segunda-feira, 17 de abril de 2017

Os mistérios da Serra do Roncador

Quando se pensa em fatos insólitos e ocorrências enigmáticas no país, um
estado do vasto Território Nacional sempre é citado, o Mato Grosso, onde
estão localidades que atraem a atenção de estudiosos de fenômenos
ufológicos e paranormais de muitas partes do mundo — mais especificamente 
Chapada dos Guimarães, a 67 km de Cuiabá, a capital, e Barra do Garças, a
516 km. Intrigantes e inusitadas narrativas envolvem a região, estimulando
a imaginação de moradores e a curiosidade de estudiosos. Arqueólogos são
atraídos pelas pistas de civilizações perdidas, ufólogos vão ao local à
procura da abundância de relatos, fotos e filmagens de UFOs, e aventureiros
em geral rastreiam mistérios ainda ocultos.
Cidades misteriosas, objetos e seres perdidos nas florestas, luzes não
identificadas que sobrevoam a mata e tesouros fabulosos são componentes 
de lendas que aguçaram a imaginação e a cultura dos habitantes de todo o
local. Tanto a Chapada dos Guimarães quanto Barra do Garças — e
especialmente essa — têm como tradição e rotina, em todas as épocas do 
ano, inúmeras referências a objetos voadores não identificados, supostas
civilizações intraterrestres e passagens subterrâneas que ligariam o Brasil
a Machu Picchu, no Peru. Lá se fala muito em Templo de Ibez, Agartha, o
Caminho de Ló, Shamballah, Portal de Aquário etc. Muitas vezes as histórias
vêm acompanhadas de descrições de vulcões extintos, fósseis de dinossauros
e sinais luminosos em cavernas da região — mais especificamente na Serra do
Roncador.
Situada no paralelo 15, a leste de Mato Grosso, ela é o divisor natural das
águas entre os rios Araguaia e Xingu. Roncador é com certeza uma das áreas
mais encantadoras do Brasil Central, com grandes belezas naturais ainda
pouco exploradas pelo homem. Buscadores com objetivos diversos adentram 
em suas matas para, muitas vezes, nunca mais regressarem — sem deixar 
qualquer vestígio, apenas histórias, lendas e mitos. Como consequência, 
criaram-se ao longo dos séculos relatos de civilizações ocultas na região, 
lendas sobre o destino dos aventureiros desaparecidos e supostos portais
dimensionais que levariam a outras civilizações. Tudo isso teria, para os
moradores, íntima relação com o Fenômeno UFO. Entre a certeza de alguns e 
desconfiança de outros, muitas hipóteses e crenças convivem 
harmoniosamente no imaginário popular, em meio aos cenários de vegetação 
do cerrado, cachoeiras e trilhas íngremes.

Arrepios e medo nos visitantes

As estranhas narrativas estimulam o interesse de cientistas de todo o
Brasil e do mundo, que se deslocam até Barra do Garças com o intuito de
descobrir algum fato plausível no meio de tantas histórias fantásticas — e
encontram. Barra é também um refúgio para quem procura dias quentes e
ensolarados entre os meses de maio a outubro, justamente quando as regiões
Sul e Sudeste estão em meio à nebulosidade e intimidadas pelo frio. Essa é
uma época em que o volume de água do Rio Araguaia baixa com a seca,
principalmente de junho a agosto, deixando à mostra uma grande extensão de
areia e desvendando lindas praias fluviais. O local passa a ser um
verdadeiro ponto de encontro para turistas.
A serra recebeu o nome de Roncador devido ao fato de que, em determinados
momentos, na calada da noite ou do dia, emana de suas entranhas um som
típico e semelhante a um ronco forte, que ecoa pelo cerrado provocando
arrepios e medo nos visitantes. Tal ronco ocorre em virtude do encontro dos
fortes ventos da região com imensos paredões maciços verticais. Ainda
assim, não é raro encontrar pessoas que argumentam que o sinistro som teria
origem em manobras de UFOs voando pela região. O clima de mistério do 
local já foi descrito nos registros da famosa expedição do explorador inglês
Percy Harrison Fawcett, um coronel da Real Artilharia Britânica que foi
para Barra do Garças em meados de 1919, em uma incansável procura por
aquilo que ele estava convicto existir na região — vestígios de uma
civilização intraterrestre perdida.

