quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Conheça a peruca inteligente da Sony.

Sony registrou a patente de um produto bem curioso: uma peruca eletrônica equipada com sensores, capaz de se comunicar com outros dispositivos. Um exemplo de uso seria parear a peruca inteligente com um smartphone. Assim, ela emitiria vibrações para avisar ao usuário sobre a chegada de notificações.
Apesar de curiosa, ideia da peruca inteligente foi séria o suficiente para virar patente da Sony (Foto: Reprodução/Business Insider)
A Sony explica ainda, no documento de registro da patente, funcionalidades ainda mais complexas. E até estranhas. No texto, a companhia japonesa sugere que seria possível adotar GPS na “smartperuca”: ela vibraria em diferentes direções para dar orientações ao usuário sobre qual direção seguir. Outros recursos explicados pela patente são ainda mais curiosos, como sensores capazes de detectar o ambiente a partir de ondas sonoras, um apontador laser e até mesmo uma câmera.

Na defesa da ideia submetida ao escritório norte-americano que registra novas ideias e tecnologias, a Sony valoriza a peruca como algo usado “por muita gente, em especial pessoas calvas”. Ainda de acordo com o texto: “Perucas são úteis para mudar a aparência e alterar a percepção que outras pessoas têm do usuário”.
Outras especificações do gadget afirmam que ele poderia ser confeccionado com cabelo humano, pelos de búfalo, materiais sintéticos, lã e outros materiais. Registrada como ideia, a peruca-inteligente da Sony não tem data para chegar às nossas cabeças.
Fonte: Techtudo

domingo, 17 de novembro de 2013

As Figuras de Acámbaro

As Figuras de Acámbaro
 

As figuras de Acámbaro são uma coleção de mais de 32 mil peças encontradas em Acámbaro, no estado de Guanajuato, México, por Waldemar Julsrud. Essas estatuetas parecem representar dinossauros, animais extintos e pessoas de culturas dovelho continente. Determinações não oficiais de carbono 14 estimam sua idade em 6000 anos.
Dado que lembram dinossauros, as figuras são algumas vezes citadas como anacronismos. Alguns criacionistas afirmam a existência de tais figuras como uma evidência para a coexistência de humanos e dinossauros, em uma tentativa de colocar em dúvida os métodos científicos de datação e potencialmente oferecer apoio a uma interpretação literal da Bíblia.
Entretanto, não há evidência confiável para a validade das figuras de Acambaro como artefatos verdadeiramente antigos ; eles são aceitos por meios não acadêmicos de arqueologia e paleontologia (incluindo-se aí pseudoarqueologia), e os motivos de muitos que os apoiam são questionáveis.

Descobrimento

Em 1944 Waldemar Julsrud, comerciante de ferragens de origem alemã, descendo a cavalo o mais baixo declive da montanha de El Toro, deparou-se com uma parte de um objeto cerâmico enterrado parcialmente na terra. Julsrud de forma alguma era um desconhecido de artefatos de civilizações antigas: possuía uma das maiores e mais valiosas e extensas colecções de cerâmica Chupicuaro em existência, com várias centenas de peças. Tinha, também, noções de arqueologia e imediatamente percebeu que essas peças eram diferentes de tudo que já havia visto.
Ele fez um arranjo com um de seus empregados, Odilon Tinajero, para escavar na área, a fim de encontrar mais peças. Julsrud concordou em pagar Tinajero um peso para cada estatueta que estivesse completa, ou pudesse ser facilmente reparada.
As estátuas escavadas variavam de 2 cm a 1,8 metro de comprimento. Alguma destas mostravam estranhas criaturas em associação ativa com humanos – geralmente os devorando (mordendo). Aproximadamente 10% destas criaturas se assemelhavam a dinossauros e foram encontradas em grupos de 20 a 30 peças.
Waldemar Julsrud lotou completamente sua mansão de doze cômodos com a coleção de mais de 33 500 peças. Havia ídolos, instrumentos musicais como flautas, curiosas máscaras, ferramentas e utensílios que indicavam conexões culturais com egípcios e sumerianos, assim como estatuetas esculpidas em barro em diversas cores e humanos de diferentes povos: asiáticos, africanos, caucasianos barbados, esquimós, mongóis, como também de criaturas monstruosas, misturas curiosas de humanos com animais, e muitas outras até hoje inexplicáveis criações.

Argumentos pela autenticidade

Posteriormente aspectos considerados erroneamente representados nas esculturas, como por exemplo os serrilhados das costas, mostraram-se corretos com a descoberta recentes de impressões fósseis da pele dos dinossauros, fato desconhecido na época das descobertas. Relatos de observadores da escavação indicam que havia crescimento de raízes antigas por entre as peças.

Evidências de fraude e realidades

As circunstâncias da “escavação” das figuras são motivo de suspeita. Julsrud afirma que pagou a camponeses por cada figura que lhe entregaram, pelo que é plausível, pode ser que estes fabricaram as estatuetas e as fizessem passar por relíquias autênticas.
Segundo Charles C. DiPeso, a superfície de algumas figuras evidenciava que eram de factura recente. Não mostravam as características habituais de elementos que teriam permanecido enterrados durante milhares de anos. Se realmente fossem relíquias autênticas estariam arranhadas e desgastadas como o restante dos artefatos encontrados nessa área do México.
Também é estranho o grande número de figuras recuperadas em tão bom estado e inclusive as que parecem gastas têm fraturas limpas, que se deduz serem recentes.