sábado, 27 de setembro de 2014

"Existem dois ETs trabalhando no governo dos EUA", diz ex-ministro canadense

Conhecido como um dos maiores defensores da existência de extraterrestres na Terra, o ex-ministro canadense Paul Hellyer, de 89 anos, afirmou em audiência pública nos Estados Unidos que existem ETs no planeta e que pelo menos dois deles trabalham para o governo dos EUA.
“Há ETs vivos na Terra neste momento e pelo menos dois deles trabalham com o governo dos Estados Unidos, provavelmente. UFOs são tão reais quanto os aviões que voam sobre as nossas cabeças", afirmou Heyller.

O ex-ministro da Defesa canadense ainda afirmou que "ao menos quatro espécies extraterrestres têm visitado a Terra há milhares de anos".

O depoimento foi concedido na audiência pública de Washington, capital dos EUA, em que se debateu a existência de vida extraterrestre.

O vídeo abaixo foi gravado na Audiência Pública sobre o assunto da revelação dos UFOs. Esta audiência pública aconteceu em Washington, de 29 de abril a 3 de maio de 2013. Abaixo, seguem alguns trechos importantes das declarações feitas por Paul Hellyer, que esteve à frente do ministério da defesa Canadense por 23 anos, durante três diferentes governos.

Aos 2 min e 15 segundos: “UFOs são tão reais quanto os aviões voando sobre as nossas cabeças. Esta foi a minha declaração, o que me deu a chance de ser o primeiro líder de primeiro escalão no mundo a fazer esta declaração de uma maneira clara e inequívoca..
Reconheço ao menos 4 espécies diferentes convivendo conosco neste momento no mundo ….há ETs vivos na terra neste momento, e pelo menos dois deles trabalham com o governo dos Estados Unidos...Meu interesse é em fazer uma revelação completa, ou pelo menos de 98% dos fatos conhecidos. Do mesmo modo que as crianças estão preparadas para em algum dia perceberem que há ilusões que não existem, como a fada-do-dente, os adultos que pagam impostos devem ser considerados preparados para entender esta nova realidade de que vivemos num cosmo cheio de vida, o qual compartilhamos com várias outras espécies…. O fato de que outras espécies são mais avançadas do que nós pode nos exigir humildade, mas pode ser um passo importante para a nossa sobrevivência…Temos um sistema econômico terrivelmente tolo no ocidente hoje, e o Congresso dos Estados Unidos tem parte da responsabilidade, por isso terei prazer em elaborar mais o assunto caso tenham interesse em ouvir...
Há grupos conduzindo um esquema de acobertamento que inclui o cartel do petróleo, o cartel financeiro e agentes das agencias de inteligência…
Esses grupos não operam apenas nos Estados Unidos, mas em grande parte do mundo ocidental...

Ele finaliza dizendo: "Temos de nos comprometer a viver em paz com nossos vizinhos, aqui na terra, tanto quanto com nossos “vizinhos celestiais”. Temos de nos tornar SERES ESPIRITUAIS, e viver de acordo com a REGRA de OURO: (Fazer aos outros aquilo que queremos que seja feito por/para nós)". 

Ele finaliza citando um estudo de um psiquiatra especializado em análise de casos de contatos extraterrestres: “Embora os extraterrestres não sejam eles mesmos “deuses” e muitas de suas atividades não sejam totalmente positivas, muitas vezes eles agem como intermediários, mensageiros, como um elo de ligaçao com uma consciência superior”. - Paul Hellyer, ex-ministro da defesa do Canada.

Abaixo, assista ao vídeo do depoimento de Paul Heyller na íntegra, com áudio em inglês.
Fonte: Yahoo Notícias

Edward Snowden "revelou" à Rússia toda a verdade sobre os OVNIs?

Edward Snowden transmitiu aos serviços de inteligência russos provas irrefutáveis não apenas da existência de vida inteligente em outros planetas, mas também de que, na realidade, desde meados do século passado, os Estados Unidos são governados por extraterrestres.

Foto: Voz da Rússia
Esta informação chegou à mídia em Janeiro deste ano. A agência noticiosa iraniana Fars News Agency retirou-a do site whatdoesitmean.com. Hão-de concordar que é bastante estranho que tenha sido justamente esse site a saber informações tão importantes.

No dossier “extraplanetário” informa-se que o poder na América pertence não ao atual governo, mas a extraterrestres. Também diz que depois do “fracasso” da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, os extraterrestres, que ajudaram o Terceiro Reich a conquistar o domínio mundial, atravessaram o Atlântico e ofereceram serviços análogos de conquista do mundo aos EUA, supondo que esse Estado tinha o maior potencial para semelhante iniciativa.

Aqui termina o “artigo” propriamente dito, adiante são citados trechos de entrevista do ex-ministro da Defesa do Canadá Paul Hellyer, dada recentemente a Sophie Shevardnadze no canal Russia Today. O Sr. Hellyer informa que está absolutamente convicto da existência de extraterrestres e até mesmo viu pessoalmente um objeto voador não-identificado.

Além disso o ex-ministro declara seriamente que agora na Terra encontram-se de 2 a 12 espécies de extraterrestres.

“Cooperaram com a Força Aérea dos EUA “loiros nórdicos” e “brancos altos”. Eles podem facilmente passar despercebidos. Mas são muitas as espécies de extraterrestres. Todos eles são diferentes... Se você encontrar um baixote cinzento você entende que não viu nada parecido antes. Mas se vê um louro nórdico, pensa logo que se trata de um dinamarquês, ou alguém daquela região. Mas eu tenho um amigo, que pode reconhecer um extraterrestre. E ele até mesmo viu um deles na rua.

Em suas considerações ele se baseia em histórias e fatos duvidosos (apesar de um ministro da Defesa do Canadá poder ter acesso a informações mais verídicas e credíveis do que relatos de “um amigo” ou cartas de “testemunhas”). Na entrevista ele também assinalou que existe uma federação extraplanetária. Interessante, será que o senhor Hellyer é fã das “Guerras nas Estrelas” de George Lucas? Pois seu relato entusiástico sobre a federação cósmica foi claramente inspirado pelo lendário filme.

O que Edward Snowden tem a ver com isso, perguntará você? Para sermos francos - nada. Toda a informação sobre a denúncia dos extraterrestres não passa de boato sensacional de jornal. Pois se pensarmos bem, até mesmo supondo que certa informação desse gênero tivesse sido transmitida pelo denunciante americano aos serviços secretos russos, ninguém nunca saberia disto. E se soubesse com certeza não seria o site whatdoesitmean.com.

