronaves que utilizavam uma forma de energia obtida
diretamente da atmosfera, e que eram conhecidas como vimanas, que são idênticas
às que conhecemos como discos voadores. Antes da
catástrofe que destruiu a Atlântida, os seus habitantes
acharam refúgio no Mundo Subterrâneo, no interior oco da Terra, para onde foram
nos seus vimanas ou discos voadores, chegando até lá através das aberturas
polares. Desde então os seus discos voadores permaneceram na atmosfera do
interior da Terra e eram usados como meio de transporte de um lugar no interior
do mundo côncavo para outro, pois neste mundo, dentro da crosta da Terra, uma
linha aérea reta é a distância mais curta entre dois pontos quaisquer, não importando quão
distante um do outro. Foi somente depois da explosão atômica em Hiroshima que
estas aeronaves atlantes vieram à superfície, pela primeira vez, e foram
conhecidas como discos voadores. Como foi chamada a atenção previamente, vieram
em autodefesa, para se prevenir contra a poluição radioativa do ar que recebem
do lado de fora.
Huguenin está convencido de que os discos voadores não
são naves espaciais de outros planetas, mas aeronaves atlantes. Parece que,
através da história, especialmente nos tempos antigos, estas aeroonaves vieram
à superfície ocasionalmente e alguns personagens históricos voaram nelas.
Assim, no épico indu Ramaiana há uma descrição de um "Carro Celestial de
Rama", o grande professor da índia Védica, conhecido como vimana, um veículo aéreo
controlado. Ele era capaz de voar grandes distâncias. O recorde aéreo de Rama
foi um salto do Ceilão ao Monte Kailas, no Tibete. No Mahabharata lê-se dos
inimigos de Chrishna terem construído uma carruagem aérea, com lados de ferro e
provida de asas. O Smranagana Sutrahara diz que por meio de naves do céu os
seres humanos podem voar no ar e que "seres celestes" viriam à Terra.
...Fitch assevera, como o faz Palmer, que os
"astronautas" que chegam a nós em discos voadores e que se fazem
passar por visitantes de outros planetas são, realmente, membros de uma
civilização avançada do interior da Terra, que têm razões importantes para
conservar secreto o seu verdadeiro lugar de origem, motivo pelo qual reforçam a
impressão falsa de que vêm de outros planetas. Sobre isto Fitch diz o seguinte:
"Dizem que vêm de outros planetas mas duvidamos
disto." Considera isto uma mentira inocente, a fim de evitar que governos
militaristas fiquem sabendo que no outro lado da crosta terrestre existe uma
civilização avançada, cujas conquistas científicas suplantam de longe as nossas
e a qual pode ser alcançada pelas aberturas polares. Desta maneira eles se
protegem de aborrecimentos ou de uma guerra possível entre as raças subterrâneas e da
superfície . Fitch concorda com Palmer que os discos voadores não são
"naves espaciais", como Adamski assevera, nem que seus pilotos são
"homens do espaço". São antes veículos para viagens atmosféricas, que
vêm do interior oco da Terra, no qual eles voam ligando cada ponto do mundo subterrâneo
côncavo com os outros.
Quanto aos "pequenos homens morenos" vistos nos
discos voadores, Fitch acredita que pertençam à mesma raça subterrânea da qual
descendem os esquimós. Fitch concorda com Williarn Reed e com Marshall B.
Gardner de que os ancestrais dos esquimós vieram do interior oco da Terra,
através da abertura polar. Descrevendo estes pequenos homens morenos, que são
os pilotos dos discos voadores, evidentemente servindo a uma raça superior (atlantes) que
os construiu e os enviou até nós, Fitch diz:
"Embora menores do que nós, são mais fortes. Seu aperto
de mão é como o de um torno. Um deles pode rapidamente dominar um homem forte.
