Segundo o artigo, o asteroide tem o potencial de colidir com a Terra em 62 diferentes trajetórias de impacto, entre 2023 e 2117. Os cientistas referem-se ao asteroide como 2018 LF16, observando-o pela última vez em 16 de junho, de acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL). As observações mostraram que existem 62 datas diferentes em que o asteroide pode colidir com a Terra, colocando-o como uma ameaça potencial ao nosso planeta.
A primeira data potencial de uma colisão será em 8 de agosto de 2023. Há duas outras trajetórias arriscadas próximas da primeira , em 3 de agosto de 2024 e em 1 de agosto de 2025.
O asteroide gigante de 210 metros, se move através do espaço a uma velocidade de mais de 54.000 quilômetros por hora. Os cálculos da NASA estimam que há uma em 30.000.000 de chances do asteroide bater na Terra, o que significa que há uma chance de 99.9999996% de que ele irá errar. Dito isso, a Escala de Risco de Impacto de Turim atribui ao asteroide um ‘Zero’, o que significa que não há quase nenhuma chance de que o asteroide impacte a Terra, ou quase tão inexistente quanto possível…
O Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra explicou:
Esta chance quase inexistente de impacto é a mesma que também se aplica aos objetos pequenos, como meteoros e corpos que se queimam na atmosfera – assim como quedas de meteoritos pouco frequentes que raramente causam danos.
Além disso, como os cálculos estimam, a força de impacto do asteroide poderia ser igual a causada pela explosão da bomba Tsar de 50 Megaton. Este foi o dispositivo nuclear mais poderoso e devastador já detonado na Terra.
Ainda assim, de acordo com a reportagem, a Agência Espacial Européia (ESA) disse que grandes asteroides podem colidir com a Terra menos de uma vez em 1.000 anos, acrescentando que um impacto de extinção exigiria um asteroide muito maior, como de 8 quilômetros de largura. Dito isto, o asteroide gigante de 210 metros de largura provavelmente não causará um cataclismo.
De acordo com o site Express, a ESA afirmou:
Alguns asteroides são muito grandes e causariam enorme destruição se algum deles atingisse a Terra, mas sua população estimada em nosso Sistema Solar é bastante pequena, e acredita-se que mais de 90% deles tenham sido descobertos.
Nenhum destes representa qualquer risco de impacto.
Alguns são muito pequenos – abaixo de 10m de diâmetro – e apenas uma pequena fração da população estimada destes foi descoberta, mas qualquer impacto seria inofensivo.
Fonte
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