Pelos vistos, os jornalistas não têm mais nada para escrever, se a prova da existência de extraterrestres e sua conspiração foi uma entrevista do ex-ministro da defesa do Canadá, que contou com entusiasmo sobre “homens cinzentos”. Mas vale a pena lembrar que Paul Hellyer é um homem muito idoso e no seu país, graças a suas declarações sobre os OVNIs, já granjeou uma certa fama. Acreditar ou não nele é questão pessoal de cada um. No fim de contas, infelizmente continuamos sem saber se existem ou não extraterrestres entre nós. Mas não deixem de estar atentos, pois a verdade pode estar onde menos esperamos.

Extraterrestres controlam arsenal dos EUA, diz militar que viu OVNI

Governo dos EUA manteria um “Arquivo X” que comprovaria a presença de ETS na Terra e o controle dos arsenais nucleares, segundo defende o militar Robert Salas.


Eles podem ser um meteoro que cruza o céu, um fenômeno meteorológico, um avião, um animal desconhecido e até um embuste. Mas, para muitas pessoas, eles são algo a mais. Este da imagem foi registrado na China e chegou a parar um aeroporto.

Reformado pela Força Aérea dos EUA, o capitão participou, em Junho de 2013, do I Fórum Mundial de Contatados, realizado em Florianópolis. Ele citou um polêmico caso ocorrido ainda na década de 60 e transformado em inúmeros livros e documentários. E manteve a tese de que os EUA e o Reino Unido não só mantêm arquivos secretos, como alega que arsenais nucleares seriam “vigiados e até meso desarmados”por grupos de alienígenas.

O caso teria ocorrido em 16 de março de 1967 na base de Malmstrom, em Montana, mas ganhou grande repercussão em 2010. O oficial garante que oficiais teriam visto grandes luzes, identificados óvnis e que, logo após, cerca de dez misseís estariam desarmados e com parte das ogivas danificadas. “Eu estava de serviço juntamente como o comandante Fred Wymald e fomos informados de intensas atividades. Um dos guardas disse ter visto luzes estranhas ao redor do local da instalação das ogivas”, disse. “Não eram aviões, já que não estavam fazendo nenhum barulho e não eram helicópteros. O guarda disse que os objetos estavam fazendo algumas manobras muito estranhas e ele não podia explicar”.


Robert Salas é militar reformado pela Força Aérea dos EUA(Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra)

Meia hora depois, segundo Salas, outro relato: “O mesmo guarda, muito abalado, diz que havia um objeto vermelho brilhante pairando diante do portão da frente e que os militares já estariam de armas em punho”.

Após o fenômeno, Salas recorda que muitos dos mísseis armazenados no arsenal começaram a apresentar problemas. “Quando cheguei ao local, percebemos que os mísseis estavam tortos, completamente tortos”, disse. “Uma investigação foi feita sobre o assunto, mas nada se aproximou da causa do fenônemo”.


Eles estiveram e sempre estarão por aqui, diz Robert Salas (Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra)

Em meio as palestras, Robert Salas concedia autógrafos em livros e esbajava simpatia ao falar sobre os fenômenos ufológicos. Ele conta que relatou o ocorrido aos superiores, mas que o caso nunca foi adiente. “Tivemos que assinar um acordo de não divulgação dizendo que esta informação era confidencial”, conta. “Não estávamos a liberar isso para ninguém, nem mesmo para nossa família”.

Personagem carimbado em séries e documentários de TV sobre OVNIs, Salas se transformou em uma das grandes atrações do evento brasileiro. Mas, mesmo passado tantos anos, ainda se recusa a falar se a presença dos ETs teria como principal objetivo fazer com que a humanidade abandone as armas nucleares. Com um sorriso no rosto, o ex-oficial se limita a afirmar. “Eles estiveram e sempre estarão por aqui”.

Outras imagens de objetos voadores não identificados
O aeroporto Xiaoshan chegou a ser fechado e vários voos foram desviados (Foto: Reprodução)
Segundo a BBC, entre os inúmeros documentos, está um que indica que o ex-primeiro-ministro Winston Churchill (esq.), ordenou que os casos ficassem ocultos durante 50 anos as supostos registros de objetos ovnis pela Força Aérea, para não provocar "pânico". Ele e o presidente americano Dwight Eisenhower teriam inclusive ocultado uma imagem de ovnis feita pela tripulação de um avião da força aérea.(Foto: Divulgação)
Neste caso, a pessoa que enviou o relato disse que o ovni "parecia uma estação espacial", com luzes coloridas. O caso supostamente ocorreu em Crumlin, Gwent, em março de 1998. (Foto: Divulgação)
Até nas Olimpíadas, alguém registrou um suposto OVNI.(Foto: Reprodução)
Fonte: Portal Terra

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Foto de suposto alien morto é divulgada em site francês

Uma imagem tem causado uma movimentação na internet nos últimos dias. Ela mostra um suposto alienígena morto deitado em uma maca e cercado de militares. A foto foi divulgada no site francês, que trata de temas de OVNIs e extraterrestres, Areazone51ufos.

Na imagem, o extraterrestre supostamente capturado parece ter uma estatura baixa, pele acinzentada e cabeça volumosa, como aqueles que estamos acostumados a ver nas mais diversas descrições de relatos de aparições e nos filmes. 
O pessoal do site que divulgou a imagem produziu um vídeo dizendo que o ser de outro planeta sofreu um acidente e que o fato teria sido escondido pelos militares, sem dar mais nenhum tipo de esclarecimento.

As fotos foram tiradas de um vídeo, divulgado no youtube. Não traz informações sobre o local exato da 'captura', deixando em dúvida sua autenticidade. Só diz que a estranha criatura foi encontrada por 'militares numa floresta'.

Segundo o blog, a criatura foi achada por soldados que fizeram de tudo para esconder as informações. Outros sites e blogs especializados em OVNis e ETs também divulgaram o vídeo, sem no entanto oferecer mais dados sobre o suposto alienígena. A foto foi devidamente gongada por centenas de internautas, mas muitos disseram jamais ter visto uma foto tão bem definida.

