A Cidade Intraterrestre
Vi uma pirâmide luminosa envolvendo a todos nós. Percebi a presença de Rami, um extraterrestre conhecido nosso. Fui levada por ele a uma nave de pequena dimensão que estava acima do nosso Centro Espírita a uma altitude de mais ou menos 1000 metros e tinha a forma de disco.
No interior da nave, o compartimento para onde fui levada, quase não tinha mobília, só algumas cadeiras próximas a uns controles - painéis, botões e similares, e umas quatro mais atrás, onde nos sentamos Rami e eu. Havia um outro Ser nessa nave que me cumprimentou com uma aceno de cabeça e um sorriso.
Ele era muito parecido com Rami, cabelos longos e loiros, olhos azuis e muito alto. Em dado momento, percebi que nos deslocávamos em direção ao norte; estava muito tranqüila e não senti nada desagradável durante o trajeto. Era como se eu estivesse sentada na sala de minha casa; nem sequer um balanço, via o céu estrelado e também a lua. Acho que voamos bem alto, pois lá embaixo, o céu estava encoberto por nuvens de chuva. Paramos num local, na Bahia, próximo ao Morro do Chapéu e junto conosco chegaram duas naves, idênticas à nossa. Percebi que, dentro delas, havia pessoas como eu, além dos tripulantes espaciais.
Sem dizerem uma palavra uns aos outros, notei que se comunicavam telepaticamente.Em seguida, as três naves se deslocaram em direção leste-oeste. Atravessamos cidades e florestas. Fomos até a Cordilheira dos Andes. Nesse trajeto as naves se alinhavam da seguinte maneira: uma à frente e as outras duas na retaguarda, formando assim um triângulo.
Nos Andes ficamos algum tempo parados. Estava anoitecendo lá, enquanto aqui em Vitória, já era noite. Via os altos picos da Cordilheira cobertos de neve; essa visão eu tinha através das paredes, teto e piso da nave, que ficavam transparentes à medida que eu desejava ver o que se passava lá fora.
Após alguns momentos, fenômeno curioso ocorreu. Eu olhava extasiada a paisagem andina procurando guardar algum detalhe, quando alguns montes, logo abaixo de nós, começaram a desaparecer lentamente, como se fossem dissolvendo no espaço. Em seu lugar passei a ver algumas luzes, a princípio embaçadas, depois, de uma nitidez impressionante.
Um pouco surpreendida, olhei para o meu acompanhante, que me sorriu bondoso, convidando me com o olhar para que eu continuasse com minha observação. No primeiro momento, pensei ser uma cidade, tal a extensão das luzes. Descemos um pouco e começamos a percorrer lentamente aquele trecho iluminado, lá embaixo. Rami me fez ver que não era uma cidade, e sim, uma gigantesca nave espacial. Eu fiquei estupefata, extasiada diante de tanta grandiosidade. Já havia lido alguma coisa a respeito das dimensões destas naves, porém jamais poderia supor que fossem tão grandes.
Havia um movimento interno nesse núcleo que, pelo tamanho, esse lugar poderia abrigar milhares de pessoas, uma verdadeira cidade subterrânea, com base para Nave-Mãe.
Passamos por um hangar onde avistei "discos voadores" de formas e tamanhos diversos: pequenos e transparentes, até alguns grande e mais compactos. Vi também alguns aviões que se pareciam com as nossas pequenas aeronaves, possuindo lugares para dois, quatro e até seis pessoas. Subimos novamente e voltamos em direção leste. Paramos numa região sobre afloresta amazônica. Lá embaixo só o silêncio e o verde da mata. Tal e qual ocorreu nos Andes, a floresta foi pouco a pouco desaparecendo, e como da vez anterior, eu comecei a ver luzes. Pensei: será outra nave?
Rami sorriu da minha pergunta e nada disse. Após alguns momentos, meu deslumbramento foi total. Meu coração batia descompassado e minha emoção era intensa. O que eu via lá embaixo era uma Cidade Intraterrestre. As barreiras materiais foram sendo desfeitas mais uma vez e nós descemos em direção àquele lugar maravilhoso.
Era uma Cidade muito grande, com lagos, rios, praças, campos de cultura, construções grandes e pequenas, tudo muito bonito. Eu fiquei tão alegre com aquela visão que tinha vontade de sorrir o tempo todo.
Vi uma vegetação rasteira, muito bem cuidada, num tom avermelhado. Ficamos ainda por alguns instantes sobrevoando a cidade, depois subimos, e ao olhar novamente para baixo, percebi seus contornos irem pouco a pouco, desaparecendo e no seu lugar, surgiu a floresta.
Retornamos à Vitória, e no mesmo instante eu me vi, novamente, de posse do meu corpo físico. Ainda naquele dia, após a prece para o encerramento dos trabalhos vi uma pirâmide luminosa envolvendo a todos nós, e na hora do mantrã, notei que os sons que emitíamos tinham cores, perfumes e forma.
As cores eram suaves e luminosas. O perfume era campestre e a forma era de círculos luminosos concêntricos, ondulantes, semelhante ao que acontece quando se joga uma pedra na superfície de um lago tranqüilo.
- Viagem Astral de uma médium do grupo GER (Grupo de Estudos Ramatís), em 27/09/91
Fonte: Ramatís , Perguntas e Respostas
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