segunda-feira, 6 de março de 2017

Multiverso e Bilocação: uma fantástica experiência!

Primeiramente, vamos às definições de ambos os termos:

A Bilocação pode ser definida com o ato de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Segundo a Igreja Católica, a bilocação é um fenômeno que poucos poderão receber. Padre Pio o teve. Mesmo com muitos relatos de que o fenômeno existe, ele ainda não está provado através do método científico. No caso de Padre Pio, houve testemunhas oculares, em que descreveram e até dialogaram com ele simultaneamente

Multiverso é um termo usado para descrever um hipotético grupo de todos os universos possíveis. É geralmente usado na ficção científica, embora também como possível extrapolação de algumas teorias científicas, para descrever um grupo de universos que estão relacionados, os denominados universos paralelos. A ideia de que o universo que se pode observar é só uma parte da realidade física deu luz à definição do conceito "multiverso".
O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações até o momento não científicas da moderna Cosmologia e na Teoria Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações dessas ocorram em algum dos universos. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso.

Os Universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas de sabão flutuando num espaço maior capaz de abrigá-las. Alguns seriam até mesmo interconectados entre si por buracos negros ou de buracos de minhoca.

Os cientistas não podem ter certeza sobre a forma do espaço-tempo, mas mais provavelmente, ela é plana (em oposição à esférica) e estende-se infinitamente. Se o espaço-tempo dura para sempre, então deve começar a se repetir em algum ponto, porque há um número finito de formas com as quais as partículas podem ser organizadas no espaço e no tempo.
Então, se você olhar longe o suficiente, encontrará uma outra versão de você – na verdade, versões infinitas de você. Alguns desses “gêmeos” estarão fazendo exatamente o que você está fazendo agora, enquanto outros estarão com uma roupa diferente esta manhã, e outros ainda terão carreiras e escolhas de vida totalmente diferentes.

O físico Brian Greene da Universidade de Columbia (EUA) descreve a ideia como a noção de que “o nosso universo é apenas um dos potencialmente numerosos mundos flutuantes em um espaço de dimensão mais elevada, bem como uma fatia de pão dentro de um grandioso pão cósmico”. 

A teoria da mecânica quântica, que reina sobre o pequeno mundo das partículas subatômicas, sugere uma outra maneira na qual múltiplos universos podem surgir. A mecânica quântica descreve o mundo em termos de probabilidades, em vez de resultados definitivos. E a matemática desta teoria sugere que todos os resultados possíveis de uma situação realmente ocorrem – em seus próprios universos separados. Por exemplo, se você chegar a uma encruzilhada onde você pode ir para a direita ou para a esquerda, o universo atual dá origem a dois universos “filhos”: um em que você vai para a direita, e outro no qual você vai para a esquerda. “E, em cada universo, há uma cópia sua assistindo um ou outro resultado, pensando – incorretamente – que a sua realidade é a única realidade”, diz Greene.

A Experiência com Bilocação

Minha primeira experiencia com a Bilocação se deu quando eu estava na escola, cursando a 6ª Série.
Quando se aproximava o período das provas do bimestre, fui acometido por forte Gripe, que me impossibilitou de ir à escola, tive febre alta, dores pelo corpo e forte indisposição. Lembro que foi meu pai quem me levou ao médico, que me deu licença por 2 dias, para repouso. Contudo, o imaginável estava por vir.
No dia que faltei a aula, era dia de prova de Geografia, e o professor notou minha ausência (eu era aluno assíduo, e nunca faltava aulas) e questionou tal fato com os demais alunos. Foi quando meu colega de classe, André, levantou a mão e disse, para surpresa de todos:
-Eu o vi hoje cedo quando vinha para escola, ele tava andando de bicicleta próximo à minha casa, eu chamei por ele, mas não me escutou. Estranhei, porque ela nem tava uniformizado...
O professor perguntou: 
-Você tem certeza que era ele?
-Sim, absoluta. Inclusive minha mãe estava comigo, ela sempre vem junto comigo pra Escola.
O professor então, ainda encabulado, proferiu o seguinte:
-Andando de bicicleta, hein...então, nota 0 para ele!
Como se já não bastasse a situação, uma menina, no fundo da sala, Rosinha, levantou a mão e disse:
-Era ele sim, professor. Eu também o vi, quando vinha pra cá. Minha irmã estava comigo e também viu ele...
Aquilo gerou um problemaço para mim, ao retornar dois dias depois às aulas. Além de ser motivo de zoação dos colegas, o professor me informou que eu teria que tirar nota máxima no próximo bimestre se quisesse ser aprovado no final do ano. Tive que pedir ao meu pai para ir na escola, falar com a Diretora, que ouviu a todos os envolvidos, e ficou numa situação difícil, pois de um lado tinha dois alunos, com suas devidas testemunhas que garantiram que me viram; de outro, meu pai uma pessoa idônea, que por sinal a Diretora conhecia de outras reuniões (minha mãe não gostava de reuniões de alunos) e o atestado médico, com o contato do médico, que acabou servindo de "prova dos 9" para decidir a questão. A Diretora então ligou pessoalmente para o consultório, e conseguiu falar com o médico, que confirmou minha presença lá, o que impossibilitaria de estar em "dois lugares ao mesmo tempo".

Daquele dia em diante, muitos colegas na escola me olhavam de modo estranho. Uns achando que "armei" toda aquela situação, a despeito de ser um garoto calado e sério; outros, que eu era de "outro mundo", e tinha "dons mágicos"...

Naturalmente, eu fiquei confuso com tudo aquilo também. Afinal de contas, conhecia o André, o aluno que jurou ter me visto. Ele não era dado a piadinhas, nem mentiras, e eu confiava no julgamento dele. A pergunta que ficou no ar foi: quem diabos se passou por mim???