O objetivo de Fawcett era estabelecer contato com tal civilização, que
seria composta por supostos descendentes dos Atlantes. Há registros
manuscritos da referida expedição, hoje pertencentes à coleção de
documentos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O explorador veio para
o Brasil, embrenhou-se nas matas da Bahia e, seguindo pistas e vestígios,
tentou desbravar Mato Grosso — onde suas descobertas o levaram até a Serra
do Roncador. O explorador inglês acabou sumindo misteriosamente em 1925 e
dele nada mais se soube. Fawcett era mundialmente admirado por ter levado
uma vida inteira dedicada às mais delirantes aventuras na Ásia e América do
Sul. Após o seu desaparecimento, tornou-se conhecido e retratado em 
algumas das mais notórias lendas mundiais, que inspiraram escritores como 
Arthur Conan Doyle [O Mundo Perdido] e Henry Rider Haggard [As Minas do Rei
Salomão].

Indiana Jones real

Pouca gente sabe, mas Fawcett também serviu de exemplo para Steven
Spielberg na criação do personagem Indiana Jones. Porém, as aventuras do
coronel inglês não serviram apenas como inspiração para escritores e
cineastas. Elas motivaram também dezenas de outros expedicionários nas
décadas seguintes, curiosos igualmente tentando desvendar os mistérios do
Roncador. Alguns deles eram movidos por puro espírito de aventura, outros
objetivavam conquistar o prêmio que o jornal inglês The Times até hoje
oferece a quem prestar informações detalhadas e confiáveis sobre o que
realmente aconteceu com o explorador inglês. O que se sabe é que muitas
expedições ocorreram, mas nenhuma obteve sucesso em encontrar a tal 
cidade perdida. O curioso é que, embora existam dúvidas da existência da tal
civilização subterrânea, já se conhece até a sua denominação: Maanoa ou
Manoa. Manoa custou a vida de inúmeros exploradores, que morreram por
picada de cobra ou pelas mãos de índios não aculturados, capazes de
torturar lenta e dolorosamente aqueles que ousassem penetrar em suas
terras, interditas aos homens brancos.

“Cidades misteriosas, objetos e seres perdidos nas florestas, luzes não
identificadas que sobrevoam a mata e tesouros fabulosos compõem as 
lendas a cultura da Serra do Roncador”

Não foram poucos os que morreram nessa empreitada e muita gente nunca 
mais voltou para casa. Uma curiosa narrativa, catalogada sob o número 512 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, inclui uma carta enviada pelos
bandeirantes ao vice-rei, no ano de 1754, descrevendo minuciosamente a
descoberta, no ano anterior, de uma cidade em ruínas na região. O documento
explana detalhes sobre sinais indecifráveis na rocha, uma grande estátua de
pedra negra, enormes arcos construídos, edifícios de pedra intactos e
desmoronados e até sinais de possíveis riquezas para mineração, tudo isso
fortemente guardado por perigosos índios de pele clara, que não aceitavam
contato com estrangeiros. Essas características foram alguns dos estímulos
que atraíram a atenção do coronel Fawcett na busca da cidade perdida — ele
também possuía uma estatueta de pedra coberta de enigmáticas inscrições,
que acreditava ser oriunda de Manoa.
Ao examinar o documento dos bandeirantes, Fawcett surpreendeu-se ao
encontrar, entre os símbolos desenhados, alguns idênticos aos de sua
estatueta. Após tal “prova”, o coronel não teve mais dúvidas e partiu rumo
a algum inóspito ponto de Mato Grosso, adentrando pela Serra do Roncador,
para nunca mais voltar. Lenda ou não, ainda hoje os mistérios do lugar são
guardados a sete chaves pelos índios xavantes que vivem na região e lá
possuem vários lugares sagrados, que não podem ser visitados pelo homem
branco sem que estejam em sua presença. Dentre esses locais há uma 
caverna na qual os índios só entram até a primeira galeria — não se arriscam 
avançar mais do que isso, pois temem o que pode haver no subterrâneo.

