Vocês já ouviram falar na “Cachoeira de Sangue”? Para quem não sabe, ela fica localizada no sudoeste da Antártida e escorre pela Geleira Taylor. Mas como assim escorre um líquido vermelho da geleira? Bom, esse reservatório de água salgada foi descrita ainda em 1911, mas ninguém nunca soube explicar esse fenômeno.
E é claro que o lugar recebeu esse nome por causa do líquido vermelho. Antes os especialistas falavam que as algas presentes na água eram responsáveis pela coloração, mas eles acabaram descobrindo que na verdade é tudo culpa de um tipo de salmoura rica em ferro, que acaba oxidando quando entra em contato com o ar, da mesma forma que o ferro.
Segundo os pesquisadores da Universidade do Alasla Fairbanks, a água “enferrujada” vem de um pequeno lago de água salgada que fica exatamente em baixo da geleira. Eles afirmam que a água do lago é tão salgada que não congela em temperaturas normais e raspa o ferro das rochas no caminho até a “Cachoeira de Sangue”. Estima-se que esse lago pode estar em baixo da geleira há um milhão de anos.
A “Cachoeira de Sangue” foi descoberta por um geocientista inglês chamado Thomas Griffith Taylor há mais de cem anos atrás, e ele afirmava que a coloração da água era consequências das algas. No ano de 2009, pesquisadores descobriram também que o local tem um complexo ecossistema composto por micro-organismos que se alimentam de ferro e enxofre, mas até então, ninguém sabia a explicação exata para a coloração vermelha da água.
Para desvendar esse mistério, os especialistas usaram um tipo de radar para salmoura responsável pela coloração da água. “Movimentamos antenas pela geleira em um padrão gradeado para conseguirmos “enxergar” o que havia abaixo do gelo, da mesma forma que um morcego usa a ecolocalização para “ver” o que há ao seu redor”, declarou Christina Carr, a coautora do estudo. “Embora pareça contra intuitivo, a água libera calor enquanto esfria, aquecendo o gelo nas proximidades”, completou Christina.
Os pesquisadores também descobriram que existe água em estado líquido dentro de uma geleira muito fria, algo que até então os especialistas da área achavam ser impossível. Hoje, a geleira Taylor Glacier é a mais fria conhecida por ter água em estado líquido em seu interior.
Fonte
Para desvendar esse mistério, os especialistas usaram um tipo de radar para salmoura responsável pela coloração da água. “Movimentamos antenas pela geleira em um padrão gradeado para conseguirmos “enxergar” o que havia abaixo do gelo, da mesma forma que um morcego usa a ecolocalização para “ver” o que há ao seu redor”, declarou Christina Carr, a coautora do estudo. “Embora pareça contra intuitivo, a água libera calor enquanto esfria, aquecendo o gelo nas proximidades”, completou Christina.
Os pesquisadores também descobriram que existe água em estado líquido dentro de uma geleira muito fria, algo que até então os especialistas da área achavam ser impossível. Hoje, a geleira Taylor Glacier é a mais fria conhecida por ter água em estado líquido em seu interior.
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