O mesmo blog que divulgou essa imagem tinha mostrado, no último dia 18 de setembro, uma imagem de um suposto humanoide. A criatura teria sido vista numa floresta na Bulgária. Mas o blog, outra vez, não informa a localização precisa.

Já o corpo de outra criatura, também chamada de alien, foi achada perto da cidade de Irkutsk, na Sibéria, na Rússia, em abril de 2011. As fotos foram divulgadas no jornal Daily Mail. O suposto alienígena teria sido achado por militares russos. O corpo estava congelado, informou o jornal.

Outro corpo, também chamado de alienígena, foi achado por um chinês em Binzhou, na província de Shandong. O cara, chamado apenas de 'Li', disse ter achado esse monstrengo numa armadilha para pegar coelho!

Ele contou também ter eletrocutado o alien e depois guardado o corpo num freezer em casa. Isso ocorreu em junho de 2013.

Um esqueleto bem estranho, achado foi chamado de alien. Foi achado na cozinha de uma família de Altcar, em Lancashire, na Inglaterra. Estava, segundo a família declarou ao jornal Daily Mail, dentro de um buraco sob o armário. Foi divulgado no último dia 19 de setembro.

O caso mais famoso de achados de cadáveres de aliens foi registrado nos EUA. A busca por UFOs, aliens e conspiração nasceu praticamente ali, em 8 de julho de 1947, no estado americano do Novo México, cidade de Roswell. Várias testemunhas afirmaram que viram os restos de um disco voador ser recolhido por uma unidade da Força Aérea Americana.

A informação oficial afirmava que tudo era apenas um balão meteorológico, mas a segurança reforçada no local e a presença de uma base militar ultra-secreta próxima alimentou ainda mais as teorias da conspiração dos ufólogos.

Documentos publicados posteriormente supostamente revelaram a existência de um grupo chamado Majestic-12, dedicado exclusivamente para desinformar a população a respeito da existência de OVNIs, especialmente o Caso Roswell.

Outros documentos publicados posteriormente afirmaram que o segredo envolvido no caso foi proveniente do Projeto Mogul, com balões destinados a detectarem testes nucleares soviéticos.

Apesar dos registros oficiais divulgados, os teóricos ainda duvidam de boa parte das conclusões do governo.

Fonte: Megacurioso e Gazeta Digital

sábado, 6 de setembro de 2014

Osso de alienígena encontrado em Marte

Um misterioso objeto flagrado pela sonda Curiosity, da Nasa, na superfície deMarte está dando combustível para que acreditam em vida fora da Terra. Para muitos, a imagem mostra o "fêmur de uma alienígena".
Osso ou rocha? Ou outra coisa? - Reprodução/Nasa
A imagem começou a circular em 14 de agosto no site "UFO-blogger" e se espalhou pela web. 

"Sabemos que é muito provável que Marte já tenha tido vida e é possível que envolvesse grandes criaturas, que podem ter deixado fósseis", comentou um internauta no site "Above Top Secret". "Sabíamos que, com o impacto de meteoros e intensas tempestades de areias, esses fósseis ficariam visíveis em algum momento", acrescentou. 

A Curiosity está em Marte desde agosto de 2012.
Fonte: O Globo

Misteriosas torres falsas de celular interceptam chamadas nos EUA

Cada smartphone tem um sistema operacional secundário, que pode ser invadido por hackers de alta tecnologia

RIO – Especialista de segurança em comunicações móveis identificou diversas torres de celular não oficiais que funcionam como interceptadores de chamadas e podem até interferir no funcionamentos de celulares comuns que estejam dentro de sua área de alcance. A ferramenta utilizada por esses pesquisadores é um telefone ultrasseguro de fabricação alemã chamado CryptoPhone 500.

Como muitos dos telefones ultrasseguros que entraram no mercado na esteira dos vazamentos de segredos da NSA promovidos por Edward Snowden, o CryptoPhone 500 — que é fabricado pela GSMK (Gesellschaft für Sichere Mobile Kommunikation — Empresa para Segurança em Comunicações Móveis, sediada em Berlim, na Alemanha) e comercializado nos EUA pela empresa ESD America — é construído em cima do despretensioso corpo de um smartphone Samsung Galaxy SIII e apresenta criptografia de alta potência, baseada nos mais robustos algoritmos criptográficos conhecidos — AES e Twofish — e em comprimentos de chaves suficientemente seguros, tanto hoje como no futuro.

O aparelho apresenta uma vantagem adicional: seu fabricante oferece o código fonte integral do software que roda no CryptoPhone 500.
Les Goldsmith, CEO da EDS America, disse à revista “Popular Science” que o telefone funciona também com uma versão personalizada ou “endurecida” do Android, que remove 468 vulnerabilidades que sua equipe de engenharia encontrou na instalação de fábrica do sistema operacional móvel do Google.
Sua equipe de segurança móvel também constatou que a versão do sistema operacional Android que vem de fábrica no Samsung Galaxy SIII permite vazamentos de dados para destinos desconhecidos entre 80 a 90 vezes a cada hora.

Isso não significa necessariamente que o telefone foi hackeado, diz Goldmsith, mas o usuário não tem como saber se os dados estão sendo irradiados a partir de um app em particular, pelo próprio sistema operacional, ou por uma peça ilícita de spyware residindo indevidamente em seu aparelho. Seus clientes querem segurança de verdade e controle completo sobre seu dispositivo, e têm dinheiro suficiente para pagar por isso.

TORRES SUSPEITAS

Para mostrar o que o CryptoPhone pode fazer coisas que os concorrentes menos caros não podem, Goldsmith e seus clientes criaram um mapa indicando 17 torres de celular falsas conhecidas como “interceptadores”, detectadas pelo CryptoPhone 500 pelos EUA afora só durante a mês de julho.

Interceptadores olham para um telefone comum como olharia uma torre rádio-base normal. No entanto, assim que o telefone se conecta com o interceptador, uma variedade de ataques “over-the-air” (pelo ar) se tornam possíveis, desde escutas de chamadas e capturas de textos em SMS até instalar spyware no dispositivo.

“O uso de interceptadores nos EUA é muito maior do que as pessoas imaginam”, diz Goldsmith. “Um de nossos clientes viajou da Flórida até a Carolina do Norte e encontrou oito interceptadores diferentes só nesse trecho. Encontramos um até no South Point Casino em Las Vegas”.

