sexta-feira, 23 de março de 2018

A estranha história da garota possuída que convenceu até a ciência




Certamente você já ouviu falar sobre exorcismos. São classificados como um ritual realizado para expulsar espíritos malignos de uma pessoa que se encontra em estado de possessão demoníaca. Normalmente, realizados por sacerdotes de igrejas e que tenham prévia autorização para isso. Embora seja um assunto bastante polêmico e que deixa os nervos à flor da pele, a ciência não costuma encarar tais eventos com seriedade.

Grandes casos de possessão já registrados na história, a exemplo do ocorrido com Emily Rose, foram tratados por cientistas como pura histeria. Adotam a explicação de que todos os estranhos acontecimentos são fruto de algum tipo de transtorno psicológico... Podendo ainda, ser apenas uma encenação barata feita para chamar atenção das pessoas. Entretanto, houve um caso em específico que foi realmente capaz de convencer profissionais da ciência... O caso de Julia.

Julia e seu estranho caso de possessão demoníaca

A verdade é que não se sabe muito sobre a garota. Chamada apenas de Julia, ela nunca foi membro ativa em nenhuma igreja. Entretanto, foi no ano de 2008 que passou a frequentar por um motivo assustador. Ela chegou até o local alegando que temia ser atacada por um demônio, ou mesmo pelo próprioSatanás. Apenas para que você tenha ideia, é muito raro que algo do tipo aconteça, visto que a ajuda religiosa apenas é solicitada depois que a pessoa já está em estado de posse. Era como se ela pudesse prever o que ainda aconteceria.

Uma informação importante a respeito, é que ela tinha o costume de participar de cultos satânicos. Acredita-se então que em algum de seus rituais, ela pode ter passado por algum processo de revelação. Não demorou muito até que Julia apresentasse um comportamento amedrontador. Para ajudar em seu tratamento, ficou acordado que seria melhor contar com a ajuda de profissionais. Foi neste momento que o psiquiatra Richard E. Gallagher entrou na história.


Psiquiatra e professor associado da Clínica de Psiquiatria do New York Medical College, inicialmente afirmava que tudo não passava de um transtorno psicológico sofrido pela garota, como já era esperado. Mas as coisas começaram a ficar bem mais sérias do que ele imaginava.

Não foram poucas as vezes em que Gallagher presenciou objetos voando pelo quarto da paciente. Ela costumava entrar em estados de transe, onde sua voz mudava completamente, assumindo um tom masculino e por diversas vezes, gutural. Ela também assumia uma força sobrenatural. Em certa ocasião, foi preciso cinco pessoas para segurá-la e foi aí que um dos mais estranhos acontecimentos se sucedeu... Mesmo com tantos a segurando, ela levitou alguns centímetros da cama.
Ajuda religiosa


Até então, Gallagher e sua equipe eram os únicos responsáveis pelo caso. No entanto, o psiquiatra percebeu que não seria possível lidar com a situação... Estava convencido de que aquele era um caso real de possessão. Decidiu finalmente pedir ajuda aos sacerdotes que Julia havia procurado anteriormente. Assim que os religiosos entraram no caso, as coisas ainda pioraram.

Ela começou a declarar aversão a todo tipo de objeto religioso que lhe era apresentado. Também desenvolveu a habilidade de clarividência, sendo capaz de adivinhar coisas sobre todos os presentes na sala. Como se não bastasse, ela ainda começou a falar outros idiomas, sendo um deles o latim, e os outros eram completamente desconhecidos. Reproduzia sons emitidos por animais de uma forma assustadora e que não poderia ser imitada por um humano comum. Ela vociferava contra os responsáveis por seus exorcismos, amaldiçoando cada um deles. Gallagher participava de todas as sessões, sem conseguir explicar tudo aquilo que acontecia diante de seus olhos.

O mais curioso do caso é que ninguém conseguiu livrá-la de sua possessão. Normalmente, após sessões de exorcismo o espírito maligno que habita o corpo vai embora e é possível que a pessoa siga em frente, mas este não foi o caso. Ninguém sabe dizer o que aconteceu/acontece com a garota. Este é um caso onde o sobrenatural acabou vencendo a ciência, deixando psiquiatras até hoje desconcertados.

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