“Entrada das moradas dos deuses”

Segundo eles, nas profundezas do local viveriam seres estranhos, e quem se
arriscasse a entrar lá não retornaria mais. Outro lugar sagrado para os
xavantes é a Lagoa Encantada, um lago com total ausência de vida sob as
águas. Alguns índios nadam no local, mas não se aventuram a mergulhar 
muito fundo, pois têm medo de serem sugados por alguma força invisível e 
não voltarem mais. Segundo os anciões das aldeias da região, a lagoa seria a
“entrada da morada dos deuses, onde luzes mergulham e depois saem da 
água em direção às estrelas”.

A Ponte de Pedra, localizada em um privilegiado ponto da região, onde se
pode ter uma deslumbrante visão do completo rochoso que abriga a Serra do
Roncador.
No município de Barra do Garças, considerado porta de entrada para a Serra
do Roncador, é comum ouvir dos índios relatos de contatos com criaturas não
humanas ou extraterrestres, que denominam “seres das estrelas”. Roncador se
inicia nos limites do Parque Estadual da Serra Azul, uma área de 11 milhões
de hectares destinada à preservação do cerrado. Lá se fala muito de outra
comunidade indígena desconhecida, que guardaria ferozmente os mistérios da
cadeia de montanhas — os chamados “índios morcegos”. Sobre eles há um
interessante trecho de uma antiga carta escrita pelo explorador e
naturalista norte-americano Carl Huni: “A entrada da caverna é guardada
pelos índios morcegos, que são de pele escura e pequeno porte, mas têm
grande força física. Seu olfato é mais desenvolvido do que o dos melhores
cães de caça. Mesmo que eles aprovem e deixem entrar nas cavernas, receio
que quem o fizer estará perdido para o mundo presente, porque guardam um
segredo muito cuidadosamente e não permitem que aqueles que entrem 
possam sair”.

Muitos sítios arqueológicos

O naturalista descreveu que os índios morcegos viveriam em cavernas e
sairiam apenas à noite para a floresta vizinha, mas sem manter contato com
os chamados “moradores de baixo” [Veja box]. Para eles, segundo relatou o
explorador, esses moradores habitavam uma cidade subterrânea, na qual
formariam uma comunidade autossuficiente e com uma considerável 
população.

De onde Carl Huni, que gozava de grande reputação na comunidade científica
e acadêmica de sua época, tirou essas informações?

“São poucos os moradores da Serra do Roncador que não têm uma boa 
história para contar sobre luzes que brilham e se movimentam em meio à 
escuridão dos céus da cidade e seus morros” 

Toda a vasta extensão do município de Barra do Garças, na divisa do Mato
Grosso com Goiás, era dominada pelos índios bororos, não diferentes dos
xavantes em se tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos. A
cidade é banhada pelos rios Araguaia e das Garças — o último encontra-se
com o primeiro no perímetro urbano, daí o nome Barra do Garças. Os xavantes
e bororos têm em sua rica mitologia lendas relacionadas a seres semelhantes
aos humanos, mas com seis dedos nas mãos, que teriam vivido na região.
Algumas dessas lendas falam ainda que tais seres viveriam juntamente com
outras estranhas criaturas parecidas com gente, só que de três e quatro
dedos.