Mas afinal, quem são os donos destes interceptadores e o que eles estão fazendo com as chamadas? Goldsmith diz que não pode ter certeza, mas ele tem suas suspeitas.
“O que descobrimos de suspeito é que muitos desses interceptadores ficam bem em cima de bases militares dos EUA. Então começamos a pensar — alguns desses interceptadores seriam do governo dos EUA? Ou seriam alguns deles interceptadores chineses?” indaga Goldsmith. “De quem são esses interceptadores? Quem são os responsáveis por ouvir as chamadas de bases militares ao redor? É apenas o exército americano, ou são os governos estrangeiros que estão fazendo isso? A questão é que nós realmente não sabemos de quem eles são”.

No Brasil, não há notícia de torres falsas ou interceptadores em uso. Especialistas procurados não têm notícia de equipamentos semelhantes sendo utilizados em nosso país, pelo menos por enquanto.

ENCRIPTAÇÃO DESABILITADA

Interceptadores variam muito em custo e sofisticação, mas em poucas palavras, eles são computadores equipados com rádio e software que podem usar protocolos de rede celular antigos e derrotar a criptografia. Se o seu telefone usa Android ou iOS, ele também tem um segundo sistema operacional que roda em uma parte mas básica do telefone responsável pelo processamento de sinais. Esse módulo é chamado processador de banda base. O processador de banda base funciona como um intermediário de comunicações entre o sistema operacional do telefone e as torres de celular. E, pelo fato de os fabricantes de chips guardarem zelosamente detalhes sobre o sistema operacional do processador de banda base, eles têm sido um alvo muito desafiador para “hackers de sala de estar”.
Em 2013, pesquisadores demonstraram em evento realizado em Berlim que telefones básicos da Motorola podem ser modificados para bloquear chamadas de outras pessoas. David Talbot, da “Technology Review”, escreveu um artigo só sobre esse tipo de alteração, que é feita usando o processador de banda base.

“O processador de banda base é uma das coisas mais difíceis de se entrar ou mesmo de se comunicar”, diz à “Popular Science” Mathew Rowley, consultor sênior de segurança da empresa Matasano Security. “Isso é porque o meu computador não fala 4G ou GSM, e também todos esses protocolos são criptografados. Você tem que comprar hardware especial para entrar no ar e olhar bem de perto as ondas para tentar descobrir o que elas significam. E isso é muito pouco realista para a comunidade em geral”.
Mas para os governos e outras entidades capazes de pagar pelo menos US$ 100 mil, diz Goldsmith, interceptadores de alta qualidade são bastante viáveis. Alguns interceptadores são limitados, sendo capazes apenas de ouvir passivamente, tanto as chamadas efetuadas quanto as recebidas. Mas os dispositivos com recursos completos como o VME Dominator, disponível apenas para as agências governamentais, não só podem capturar chamadas e textos, mas podem até mesmo controlar ativamente o telefone, enviando mensagens SMS falsas, por exemplo.

Edward Snowden revelou que a NSA é capaz de um ataque “over-the-air” que comande o telefone a efetuar um falso desligamento, mas deixando o microfone funcionando, o que transforma o telefone aparentemente desativado em um dispositivo espião de escuta remota.
Vários hackers éticos “do bem” demonstraram projetos caseiros de interceptadores, usando um rádio programável por software e o pacote OpenBTS de software de código aberto para estação rádio-base — criando um interceptador básico custando menos de US$ 3 mil. Em 11 de agosto, a FCC anunciou uma investigação sobre o uso de interceptadores contra americanos por parte de serviços de inteligência estrangeiros e grupos criminosos.

NÃO DÁ PARA SENTIR UM ATAQUE “OVER-THE-AIR”

Sempre que quer testar um smartphone ultrasseguro de sua empresa contra um interceptador, Goldsmith dirige perto de uma certa instalação do governo dos EUA no deserto de Nevada. (Para evitar a atenção dos agentes de contra-inteligência armados em veículos SUV pretos que patrulham as estradas ao redor de complexos assim, ele não identificou qual foi a instalação à revista).

Ele sabe que alguém na instalação está executando um interceptador, o que lhe dá uma boa maneira de testar o exótico “baseband firewall” em seu telefone. Embora o sistema operacional de banda base seja uma “caixa preta” em outros telefones — inacessível para fabricantes e desenvolvedores de aplicativos — certo software com patente pendente permite que o GSMK CryptoPhone 500 monitore o processador de banda base em busca de qualquer atividade suspeita.
Mensagens da ‘Baseband Firewall’ indicando eventos altamente suspeitos no CryptoPhone 500 causados por uma das torres falsas, vulgo interceptadores - / Reprodução / Les Goldsmith / Popular Science
Assim sendo, quando Goldsmith e sua equipe dirigiram perto da instalação do governo em julho, ele também levou consigo um Samsung Galaxy S4 padrão e um iPhone para servirem como grupo de controle para o seu próprio dispositivo ultrasseguro.
“À medida que dirigimos, o iPhone não apresentou diferença alguma. No Samsung Galaxy S4, a chamada foi de 4G para 3G e depois voltou para 4G. Já o CryptoPhone ficou iluminado como uma árvore de Natal”.
Embora os telefones padrão Apple e Android não tenham mostrado nada de errado, a baseband firewall no Cryptophone desencadeou alertas que mostram que a criptografia do telefone tinha sido desligada, e que a torre de celular não tinha nome — sinais reveladores de uma estação rádio-base desonesta. Torres padrão, gerenciadas por Verizon ou T-Mobile, por exemplo, sempre terão um nome. Já os interceptadores muitas vezes não têm.
Mensagem de alerta do CryptoPhone 500 indicando desligamento furtivo da criptografia do aparelho - / Reprodução / Les Goldsmith / Popular Science

E o interceptador também forçou o CryptoPhone de 4G para 2G, um protocolo muito mais velho e que é mais fácil de decriptar em tempo real. Mas os telefones convencionais inteligentes nem sequer mostraram que tinham sofrido o mesmo ataque.

“Se você foi interceptado, em alguns casos, pode aparecer na parte superior de sua tela que você foi forçado a sair do modo 4G para o 2G. Mas um interceptador decente não vai mostrar isso“, diz Goldsmith. “Ele vai ser configurado para falsamente lhe mostrar que você ainda está em 4G. Você vai pensar que ainda está em 4G, mas na verdade você está sendo forçado a cair para 2G”.

