quinta-feira, 13 de abril de 2017

Esfinge de Gizé, o verdadeiro mistério


A Esfinge de Gizé foi construída ao lado da Pirâmide de Gizé, mias ou menos na época da IV dinastia (2723 a.C. – 2563 a.C.). A esfinge foi construídas com pedras mais sensíveis, que não foram utilizadas na construção da pirâmide. Seu rosto teria os traços do Faraó Quéfren, mas é possível que também sejam os traços de seu irmão, o Faraó Djedefré com seu turbante real. E corpo de leão.

São um total de 73,15m de comprimento, 20,12m de altura e 4,17m de extensão. Seu nariz era uma serpente, assim como seu cavanhaque, fora destruído pela ação do tempo. Existe uma lenda que conta a história de um príncipe que caçava na região.

A primeira escavação (recente) que fez com que a Esfinge fosse (re)descoberta aconteceu no ano de 1817. O monumento que aparentava apenas a cabeça, foi descoberto até os ombros. Então, sucessivas escavações e restaurações foram acontecendo ao longo dos anos, por quase dois séculos), até que a Esfinge aparentasse como a conhecemos hoje.


Alguns séculos depois da esfinge ter sido construída, tempestades de areia começaram a enterrá-la. Então, por volta de 1400 a.C., um príncipe que caçava pela região deitou perto da cabeça da esfinge e dormiu. Durante seu sono ele ouviu uma voz dizer que se ele tirasse toda a areia que a cobria, a esfinge o tornaria rei do Egito antes de seus irmãos mais velhos.

Quando acordou, o príncipe decidiu que iria mandar tirar toda a areia. Antes mesmo que a tarefa fosse terminada, ele se tornou o Faraó Tutmós IV. Entre as patas da esfinge está inscrito o relato desse sonho.



Esse é apenas uma das histórias/mistérios que envolvem a Esfinge de Gizé. Ao longo da história, tantos outros foram sendo teorizados. De acordo com o site History, uma das teorias que envolvem a Esfinge, foi proposta por um vidente estadunidense chamado Edgar Cayce.

Sua teoria afirma que a esfinge está ligada à história de Atlântida, a cidade perdida. Cayce afirmou que, em uma de suas visões, existe uma biblioteca dentro da esfinge que contém informações valiosas sobre o continente perdido, bem como o que aconteceu na região na época da construção da esfinge, além de relatos sobre a destruição do continente.

Apesar de essa teoria nunca ter sido comprovada, alguns itens que mostram sua direção já foram encontrados, como por exemplo uma lista de monumentos de Gizé (1850). O texto é altamente controverso, mas permite a interpretação de que, na verdade, a Esfinge de Gizé é muito mais antiga que Quéfren e Quéops, o que contradiz a versão proposta pela egiptologia oficial.


Outro mistério que envolve a Esfinge é o de sua barba. Em uma das escavações “modernas” que citamos acima, fora encontrada entre as patas da Esfinge, uma barba (cavanhaque). Mas, ela realmente pertencia a esfinge? Afinal de contas, tanto tempo havia se passado e tantos acontecimentos, que a dúvida pairou por muito, até que os egiptólogos concluíram que a barba pertencia à esfinge, mas não à escultura original.

Seria um elemento produzido séculos depois. Isso porque, caso contrário, haveriam marcas no rosto da esfinge, o que não tem. Eles acreditavam que a barba era atribuído ao poder, da mesma maneira que o tamanho do chapéu que um homem usada indicava sua posição social há pouco tempo atrás.

Os faraós usavam uma barba postiça nas grandes festividades para que fossem identificados com o deus Osíris, que é sempre representado com uma barba, e seus sucessores, para homenageá-lo, usavam atributo semelhante. Por isso, em algum momento da história, a barba teria sido adicionada à escultura original. Simbolicamente, a barba era tão importante para os faraós que, até mesmo a rainha Hatshepsut a usava em grandes ocasiões.


Um fato interessante é que, os habitantes de Gizé chamavam a esfinge de Abu-el-Hol, que quer dizer “Pai do Terror”. Esse nome é proveniente da má adaptação do nome que recebia em copto, já que seu nome original era “hu” ou “ju”, que quer dizer “o guardião”.

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