domingo, 11 de agosto de 2013

Sou responsável pela Paz ...



Sou responsável pela Paz ...

Se direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.
Se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com o seu próprio entendimento das verdades da vida.

Se reconheço que os meus direitos cessam quando se iniciam os direitos de outros, e aceito isso como um mínimo indispensável de disciplina.

Se faço uso dos poderes interiores para criar as minhas próprias oportunidades.


Se consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar ameaçada a minha posição, e entendo que esta é a minha maior fonte de sucesso.

Se compreendo que as Leis Divinas diferem das criadas pelo Homem, e que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente por seu berço.

Se reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre eles.

Se compreendo que nada é mais livre do que o pensamento e que o pensamento construtivo transforma o Homem, direcionando-o à sua verdadeira meta.

Quando sinto que toda felicidade depende do simples fato de existir... de estar de bem com a vida.

Se percebo que todo ser humano pode vir a ser um grato amigo, quando convencido pela argumentação sincera.
Se considero que "a Alma de Deus adquire personalidade no Homem", e que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da Divindade.

Se reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do universo e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa servir.

 Sou responsável pela Guerra...

Quando orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar o meu semelhante.

Quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.

Quando desrespeito os direitos alheios.

Quando cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.

Quando abuso da minha superioridade de posição privando outros de sua oportunidade para progredir.

Se considero apenas a mim próprio e a meus parentes pessoas privilegiadas.

Quando me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.

Se acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.

Quando penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder da fama e da riqueza.

Quando penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não educada pela razão.

Se acredito que o deus de minha concepção é aquele em que os outros devem acreditar.

Quando penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser necessariamente o lugar onde ele tem de viver.

Se estou em paz, eu promovo a paz dos que me cercam.

Por sua vez, eles promovem a paz daqueles que estão à sua volta e que também farão o mesmo.

Então, a paz começa por mim!

E sem ela não pode haver a necessária transformação social.

Ralph Maxwell Lewis, FRC

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