ENTÃO, EU PRECISO DE UM DESSES?

Embora Goldsmith não divulgue seus números de vendas nem um preço de varejo para o GSMK CryptoPhone 500, ele não contesta um artigo da “MIT Technology Review” do ano passado revelando que sua empresa produz cerca de 400 telefones por semana ao preço de US$ 3.500 cada. Então será que americanos comuns ou mesmo brasileiros deveriam sacrificar suas finanças domésticas para serem capazes de se dar ao luxo de seguir o exemplo?
“Depende de qual o nível de segurança que você espera, e de quem você espera espionar”, disse à “Popular Science” Oliver Day, que dirige a Securing Change, empresa que presta serviços de segurança para organizações sem fins lucrativos.

“Há uma coisa em nossa indústria chamada de ‘modelagem de ameaças’”, diz Day. “Uma das coisas que aprende é que você tem que ter um sentido realista de seu adversário. Quem é seu inimigo? Que habilidades que ele tem? Quais são os meus objetivos em termos de segurança? “
Se você não é realmente de interesse para o governo dos Estados Unidos e você nunca sai do país, então o CryptoPhone é provavelmente mais proteção do que você realmente precisa. Goldsmith diz que vende um monte de telefones para executivos que fazem negócios na Ásia. As agressivas e sofisticadas equipes de hackers que trabalham para o Exército Popular de Libertação da China, por exemplo, têm como alvo segredos comerciais americanos, assim como dissidentes políticos locais.

“QUEIMANDO” CELULARES

Day, que escreveu para a ZDNet um artigo sobre a neutralizar software de censura usado pelo governo chinês, recomenda que as pessoas em ambientes de comunicação hostis tomem mais cuidado com o que falam ao telefone e que comprem telefones descartáveis “queimáveis” que podem ser usados ​​de forma breve e, em seguida, descartados.

“Eu não levo nada para a China que eu não esteja disposto a jogar fora na minha viagem de retorno”, diz Day.

Mas Goldsmith adverte que uma estratégia de “telefone queimável” pode ser perigosa. Se Day tivesse que telefonar para alguém que estivesse na lista de observação do governo chinês, o número de seu telefone “fajuto” seria adicionado à lista de números em observação, e, em seguida, o governo passaria a acompanhar para ver quem mais ele chamou.
Já o CryptoPhone 500, além de alertar o usuário quando ele estiver sob ataque, pode se “esconder em plena vista” ao fazer chamadas telefônicas. Embora ele use ferramentas padrão de VoIP (voz sobre IP) ou ferramentas VPN, o CryptoPhone pode fazer chamadas usando apenas uma conexão Wi-Fi — ele não precisa de um cartão SIM chip identificável. Ao entrar em contato através da internet, o telefone parece apenas estar navegando na internet, aos olhos de eventuais bisbilhoteiros.

TELEFONES SEGUROS NÃO SÃO NOVIDADE

Já nos anos 1970, a NSA desenvolveu uma “unidade telefônica segura”, constituída de um telefone fixo de aparência comum conectado a uma caixa codificadora. De acordo com a “MIT Technology Review”, os atuais smartphones comerciais criaram uma explosão de novas oportunidades para a espionagem.

Celulares podem ser infectados com malware que monitora telefonemas, copia dados e transmite a localização do aparelho. Essa insegurança é razão suficiente para que políticos, dissidentes e altos executivos se preocupem com o sigilo de suas conversas e comunicações.
Em 2013, o primeiro ministro da Turquia comprou criptofones para todos os seus ministros após sua equipe ter encontrado escutas em seu escritório e em seu automóvel.

Fonte: O Globo

Sangue Azul existe. E salva vidas.

O valioso sangue azul dos caranguejos-ferradura que salva vidas

Todo ano cerca de 250 mil caranguejos-ferradura, esse bichinho feio que, apesar do nome, tem mais parentesco com aranhas e escorpiões do que com crustáceos, são retirados de seu habitat na costa leste dos EUA e submetidos a um processo de extração de sangue. Além de valioso, ele é muito importante para a nossa saúde.

À primeira vista, a característica mais curiosa do sangue do caranguejo-ferradura (também conhecido como Límulo) é sua cor azul. Ele é assim devido à presença da hemocianina para o transporte de oxigênio nas células sanguíneas, similar à nossa hemoglobina, mas baseada em cobre em vez de ferro.

Embora bonito, o que torna o sangue desses caranguejos valioso são suas propriedades medicinais. Um componente químico encontrado em seus amebócitos consegue detectar e isolar contaminações por bactéria rapidamente (45 minutos, contra dois dias em mamíferos) e, mais importante, mesmo quando ela está presente em quantidades ínfimas – até uma parte em um trilhão.

Esse material é usado para testar equipamentos médicos e vacinas. Se alguma bactéria é encontrada, ele coagula e vira um tipo de gel, indicando a presença dela. Se não, é sinal verde para serem usados em nós. Esse processo simples e quase instantâneo, chamado de teste LAL, evita muitas mortes por infecção. Nos Estados Unidos, a FDA, equivalente à Anvisa, impõe esse teste a toda a indústria farmacêutica e de implantes cirúrgicos.

Infelizmente, a “doação” de sangue pelos caranguejos-ferradura não é tão simples quanto a feita por nós. Tanto que, após detectarem um declínio na população do artrópode na América do Norte, as cinco empresas responsáveis pela coleta de sangue implementaram mudanças: agora, elas colhem no máximo 30% do sangue de cada caranguejo-ferradura e os devolvem à natureza em seguida. Mesmo assim, estima-se que entre 10 e 30% deles morra no processo, e entre as fêmeas sobreviventes, foi constatado que a taxa de natalidade diminui.

Além dos benefícios à saúde humana, existe outro fator que pesa: o valor financeiro do belo sangue azul dos caranguejos-ferradura. Um litro chega a valer US$ 15 mil, o que faz dessa coleta uma indústria multimilionária. Existem pesquisas que buscam criar uma variedade sintética do elemento que nos interessa, mas ela ainda é bastante preliminar e precisa de mais tempo para ser desenvolvida. [Atlantic via IFLScience]

Fonte: Gizmodo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A História das Marcas: Blogger


Expor sua opinião sobre qualquer assunto, compartilhar fotografias e histórias incríveis, contar como as peripécias de uma viagem divertida, inclusive mostrando fotos e vídeos, ou simplesmente escrever sobre um assunto de seu interesse, para que milhões de pessoas, em qualquer parte do mundo possam ler. Com o BLOGGER, de uma forma prática e rápida, tudo isso e muito mais é possível. 