Existem cavernas na região, especialmente entre a Serra Azul e a Serra do
Roncador, nas quais se podem encontrar marcas de pegadas petrificadas de
pés de seis, quatro e três dedos — mas nenhum registro de pés com cinco
dedos. Uma delas é conhecida, justamente por isso, como Caverna ou Gruta
dos Pezinhos. O Parque Estadual da Serra Azul, quase que ao lado da Serra
do Roncador, possui inúmeras trilhas, 14 cachoeiras, diversos sítios
arqueológicos e paleontológicos e um mirante com uma estátua do Cristo
Redentor, em um ponto privilegiado de onde é possível apreciar as três
cidades vizinhas — Barra, Aragarças e Pontal do Araguaia. No mesmo parque
está uma obra curiosa, um aeroporto para discos voadores, o famoso
discoporto de Barra do Garças, onde as pessoas podem tirar fotos em
painéis, como se estivessem em naves espaciais. A obra é projeto de um
ex-prefeito do município, Valdo Varjão, falecido há poucos anos, e para ela
foram reservados cinco hectares que funcionam como um atrativo turístico.
“Eu queria colocar Barra na mídia, pois a cidade tinha pouca divulgação e
exploração turística. Como esta região sempre teve histórias de UFOs e um
misticismo muito forte, aproveitei a ideia”, explicou Varjão. Mas enquanto
nenhum veículo extraterrestre chega à cidade, uma nave em formato de um
disco voador, feita com chapas de aço, é a diversão das crianças, que podem
entrar no aparelho e tirar fotos. 

O local é muito visitado por turistas de todo o país, atraídos pelo fascínio que os casos ufológicos da região — esses sim reais — causam. Varjão já foi 
rotulado de louco, lunático, visionário e até coisas mais pesadas, mas graças 
à excentricidade de sua ideia o ex-prefeito acabou por colocar a cidade no 
mapa.

Convidado a participar de inúmeros programas de TV, chamou a atenção da
imprensa de todo o país e do exterior ao mostrar a rica casuística que
envolve toda a região. Barra do Garças ficou internacionalmente conhecida
pela original ideia de abrigar um aeroporto para discos voadores, que
tempos depois seria imitado por outros prefeitos. Embora ressentido com as
gozações que enfrentou — razão pela qual passou a ser mais cauteloso em
relação ao polêmico projeto —, Varjão alcançou seu objetivo. “A ideia não
era exatamente atrair discos voadores para Barra do Garças, mas sim
turistas, e assim usar o potencial que a cidade tem nessa área”, ressaltou
o ex-prefeito, em um de seus desabafos.

Aparições fantasmagóricas

Fato ou imaginação, são poucos os moradores que não têm uma boa história
para contar sobre luzes que brilham e se movimentam em meio à escuridão 
dos céus da cidade e seus morros. Além de aparições fantasmagóricas e
experiências fora do corpo quando estão próximos a Serra do Roncador, o que
suscita a potencialidade não somente ufológica do local, mas também na área
da paranormalidade. É interessante ressaltar que quase no centro da cidade,
ao lado do Disconauta Palace Hotel, um aconchegante estabelecimento que
recebe turistas o ano inteiro, encontra-se ainda uma enorme pedra em
formato discoide e com estranhas inscrições, algo polido primitivamente e
que impressiona por sua semelhança a um disco voador. A pedra foi
propositalmente colocada lá há algum tempo — o que encanta a toda a
população, visitantes, pesquisadores e curiosos.

Pinturas rupestres encontradas dentro da gruta Casa de Pedra, que retratam
a vida dos que habitaram o local. São datadas de milhares de anos
É importante ressaltar também que, tempos atrás, fatos inusitados
aconteceram entre os dois pontos de maior incidência ufológica do Mato
Grosso, firmando ainda mais a alegação de que UFOs frequentam o estado. 

Um se deu entre a Chapada dos Guimarães e a Serra do Roncador, 
justamente na já referida Serra Azul, em uma área localizada dentro do 
município de Nova Brasilândia, a 260 km de Cuiabá. Em 01 de junho de 1997, 
uma bola de fogo veio do espaço e espatifou-se no solo, emitindo um enorme 
estrondo que foi ouvido a mais de 150 km. Sua iluminação era tamanha que a 
noite virou dia por pelo menos um minuto. Incrivelmente, a partir daquele dia, a cidade passou a atrair uma repentina fama, tendo a imprensa invadido 
o município em busca de maiores informações sobre o fato.