Multiverso em ação: o encontro de dois Ronys

Já a experiencia como Multiverso ocorreu quando eu tinha 17 anos, quando terminava o 2º Grau.
Eu estudava à noite, e sempre voltava do Colégio com meu amigo de infância, que morava próximo a mim, três casas após a minha.
Certa noite, numa sexta-feira, por volta das 23:30, quando me despedia dele no portão de minha casa, entrei e comecei a subir a escada que tinha no quintal da casa onde eu morava, que era bem ampla, com arvores frutíferas, pomar, hortaliças. A casa ficava ao fundo do quintal, não na frente.


Quando passei por baixo da Mangueira, percebi, a mais ou menos 7 metros de onde eu estava, no meio do corredor de acesso à casa, uma figura parada, de braços cruzados, e de roupa toda preta, olhando para mim. Estava na penumbra, pois a luz do poste do meio do quintal estava queimada, meu pai não havia trocado ainda. Era noite de lua cheia, então dava pra ver o quintal iluminado pela luz do luar. Num primeiro momento, julguei ser um assaltante, um ladrão, e fiquei parado, sem saber o que fazer; Se gritasse pelos meus pais, poderia expô-los ao perigo também. Quando então pensei em dar meia volta e descer correndo de volta à rua, a estranha figura, que até então estava de cabeça baixa, e de chapeú preto, levantou a cabeça e me fitou, com cara bem séria. Foi aí que eu tive o maior susto de minha vida: o sujeito..era eu mesmo!!...

Nos primeiros instantes, nada se ouviu. Nem ele, muito menos (obviamente) abrimos a boca pra falar. Foi quando tomei coragem e, com as pernas tremendo mais que vara de bambu, perguntei:

-Quem é você? Por que se parece comigo? O que faz no meu quintal?
Então, para me paralisar de vez, o outro eu, abriu a boca e disse:
-Eu sou você....e você..é eu. Não sou deste Universo, sou de outro tempo, outra Terra, vim parar aqui por uma falha temporal num experimento que estava realizando no meu mundo. Estou tão surpreso quanto você, mas lá nosso mundo é mais avançado que este aqui...

Então, com a cabeça a mil, tentando reordenar os pensamentos, mais do que confuso, só pensei em dizer o que me veio à mente na hora:

-Isso deve ser uma espécie de miragem..ou estou sonhando acordado..
-Não é sonho. Sou tão real quanto você. Mas você ainda não entende essas coisas. Porque é simplório demais. Tem muito que aprender ainda.- Respondeu o outro eu.
-Não credito que isso seja possível. Deve ser algum truque, algum parente com alguma máscara se passando por mim. - Disse pra ele.
-Parente? Você é ingenuo mesmo. Não sou seu parente, não cheguei aqui agora, estou há dois dias, mas me mantive oculto. Mas já sei como voltar. Espero não nos vermos novamente...
Ainda sem entender nada do que estava acontecendo, olhei para o lado, rapidamente, para a casa de minha prima, que era adjacente à minha, para ver se ela estava na varanda, pois costumava dormir tarde da noite e ficava jogando cartas com os irmãos dela, ainda mais naquela época do ano, que era verão, e o calor estava insuportável...
Mas quando fiz isso, obviamente, desviei minha atenção dele, e ao olhar de volta, ele tinha sumido. Como por encanto. Fiquei ainda alguns minutos ali parado no quintal, somente tomando consciência de mim mesmo quando ouvi minha mãe na varanda, me chamando, perguntando com quem eu estava  falando e porque estava paradão ali no meio do quintal, como um maluco, falando sozinho. Segundo ela, naturalmente.

Depois que entrei em casa, ainda atônito e branco como cera, o que assustou meus pais, que queriam saber o que houve, eu apenas disse:
-Vocês não vão acreditar, mas eu falava...comigo mesmo. Digo, outro eu que tava ali parado...

Minha mãe virou para meu pai e disse:
-Nosso filho conta cada coisa....isso que dá ficar lendo esses livros estranhos quando se tranca no quarto...(livros de Ocultismo, Misticismo, Metafisica... época que eu comecei a me interessar pelo assunto).

O tempo passou e fiquei sem entender o que realmente aconteceu. Contei para meu amigo, que era outro loucão também, que disse que eu tava piradaço, se tinha tomado algum chá com cogumelo, e quase mandei ela para um lugar não muito "recomendável".

Naquele tempo, não se tinha acesso à Internet como hoje, então, pesquisar sobre o ocorrido seria muito trabalhoso. Mas fiquei encucado com duas similaridades no encontro: a roupa preta, que o outro eu usava, pois ador a cor preta; e a semelhança física, alias, era como uma xerox, um cópia do outro. Mas ele parecia ser mais...compenetrado, de coração "difícil", não tão simplório, como ele mesmo disse, quanto a mim. Ou seja, do tipo que não gosta de ajudar ninguém.  Se ele era outro eu de outro Universo, então as possibilidades de situações, ainda que diferentes das ocorridas em nosso mundo, são possíveis. Noutras palavras, temos nossas "cópias" em outros mundos, mas vivendo situações diferentes. Posso ser pobre aqui e rico em outro Universo. Um jogo de possibilidades, muito bem elaborado, mas....a pergunta que não se cala: qual o propósito do Criador com isso? ou dependendo do ponto de vista, dos Criadores?

Na verdade, já formulei uma resposta, mas é muito mais louca do que a experiencia em si que vivi. Um dia, talvez, eu conte...

Atualmente, não perco um episodio sequer da série Flash, exibida no canal pago Warner (no Brasil), porque ela trata atualmente disso, de Multiversos, viagem no tempo, e comprovando mais uma vez que a Realidade imita a Ficção...

Nenhum comentário:

Postar um comentário