A história 
O BLOGGER foi lançado oficialmente em 23 de agosto de 1999, durante o enorme crescimento das dot.com, pela empresa Pyra Labs de San Francisco, formada na época por três jovens (Evan Williams - conhecido por avisar os usuários sobre as novidades da ferramenta, Meg Hourihan e Paul Bausch), como uma das primeiras ferramentas dedicadas a publicação de blogs (os conhecidos diários eletrônicos). O BLOGGER foi uma das primeiras aplicações para criação e alojamento de blogs e ajudou a popularizar esse formato de mídia. Qualquer pessoa, independentemente dos seus conhecimentos informáticos podia em segundos criar um blog pessoal e se comunicar e expor pensamentos com amigos ou com todo o mundo. A nova ferramenta tinha como objetivo ajudar as pessoas a exprimirem-se na internet, mostrando a sua própria visão do mundo.


O grande diferencial do BLOGGER era que o usuário não tinha que escrever nenhum código ou preocupar-se com instalação de programas em servidores ou scripts para publicar. Ou seja: ao invés de colocar os posts à mão em HTML e frequentemente fazer o upload de novos posts, o usuário poderia criar posts para o blog através do site do BLOGGER. Isto era possível com qualquer navegador e o texto imediatamente aparecia publicado no blog. A palavra BLOGGER foi criada pela própria empresa. Primeiramente, os blogs viraram mania entre adolescentes, como diários eletrônicos. Depois exerceram a função de filtro de notícias, evoluíram em formas e funções e hoje são empregados como importante interface para publicações na internet, jornalismo e educação.


No Brasil, as Organizações Globo, na inauguração de seu portal de internet, Globo.com, fez uma parceria com a Pyra Labs em 2002, possibilitando a inauguração da primeira e até hoje única filial do BLOGGER no mundo, lançada oficialmente no dia 19 de julho. A enorme popularidade dos diários eletrônicos, e principalmente, a utilização em massa do BLOGGER, chamou a atenção de outras empresas de tecnologia. Em fevereiro de 2003, o poderoso Google comprou a empresa e com isso, o BLOGGER. Mais adiante, funções especiais que tinham a necessidade de serem pagas para ser acessadas, tornaram-se grátis com a ajuda do Google. Além disso, vários serviços do Google foram acrescentados ao BLOGGER.


Em 9 de maio de 2004, o BLOGGER foi relançado com um novo visual em colaboração com as empresas de web design Adaptive Path e Stopdesign, adicionando novos templates, página própria para posts, comentários e postagens por e-mail. Pouco depois, o Google comprou o Picasa (um produtor de programas de imagem) e o seu utilitário de compartilhamento de fotos Hello, que foi integrado ao BLOGGER, permitindo assim aos usuários postarem fotografias em seus blogs. Nos anos seguintes novas funções foram adicionadas (como a postagem via celular) ao BLOGGER, que no dia 14 de agosto de 2006, lançou uma nova versão totalmente remodelada.


Em agosto de 2009, em comemoração ao 10º aniversário do BLOGGER, foram adicionados novos recursos ao sistema, como por exemplo, o Jump Break, que serve para a página inicial dos blogs exibirem apenas um trecho das postagens. Antes, para fazer isso, era necessária edição do código HTML. Pouco depois, em fevereiro de 2010, foram adicionados a funcionalidade Páginas estáticas e o Gadget de Páginas, facilitando assim a postagem para os criadores e leitores. Em 2013 o BLOGGER apresentou um novo editor HTML, cuja aparência foi completamente reformulada, abandonando aquele visual de editor de textos e ganhando uma característica mais profissional.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por uma única grande alteração em sua história. O nome da marca passou a ser escrito em letras minúsculas, ganhou uma nova tipografia de letra e adotou a cor azul ou cinza para o nome da marca. Já o tradicional B estilizado dentro de um quadrado laranja ganhou formas arredondadas.


Os slogans 
Create your free Blog. 
Push button publishing for the people. 



Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 23 de agosto de 1999 
● Criador: Evan Williams, Meg Hourihan e Paul Bausch 
● Sede mundial: Mountain View, Califórnia 
● Proprietário da marca: Google Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Larry Page 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Usuários: 16 milhões 
● Presença global: 200 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 250 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Blogs 
● Concorrentes diretos: WordPress, Wix, Joomla, GoDaddy e Tumblr 
● Ícones: O B estilizado dentro de um quadrado laranja 
● Slogan: Create your free Blog. 
● Website: www.blogger.com 

A marca no mundo 
Atualmente o BLOGGER é utilizado por milhões de pessoas diariamente, estando entre os cem sites mais acessados da internet. Através do domínio blogspot.com, o BLOGGER hospeda mais de 16 milhões de diários eletrônicos no mundo inteiro. Está disponível em mais de 50 idiomas. O Brasil é o segundo maior país em termos de usuários cadastrados no BLOGGER. 

Você sabia? 
 Cada usuário pode ter até 100 blogs por conta. 

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Fonte: Mundo das Marcas

A História das Marcas: Black & Decker


Se existe uma marca que possa ser considerada a melhor amiga do lar essa é a americana BLACK & DECKER. Desde suas famosas ferramentas elétricas, como as tradicionais furadeiras ou cortadores de grama na cor laranja, até eletrodomésticos portáteis, como aspiradores, ferros de passar, liquidificadores e batedeiras, a B&D está sempre à disposição para tornar as tarefas, e também reformas domésticas, uma ação simples e segura. Por isso se tornou sinônimo de confiança, respeito e qualidade. 

A história 
A história da marca teve origem em 1906, ano em que Samuel Duncan Black e Alonzo G. Decker se conheceram na Rowland Telegraph Company, onde eram empregados. Quatro anos mais, em 27 de setembro de 1910, fundaram uma pequena empresa de máquinas chamadaBlack & Decker Manufacturing Company, na cidade de Baltimore, estado americano de Maryland, com investimento inicial de apenas US$ 1.200. A primeira máquina de fazer tampas para garrafas de leite foi comercializada no ano seguinte. Em 1912, a empresa viria a adotar o hexágono como símbolo e somente em 1916 venderia o primeiro produto no mercado sob a marca BLACK & DECKER: o compressor de ar “Lectrofator”. Seguem-se, depois, alguns produtos que foram construindo a história desta marca e revolucionando todo o mercado, como por exemplo, em 1917, data em que os fundadores registraram a patente da primeira furadeira elétrica portátil de ¼, com motor universal tipo pistola e interruptor gatilho, que revolucionaria o segmento, inaugurando uma fábrica na cidade de Towson, estado de Maryland, para a produção em massa da grande novidade. A partir daí, o crescimento da empresa foi vertiginoso.


