O soldado nazista recebiam uma média de ingestão regular de comprimidos destinados a ” ajudá-los a lutar mais e sem descanso “. Registros de sobreviventes mostram que a pílula mais difundido era a Pervitin, que era feita de metanfetamina ou como é chamado agora, crystal meth. Entre 1939 e 1945, mais de duzentos milhões de comprimidos de Pervitin foram fornecidos aos soldados nazistas.
Mas esta não era uma situação única. Tropas de todos os lados tomaram vários tipos de drogas, durante a Segunda Guerra Mundial, uma prática que continua até hoje. Mas os cientistas nazistas não estavam satisfeitos. Em 1944, eles começaram um programa ultra-secreto para desenvolver um medicamento chamado D-IX. Esperavam usar essa droga para criar super-soldados temporários que acabaria por virar a guerra.
D-IX
D-IX era um coquetel baseado em cocaína, consistindo de cinco miligramas de cocaína, cinco miligramas de oxicodona (um analgésico da morfina), e três miligramas de Pervitin. Ele foi testado pela primeira vez em presos no campo de concentração de Sachsenhausen. Depois de tomar a droga, os prisioneiros foram forçados a marchar em círculos enquanto carregava pacotes de 20 Kg. Com a ajuda do D-IX, esses indivíduos foram capazes de marchar 112 quilômetros antes de entrar em colapso. Muito entusiasmados com os resultados, os cientistas nazistas planejaram fornecer D-IX para todas as tropas alemãs. Felizmente, a guerra terminou antes que pudesse ser produzido em grandes quantidades.
Apesar de seus melhores esforços, os nazistas nunca conseguiram criar super-soldados. Hoje em dia, os cientistas trabalham arduamente, com a esperança de atingir o mesmo objetivo usando diferentes meios. Em 2008, a DARPA anunciou um programa de 300 milhões de dólares para criar um “soldado metabolicamente dominante.” Tudo indica que o sonho dos nazistas de criar um super soldado pode estar próximo de ser tornar real.
Pesquisa Recente
Uma recente pesquisa realizada pela Associação Médica Alemã divulgou detalhes sobre a utilização de drogas entre as forças do exército nazista com a finalidade de aumentar a força e a resistência dos soldados alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo documentos da Wehrmacht -o exército alemão- até agora desconhecidos, de entre 1939 e 1945, as autoridades militares nazistas distribuíram entre seus soldados um total de 200 milhões de pílulas de um composto chamado Pervitin, cuja fórmula farmacológica correspondia com a metanfetamina.
Segundo este estudo, os soldados receberam esta substância com a finalidade de que desenvolvessem uma maior força, resistência e ferocidade durante os combates, algo que contrasta notavelmente com os preceitos nazistas que preconizavam um estilo de vida saudável entre suas forças, recusando o consumo de álcool e fumo com o fim de manter uma raça ariana pura e forte.
Os pesquisadores da Associação Médica Alemã explicaram também que os cientistas nazistas experimentaram ademais com um derivado da cocaína, um estimulante que estaria destinado aos soldados da primeira linha e cujos efeitos foram testados nos prisioneiros de campos de concentração.
Segundo o criminalista Wolf Kemper, autor do livro Nazis on Speed, esta substância –batizada como D-IX– foi administrada a prisioneiros do campo de Sachsenhausen, que foram obrigados a percorrer mais de 110 quilômetros sem descansar, enquanto carregavam um peso superior aos vinte quilos. O plano era distribuir esta nova "droga da morte" entre os soldados, mas a surpresa que supôs o desembarque de Normandia frustrou os planos dos cientistas nazistas.
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