sexta-feira, 11 de maio de 2012
O Caso Do Voo 169 Da Vasp
Uma das experiências mais extraordinárias da história da ufologia é, sem dúvida alguma, o caso do chamado vôo 169 da VASP, que aconteceu em meio a uma grande onda ufológica, na madrugada do dia 8 de fevereiro de 1982, quando os passageiros e a tripulação de um Boeing 727/200 da VASP tiveram a chance de observar um OVNI por mais de uma hora, num vôo de Fortaleza para São Paulo, com escala na cidade do Rio de Janeiro. No total, aproximadamente 150 pessoas participaram da experiência.
A repercussão do caso chegou ao exterior, levando vários jornais e revistas em diversos países a relatarem o fato, que passou a ser também um clássico da literatura ufológica de nosso país. Gerson Maciel de Britto acabou sendo conferencista de vários eventos, prestou um depoimento detalhado no qual o piloto revelou - além de todos os detalhes do caso e seus desdobramentos - outras três experiências mantidas anteriormente durante outros vôos, respectivamente nos anos de 1963, 1975 e 1978.
Segundo Britto, o vôo teve início com a decolagem por volta das 2 horas da madrugada, da cidade de Fortaleza. O céu estava limpo, apresentando visibilidade total, condições que seriam mantidas durante toda a rota. Cerca de uma hora depois da decolagem, quando sobrevoavam a cidade de Petrolina, já no Estado de Pernambuco, o comandante percebe então pela primeira vez a presença de um objeto luminoso à esquerda do avião, semelhante inicialmente aos faróis de um avião. A partir daquele momento Britto passa a monitorar com atenção o OVNI, para verificar a trajetória que o objeto seguiria em relação à rota de seu avião, pensando na segurança do vôo que comandava.
Britto percebeu que aquela fonte luminosa mantinha a mesma distância de seu Boeing, com uma trajetória paralela, sem fator de aproximação. Em seguida, percebe então já uma mutação de cor no objeto, como se ele estivesse girando em torno de si, ionizando gases de nossa atmosfera, apresentando uma coloração alternadamente avermelhada, cor de abóbora e azulada. Em seguida o comandante do vôo entra em contato com a jurisdição de tráfego aéreo de Recife, para saber se existia algum tráfego especial da Força Aérea Brasileira na região, já que não havia sido informado previamente, como é normal quando do início do vôo de qualquer vôo comercial, que pudesse explicar o que ele e os demais tripulantes estavam observando. Em resposta, "Recife" comunica - através do rádio - que desconhecia qualquer vôo militar na área, e que não tinham também informações sobre qualquer outro tráfego comercial naquele momento na região.
Segundo Britto, em frações de segundo o aparelho se deslocava dezenas de milhas, se posicionando bem mais à frente do avião, para depois retroceder à posição anterior, demonstrando um potencial tecnológico muito além da nossa compreensão. Estas variações de velocidade e posição ocorreram várias vezes, e foram observadas tanto visualmente como através do radar de bordo.
Quando o vôo já estava nas proximidades da cidade de Belo Horizonte, aquele objeto - que mantinha desde o início uma distância razoável do Boeing - começou a se aproximar de maneira definitiva, e o CINDACTA entrou em contato finalmente com a tripulação reportando que estavam detectando um eco-radar na posição nove horas, ou seja, bem à esquerda, a uma distância de 8 milhas náuticas. O comandante Britto estranhou o comportamento do CINDACTA, pois só quando começou a se materializar uma situação de conflito de tráfego aéreo os operadores do órgão resolveram assumir que o OVNI estava realmente em suas telas. O foco luminoso cada vez ficava maior com sua aproximação do Boeing. Segundo Britto, ele já conseguia observava uma estrutura discoidal em meio àquela intensa luminosidade, com o tamanho equivalente a dois aviões jumbos juntos.
A partir deste momento o comandante do vôo - já entendendo que se tratava realmente de uma nave extraterrena que, de alguma forma, estava tentando entrar em contato - deixou o seu lado mais humano surgir, mentalizando uma mensagem de boas-vindas aos tripulantes do objeto, e em seguida teve a idéia de convocar o restante da tripulação - já que até aquele momento apenas a tripulação da cabine vinha acompanhando o fenômeno - e os próprios passageiros para partilharem aqueles momentos especiais. O avião foi inundado por uma luminosidade intensa de coloração azulada, e os passageiros, de maneira tranqüila e ordeira, foram se revezando nas janelas do lado esquerdo para observarem o fenômeno.
