sexta-feira, 23 de março de 2018

Cemitérios: algumas histórias intrigantes...

Uma das únicas certezas que temos na vida é que um dia morreremos. Quando isso acontecer, provavelmente seremos levados para um cemitério e sepultados, onde nossos corpos permanecerão até deixarem de existir. Devido à essa ligação de morte que o lugar tem, muitas pessoas o temem. No entanto, é compreensível esse medo, pois existem histórias para lá de assustadoras que ocorreram em cemitérios. Seja graças a novas descobertas de séculos passados ou, pior, mistérios de corpos que já se encontravam há muito tempo enterrado que foram desvendados.

1 - Bebê desconhecido no Titanic

Quando o Titanic afundou no atlântico, em 1912, o corpo mais jovem tirado do mar foi um bebê. Ele foi enterrado em um cemitério em Nova Scotia, no Canadá. Na sua lápide estava escrito apenas "Criança Desconhecida". A princípio, por suas características físicas, acreditava ser um bebê sueco com o nome de Gosta Leonard Palsson. Algumas pessoas afirmaram que o viram ser levado para o navio. No ano de 2001, a família Palsson permitiu a abertura do túmulo para fazer um teste de DNA. Apenas um osso do braço e alguns dentes sobraram, mas foi o suficiente para provar que ele não era um Palsson. Uma segunda identificação incorreta aconteceu em 2004, quando os dentes foram considerados de uma criança com idade entre 9 e 15 meses. Acreditava-se que ele era uma criança finlandesa de um ano, Eino Panula.

Demorou sete anos desde a última análise para o bebê ganhar sua verdadeira identidade. Os pesquisadores examinaram os sapatos de couro que eram mantidos no Museu Marítimo, no Atlântico, e perceberam que eram grandes demais para uma criança de um ano. O único bebê que era grande o suficiente e estava no barco era Leslie Goodwin, da Inglaterra. O Laboratório de Identificação de DNA das Forças Armadas dos EUA confirmou que ele era realmente Goodwin. Ele estava viajando na terceira classe com sua família, que também morreram no mar.

2 - Cemitério Oculto

Cerca de 650 esqueletos não identificados foram achados em Joanesburgo, África do Sul. Os guardas de segurança de uma mina encontraram os restos humanos quando preparavam uma última extração de ouro, em 2010. Nenhum cadáver havia sido enterrado em caixão e não existem registros de que eles eram de um cemitério. Por volta da virada do século XX, a população masculina de idade entre 18 e 25 anos era enterrada em couro, cobertores ou telas. Por algum motivo, o cemitério desapareceu dos registros e sumiu da memória quando se tornou um depósito de minas. Como não havia lápides, a melhor esperança dos arqueólogos é restaurar os detalhes para saber pelo menos de onde vieram. Eles provavelmente eram mineiros migrantes; a maioria negra e chinesa e buscavam fins lucrativos na indústria mineira da época.

3 - Gladiadores Romanos

Um túmulo localizado em York, na Inglaterra, onde cerca de 80 jovens foram enterrados está fornecendo algumas informações nunca vistas pelos pesquisadores. Ele revela os perigos que enfrentavam com gladiadores romanos. Os restos data cerca de 1.800 anos e foram originalmente teorizados para serem vítimas de luta militar contra os rebeldes. Estima-se que eram lutadores do esporte sangrento.

Os pesquisadores determinaram que os músculos dos braços direitos eram mais poderosos, algo que os romanos escreveram sobre seus gladiadores. Isso porque eles treinavam desde a adolescência. Outro fator importante é o fato de terem sido decapitados. A remoção da cabeça de um adversário era um fim comum de uma luta na arena. Além disso, há marcas de mordidas de leões e tigres em alguns ossos. O estudo mostra um pouco do que os gladiadores passavam no seu dia-a-dia.

4 - O Corpo Perdido

Thomas Curry teve uma curta história de vida. Quando ele tinha sete anos, seu pai atirou em si mesmo e em sua mãe. Então, no ano de 1925, Curry morreu de forma misteriosa em uma escola onde estava frequentando. O legista responsável pela autópsia listou um crânio esmagado por meios desconhecidos como um dos motivos da morte. A escola afirmou que ele havia sido atingido por um trem.

O local fechou suas portas em 2011, após centenas de ex-alunos crescidos que frequentaram o lugar protestar em frente ao prédio. Ele contaram histórias de tortura, assassinatos e desaparecimento de alguns amigos. Corry estava no local fazia um mês, mas se tornou um dos 96 alunos que morreram no local. Em 2013, após investigações, os investigadores encontraram 55 crianças enterradas em um cemitério improvisado no terreno.

Alguns sinais de violência, como ferimentos com balas ou atropelamento foram encontrados nos restos. Eles então foram a Filadélfia para analisar os restos de Curry. Porém, quando abriram o caixão, descobriram que Thomas não estava lá. A escola mandou uma caixa cheia de madeiras para sua família enterrar. O corpo do jovem segue desaparecido.

5 - Ossos Gigantes de Lêmure

Exploradores encontraram uma coleção de esqueletos gigantes de lêmure e outros animais extintos em uma caverna, em Madagascar. Enquanto eles estão felizes pela oportunidade de estudar os animais, o mistério de como o cemitério surgiu não está resolvido. Os lêmures do tamanho de gorilas foram extintos quando os humanos chegaram na ilha, entre 2.000 e 500 anos atrás. Por mais que saibamos que os humanos têm uma mão nessa extinção, não foi encontrado nenhum sinal de ferimento por caçadores. Eles foram perfeitamente preservados com as outras espécies encontradas. Há suspeitas de que as centenas de ossos tenham sido levados para a caverna ao longo dos séculos.

6 - Crânios Empalados

No sudeste da Suécia, alguns arqueólogos encontraram um cemitério diferenciado. Consiste em crânios empalados no fundo de um lago. O lago raso secou há pouco tempo, o que tornou possível a descoberta e as escavações para construírem uma linha ferroviária. Estima-se que seja uma forma de enterrar as pessoas na Idade da Pedra ou descartar, ritualmente, as cabeças dos inimigos. As 11 cabeças são de adultos de ambos os sexos, de jovens e bebês. Esse é o primeiro e até o momento, único exemplo desta tradição.

7 - Cemitério de Vampiros

De acordo com as lendas, a Polônia era um lugar onde os vampiros evitavam ir durante a época medieval. As pessoas sabiam como lidar com essas criaturas. Os que não conseguiram fugir, foram encontrados por trabalhadores da construção civil quando construíam uma estrada próxima a cidade de Gliwice. Eles cavaram um túmulo frio. Os restos foram encontrados com a cabeça cortada e próxima as partes inferiores dos corpos. Um cemitério encontrado no noroeste da Polônia revela medidas mais extremas contra os 'vampiros'. Seis corpos foram encontrados com as gargantas danificadas e as mandíbulas quebradas por pedras. A prática de remover a cabeça de alguém era um procedimento eslavo para lidar com doenças, como: cólera e tuberculose.

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