sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Os Sumérios e as Divindades Celestes

A Suméria é a civilização mais antiga que se tem registro, estima-se que eles viveram a mais de 3.500 anos antes de Cristo. Mas alguns especialistas já chegaram a afirmar que eles já existiam a cerca 6 mil anos antes de Cristo. Os sumérios foram os pais da escrita, chamada escrita cuneiforme, e posteriormente também foi creditado a eles os títulos de pai da astronomia, criadores da roda, das carruagens e muito mais. Muitos confundem os Sumérios e os Acádios, mas na verdade o primeiro é muito mais antigo. Só depois é que eles foram invadidos pelos semitas, se tornando acádios. Habitavam o sul da Mesopotâmia, entre o rio Tigre e Eufrates (como muitos de nós aprendemos nas aulas de história), lugar extremamente fértil que a Bíblia referencia como Terra Prometida e Hebrom. Possivelmente o berço da humanidade e é onde se encontrou as maiores e mais antigas descobertas da humanidade. Fósseis, artes e registros escritos datados de até 13 mil anos atrás.
A origem e a história antiga dos sumérios ainda são pouco conhecidas. O primeiro povoamento civilizado terá sido em Eridu, trazido pelo deus Enki ou pelo seu assessor. Sabe-se que no final do período neolítico, os povos sumerianos, vindos do planalto do Irã, fixaram-se na Caldéia. No terceiro milênio, haviam criado pelo menos doze cidades-estados autônomas: Ur, Eridu, Lagash,Umma, Adab, Kish, Sipar, Larak, Akshak, Nipur, Larsa e Bad-tibira. Cada uma compreendia uma cidade murada, além das terras e povoados que a circundavam, e tinha divindade própria, cujo templo era a estrutura central da urbe. Com a crescente rivalidade entre as cidades, cada uma instituiu também um rei.
O primeiro rei a unir as diferentes cidades, por volta de 2800 a.C., foi o rei de Kish, Etana. Por muitos séculos, a liderança foi disputada por Lagash, Ur, Eridu e a própria Kish, o que enfraqueceu os sumérios e tornou-os extremamente vulneráveis a invasores. Entre 2530 e 2450 a.C., a região foi dominada pelos reis elamitas, que viviam no sudoeste do atual Irã. Após um período de domínio dos elamitas, os sumérios voltaram a gozar de independência. As cidades de Lagash, Umma, Eridu, Uruk e principalmente Ur tiveram seus momentos de glória. Pouco depois os acadianos - grupos de nômades vindos do deserto da Síria - começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo - e mais evidentemente - no campo religioso.