Britto pôde observar ainda, quando já sobrevoava as serras nas proximidades do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o OVNI por trás de uma formação nevoenta que existia sobre a região. Com a chegada do avião ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, os passageiros que desceram começaram a divulgar o ocorrido, e a mesma coisa aconteceu pouco tempo depois já em São Paulo, chamando a atenção do plantão de imprensa no local.
Ao terminar o histórico vôo, Britto recolheu-se às dependências da VASP, ainda no Aeroporto, com a finalidade de elaborar o relatório sobre o vôo para o departamento de operações da empresa, como é de praxe.
Em seguida foi informado por um dos diretores do departamento que havia já uma multidão de repórteres de jornais, revistas, rádios e televisões, tentando - via o serviço de imprensa da companhia - entrevistas com o comandante do vôo, que desejavam saber todos os detalhes do encontro com o OVNI. O comandante Gerson Maciel de Britto, depois de ser liberado pela própria empresa para falar abertamente sobre o incidente, levou sete hora e meia atendendo aos jornalistas. Em poucas horas a história era apresentada para o Brasil de norte ao sul. Como costuma acontecer em casos ufológicos de repercussão, surgiram, com o passar dos dias, as mais absurdas explicações visando desqualificar a realidade da presença de uma nave extraterrestre. Nos envolvemos diretamente com a polêmica, participando de debates sobre o caso, no qual tomaram parte inclusive alguns astrônomos.
Um destes, de início, defendeu a idéia de que se tratava de Vênus, mas depois de fazer o mesmo vôo, no mesmo horário, descobriu que Vênus estava abaixo do horizonte no momento em que teve início a observação do fenômeno, passando a defender a idéia, em seguida, de que se tratava de um prolongamento da aurora boreal. Isto não impediu que um professor de navegação astronômica surgisse dias depois defendendo novamente a idéia absurda, de que um piloto com mais de 20 mil horas de vôo havia sido capaz de confundir o planeta Vênus com uma nave extraterrestre, que tinha duas vezes o tamanho de um avião jumbo.
O próprio CINDACTA teve também uma atitude bem dúbia frente ao caso. De início, ao ser interpelado pelo comandante do vôo 169, negou estar detectando qualquer alvo que pudesse ser relacionado ao fenômeno que estava sendo observado. Quando o OVNI começou a se aproximar de maneira definitiva do Boeing, Britto foi alertado finalmente pelo próprio órgão de controle de tráfego aéreo, que estavam detectando, além do avião, um eco-radar nas suas proximidades. Mas, com o passar dos dias, já em meio à repercussão violenta do caso, o CINDACTA voltou atrás, não admitindo oficialmente que estavam realmente monitorando em suas telas as evoluções do OVNI. O caso do vôo 169, como passou a ser conhecido, levou muitas pessoas ainda céticas em relação à presença extraterrena a desenvolverem uma nova visão em relação ao assunto, devido à qualidade e número de testemunhas de credibilidade envolvidas. Como o próprio comandante Britto declarou em meio à polêmica, desmentir uma ou duas pessoas é fácil, mais 150 testemunhas...
Com o passar dos anos, quando o fenômeno ufológico for definitivamente reconhecido em termos mundiais, este caso será com certeza lembrado como um dos mais importantes episódios da história da ufologia brasileira e mundial. A coragem de Britto, ao revelar todos os detalhes da experiência, sem se preocupar com as possíveis repercussões - fossem elas ligadas à sua vida particular ou mesmo profissional - deveria servir de exemplo para aqueles que, mesmo tendo vivenciado experiências semelhantes, continuam a se manter em silêncio.
Ao contrario que alguns - de maneira irresponsável - divulgaram, ele não foi demitido, nem sofreu qualquer tipo de sanção por parte da empresa que trabalhava, ou qualquer outro órgão, por ter divulgado os fatos. Pelo contrário, chegou mesmo a receber uma carta da VASP com elogios à sua conduta durante o vôo. Quando tomamos atitudes firmes e embasadas na verdade, deixamos certamente pouco espaço para aqueles que desejam manter a ignorância, para melhor continuarem manipulando a humanidade, a partir de interesses geralmente inconfessáveis. O caso VASP, sem dúvida, é um bom exemplo desta realidade.
Fonte: Saindo da Matrix
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