Infelizmente, as intensas buscas realizadas pela equipe de investigadores
de campo da Associação Matogrossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas
(AMPUP) e integrantes de vários veículos de comunicação, tanto por ar como
por terra, resultaram infrutíferas. O que restou foi mais um mistério para
o longo rosário de enigmas que Mato Grosso já acumula.

Os índios morcegos, uma lenda ou realidade?

Por Pablo Villarrubia Mauso

“Acredita-se que os habitantes das cidades subterrâneas brasileiras sejam
descendentes dos atlantes, seus construtores, mas não se pode saber com
certeza. O nome da cadeia montanhosa onde estão tais cidades é Roncador, 
no Mato Grosso. Quem vai procurar tais cavernas põe a sua vida nas próprias
mãos. Quando estive no Brasil, ouvi falar muito delas, mas desisti de
pesquisá-las porque ouvi que as entradas dos túneis estavam fortemente
guardadas e vigiadas pelos índios morcegos”, dizia em seu diário de viagens
o explorador norte-americano Carl Huni.

De acordo com relatos colhidos há décadas, tais índios teriam pele escura e
seriam de pequeno porte, mas com grande força física. “Seu olfato é mais
desenvolvido do que o dos melhores cães de caça. Mesmo se eles 
aprovarem e lhe deixarem entrar nas cavernas, receio que estará perdido 
para o mundo presente, porque guardam um segredo muito cuidadosamente e 
não podem permitir que aqueles que entrem voltem”, acrescentou Huni em 
suas memórias.

Os índios morcegos viveriam em cavernas e sairiam à noite para a floresta
circunvizinha, mas não estabelecem contato com os moradores. Habitariam 
uma cidade subterrânea na qual formam uma comunidade autossuficiente, 
com uma população considerável.

“Milhares desapareceram”

Huni parece ter se informado e pesquisado bastante essa curiosa etnia. Ele
insiste em sua obra: “Sei que uma boa parte dos imigrantes que ajudaram na
revolta do general Isidoro Dias Lopes, em 1924, desapareceu nestas
montanhas e nunca mais foi vista. Foi sob o governo do doutor Bernardes,
que bombardeou São Paulo durante quatro semanas. Finalmente fizeram uma
trégua de três dias e permitiram que quatro mil praças, principalmente
alemães e húngaros, saíssem da cidade. Cerca de três mil deles foram para o
Acre, no noroeste do Brasil, e cerca de mil desapareceram nas cavernas.
Ouvi a história muitas vezes. Se me lembro bem do local 
onde desapareceram, foi na extremidade sul da Ilha do Bananal, perto das 
Montanhas do Roncador”.

A descrição dos índios morcegos dada por Huni lembra muito a aparição de
homens alados registrados nos anais da Ufologia Mundial, como no sul do
Brasil, nos anos 60, e nos céus da cidade espanhola de Barcelona, nos anos
90. Estariam associados aos humanoides, ocupantes dos UFOs? Seriam eles 
os responsáveis pelas abduções de milhares de pessoas em todo o globo?

Uma dessas grutas habitadas pelos membros de tal etnia ficaria perto do Rio
das Mortes, entre os paralelos 14 e 15, e está indicada no livro de Leo
Doctlan, Minha Vida Com Uma Vestal [Editora Sananda, 1997], como a entrada
para a cidade subterrânea, para onde uma adolescente foi levada. Depois de
submetida a um suposto processo de alteração molecular e de registros
mentais, que chamaram de abdução, foi revelado a ela que sua missão
terminaria com a formação de sete discípulos e que, após isso, poderia
voltar e viver junto com eles.

Essa intrigante história, assim como tudo o que diz respeito aos índios
morcegos e sua notável sabedoria, está para ser confirmada. Parte delas é
compartilhada por índios bororos, não diferentes dos xavantes em se
tratando de relatos de fatos estranhos e ufológicos. São os primeiros que
teriam dominado por séculos toda a vasta extensão do município de Barra do
Garças, na divisa do Mato Grosso com Goiás.

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