As crenças ao Deus Enki
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Os Sumérios eram politeístas, adorando várias divindades, como An eNammu, respectivamente deuses pai e mãe do universo. Inanna era a deusa da guerra e Enlil o deus dos ventos, e existiam vários outros deuses, muitos deles tomavam lugar de destaque dependendo da cidade, que cultuava cada uma um deus “principal”.
Segundo os sumérios, os deuses expressavam seu “humor” com fenômenos da natureza. Quando estavam zangados com o povo, o castigo era um terremoto ou uma cheia muito forte. Este costume de associar desastres naturais aos deuses manteve muitos sacerdotes ocupados na Antiguidade… Apesar de ter vários Deuses, cada um sendo mais ou menos venerado de acordo a cada cidade estado (fato comum na Grécia antiga), o Deus Enki seria o patrono e fundador da primeira cidade estado Suméria, por isso merece destaque em meio a divindade, e será abordado novamente mais ao final desse texto.
A descendência genealógica de Enki narrada em tábuas de argila pelas antigas civilizações começa a se tornar desconhecida após a queda do antigo império Babilônico e o desaparecimento da civilização Suméria; existem paralelos em outras culturas e povos que surgiram posteriormente e que possivelmente continuaram a relatar os acontecimentos com Enki, renomeando o antigo Deus da Suméria. O Deus Egípcio Ptah é um grande exemplo deste paralelo, não somente na semelhança da doutrina como também na cronologia dos fatos e todos os registros arqueológicos, portanto não se pode descartar a possibilidade de haver uma genealogia em toda a cultura do Egito que esteja se referindo ao antigo deus sumério Enki como Ptah. Outro paralelo pode-se traçar com o Deus Netuno dos romanos, conhecido por Poseidon pelos gregos.
EA é um príncipe destinado ao trono, mas é enviado à Ki para salvar seu povo que sofria em uma grande calamidade que se agravava com o tempo, com Anzu e um grupo de 50 heróis, EA se aventura em uma carruagem celestial entre os deuses celestes atravessando o Bracelete Esculpido um de seus maiores desafios em sua missão, EA é nomeado Enki após sua chegada a Ki e inicia a elaboração de planos para extrair pedras e minerais das águas, com exclusividade do ouro, uma tábua de argila Suméria descreve as palavras de Enki ao chegar em Ki:
"Quando eu me aproximei vi verdes pradarias. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se havia água potável. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se havia alimento apropriado. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se os gases eram respiráveis."
Enki, após trabalhar duro na construção de Eridú que em Sumério significa "lar distante", passou a descansar no sétimo dia, um claro paralelo encontrado na bíblia, onde o sétimo dia de descanso do grupo de 50 heróis também deveria ser um dia de festejo e recordação de seus feitos em Ki.
Sem sucesso em sua empreitada e com uma calamidade se agravando para o povo, Anu envia Enlil, meio irmão de Enki, para Ki para inspecionar todo o trabalho e se tornar governante e comandante de ki e é a partir deste período que começam as discussões que posteriormente se tornariam terríveis guerras.

Os primeiros cientistas
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Os sumérios foram uma civilização a frente da época que viviam. Eles chegaram a registrar informações que nossa civilização só foi (re)descobrir na idade moderna. São maquetes de abrigos anti-aéreos, livros sobre química, estudos aprofundados sobre o universo e seus corpos celestes, e cálculos matemáticos extremamente avançados para a época. A civilização grega (duas civilizações após a Suméria) no auge do seus conhecimentos, chegavam a calcular até o número 10.000. Após isso eles consideravam como infinito. Os sumérios faziam cálculos das distâncias entre os planetas de nosso Sistema Solar, inclusive quantos planetas existem, que o Sol é uma estrela e a órbita de cada um. Na colina de Kuyundjick, antiga Nínive (terra dos sumérios), foi encontrado um cálculo, cujo resultado final, em nossa numeração, corresponde a 195.955.200.000.000. Um número de quinze casas! Os gregos, no auge do saber, não passaram do número 10.000, o resto seria o "infinito".
O curioso desse povo era a fonte de tais conhecimentos. Como uma civilização tão antiga já sabia que nossa Lua possuía ferro em sua constituição? Chegavam até a chamar a Lua de “pote de ferro” - fato que só agora a NASA teve capacidade para confirmar. Como é que eles já sabiam que a Terra era redonda? Que ela não estava no centro do Universo e já sabiam da existência de Plutão (só fomos descobrir isso em 1930)? Na verdade eles afirmavam que Plutão era um satélite de Saturno que se desprendeu e tomou uma órbita própria. Mistérios que só (re)descobrimos muitos anos depois!

Os Sumérios e a teoria de Nibiru
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Alguns desses mistérios ainda nem temos tecnologia suficiente para confirmar. Um exemplo é a presença de um 10º planeta no Sistema Solar (eles contavam todos os corpos celestes, incluindo a lua e o sol, totalizando 12). Os Sumérios tinham convicção de que existe um planeta chamado Nibiru, que é dono de uma órbita totalmente diferente dos demais planetas do nosso Sistema Solar, e que faz um circuito tão grande, que dura 3.600 anos para completar a trajetória.
Se você já acha isso estranho, prepare-se para o bizarro: Os sumérios não só sabiam da existência do tal planeta Nibiru, como desenhavam sua órbita, e eram categóricos ao dizer que neste planeta vivem os Anunnakis, seres altamente inteligentes e considerados deuses por este povo. Segundo eles, Nibiru “visita a Terra” a cada 3.600 anos, e quando isso acontece, ocorrem eventos cataclísmicos na Terra, e usaram como exemplo o dilúvio. Na verdade são deles o mais antigo registro do dilúvio!
“E depois veio o dilúvio e após o dilúvio a realeza tornou a descer mais uma vez do céu...” Escrito sumério cuneiforme.
Agora faremos algumas pequenas correlações. Os Maias tinham um calendário que se resumia em vários ciclos, e o seu maior era um ciclo de 3.600 anos. Os babilônios falavam de um planeta chamado de Marduck e os gnósticos acreditam num apocalipse causado por um planeta chamado Hercóbulos. Após toda essa polêmica, os cientistas tratam-no como um planeta ainda não confirmado, e o chamam de Planeta X.

