segunda-feira, 19 de março de 2018

Pesquisa informa que as Fadas continuam sendo vistas nos dias de hoje



As fadas são muito conhecidas no folclore e literatura infantil moderna: seres sobrenaturais que os antigos acreditavam habitar as paisagens pastorais da Europa. Mas, embora a crença em tais criaturas possa parecer que não tem lugar em nosso mundo moderno e racional, parece que as fadas realmente não se importam, pois novas pesquisas descobriram que algumas pessoas ainda têm encontros com elas.

Na verdade, mais de “algumas pessoas”: no recém-lançado, Fairy Census, 2014-2017 (Censo das Fadas) de 400 páginas, 2014-2017, são detalhadas cerca de quinhentas experiências de fadas nos dias atuais. Elas foram coletados nos últimos anos através de um questionário on-line sobre quem vê fadas, quando e por quê.

O questionário do Censo das Fada foi projetado não só para deixar o entrevistado transmitir sua experiência; ele também procurou entender o fenômeno melhor buscando elementos comuns. Como tal, as questões incluíram a localização da experiência, se outras pessoas estavam presentes (e se elas também testemunharam), a hora do dia, a duração da experiência, o humor da fada, a frequência com que a testemunha teve outras experiências sobrenaturais, qualquer estado especial de consciência antes da experiência e quaisquer fenômenos especiais relacionados à experiência, como perda de senso de tempo ou sensações estranhas.

No PDF, as experiências, registradas entre 18 de novembro de 2014 e 20 de novembro de 2017, são divididas em cinco seções, com base na geografia: Grã-Bretanha e Irlanda; América do Norte; Europa; Australásia; e o ‘resto do mundo’. O editor Simon Young, um historiador britânico que escreveu extensivamente sobre o tema do folclore, diz que o Censo está sendo lançado em formato PDF gratuitamente, com a esperança de permitir e encorajar outros a realizarem suas próprias pesquisas sobre o tema das fadas.

Aqui está apenas uma das muitas experiências, que os leitores do trabalho ‘Her Sweet Murmur‘ (O Doce Murmurar Dela) – sobre os sons ouvidos durante experiências paranormais – que provavelmente serão bastante interessantes (o primeiro parágrafo é um resumo dos elementos acima mencionados da experiência relacionada à localização, tempo etc.):

(358) EUA (Oregon). Mulher; ano 2000; 21-30; dentro de uma casa particular; por mim mesma; das 9h às 12h; menos de um minuto; amigáveis, maliciosos, ‘não tenho certeza, eles pareciam querer estar perto de mim’; experiências sobrenaturais ocasionais; nenhum estado especial relatado; uma sensação de que a experiência foi uma exibição especialmente usada para mim, memórias inusitadamente vívidas da experiência.

Era cerca de 10 ou 11 horas no início do verão de 2002, e eu estava no banheiro, recém começando meu banho. Era tão quente e claro que eu tinha a pequena janela aberta, e a brisa estava vindo do quintal. (Nunca houve uma tela naquela janela porque era um pouco alta, e muito pequena para uma pessoa). Eu tirei os ombros da minha túnica e sentei-me na margem da banheira, esperando que a banheira enchesse.
De repente, uma nuvem cintilante de pequenas luzes entrou pela janela e, como atraída por mim, voou para perto, quase tocando em minha cabeça e meus ombros.

Fiquei tão chocada que meu cérebro simplesmente congelou! Houve uma coceira no meu nariz, e algo na minha compreensão simplesmente clicou. Eu disse em voz alta, e quero dizer, ALTA (embora, como uma mulher de vinte e nove anos, essa coisa nunca tivesse ocorrido para mim como estando dentro dos domínios da possibilidade ou mesmo da realidade) “Ei! Fadas! Vão embora!” E eu chacoalhei minha cabeça e acertei meu pulso. A nuvem de pequenas luzes se afastou um pouco de mim, depois juntou-se, por apenas um segundo, e quase ouvi um som, mas não era um som, realmente, era mais uma impressão de que havia comunicação entre elas que eu poderia quase ouvir, como um zumbido ou uma alta frequência ou sinos batendo, como quando eles abençoam a Hóstia na Missa – e então elas voaram como um pela janela novamente!

Fiquei tão surpresa que saltei, nu como um pássaro, fechei a janela e gritei para o meu marido vir ir ao banheiro. Meus joelhos estavam muito bambas para me apoiar naquele momento. Ufa! Nunca pensei ter uma chance de dizer isso a alguém que não achava que eu era MALUCA!!!

Para os leitores céticos, o editor Simon Young observa que, embora famosos ‘fadistas’, como Evans Wentz e Marjorie Johnson, tentaram provar que as fadas existem, ele não tem essa ambição – ele está apenas tentando entender o fenômeno melhor. No entanto, ele está ‘convencido da sinceridade da grande e vasta maioria dos entrevistados. Embora em quatro ou cinco casos ele suspeitava que o entrevistado “contou a história por diversão, ou se encontrou aborrecido tarde da noite na internet com um uísque”, Young diz que, “depois de ler centenas de relatos, você percebe os padrões dentro experiências impossíveis”.

No entanto, ele incluiu os relatos suspeitos, “porque dificilmente posso editar experiências que cheiram à podridão, ao meu julgamento subjetivo e possivelmente falho”…

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