Seus corpos são muito bem proporcionados. Tanto os homens quanto as mulheres se
vestem elegantemente. Embora não sejam lindos, são agradáveis à vista. Nenhum
deles parece ter mais de 30 anos de idade. Dizem que não esperam morrer jamais.
Seria necessário um livro para registrar as conversações
que têm sido mantidas com os homens e mulheres dos discos voadores. Sua fala é rápida, certa e objetiva.
Parecem ser muitíssimo inteligentes. Falam livremente e respondem a todas as
perguntas, mas mentem a respeito de coisas que não querem que saibamos (como
recusando a revelar sua verdadeira origem subterrânea e fingindo vir de outros planetas, como Marte e Vênus).
Aqui estão umas poucas e breves afirmativas feitas pelos
pequenos homens e mulheres que vivem dentro da Terra: Vangloriam-se de sua
mentalidade e conhecimento superiores e que eles têm mais habilidade criativa
do que nós. Dizem estarem muito a nossa frente relativamente a novas invenções.
Por exemplo, alegam que seus discos voadores são movidos pela 'energia livre'
(querendo significar a energia eletromagnética do espaço que é grátis e não
como o combustível usado nos nossos aviões). Asseveram que obtêm a 'energia
livre' da explosão de certos átomos pela ação da energia eletromagnética do
espaço, quando em vôo. Dizem que estão milhares de anos a nossa frente em todas as artes, tais como pintura, escultura e
projetos arquitetônicos. Estão também a nossa frente em administração comercial
e doméstica e em técnicas agrícolas; e que os seus lindos panoramas, parques,
jardins, pomares e fazendas suplantam de muito os nossos. Alegam também que
estão muito a nossa frente nos seus conhecimentos sobre
nutrição e dieta. Asseveram que vivem com grande luxo e todavia não têm
distinção de classes, não havendo pobreza, nem necessidade de polícia. Dizem
que sabem todas as línguas da Terra."
A descrição de Fitch desta civilização superior do
interior oco da Terra lembra a Utopia subterrânea de Bulwer Lytton, descrita no
seu livro, The Coming Race. Lytton era um rosacruciano e teve acesso,
provavelmente, a informações ocultas a este respeito. Ele descreve uma raça
superior dentro da Terra, que vivia num estado de abundância e felicidade
universal, livre da cobiça, da pobreza e da guerra. Fitch descreve estas pessoas como vivendo sob um
sistema econômico pelo qual possuem todas as coisas em comum, sem
engrandecimento ou entesouramento privados, e sem distinção de classes de ricos
e pobres, capitalistas e operários. Têm também um sistema eqüitativo de
distribuição, livre da exploração e da usura; e não há pobreza entre eles uma
vez que estão todos na base de uma perfeita igualdade, através de um sistema de propriedade
comum. Eles não têm propriedade privada e trabalham juntos, cooperativamente,
pelo seu bem-estar comum. Fitch escreve:
"Eles dizem que conhecem todos os segredos de cada
governo. Dizem que são de inteligência e autoridade mais elevada. Uma vez que
são nossos superiores têm autoridade sobre nós. Alegam serem especialistas em
telepatia mental. Asseveram que vêm de uma raça antediluviana (Lemúria e Atlântida). Dizem não saber coisa alguma a respeito do
nosso Jesus e que a nossa Bíblia tem sido mal traduzida, mal interpretada e mal
elaborada. Asseveram serem uma raça que não decaiu como o fizemos. Dizem que
deveríamos ter um governo mundial. Dizem também que deveríamos nos livrar das bombas
nucleares e dos armamentos. Dizem que todos os seus esforços são pela paz e que
a nossa paz é devida aos seus esforços em nosso favor, e que nos salvaram de
mergulharmos numa guerra nuclear suicida e que devemos tomá-los como nossos
guias...
Há um engano aí; este Raymond Bernard de 'Terra Oca', e o Raymond Bernard pai de Christian Bernard NÃO são a mesma pessoa.
ResponderExcluirTambém acho mas não tenho certeza.
Excluir