Já em 1918 a empresa nomeou representantes na Inglaterra, Canadá, Rússia, Austrália e Japão. Paralelamente começou a fabricar a furadeira elétrica de ⅜. Apenas nove anos depois de ser fundada a empresa atingia faturamento de US$ 1 milhão. Pouco depois, em 1921, um anúncio de página inteira no jornal Evening Post da edição de sábado sinalizava o início do uso das comunicações em massa pela empresa. No ano seguinte estabeleceu sua primeira subsidiária no Canadá, onde construiu um armazém e uma pequena linha de montagem, iniciando as atividades de vendas fora dos Estados Unidos. Neste mesmo ano, a empresa também introduziu uma parafusadeira elétrica em sua crescente linha de produtos. No ano de 1923, introduziu a primeira furadeira elétrica com braço de sustentação total, à preço popular. Dois anos mais tarde, inovando os métodos comerciais existentes na época, a empresa equipou um ônibus com uma pequena sala de aula para demonstração dos produtos BLACK & DECKER. E em 1929, preparou um avião monomotor - também com uma sala de aula - para demonstrações no ar das ferramentas elétricas usadas no recondicionamento de motores radiais de aeronaves. Essas ações ousadas foram fundamentais para fixar a marca na mente dos consumidores e clientes. Ainda este ano a BLACK & DECKER deu seus primeiros passos no segmento de eletrodomésticos com o lançamento da lavadora Cinderella.


Com o início da Segunda Guerra Mundial, a partir de 1941 a BLACK & DECKER começou a fabricar produtos bélicos para os países aliados. Durante estes anos, a atenção foi, sobretudo, canalizada para o mercado profissional, sendo lançadas ferramentas inovadoras. Contudo, logo após o término do conflito, quando surgiu nos Estados Unidos à onda do “faça você mesmo”, a empresa lançou em 1946 a primeira linha de acessórios e furadeiras chamada “Home Utility”, composta de ferramentas para serem utilizadas no ambiente doméstico. Neste período a atenção passou a estar distribuída entre dois segmentos de mercado: profissional e amador (doméstico), sob a mesma marca.


A ideia para a criação de uma linha para amadores surgiu depois de se ter estudado porque é que, geralmente à sexta-feira, desapareciam muitas ferramentas elétricas das fábricas, que voltavam a reaparecer na segunda-feira seguinte. Chegou-se à conclusão que os operários as levavam para casa, aproveitando o fim de semana para fazer alguns reparos e pequenos trabalhos domésticos. Se assim acontecia, porque não criar uma linha de ferramentas elétricas especialmente desenhadas para o consumidor doméstico: mais leves, com um design mais agradável, com menos potência e adequada às suas necessidades? Era o início de um enorme sucesso para a marca BLACK & DECKER. As furadeiras se popularizaram, e, em 1951, a empresa atingiu o recorde histórico de um milhão de unidades vendidas. No final desta década a empresa inaugurou inúmeras fábricas no continente europeu em países como Bélgica, Alemanha e Holanda. Neste período, em 1957, a empresa lançou no mercado os primeiros cortadores de grama elétricos e aparadores de cerca viva, especialmente projetados para o consumidor doméstico.


Mesmo com o enorme sucesso de suas linhas de ferramentas, a BLACK & DECKER não parou de revolucionar o mercado e surpreender seus consumidores, lançando nos anos seguintes as primeiras furadeiras elétricas sem fio alimentadas por bateria com células níquel-cádmio (1961); aparador sem fio, deixando o incômodo do cabo fora da área de trabalho (1962); furadeiras industriais com total isolação (1963); e até mesmo uma furadeira sem fio para ser utilizada em condições de voo fora da ação da gravidade. Em 1965 foi ampliada a linha industrial com a produção de ferramentas a ar. Aprimorando sua tecnologia, a BLACK & DECKER participou mais uma vez, em 1971, de um programa espacial, desenvolvendo desta vez uma furadeira lunar para o projeto Apolo. Pouco depois, em 1973, as bancadas de trabalho retráteis e fixas Workmate® foram introduzidas no mercado inglês, conquistando importantes prêmios de design. No ano seguinte, introduziu o famoso programa de um ano de satisfação garantida (one-year customer satisfaction guarantee) para seus produtos nos Estados Unidos. Até esta década a marca BLACK & DECKER era sinônimo de ferramentas elétricas.


Vislumbrando um futuro brilhante para os eletrodomésticos portáteis, a empresa começou a diversificar sua linha de produtos com o lançamento, em 1979, do Dustbuster, um aspirador sem fio compacto de mão, criando uma nova categoria no segmento de equipamentos domésticos, que vendeu em seu primeiro ano mais de um milhão de unidades. Porém, a maior mudança em sua linha de produtos aconteceria na década seguinte, quando, em 1984, como parte de um plano de reestruturação, que incluiu o fechamento de fábricas, a BLACK & DECKER adquiriu a pequena divisão de eletrodomésticos portáteis da GE, composta por uma linha de ferro de passar, batedeiras, liquidificadores, entre outros produtos. Essa divisão passou a se chamar BLACK & DECKER PRODUCTS. Em 1985, a tecnologia patenteada Piranha, lâmina de dente de carboneto para serra circular trouxe um novo e revolucionário desempenho para o segmento de acessórios. Ainda nesse mesmo ano, lançou no mercado o primeiro ferro elétrico com desligamento automático. No final desta década, em 1989, com a aquisição da Emhart Corporation, a empresa agregou a sua linha de produtos fechaduras, torneiras e acessórios de fixação.


