Durante séculos, os antigos egípcios usaram magias para banir maus espíritos e encontrar o sucesso, amor e poder. Suas coligações de rituais, bem como invocações, foram catalogadas, remontando há a mais de 1.300 anos de história. Agora, os pesquisadores acreditam que conseguiram decifrar todos os segredos de um manual antigo. Escrito na extinta e língua copta, o códice contém uma mistura de referências de cristianismo ortodoxo e setianismo. Há referências feitas a Jesus, bem como uma frase que declara “Seth, o Cristo vivo”.
Os setianistas eram uma seita gótica cristã que se espalhou em todo o Mediterrâneo na época em que o códice foi escrito. Eles idolatravam Seth, que diziam ser o terceiro filho de Adão e Eva. O nome Bakiotha também é mencionado no texto, conhecido como “o senhor sobre as quarenta e nove serpentes”, que os especialistas acreditam ser uma forma de chamar Jesus. Um feitiço que apela a Cristo, diz: “Eu invoco hoje, Bakiotha, o grande da confiança de cima, confiável sobre a nona geração das coisas. Estenda a mão e nos escute hoje”. A Universidade Macquarie recebeu o manual de 20 páginas de um negociador de antiguidades em 1981 depois que ele disse ter sido possuído por um praticante masculino de rituais.
No entanto, a identidade desse comerciante e o praticante dessas magias, bem como de onde veio os papiros, não é conhecido. Ele mede 23 centímetros e é todo feito de pergaminhos encadernados. As traduções foram feitas pelos professores Macquarie Choat e Lain Gardner e foram publicados em um livro chamado A Coptic Handbook of Ritual Power. Os pesquisadores acreditam que o dialeto sugere vir da religião mais antiga da cidade de Hermopolis.
Ele apresenta, além das magias, uma série de desenhos e diagramas de “cura e possessões por espíritos causadores de doenças, prazer, sucesso, poder e prosperidade nos negócios”, relatava o estudo divulgado no LiveScience. Um dos exemplos citados nos escritos antigos mostra a forma de conduzir uma pessoa para a esquerda e para a direita, controlando-a como uma máquina.
O copta era uma língua afro-asiática do norte, falada no Egito a partir do século 2 e foi diminuindo gradativamente até o século 17. É derivada de uma mistura de grego com sinais demóticos. A linguagem ainda é intimamente ligada e inspirada nos escritos hieróglifos. Apesar de extinta em todos os países, ela permanece sendo falada na Igreja Ortodoxa Copta e na Igreja Católica Copta. O códice está, atualmente, armazenado no Museu de Culturas Antigas da universidade.
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Os setianistas eram uma seita gótica cristã que se espalhou em todo o Mediterrâneo na época em que o códice foi escrito. Eles idolatravam Seth, que diziam ser o terceiro filho de Adão e Eva. O nome Bakiotha também é mencionado no texto, conhecido como “o senhor sobre as quarenta e nove serpentes”, que os especialistas acreditam ser uma forma de chamar Jesus. Um feitiço que apela a Cristo, diz: “Eu invoco hoje, Bakiotha, o grande da confiança de cima, confiável sobre a nona geração das coisas. Estenda a mão e nos escute hoje”. A Universidade Macquarie recebeu o manual de 20 páginas de um negociador de antiguidades em 1981 depois que ele disse ter sido possuído por um praticante masculino de rituais.
No entanto, a identidade desse comerciante e o praticante dessas magias, bem como de onde veio os papiros, não é conhecido. Ele mede 23 centímetros e é todo feito de pergaminhos encadernados. As traduções foram feitas pelos professores Macquarie Choat e Lain Gardner e foram publicados em um livro chamado A Coptic Handbook of Ritual Power. Os pesquisadores acreditam que o dialeto sugere vir da religião mais antiga da cidade de Hermopolis.
Ele apresenta, além das magias, uma série de desenhos e diagramas de “cura e possessões por espíritos causadores de doenças, prazer, sucesso, poder e prosperidade nos negócios”, relatava o estudo divulgado no LiveScience. Um dos exemplos citados nos escritos antigos mostra a forma de conduzir uma pessoa para a esquerda e para a direita, controlando-a como uma máquina.
O copta era uma língua afro-asiática do norte, falada no Egito a partir do século 2 e foi diminuindo gradativamente até o século 17. É derivada de uma mistura de grego com sinais demóticos. A linguagem ainda é intimamente ligada e inspirada nos escritos hieróglifos. Apesar de extinta em todos os países, ela permanece sendo falada na Igreja Ortodoxa Copta e na Igreja Católica Copta. O códice está, atualmente, armazenado no Museu de Culturas Antigas da universidade.
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