Os mistérios e as teorias dos Astronautas
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Então todo esse conhecimento avançado dos sumérios é entendido por alguns estudiosos como uma interferência extraterrestre. Algumas peças de arte sumérias foram encontradas espalhadas por todo o mundo, inclusive na América do Sul. Como isso seria possível?
Os estudiosos que defendem a teoria dos Deuses Astronautas, afirmam que os sumérios tiveram um contato bem estreito com os seus Deuses Alienígenas, uma das evidências para isso seriam as pequenas estátuas de possíveis astronautas, naves espaciais e foguetes, que os Sumérios moldavam em argila. Outro indício pode ser visto no trecho compartilhado mais acima, onde vimos o que o Deus Enki teria falado ao chegar a Ki (Ki seria a Terra).
"Quando eu me aproximei vi verdes pradarias. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se havia água potável. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se havia alimento apropriado. Ao meu comando foi dada a ordem para provar se os gases eram respiráveis." A parte que fala do comando dado para "provar se os gases eram respiráveis", deixa bem clara a sensação de que esse era um grupo de "astronautas" inspecionando o planeta onde acabaram de aterrissar.
Esses Deuses teriam transmitido importantes conhecimentos aos Sumérios, e esses repassaram alguns desses conhecimentos a outros povos. Mas como naquela época os sumérios teriam viajado para outras regiões do globo terrestre? Especialistas que defendem a teoria dos Deuses astronautas, acreditam que eles viram tais tecnologias sendo usadas por seus Deuses, e que talvez, teriam viajado nas mesmas, o que explicaria como teriam chegado a diferentes pontos do globo terrestre. Eu particularmente não acredito muito nessa teoria, sou até capas de aceitar o hipótese de que os "Deuses" que influenciaram os Sumérios tenham influenciado os demais povos.
Outra hipótese para esses possíveis artefatos sumérios encontrados em outras partes do mundo, é levantada por estudiosos mais céticos em relação a teoria dos Deuses Astronautas. Segundo a teoria desse grupo de pesquisadores, os fenícios, que foram um povo viajante e com raízes na cultura Suméria, teriam participação nessa nesse processo de "expansão cultural". Eles teriam levado a outras partes do mundo os artefatos arqueológicos que o historiadores dos tempos atuais encontraram. Apesar dos fenício possuírem algumas poucas referências culturais relacionadas aos Sumérios, os Fenícios possuíam sua própria escrita, então como explicar os artefatos e inscrições cuneiforme que foram encontradas em partes distintas do globo terrestre, se os Fenícios não faziam uso desse tipo de escrita? Quando questionados a esse respeito, esse grupo mais conservador levanta a seguinte questão: Seriam esses artefatos de fato reais, ou seriam eles meras falsificações?
A história ainda está cheia de mistérios, isso permite aos estudiosos contemporâneos criarem dezenas de teorias, todas elas com seus pontos positivos e com bons argumentos. Temos que lembrar que geralmente as pessoas aderem a ideias que vem de encontro com as suas crenças. Eu, por exemplo, tenho uma certa facilidade em aceitar algumas teorias dos antigos Astronautas, outras pessoas que não creem em seres extraterrestres, talvez prefiram as teorias dos historiadores mais conservadores.

Fontes: O Estranho Curioso / Wikipédia

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