Na década seguinte a empresa introduziu novos produtos no segmento de eletrodomésticos portáteis, como grills, cafeteiras e abridores elétricos, lanternas, iluminadores flexíveis (lançados em 1994), lixadeiras com formato de mouse de computador (1998), além de lançar a nova linha de equipamentos e ferramentas profissionais sob a marca Dewalt, adquirida pela empresa na década de 1960. Em 2008, com o respaldo de quase um século construindo ferramentas profissionais de qualidade, a B&D lançou no mercado sua nova e moderna linha de ferramentas profissionais elétricas. No início de 2010, ocorreu a fusão da fabricante de ferramentas e serviços de engenharia Stanley Works com a BLACK & DECKER por meio de uma troca de ações avaliada em US$ 4.5 bilhões, formando assim a Stanley Black & Decker, que já nasceu como a maior companhia de soluções em ferramentas do mundo, com faturamento global de US$ 8.4 bilhões. A partir deste momento a BLACK & DECKER deixou de ser uma empresa para se tornar apenas uma marca.


A evolução visual 
O tradicional logotipo da BLACK & DECKER sofreu algumas alterações durante os anos. Criada em 1921, a tradicional figura geométrica de seis lados (hexágono), uma referência a porcas e parafusos, símbolo que representava as ferramentas da época, adotou sua cor laranja somente em 1926, e até 1960, continha as iniciais B&D. A última reformulação ocorreu no ano de 2000, quando a figura geométrica ganhou ares mais modernos. Em 2014, com a apresentação de sua nova identidade visual, este símbolo foi aposentado.


Já em relação à tipografia de letra o logotipo também passou por diversas alterações ao longo dos anos. Até que em 2014 a marca apresentou sua nova identidade visual: o hexágono foi eliminado, a fonte da letra ficou mais limpa e moderna e o & foi substituído pelo sinal de +. Com isso a marca passou a ser escrita assim: BLACK + DECKER. Apesar das mudanças radicais e ousadas, as cores laranja e preta foram mantidas em sua comunicação visual. O novo logotipo representa a capacidade única da marca em transformar uma tarefa difícil em um sentimento de realização.


Os slogans 
Powering People. (2014) 
Powerful Solutions. 
Black and Decker. Powerful Solutions Ideas at work. 
Soluções inovadoras. (Brasil) 
Para Tudo Tem Solução. (2005, Brasil) 
O presente que põe o homem no seu devido lugar. (Brasil) 
A fera de passar. (Ferro elétrico, Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 27 de setembro de 1910 
● Fundador: Samuel Duncan Black e Alonzo G. Decker 
● Sede mundial: Towson, Maryland 
● Proprietário da marca: Stanley Black & Decker Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária) 
● Chairman & CEO: John Lundgren 
● Presidente: James Loree 
● Faturamento: US$ 6 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: + 110 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Equipamentos elétricos 
● Principais produtos: Eletrodomésticos e ferramentas elétricas domésticas 
● Concorrentes diretos: Bosch, Makita, Porter Cable, KarcherPhilips e Arno (Brasil) 
● Ícones: A furadeira portátil e as cores laranja e preta 
● Slogan: Powering People. 
● Website: www.blackanddecker.com.br 

A marca no Brasil 
No Brasil, a empresa iniciou as operações em 1946, com a instalação de um escritório de vendas e um pequeno depósito. Em 1972, graças ao franco desenvolvimento do mercado local, surgiu a possibilidade de estabelecer uma unidade fabril no país. Assim foi fundada a BLACK & DECKER do Brasil, o primeiro passo para a industrialização de produtos. Sete anos depois começou a operar a segunda unidade industrial, o que possibilitou, logo em seguida, a total nacionalização da primeira furadeira elétrica da marca, hoje exportada para toda a América Latina. Em 29 de abril de 1984, adquiriu mundialmente os direitos da GENERAL ELECTRIC DO BRASIL S/A para fabricação de eletrodomésticos. Já naquela época a empresa dava ênfase ao aperfeiçoamento do pessoal, por meio da implantação de cursos de especialização e do aprimoramento do programa de integração a novos funcionários.


A empresa criou um canal de comunicação, o programa de integração organizacional, onde os próprios empregados dão sugestões sobre o trabalho, higiene, saúde, questões sociais, entre outros assuntos. Novos produtos foram lançados no mercado, tais como: fornos elétricos, secadores de cabelo, circuladores de ar, esmerilhadeiras e parafusadeiras elétricas. O mesmo aconteceu com modelos na linha de ferramentas, linhas de ferros de passar roupa com sistema de autolimpeza. Até o começo de 1991, a produção de ferramentas elétricas estava concentrada nas categorias de uso doméstico e profissional, mas com o lançamento de vários produtos naquele ano, a BLACK & DECKER passou a atender também a área industrial. Em 1995, trouxe para o Brasil a DeWalt, marca do grupo líder no mercado americano de ferramentas nos segmentos profissional e industrial. Em dezembro, a empresa encerrou suas atividades manufatureiras em Santo André e, em fevereiro de 1996, iniciou a produção em Uberaba, Minas Gerais, numa operação que exigiu investimentos de US$ 25 milhões. Em abril de 2000, a fábrica da BLACK & DECKER recebeu a certificação ISO 9001, que certifica a qualidade desde o projeto, manutenção, venda e pós venda. Nesse mesmo período iniciou o processo de nacionalização das linhas de ferramentas Hobby e DeWalt, com um investimento inicial de US$ 5 milhões. Em 2006, a empresa iniciou um novo rumo em seus negócios com a introdução de novas linhas de produtos, compostas por metais sanitários e acessórios, fechaduras e cadeados. Mais recentemente, em 2009, a marca ingressou fortemente no segmento de lavadoras de pressão. Atualmente a empresa é líder no segmento de ferros elétricos e ferramentas para uso doméstico, profissional e industrial, esta última com a marca DeWalt.


A marca no mundo 
A marca, líder mundial no setor de ferramentas elétricas, está presente em mais de 110 países e além da produção de ferramentas (furadeira, cortador de grama, parafusadeira e plaina), a BLACK &DECKER produz uma grande linha de eletrodomésticos como liquidificador, processador, aspirador, centrífuga, cafeteira, ferro de passar, filtro torradeira, miniforno, batedeira, abridor de lata elétrico, entre outros produtos. A linha BLACK & DECKER é composta por aproximadamente 550 produtos diferentes e mais de 2.600 tipos de acessórios. 

Você sabia? 
 Em 1984 a BLACK & DECKER foi nomeada fornecedora oficial de ferramentas elétricas e acessórios para a renovação da Estátua da Liberdade. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Fonte: Mundo das Marcas